A CULTURA AFRICANA NAS AULAS DE ARTES

Claycianne Hortilio dos Santos

Aluna da Licenciatura, Artes Plásticas, UFRJ.

 

 

 

Resumo:Esse trabalho tem como objetivo, a partir das experiências vividas pelos licenciandos em sala, no Colégio de Aplicação da UFRJ, refletir sobre o artigo 26A da LDB. A promulgação da Lei que visa transmitir aos alunos dos ensinos básico e médio a cultura africana no Brasil. De acordo com as Leis de Diretrizes e Bases, tornam-se de suma importância aulas onde se encontrem temas que trabalhem a pluralidade cultural. A LDB coloca esse novo inciso reforçando a relevância do tema “África” em sala de aula.

Através desta Lei, questionamos: De que forma esse trabalho pode ser realizado em sala? Por que o ensino da cultura africana foi sugerido para os currículos? Por que a pluralidade é um tema transversal e não obrigatório? Como podemos realizar esse trabalho nas aulas de Arte?

Nossas experiências em sala de aula nos mostram como esses dois continentes - África e América - se entrelaçam em suas histórias e trazem objetos e imagens comuns ao nosso cotidiano que vieram justamente dessa história comum. Trabalhando com uma turma de quarto ano do Colégio de Aplicação da UFRJ, temos abordado temas africanos, fazendo com que as crianças percebam que a cultura africana está mais perto do que imaginam. Através dessas experiências visamos responder aos questionamentos acima descritos, de forma a ampliar nosso conhecimento e abordagens sobre este tema tão rico e valoroso.

 

Palavras chave: Arte africana / cultura africana na escola 







Introdução

   Esse trabalho tem como objetivo, a partir das experiências vividas pelos licenciandos em sala de aula, no Colégio de Aplicação da UFRJ, refletir sobre o artigo 26A da LDB, artigo este, agora na lei 10.639/03*, que visa transmitir aos alunos dos ensinos básico e médio, tanto de estabelecimentos oficiais quanto particulares, a História e a Cultura africana no Brasil. De acordo com as Leis de Diretrizes e Bases, é de suma importância aulas onde se encontrem temas que trabalhem a pluralidade cultural. A LDB coloca, então, esse novo inciso reforçando a relevância do tema “África” em sala de aula, incluindo no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade – antes somente sugeria - da temática Afro-Brasileira de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos.

    Através desta Lei, questionamos: Por que o ensino da cultura africana foi incluído nos currículos? Por que a pluralidade cultural é um tema transversal e não obrigatório? De que forma ou como podemos realizar esse trabalho nas escolas e nas aulas de Arte?



 

Segundo Mia Couto e Leila Hernandez, no livro “A África na sala de aula”, devemos perceber que não existe uma África única, uma identidade comum a todo o continente africano. Temos que aprender a enxergar a África como um entrelaçamento de diversas culturas e processos históricos - assim como o Brasil, plural quanto à sua formação, porque feito de europeus, brasilíndios1 e afrodescendentes.

Lembremos da diversidade lingüística e cultural dos que aqui viviam – diferentes tribos indígenas com diferentes troncos culturais - com os que aqui chegavam – diferentes europeus e diferentes tribos africanas, com diferentes costumes e esses povos se fundindo, confundindo, criando, recriando, formando o Brasil. Daí um dos motivos do ensino da cultura africana ter sido incluído nos currículos - é essencial mostrar a História brasileira em sua pluralidade, valorizando nosso povo, nossas raízes. O acesso a uma manifestação artística proveniente de um continente de grande diversidade cultural como a África é de suma importância, pois está fortemente ligada à construção da cultura brasileira.

Para melhor compreendermos o Brasil e seus aspectos sócio culturais, necessitamos analisar os processos históricos em conjuntos com as contribuições culturais dos povos que configuraram a sociedade brasileira.

Pode-se dizer que a história do Brasil foi marcada desde o dia da chegada dos portugueses. Ao chegarem, se depararam com ocupantes que denominaram índios, que tinham costumes culturais próprios e distintos, sendo diagnosticados através pelos portugueses como inocen tes, julgava-se a necessidade de introduzir a cultura européia aos

1 Conceito criado por Darcy Ribeiro no livro “O Povo Brasileiro” em referência aos mestiços filhos de índios com brancos.

- indígenas como é relatado na carta de Pero Vaz de Caminha, que diz: “Segundo parece, não têm, nem entendem em nenhuma crença. (...) Portanto Vossa Alteza, que tanto deseja acrescentar a santa fé católica, deve cuidar de sua salvação.”

Mesmo a confirmação da natureza humana dos índios pela igreja Católica, autoridade maior na época, não foi suficiente para erradicar todo o preconceito contra os índios, sobretudo por seus modos de vida, vestimentas, ou seja, características culturais distintas dos europeus e consequentemente indignas de menção, sendo necessário um processo de “adestramento” chamado de missão civilizadora “missão de responsabilidade dos homens brancos em relação aos povos por eles descobertos" entre uma das iniciativas foi a conversão ao cristianismo, comprovando assim a intenção de dominação cultural e econômica com a exploração das terras, intenção esta que se concretizou.

Com a dominação das terras recém-descobertas o objetivo seria a exploração dos recursos naturais, e a mão de obra escrava dos índios, porém a grande resistência indígena contra os trabalhos forçados resultou em grande extermínio e diminuição desta população . Logo houve a busca da escravidão de negros africanos, dando início ao regime escravista, opção economicamente favorável para Portugal que passou a explorar a terra, entre estas explorações, merece destaque o cultivo de cana de açúcar.

No imaginário de muitos, persiste a idéia de que os negros aceitaram passivamente a sua condição de escravo. Estas crenças são por vários fatores, entre eles o desconhecimento da população sobre os processos de resistência organizados pelos negros, entre eles insubordinação às regras impostas pelos seus senhores, fugas, revoltas, assassinatos de senhores de escravos, entre outros, porém são as revoltas coletivas, que pouco são divulgadas pela cultura escolar brasileira que tem condições de elucidar a resistência negra.

Após a chegada dos portugueses e africanos ao Brasil, o país teve um maior fluxo imigratório de europeus não portugueses por volta de 1808, contribuindo para o aumento da população branca. Vieram também os asiáticos, o que confirma ainda mais que o Brasil é um conjunto de várias civilizações, cada uma contribuiu com componentes étnicos ou culturais .Reconhecer e valorizar as contribuições dos povos que formataram o Brasil é conhecer e identificar também a identidade brasileira, mas infelizmente a educação brasileira ficou atrasada neste aspecto, durante anos a cultura valorizada foi a européia, com contrapartida a cultura africana ficou distante dos livros e propostas de produção de conhecimentos brasileiros. Agora com a obrigatoriedade do ensino da cultura Africana observa-se uma iniciativa de reparação aos anos em que as escolas do Brasil não tiveram acesso à cultura africana que é uma das matrizes da cultura brasileira.

Como para viver numa sociedade democrática e plural é necessário respeitar os diferentes grupos e culturas que a constituem, o critério usado para a seleção dos conteúdos de pluralidade cultural dos Parâmetros Curriculares Nacionais é justamente a relevância da atuação da escola em fornecer informações fazendo com que os alunos conheçam a ampla diversidade sociocultural brasileira. Ao se tratar da singularidade do Brasil, onde se tem uma população de origem diversificada, construída por culturas que se preservam em suas especificidades e ao mesmo tempo se fundem em novas configurações e entrelaçamentos, os alunos podem valorizar aquilo que é próprio da identidade de cada grupo e o que é comum, para que assim desenvolvam valores básicos para o respeito ao outro e a si mesmo. É necessário trabalhar o conhecimento dos alunos sobre as diferentes manifestações culturais e artísticas, fazer com que conheçam diferentes etnias, crenças, comunidades, costumes. Paulo Freire, no livro Pedagogia da Autonomia nos dá um exemplo da importância do conhecimento: “O conhecimento sobre os terremotos desenvolveu toda uma engenharia que nos ajuda a sobreviver a eles. Não podemos eliminá-los mas podemos diminuir os danos que nos causam. Constatando, nos tornamos capazes de intervir na realidade (...)” (FREIRE, 1996). Assim vemos como é importante que os alunos adquiram conhecimento sobre os problemas com discriminações, preconceitos e desigualdades que ocorreram e ocorrem, para que, constatando, possam intervir nessa realidade e modificá-la para melhor.

    Segundo os PCN “O grande desafio da escola é investir na superação da discriminação e dar a conhecer a riqueza representada pela diversidade etnocultural que compõe o patrimônio sociocultural brasileiro, valorizando a trajetória particular dos grupos que compõe a sociedade.” (Apresentação dos Temas Transversais e Ética, página 32). Antes, pela LDB, o ensino da temática africana em sala de aula era somente sugerido. Hoje o temos como uma obrigatoriedade, pois surgiu a necessidade de uma Lei que realmente obrigasse – para que realmente seja aplicada - tal abordagem em sala de aula, que discutisse as relações sociais no Brasil, relações estas que também são construídas no meio escolar. Quando algo é sugerido este pode ou não ser acatado; Já com a Lei, ele tem de ser acatado. A inserção obrigatória desta temática mostra um avanço na luta pela obrigatoriedade também de se trabalhar a pluralidade cultural em suas diversas vertentes: lugares, etnias, faixa etária, épocas, valores, costumes, crenças, religiões, sexo...

   “A escola deve ser local de diálogo, de aprender a conviver, vivenciando a própria cultura e respeitando as diferentes formas de expressão cultural” (PCN, Apresentação dos Temas Transversais e Ética, página 32). Agora, como podemos realizar este trabalho nas aulas de artes?

    Assim como uma classe é feita de diferentes crianças, também no plano das Artes um trabalho artístico é feito de diversos elementos que se somam e o compõe - assim como o Brasil, composto de diversas culturas que o formam. Nossas experiências em sala de aula nos mostram como esses dois continentes - África e América - se entrelaçam em suas histórias e trazem objetos e imagens comuns ao nosso cotidiano que vieram justamente dessa história comum.

    Aqui, em nossas escolas, repletas de pequenos brasileiros, devemos mostrar que nosso país é feito de diferentes países com suas formas culturais específicas que se fundiram, integrando formações culturais em constante transformação. É importante haver conhecimento e valorização das características socioculturais da região da escola: influencias povos imigrantes, emigrantes, e migrantes, para que seja valorizada a contribuição de todos e de cada um dos diversos grupos. Também é importante incitar a curiosidade dos alunos sobre estes contrastes e peculiaridades, levando-os a fazer uma ligação entre suas experiências particulares e outras vivências, de maneira que compreendam o conceito de pluralidade cultural como parte de suas vidas. Afinal, como diz Paulo Freire, o nosso papel no mundo não é somente de observador, mas de participantes: “Não sou apenas objeto da História, mas seu sujeito igualmente (...) Ninguém pode estar no mundo, com o mundo e com os outros de forma neutra.” (FREIRE, 1996)

    As diferentes manifestações artísticas são ótimos exemplos da pluralidade cultural dos povos. Nelas podemos ver expressas as riquezas criadoras de povos de diferentes tempos e lugares. O aluno, em contato com essas diversas produções, exercita suas capacidades criativa, estética e artística enquanto se adquirem noções básicas de respeito ao diverso durante a apreciação da obra.

    Trabalhando com uma turma de quarto ano do Colégio de Aplicação da UFRJ, temos abordado temas africanos, fazendo com que as crianças percebam que a cultura africana está mais perto do que imaginam. Os alunos estão descobrindo e reconhecendo a cultura africana no Brasil - tecidos, músicas, brinquedos, contos e diversas outras vias podem ser exploradas.

      Em algumas aulas, trabalhamos o tema das estampas, dos tecidos e dos carimbos africanos. As crianças puderam observar várias imagens de roupas de diferentes grupos africanos e de costuras diversas tanto do Brasil como em outros países onde o estilo de estampa africana é utilizado. Após essas apreciações, os alunos fizeram uma nova descoberta: como tingir um tecido artesanalmente, eles mesmos. Assim, cada um pôde tingir o seu tecido de acordo com as amarrações de barbantes, nós e pedrinhas fixadas ao tecido, de forma a fazer diferentes desenhos e formas como originalmente são feitos os tecidos tradicionais africanos.

    

 

Tecidos tingidos com detalhes em branco feitos com a técnica tradicional do barbante. 

    Em outro momento os alunos puderam conhecer alguns símbolos e desenhos africanos com significados diferentes entre si por meio de ideogramas estilizados adinkra e por obras do artista brasileiro Rubem Valentim que se utiliza destes signos e das cores vivas da arte africana como parte da composição de seus trabalhos artísticos.

As imagens provocaram a curiosidade dos alunos, que tentavam desvendar o que cada símbolo ou forma poderia significar ou representar. Depois cada um dos alunos criou seu próprio símbolo, podendo, assim fabricar carimbos próprios com emborrachado E.V.A. Desenhos estes de sua memória visual, desenvolvendo sua capacidade criadora, enriquecendo a percepção estética do mundo a sua volta.

Todos puderam utilizar os carimbos com os símbolos africanos apresentados e seus novos carimbos com símbolos por eles criados estampando em um tecido de algodão cru. O resultado foi muito bom e diverso – as formas escolhidas, as formas criadas e as cores de preferência de cada um deram ao conjunto total dos trabalhos um valor à singularidade de cada um e também à pluralidade do todo.

    Assim, nessas aulas, os alunos puderam conhecer a estamparia africana, seus temas, motivos e cores, fazendo a ligação entre as roupas e imagens de seu cotidiano, com as imagens e tecidos africanos trabalhados em aula.

 

Tecido tingido e com manchas brancas feitas pelas amarrações dos próprios alunos

    Em outras aulas as crianças puderam conhecer contos africanos. Os contos escolhidos falavam da aranha Ananza e suas aventuras. Após ouvirem os contos os alunos puderam brincar com os personagens desenhando-os e fabricando “bonecos” de papel para poderem realizar um teatrinho apresentado por grupos aos colegas de classe. Nessas aulas vimos como cada um tem a sua própria leitura do personagem, sua visão de como seria a imagem deste. Nas teatralizações que fizeram, pudemos ver como uma mesma história tem diferentes formas de ser representada e contada. 



 

Aluno criando personagens

  

Uma das peças sendo apresentadas.

    A as crianças desta turma em que trabalhamos a temática africana puderam fabricar suas próprias Abayomi – bonecas de origem africana feita de tecidos e linhas, somente construída com nós, sem costura alguma. Os alunos também puderam ter contato com diversos modelos de bonecas, de diferentes origens e épocas, e fizeram sua leitura particular para cada uma delas, dizendo de onde achavam que eram as bonecas, os materiais usados na fabricação, a época a qual estavam ligadas e etc. Nesta aula puderam todos utilizar grandes pedaços de tecidos e brincar com estes fazendo teatralizações inventadas por eles mesmos e sendo apresentadas aos amigos de classe. Na aula em que foi apresentada a Abayomi os alunos aprenderam uma música original no dialeto crioulo, todos cantaram enquanto a regente fazia na hora uma pequena Abayomi para mostrar aos alunos, como numa teatralização, foi contada para eles como as bonecas populares se difundiram aqui no Brasil, principalmente através das mães negras que aqui viviam. Para aproximar um pouco essa linha histórica das mães negras e de seus brinquedos improvisados, lembramos da boneca Emília, feita pela tia Anastácia, um tipo típico de representação da mucama brasileira. Após a história os alunos fizeram uma releitura da abayomi, fabricando-a com fios de lã e retalhos, colocando cada um o seu toque, a sua personalidade. O resultado, como nos outros trabalhos, foi um belo conjunto de bonecas distintas e também semelhantes – singulares e plurais. 

   

Algumas das bonecas abayomi feitas pelos próprios alunos

    Em todas as aulas, temos procurado realizar trabalhos não só individuais como também coletivos, onde quem acaba primeiro vai ajudar ao colega, ou dividir a turma em grupos diferentes para cada aula – para que não haja a famosa “panelinha”, assim a turma funciona numa harmonia e amizade que facilitam o trabalho e as preparam para a vida em sociedade. 

Trabalho de criação em grupo – os alunos escolheram fazer em conjunto voluntariamente

    Através dessas experiências visamos ampliar nosso conhecimento e perceber de maneira mais abrangente a fecundidade das tradições culturais africanas - existem diversos artistas que desenvolvem a trilha de seus ancestrais no Brasil e no mundo. Assim, além de adquirirmos diferentes formas de abordagens sobre este tema tão rico e valoroso de histórias e trabalhos artísticos e culturais, vemos que estes se prolongaram sob formas variadas no nosso cotidiano. Enriquecendo nossas aulas de arte, ampliando horizontes: as manifestações afrobrasileiras como as tradicionais festas folclóricas, músicas, crenças e danças, tanto quanto as atuais manifestações do cotidiano das metrópoles como o hiphop também estão presentes nesse tema e tanto podem como devem ser abordados em sala. É assim que a mestiçagem cultural que caracteriza o Brasil ganha o espaço e o valor que lhe é devido na educação Brasileira proporcionando aos alunos uma formação mais completa.

 

 

 

*  LEI No 10.639, de 9 de JANEIRO de 2003 

Mensagem de veto: Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências. 

 O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:  Art. 1o A Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar acrescida dos seguintes arts. 26-A, 79-A e 79-B: 

"Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira. 

 § 1o O conteúdo programático a que se refere o caput deste artigo incluirá o estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à História do Brasil. 

 § 2o Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e de Literatura e História Brasileiras. 

 § 3o (VETADO)" 

"Art. 79-A. (VETADO)" 

"Art. 79-B. O calendário escolar incluirá o dia 20 de novembro como ‘Dia Nacional da Consciência Negra’." 

Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. 

Brasília, 9 de janeiro de 2003; 182o da Independência e 115o da República. 

 Bibliografia:



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HERNANDEZ, Leila Leite. A África na sala de aula- Visita à história contemporânea. Leila Leite Hernandez. São Paulo: Selo Negro, 2005.

MUNANGA, Kabengele. Origens Africanas do Brasil Contemporâneo. Kabengele Munanga. São Paulo: Golbal, 2005.

MUNANGA, Kabengele. O Brasil, o que é afinal? . São Paulo: Global, 2004.

NASCIMENTO, Elisa Larkin. ADINKRA – SABEDORIA EM SÍMBOLOS AFRICANOS. Rio de Janeiro: Pallas, 2009.

PCN. Parâmetros Curriculares Nacionais: Apresentação dos temas transversais e ética. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Fundamental. Brasília: A Secretaria, 2001.

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PCN. Parâmetros Curriculares Nacionais: Pluralidade cultural e orientação sexual. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Fundamental. Brasília: A Secretaria, 2001.

RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. Darcy Ribeiro. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.

THEODORO, Helena. Cadernos CEAP - Cultura Afro-brasileira. Helena Theodoro. Rio de Janeiro: CEAP, 2007.   

VICENTINO, Cláudio e DORIGO Gianpaolo. História do Brasil – Volume único. São Paulo: Scipione, 2006.