Crítica à sétima tese de Feuerbach.

Então Marx.

Critica a Feuerbach.

Neo-hegeliano de esquerda.

Porém idealista e pouco materialista.

Sem concepção política de Estado.

A essência da alienação não é a religiosa.

Apesar da projeção dessa alienação.

 Estar no espírito de fé.

Defendeu Marx.

Naturalmente que o homem criou Deus.

Mas o Deus criado pelo homem.

Resulta-se de uma situação concreta de vida.

Superada essas condições.

Supera se o Deus criado.

Isso significa senhor Feuerbach.

Que Deus é um produto não apenas da ignorância humana.

Mas também das situações concretas da vida do homem.

Deus é um anestésico para suportar o  lado.

Trágico da vida  humana.

Nenhum homem poderá ser livre na miséria.

Quando a vida real não tem perspectiva.

Inventa-se uma vida imaginativa.

Com a finalidade de transformar a desgraça em virtude.

 Significa-se que o homem perde-se a vida real.

Mas ganha a outra vida em definitivo.

A questão do céu.

Mas tudo isso senhor Feuerbach.

Entende-se pela situação política.

De um povo.

A essência humana não é religiosa.

Com efeito, a fé é uma falsa natureza do homem.

Do seu espírito.

O homem é apenas um produto social.

Aliena-se a sua situação  real.

O que é um indivíduo abstrato.

 Analisado e pertencente à sociedade.

A uma determinada realidade política.

Quando supera as condições de vida.

Muda-se o modo do homem ser.

 Determinado  por uma nova consciência.

O homem é a sua situação de vida.

Senhor Feuerbach.

O que significa à necessidade da práxis.

A alienação resulta do modo de ser.

Mas quando supera um determinado.

Modelo de Estado político.

Muda se o modo produtivo.

Em novas condições.

O homem perde-se o seu modo de entender Deus.

Do seu desenvolvimento da fé.

Com efeito, a essência religiosa do homem.

 Não é da essência do homem.

O Deus criado pelo homem.

Poderá ser assassinado pelo autor da sua criação.

Edjar Dias de Vasconcelos.