Lívia Lima Barreiros
Niedja Bartira Rocha Nogueira¹
Maryell Alexsandro da Cruz da Conceição¹
Wescley Moitinho Cardoso¹
Tamires de Queiroz Romeiro¹
Éricka Samanta Dorfey

RESUMO
O recém-nascido (RN) é um ser vulnerável a infecções e patologias, pois seu sistema está se adaptando ao novo meio. É exatamente nesta fase que ocorre o maior índice de mortalidade e morbidade infantil. Ao decorrer do artigo foram abordadas técnicas e procedimentos para identificar e intervir na saúde do neonato. Este estudo foi realizado de forma exploratória, onde se fez um levantamento de literaturas já existentes em livros e artigos (Scielo) além de dados de entidades públicas (UNICEF) e foram analisados dados epidemiológicos, teve-se como objetivo enfatizar os cuidados necessários que o enfermeiro e sua equipe devem executar em uma assistência eficaz ao recém-nascido, oferecendo assim um ambiente propício para o seu desenvolvimento.

Palavras-chave: Recém-Nascido; Cuidados; Enfermagem pediátrica.

1 INTRODUÇÃO

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), toda criança até o 28º dia de vida é considerada recém-nascido (RN), muitos autores consideram as quatro semanas subseqüentes ao nascimento como período neoatal (ORLANDI; SABRÁ, 2005).
Ao longo dos anos a mortalidade dos RN?s vem diminuindo graças ao avanço científico e a uma assistência primaria efetiva, em séculos passado o índice de mortalidade infantil era elevado devido a criança ser afastado dos pais porque cuidar dos filhos era um visto como um fardo pesado, e então as crianças eram cuidadas por amas de leite. Outro fator que contribuía para o alto índice de mortalidade na fase neonatal era as precaridades (KLIEGMAN, 2004).
Dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) (2009) indicam que mais de um milhão de recém-nascidos morrem por ano nas primeiras 24 horas de vida, por falta de assistência qualificada. Dessa forma, há uma necessidade de uma assistência eficaz, exigindo do enfermeiro e sua equipe um conhecimento e habilidades técnico-científicas.
Para uma assistência de enfermagem efetiva ao neonato, necessita que a equipe de enfermagem tenha conhecimento da história familiar, história das gestações prévias e atual e dos eventos durante o trabalho de parto (KLIEGMAN, 2004).
A enfermagem esta presente nos momentos cruciais do ser humano, acompanhando desde o nascimento até sua morte, com isso, os enfermeiros em especial precisa conhecer os métodos de comunicação seja o paciente adulto ou recém-nascido. Para que isso aconteça com o RN ele necessita identificar as anormalidades apresentadas. Pois todos os sinais que o recém-nascido apresente devem ser interpretados pelo enfermeiro, com isso ele poderá ter uma assistência intervencionista.
Quando o feto ainda esta no meio uterino os aspectos ambientais estão favoráveis para a sua manutenção, isto, devido ao ambiente uterino lhe fornecer proteção, temperatura agradável e nutrição. Após o nascimento o bebê começa a ter uma vida independente, na qual sofrerá alterações drásticas e, precisará se adaptar ao meio extra-uterino e os profissionais de saúde devem proporcionar ao RN um ambiente parecido com o meio intra-uterino.
Com base na necessidade de uma assistência integral e efetiva desde as primeiras horas de vida até a maturação do ser - humano, o presente artigo surgi da pergunta "quais os cuidados de enfermagem ao recém-nascido?". O objetivo deste estudo é sensibilizar os profissionais de enfermagem sobre a importância de um cuidado simples e eficiente ao recém-nascido, bem como, faz um levantamento das intercorrências mais freqüentes no período neonato e intervenções de enfermagem ao RN. Este artigo enfoca métodos atualizados e fidedignos para assistência de enfermagem ao recém-nascido desde o momento pós-parto até o fim do período neonatal, período que a criança esta mais vulnerável a doenças.

2 MATERIAIS E MÉTODO

Este presente estudo foi de forma exploratória, onde foi feita revisão literária onde buscamos fazer o levantamento dos "cuidados de enfermagem ao recém-nascido", o presente estudo teve como base artigos do scielo e livros de autores bem conceituados além de dados de entidades públicas (UNICEF).
O estudo exploratório trata-se de uma forma de pesquisa, que se caracteriza pela busca, recorrendo a documentos já existentes, de uma resposta a uma dúvida, uma lacuna de conhecimento. Este tipo de pesquisa procura explicar um problema a partir de referências teóricas publicadas em documentos, dispensando a elaboração de hipóteses (MICHEL, 2005).
Após a leitura de todos os textos, selecionamos o que o profissional de enfermagem deve priorizar durante uma assistência ao recém-nascido. Onde organizamos um desenvolvimento coerente e lógico, para que com isso possamos alcançar os nossos objetivos no qual é habilitar o enfermeiro a oferecer uma assistência de qualidade diminuindo assim o índice de mortalidade e morbidade no período neonatal, podendo também saber qual o perfil ideal do enfermeiro na assistência ao recém-nascido.

3 DESENVOLVIMENTO

3.1 REFERENCIAL TEÓRICO

3.1.1 Recém-Nascido

O recém-nascido é composto por especificidades, no qual podemos destacar a instabilidade dos diversos sistemas de controle hormonais e neurogênicos. Em parte, isto decorre, da imaturidade do desenvolvimento dos diferentes órgãos corporais e, em parte, do fato de que o método de controle simplesmente não se ajustaram ao modo de vida totalmente novo (GUYTON; HALL, 2008).
É de suma importância conhecer e estar atenta à comunicação verbal e não-verbal emitida pelo bebê e pelas próprias profissionais durante o desenvolvimento do cuidado. A criança recebe influência do meio ambiente, nos vários contextos que exibem as pessoas e seus gestos, sons e movimentos, sendo o estímulo importante como eixo para prover seu bom desempenho, afetivo, cognitivo, psicológico e social (CAMPUS; CARDOSO, 2009).



3.1.2 Enfermagem e o Recém ? Nascido

A enfermagem juntamente com a equipe médica, que estiver dando assistência ao trabalho de parto, irá necessitar de recursos físicos, e materiais para uma assistência eficaz. É indispensável que a equipe tenha a sua disposição uma sala de parto bem aparelhada, com aspirador, compressas e lençóis esterilizados, material para ligadura do cordão, fonte de aspiração, sondas, conjunto instrumental destinado ao tratamento da anoxia neonatal e berço de calor irradiante. Além disso, os médicos e a equipe de enfermagem devem estar familiarizados com as medidas exigidas pela criança, sendo necessário o reconhecimento de patologias no primeiro instante de vida (ORLANDI; SABRÁ, 2005).
Para Orlandi & Sabrá (2005) após o nascimento, o recém-nascido (RN) necessitará de cuidados para se recuperar do traumatismo do parto, seja ele concebido em parto normal ou cesário. Os cuidados ao recém nascido são divididos em imediatos e gerais. Os cuidados imediatos são os cuidados que a equipe deve ter ainda na sala de parto para manter a vida do RN e evitar futuras sequelas, já os cuidados gerais, são os cuidados durante o período de neonatal, onde a criança estará se adaptando a vida extra-uterina.

3.1.1.1 Cuidados Imediatos

A assistência de enfermagem ao recém-nascido inicia-se com o nascimento do bebê. No período imediatamente após o parto, o bebê precisa ser assistido para estabelecer e manter sua respiração, e precisa ser imediatamente protegido contra a perda de calor ou receber aquecimento (ZIEGEL & MECCA, 1986).
A escala de Apgar (TABELA 1) é um instrumento de rastreamento inicial, que deve ser aplicado para uma avaliação do lactente imediatamente após o parto. Reflete a condição do bebê depois da tensão do trabalho de parto e do parto, e permite uma avaliação daquelas funções essenciais à vida e que precisam começar imediatamente para que se processe a adaptação a vida extra-uterina. A contagem de Apgar é realizada no primeiro e quinto minuto, encontrando valores menores que seis. Este método deve ser repetido entre cinco e dez minutos, até que se estabilize organismo do RN (MONTENEGRO; FILHO, 2008).
A primeira atenção que o enfermeiro deve tomar ao nascimento da criança é o estabelecimento da respiração, pois quando o cordão umbilical é pinçado, a placenta é desativada, órgão que até então em meio uterino tinha a função de hematose (troca gasosa). Já na vida extra-uterina, os pulmões tomam esta função, nos primeiros trinta segundos de vida deve ocorrer à primeira respiração normalmente seguida de choro em crianças saudáveis, caso isso não aconteça à equipe tem que estar habilitada a identificar o problema e logo intervir com manobras cordiorespiratórias, até a criança estabelecer os movimentos respiratórios (ORLANDI; SABRÁ, 2005).
TABELA 1 ? Índice de Apgar

Sinal
0 Nota
1
2
Frequência
(bat/min) Ausente < 100 > 100
Respiração Ausente Fraca, Irregular (Choro Débil) Forte, regular (Choro Vigoroso)
Tono Muscular Flacidez Flexão pequena das extremidades Movimentos ativos generalizados
Irritabilidade reflexa Ausente Caretas Choro
Cor Azul, pálido Corpo róseo, extremidades azuis Corpo todo róseo
Fonte: Montenegro & Filho.
Gerk (2006) relata que a respiração é um dos sinais vitais, exigindo que a monitoração seja rigorosa, a freqüência respiratória tendo como valor de referencia para RNs entre 30 a 60 rpm, devido a necessidade da criança de grande quantidade de O2. Os movimentos respiratórios do RN são curtos e irregulares, devem-se monitorar quanto à presença de apnéia acima de quinze segundos.
Para Orlandi & Sabrá (2005), deve ser rotina da equipe de saúde após restabelecimento respiratório, que a equipe faça limpeza facial do RN com gazes estéreis e a desobstrução das suas vias oronasais e se caso não houver banimento de mecônio durante o parto deve-se desobstruir o canal anal utilizando sondas de borracha flexível que evita ferimentos das mucosas.
Na sala de parto a equipe deve ter a sua disposição um berço de calor irradiante, para onde a criança deve ser conduzida logo depois do desmembramento da placenta onde todos os procedimentos realizados no RN serão sobre o berço onde terá manutenção de temperatura. A criança tem que manter a temperatura axilar por volta de 36 a 37ºC, caso isso não ocorra à temperatura do RN baixa faz com que o organismo tenha um maior consumo de O2 levando a uma hipóxia ocasionando uma acidose, ou seja, diminuição do pH sanguíneo (GERK, 2006).
Conforme Queenan (1993) uma vez fora do útero, todavia, a criança torna-se sujeita a fatores extremos que provocam e, por sua vez, regulam as manobras de adaptação necessárias para manter a estabilidade térmica. Essas manobras invocam o conceito de conforto térmico máximo, é definida como a temperatura ambiente, em que o metabolismo, tal como refletido pelo consumo de oxigênio, é mínimo, porém suficiente para manter a temperatura corporal. Reduzir a temperatura ambiental abaixo dessa zona causará uma elevação no metabolismo, assim como o fará a elevação da temperatura acima dela.
Para Orlandi & Sabrá (2005) afirmar ainda que, quando a criança já estiver respirando, procede-se ao pinçamento e a ligadura do cordão. Várias técnicas têm sido relatadas para tal procedimento, porém a de uso mais corrente faz o esmagamento do cordão com duas pinças, com aproximadamente a 4 cm de distancia de inserção do abdômen.
A profilaxia de oftalmia gonocócica será feita na primeira hora de vida pingando-se 1 ou 2 gotas de solução de nitrato de prata a 1% nos olhos dos recém nascidos (método de Credé). A solução deve ser recém-preparada e guardada em frasco escuro, com rolha de vidro, porque o nitrato de prata, sob a ação da luz, torna-se bastante irritativo para conjuntiva ocular (MONTENEGRO; FILHO, 2008).
Durante a assistência de enfermagem ao recém-nascido na sala de parto devem-se investigar anomalias nos genitais do bebê. Devemos inspecionar a genitália masculina e identificar presença de edemas na bolsa escrotal, observar amiúde, hidrocele congênita, o prepúcio cobre a glande e em raros casos a sua retração possível. A genitália feminina, frequentemente as ninfas não são cobertas pelos grandes lábios, há edema dos órgãos genitais nos primeiros dias, o hímem é sempre perfurado (ORLANDI; SABRÁ, 2005).
Segundo Orlandi & Sabrá (2005), recomenda-se que a identificação seja realizada na sala de parto, quando a mãe e filho ainda se encontram nela. Utiliza-se braceletes nos punhos ou tornozelos, preferencialmente com material a prova de água ou de óleos. No bracelete será identificado, com tinta indelével, o nome completo da genitora, sexo da criança, data e hora de nascimento.



3.1.1.2 Cuidados Gerais

De acordo com Ziegel & Mecca (1985), o enfermeiro deve incluir em sua assistência diária ao bebê a observação cuidadosa, o banho, a alimentação, a profilaxia das infecções, o preenchimento das necessidades do bebê, a facilitação do processo de relacionamento materno-infantil e a instrução materna na assistência ao bebê.
De acordo com Gerk (2006), deve ser adotado nos sistemas hospitalares que o recém-nascido sadio, logo após o nascimento, permanece ao lado da mãe, 24 horas por dia, num mesmo ambiente, até a alta hospitalar. Tal processo possibilita a prestação de todos os cuidados assistenciais, bem como a orientação a mãe sobre a saúde do binômio mãe e filho.
Todo recém-nascido deve ser manuseado com parcimônia e acolhido tendo sempre em mente a possibilidade de ser um portador de infecções. Em conseqüência é necessário lavar as mãos antes e depois de tocá-lo por qualquer motivo, toda assistência lhe será oferecida no próprio berço (ORLANDI; SABRÁ, 2005).
É importante que a enfermagem saiba que o RN é deficiente de produção de protrombina, que é dependente de vitamina K, predispondo o RN a hemorragias (GERK, 2006).
O cuidado diário de área umbilical geralmente consiste em limpar o coto e a área em torno do umbigo com uma técnica asséptica, esta prática deve ser diária durante o banho, podendo utilizar o álcool a 70% diariamente até sua queda (ORLANDI; SABRÁ, 2005).
No período neonatal o organismo do recém-nascido está deficiente de determinadas substâncias essenciais para a sobrevivência. Existe a obrigação de a criança obter administração de cálcio devido ao RN necessitar de suprimento para sua ossificação, ferro, caso a mãe não obteve ferro necessário no período gestacional, a criança pode apresentar anemia após cerca de três meses de vida, vitamina C, o ácido ascórbico não é armazenado em quantidade suficiente nos tecidos, entretanto, ele é necessário para a adequada formação de cartilagem, osso e outras estruturas intercelulares da criança (GUYTON & HALL, 2008).
Todo recém-nascido deve receber rotineiramente, ainda na maternidade, a 1º dose de vacina para hepatite B. Se durante a gestação foi constatado hepatite B na mãe ou apresente teste sorológico positivo para os antígenos de superfície do viro B, o recém-nascido deve receber uma injeção IM de globulina hiperimune anti-B e ser imediatamente imunizado com a vacina para hepatite B (ORLANDI; SABRÁ, 2005).
A fenilcetonúria é um teste em recém-nascidos, para detectar o distúrbio metabólico hiperfenilalaninemia. Casi não seja tratado, esse distúrbio pode causar o retardo mental ao RN. As linitalçoes alimentares da fenilalanina apresentaram bons resultados. Já o rastreamento de hipotireoidismo é um teste no qual o achado hipertireoidismo ocorre retardo no crescimento e retardo mental no recém-nascido (FISCHBACH & DUNNING, 2005).
Conforme Orlandi & Sabrá (2005), a técnica da vacinação antituberculosa pelo BCG (Bacilo Calmette e Guerin), nos recém nascidos foi trocada de via oral para via intradérmica com dosagem de 0,1 ml por ser a taxa de viragem bem maior. O BCG intradérmico produz nódulo endurecido no local da vacina que envolve para supuração. O processo até a cicatrização leva cerca de 2 ou 3 meses, sem dor ou febre.
Para Orlandi & Sabrá (2005) afirmar que 50% dos RN?s a termo desenvolva icterícia, em grau variável. Essa icterícia, de resolução rápida, dificilmente resistirá depois da 2ª semana de vida. Não exigindo na maioria das vezes há necessidade de tratamento, mas quando a bilirrubina, no sangue, se eleva, existindo o perigo de alcançar ou passar os 15 ou 20 mg%, nível de alarme, é preciso intervir com terapêutica segura, contudo necessita de um acompanhamento minucioso. Dispomos de dois métodos capazes de promover a redução da bilirrubinemia; a exsanquinotransfusão, quando os níveis de bilirrubina sérica extrapolam 10% do peso corporal ou mais de 20 mg% e a fototerapia, quando os níveis de bilirrubina sérica forem maiores de 5% do peso corporal. O tratamento da hiperbilirrubinemia em recém-nado normal pode se estabelecer associando-se a idade do RN em horas de vida com os níveis de bilirrubina em mg/dL.
O enfermeiro deve estar atento aos seguintes cuidados necessários durante o tratamento fototerápico, tais como: a exposição indevida do RN, que deve estar totalmente despido, a mudança de decúbito a cada quatro horas, a monitorizarão da temperatura axilar a cada duas horas, o balanço hídrico rigoroso e a proteção ocular (CAMPOS & CARDOSO, 2009).
Em relação ao peso corporal, o metabolismo normal do recém nascido tem praticamente o metabolismo duplicado comparando a um adulto, explicando assim o fato de o débito cardíaco e o volume-minuto respiratório serem duas vezes maiores no RN (GUYTON & HALL, 2008).
É bem provável que na primeira semana pós-parto a criança tenha uma perda fisiológica de peso, por volta do 5º dia de vida, o aumento diário de 25 g ou mais é um bom sinal de que a alimentação está sendo eficaz; a ausência do aumento gradual de peso, sem qualquer processo patológico indica a possibilidade de se tratar a hipogalactia (ORLANDI; SABRÁ, 2005).

4 CONCLUSÃO

No período neonatal, o recém-nascido está se adaptando a vida extra-uterina, e ao chegar este novo ambiente o RN deve encontrar um ambiente favorável para que seu organismo se desenvolva de uma forma saudável. Os modelos assistenciais desenvolvidos pela enfermagem têm que buscar suprir as necessidades do bebê, já que é após o nascimento que se previnem e identificam muitas doenças. Existe certa dificuldade devido aos profissionais não estarem habilitados a reconhecer as exigências da criança, por isso à atenção sobre o RN
A equipe de saúde deve estar com atenção dobrada ao RN, devido ao mesmo não poder comunicar, sendo assim, a equipe deve coletar todas as alterações no bebê. Para uma assistência eficaz é necessário que tanto os dados coletados pela equipe de enfermagem quanto equipe médica seja compartilhado, e juntos elaborarem um planos de intervenção. A enfermagem deve orientar os pais os cuidados que devem ser tomados com a criança, evitando possíveis complicações, e orientar a mãe sobre a importância do aleitamento materno como sendo insubstituível no desenvolvimento da criança.
Esta pesquisa reuniu dados e informações necessárias voltadas para a enfermagem pediátrica. Sendo identificados, de acordo com a literatura, dois tipos de cuidados: cuidados imediatos, executados no momento pós-parto, disponibilizando ao bebê condições físicas para a manutenção da vida e os cuidados gerais que são as assistências diárias que devem ser oferecidas ao RN no período neonatal. A enfermagem deve orientar os pais os cuidados que devem ser tomados com a criança, evitando possíveis complicações


REFERÊNCIAS

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FISCHBACH, Frances Talaska; DUNNING, Marshall Barnett. Manual de Enfermagem Exames Laboratoriais e Diagnósticos. 7ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005

GERK, Maria Auxiliadora de Souza. Assistência de enfermagem ao recém-nascido em alojamento conjunto. In: Enfermagem no Ciclo Gravídico-puerperal / Sonia Maria Oliveira de Barros, (org). Barueri: Manole, 2006.

GUYTON, Arthur C.; HALL, John E.; Fisiologia Humana e Mecanismos das Doenças. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

KLIEGMAN, Robert M. Medicina Fetal e Neonatologia. In: BEHRMAN, Richard E.; KLIEGMAN, Robert M. Nelson: Princípios de Pediatria. 4ª ed. Rio de Janeiro, 2004.

MICHEL, Maria Helena. Metodologia e pesquisa em ciências socias. São Paulo: Atlas, 2005.

MONTENEGRO, Carlos Antonio Barbosa; FILHO, Jorge de Rezende. Rezende, obstetrícia fundamental. 11ª ed. ? Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

ORLANDI, Orlando V.; SABRÁ, Aderbal. O Recém-Nascido a Termo. In: FILHO, Jorge Rezende. Obstetrícia. 10ºed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2005.

QUEENAN, Jonh T..Tratamento da Gravidez de Alto Risco. São Paulo: Lemos Editorial & Gráficos, 1993.

ROLIM, Karla M. C.; CARDOSO, Vera L. M. L. O discurso e a prática do cuidado ao recém-nascido de risco: refletindo sobre a atenção humanizada. 2006. Disponível em:<http://www.revistasusp.sibi.usp.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010111692006000100012&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em 19 de Maio de 2009.

UNICEF- FUNDO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A INFÂNCIA. Declaração Conjunta sobre Saúde da Mãe e do Recém-Nascido. 2009. Disponível em: <http://www.unicef. org/brazil/ pt/media_13227.htm>. Acesso em 19 de Maio de 2009.
ZIEGEL, Erna E.; MECCA, S. Cranley. Enfermagem Obstétrica. Rio de Janeiro: Guanabara Koongan, 1985.