Crianças em férias: a importância do brincar
Publicado em 04 de janeiro de 2011 por Marcia de Almeida Moura
CRIANÇAS EM FÉRIAS: A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR
Levando em consideração que as crianças dedicam grande parte do seu tempo aos jogos e brincadeiras, cabe aos pais ou responsáveis proporcionar-lhes diferentes vivências, principalmente neste período de férias, pois brincando as crianças conquistam suas primeiras relações com o mundo exterior e entram em contato com objetos que permitem várias possibilidades de criação, exploração e expressão, assimilando gradativamente regras e padrões. Desenvolvendo, assim, algumas capacidades como a atenção, a imitação, a memória e amadurecem a capacidade de socialização.
Desde bebês comunicam-se através de seu próprio corpo que lhe oferece uma infinidade de sensações. Nos primeiros meses, bichinhos, chocalhos de várias formas e texturas e sons despertam os sentimentos. Até um ano os brinquedos de empurrar e andar acompanham a aventura dos primeiros passos.
A partir dos dois anos a coordenação motora já permite chutar, pedalar, dançar... Com essas brincadeiras aprendem a utilizar objetos, a coordenar seus movimentos tornando-os mais precisos. Jogos de encaixe, montar, empilhar auxiliam a criança a dominar progressivamente o mundo material desenvolvendo confiança e autonomia.
A expansão do movimento e a coordenação motora continuam agindo como fator de autoconhecimento até os cinco anos onde correr, pular, jogar bola reforçam a autoestima da criança. Ao brincar ao ar livre, há um jeito especial de desenvolver o corpo, soltar a imaginação e socializar-se, pois neste espaço há um verdadeiro laboratório de desenvolvimento físico, social e emocional. As crianças dão vida as suas histórias e imaginação. É com outras crianças que se sentem mais a vontade para expressar seus sentimentos. Através da brincadeira aprende a viver, a dar e receber, colaborar, ganhar e perder. A criança tem prazer nas atividades livres. Ela precisa usar sua energia, precisa ter espaços diferenciados de vivências e principalmente oportunidades em experimentar o novo.
Para Champagne, (1989), a brincadeira infantil possui diferentes funções: é o suporte do jogo mediador que permite a criança testar situações da vida real ao seu nível, sem riscos e sob seu controle. O brinquedo proporciona que a criança descubra pouco a pouco suas próprias capacidades de compreensão.
No faz de conta às crianças aprendem a agir em função da imagem de uma pessoa, uma personagem, um objeto, de situações da vida cotidiana, não se tratando de imitação, pois ela modifica a realidade sobre os fatos e representa a realidade acreditando poder influenciar sobre os fatos e representa a realidade como ela gostaria que fosse substituindo e corrigindo momentos desagradáveis. Através do faz de conta dão liberdade à imaginação, colocando em prática suas fantasias sem a intervenção direta do adulto.
À medida que o interesse da criança se aproxima da realidade o jogo torna-se mais construtivo e ela encontra prazer em realizar uma atividade e alcançar um resultado. Gosta de executar tarefas com massa de modelar, tintas, recortes, jogos de encaixe...
Os pais ou responsáveis,observando os interesses que surgem, podem provocar novos estímulos para a compreensão do mundo. O brincar pode ser uma maneira prazerosa de experimentar novas situações e assim compreender, mais facilmente o mundo que a cerca. Devem ter consciência de que o que esta acontecendo à criança, enquanto ela brinca ou joga,é mais importante que o produto final. A criança trabalha de forma criativa, e aprende enquanto brinca, e para ser criativa precisa de espaço, materiais, liberdade, e experiências diversas.
O brincar é o grande segredo para garantir estímulos positivos ao desenvolvimento das crianças. Ela deve ter liberdade para fazer suas escolhas e brincar com o que desejar, mas o importante é proporcionar atividades em que pais ou responsável participem, ativamente, destes momentos . Lembrando que a escolha das brincadeiras ou jogos não se da apenas pelo gosto, mas pelas necessidades de cada fase do desenvolvimento.
Pedagoga Márcia de Almeida Moura
Especialista em Gestão escolar
Levando em consideração que as crianças dedicam grande parte do seu tempo aos jogos e brincadeiras, cabe aos pais ou responsáveis proporcionar-lhes diferentes vivências, principalmente neste período de férias, pois brincando as crianças conquistam suas primeiras relações com o mundo exterior e entram em contato com objetos que permitem várias possibilidades de criação, exploração e expressão, assimilando gradativamente regras e padrões. Desenvolvendo, assim, algumas capacidades como a atenção, a imitação, a memória e amadurecem a capacidade de socialização.
Desde bebês comunicam-se através de seu próprio corpo que lhe oferece uma infinidade de sensações. Nos primeiros meses, bichinhos, chocalhos de várias formas e texturas e sons despertam os sentimentos. Até um ano os brinquedos de empurrar e andar acompanham a aventura dos primeiros passos.
A partir dos dois anos a coordenação motora já permite chutar, pedalar, dançar... Com essas brincadeiras aprendem a utilizar objetos, a coordenar seus movimentos tornando-os mais precisos. Jogos de encaixe, montar, empilhar auxiliam a criança a dominar progressivamente o mundo material desenvolvendo confiança e autonomia.
A expansão do movimento e a coordenação motora continuam agindo como fator de autoconhecimento até os cinco anos onde correr, pular, jogar bola reforçam a autoestima da criança. Ao brincar ao ar livre, há um jeito especial de desenvolver o corpo, soltar a imaginação e socializar-se, pois neste espaço há um verdadeiro laboratório de desenvolvimento físico, social e emocional. As crianças dão vida as suas histórias e imaginação. É com outras crianças que se sentem mais a vontade para expressar seus sentimentos. Através da brincadeira aprende a viver, a dar e receber, colaborar, ganhar e perder. A criança tem prazer nas atividades livres. Ela precisa usar sua energia, precisa ter espaços diferenciados de vivências e principalmente oportunidades em experimentar o novo.
Para Champagne, (1989), a brincadeira infantil possui diferentes funções: é o suporte do jogo mediador que permite a criança testar situações da vida real ao seu nível, sem riscos e sob seu controle. O brinquedo proporciona que a criança descubra pouco a pouco suas próprias capacidades de compreensão.
No faz de conta às crianças aprendem a agir em função da imagem de uma pessoa, uma personagem, um objeto, de situações da vida cotidiana, não se tratando de imitação, pois ela modifica a realidade sobre os fatos e representa a realidade acreditando poder influenciar sobre os fatos e representa a realidade como ela gostaria que fosse substituindo e corrigindo momentos desagradáveis. Através do faz de conta dão liberdade à imaginação, colocando em prática suas fantasias sem a intervenção direta do adulto.
À medida que o interesse da criança se aproxima da realidade o jogo torna-se mais construtivo e ela encontra prazer em realizar uma atividade e alcançar um resultado. Gosta de executar tarefas com massa de modelar, tintas, recortes, jogos de encaixe...
Os pais ou responsáveis,observando os interesses que surgem, podem provocar novos estímulos para a compreensão do mundo. O brincar pode ser uma maneira prazerosa de experimentar novas situações e assim compreender, mais facilmente o mundo que a cerca. Devem ter consciência de que o que esta acontecendo à criança, enquanto ela brinca ou joga,é mais importante que o produto final. A criança trabalha de forma criativa, e aprende enquanto brinca, e para ser criativa precisa de espaço, materiais, liberdade, e experiências diversas.
O brincar é o grande segredo para garantir estímulos positivos ao desenvolvimento das crianças. Ela deve ter liberdade para fazer suas escolhas e brincar com o que desejar, mas o importante é proporcionar atividades em que pais ou responsável participem, ativamente, destes momentos . Lembrando que a escolha das brincadeiras ou jogos não se da apenas pelo gosto, mas pelas necessidades de cada fase do desenvolvimento.
Pedagoga Márcia de Almeida Moura
Especialista em Gestão escolar