Culpa Inocente
Publicado em 26 de setembro de 2010 por Leila Pordeus Miranda
Perdoe-me, coração, por te deixar livre tão pouco. Por te prender à coisas que não vão te retribuir. Eu tento te acalentar pondo a mão sobre você, e noto que sua batida é puramente vital, sem emoções. De vez em quando, você grita, eu sei. E avisa aos meus olhos que eles têm que expulsar parte do vazio. É aí que as lágrimas caem.