Currículo, Diferença Cultural.

Antonio Flavio Barbosa Moreira.

 

Vivemos em um mundo multicultural, desse modo define-se a sociedade do nosso tempo, tudo que existe como fenômeno cultural é definido por várias tendências, nada poderá ser explicado apenas por uma ótica.

O mundo é multifatorial, desse modo terá que ser as técnicas de ensino.  A consciência é multifocal, nada poderá ser entendido apenas por um único modo de pensar.

 A consciência é de certo modo apenas ideologia, como julgar o entendimento de um determinado fato exatamente nessa perspectiva, sem considerar os diversos saberes ou tendências do saber.

A sociedade contemporânea é imponderavelmente, multicultural, diversas teorias entendem os fatos fenomenológicos, tanto a cultura epistemológica, como a cultura antropológica.

 Não é mais possível ser usado como verdade um método exclusivo de interpretação, sobretudo, em referências aos modelos da Ciência do Espírito.

Aos que se denominam de interpretação, sendo que melhores serão as diversas interpretações quanto maior for o mecanismo de síntese, como resultado das diversidades dos sistemas multirreferencias.

Portanto, saber é compreender na perspectiva dos diversos caminhos epistemológicos, de certa maneira nada é centro de nada, e tudo é o centro de tudo, até mesmo das teorias referenciais.  

 Pelo fato de tudo ser multicultural, o que defende o referido professor, em primeiro lugar um posicionamento de concepção não preso apenas a uma acepção, a defesa veemente do multiculturalismo crítico.

Não existem Ciências absolutamente exatas, o que existem são ciências formais, como a matemática, ou a linguagem construída, não no sentido do certo ou errado, o que denomina ser define-se nesses casos o que se convencionou a ser.

Como muito bem refletiu Bachelard, toda forma de conhecimento á apenas aproximado, mesmo que seja usada uma única epistemologia para análise, chegar à verdade de um fato fenomenológico é praticamente impossível.

A verdade de certo modo mesmo na sua complexidade e nas suas variáveis de analises complexas não existe, o que refletiu Nietzsche, todas as formas de verdades são somente proporcionais nelas mesmas.  

O que é o saber isolado, sem ser considerado nas diversas formas interpretativas, diria um nao saber, a sua não formulação adequada, o que refletiu Dilthey.

 O método da compreensão e da interpretação, além das diversas variáveis, nas Ciências do espírito, o sujeito e o objeto são resultados do mesmo produto cultural, o que significa a limitação do próprio entendimento, mesmo que seja na particularidade de cada metodologia.

As Ciências da natureza atende menor diversidade na sua compreensão, o objeto não tem relação direta com o sujeito, produtos de meios diferentes.

 Portanto, terá necessariamente que ser da compreensão, exemplo o entendimento de um exame de DNA. Dilthey, na comparação anterior, a Revolução Francesa, tanto a Revolução como o sujeito da sua análise resultam se dos mesmos meios culturais, razão da relatividade do conhecimento.

Desse modo a defesa do multiculturalismo, crítico, discute as diversas visões, que denominamos de epistemologias, verificando as diferenças dos diálogos, na perspectiva da valorização da análise complexa.

Os especialistas discutem as diversas visões, as analises das teorias da complexidade, motivo de tudo de certo modo, o saber ser interdisciplinar.

O que significa o entendimento não se realiza por um único mecanismo, fazendo uso apenas de uma disciplina, saber significa dominar as complexidades, por diversos caminhos e métodos. Paul Feyerabend, que são naturalmente históricos, os paradigmas de natureza culturais.    

Discutindo visões e diferenças dentro de um currículo pedagógico, fazendo uso do diálogo dialético, os recursos estratégicos da linguagem aplicada os métodos das análises.

Argumenta-se pedagogicamente, que os atritos entre os insights, resultados das diversas epistemologias aplicadas a teoria curricular crítica e as contribuições da teoria social.

 Mediada por valorizações da cultura contemporânea, nessa lógica poderá favorecer no avanço das discutições dessas questões fundamentais aplicados a pedagogia prática.

 

Edjar Dias de Vasconcelos.