A ASCENSÃO DE CRISTO

INTRODUÇÃO
Falar da Ascensão do Senhor Jesus Cristo é muito maravilhoso e de grande edificação espiritual, pois é a prova cabal de que Ele á a Verdade que os homens precisam para serem salvos.
A Ascensão de Cristo nos fornece subsídios em vários sentidos, sobre a pessoa de Cristo e sobre sua Divindade, que por muitos é questionada ou não recebe credibilidade. No entanto, veremos com maior profundidade o que de fato significa a Ascensão de Cristo aos Céus e o que o nosso Mestre é para nós.

1. O CRISTO CELESTIAL
Jesus representa para nós em primeiro lugar que veio do Pai e que deixou o mundo porque chegou a hora de regressar ao Pai. Ele, que desceu, agora subiu para onde estava antes. E como sua entrada no mundo foi sobrenatural, assim também o foi a sua partida.
Consideremos como foi sua partida. Suas aparições e desaparições depois da ressurreição foram instantâneas; a ascensão foi, no entanto, gradual - "eles olhavam" [At 1.9]. Não foi seguida por novas aparições, como ocorrera outrora, onde o Senhor apareceu e se alimentou com os discípulos; aparições desse tipo terminaram com a sua ascensão.
Dessa hora em diante, os discípulos não podiam pensar nele mais como o "Cristo encarnado" isto é, o que vive uma vida terrena, e sim como o Cristo glorificado, o que vive uma vida celestial na presença de Deus e que temos contato com Ele por meio do Espírito Santo.
Antes da ascensão o Mestre aparecia, desaparecia e reaparecia de tempos em tempos para fazer com que, paulatinamente, os discípulos perdessem a necessidade de um contato visual e terreno com Ele, a fim de acostumá-los a uma comunhão espiritual e invisível com Ele.
Desse modo a ascensão vem a ser a linha divisória entre dois períodos da vida de Cristo: do nascimento até a ressurreição, Ele é o Cristo da história humana perfeita sob condições terrenas; desde a ascensão, Ele é o Cristo da experiência espiritual, que vive no céu e se relaciona com os homens através do Espírito Santo.

2. O CRISTO EXALTADO
Certa passagem diz que Cristo "subiu" (Ef 4.8-10), e outra diz que foi "elevado aos céus" (At 1.2). A primeira representa Cristo entrando na presença do Pai por sua própria vontade e direito, e a segunda acentua a ação do Pai pela qual Ele foi exaltado em recompensa por sua obediência até a morte.
Sua lenta ascensão diante dos olhares dos discípulos trouxe-lhes a compreensão de que Jesus estava deixando sua vida terrena e os fez testemunhas oculares de sua partida.
Foi em vista de sua ascensão e exaltação que Cristo declarou: "Foi-me dada toda autoridade nos céus e na terra" (Mt 28.18; cf. Ef 1.20-23; 1 Pe 3.22; Fp 2.9-11; Ap 5.12).

N. Hom. Sendo assim podemos descansar no Senhor Jesus, que uma vez elevado ao Céu, vive por nós e não nada que Ele não possa fazer por nós, uma vez que Ele tem todo poder nos céus e na terra. Devemos tão somente adorá-Lo, pois Ele é o nosso refúgio e fortaleza. Aleluia!

3. O CRISTO SOBERANO
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4. O CRISTO QUE PREPARA O CAMINHO
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5. O CRISTO INTERCESSOR
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CONCLUSÃO
Temos a certeza que a ascensão com a sua ressurreição é a base para a permanência do evangelho, após dois mil anos desses acontecimentos muitas pessoas deram suas vidas, enfrentaram leões, abandonaram filhos, cônjuges e pais, por que tinham certeza absoluta que o Senhor Jesus de fato era o Cristo de Deus, que salvaria a humanidade das chamas do inferno e conseqüentemente da morte eterna.
Podemos elencar alguns valores práticos da doutrina da ascensão, os quais são irrefutáveis e servem ainda para os cristãos se defenderem dos falsos mestres, desses, há muitos que não reconhecem a sua divindade ou sua humanidade (Jo 4.2).
Esses valores são: 1. O reconhecimento do Cristo glorificado, a quem esperamos ver brevemente, é um incentivo à santidade (Cl 3.1-4). 2. O reconhecimento da ascensão proporciona um conceito correto da Igreja. A crença em um Cristo meramente humano levaria o povo a considerar a igreja uma sociedade meramente humana, apenas útil para os trabalhos filantrópicos e morais, porem destituída de poder e autoridade sobrenaturais. Por outro lado um reconhecimento de um Cristo assunto aos céus resultará no reconhecimento da Igreja como um organismo, um organismo sobrenatural cuja vida divina emana da cabeça ? o Cristo ressuscitado.

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Dc. Alan Fabiano