O país nos últimos anos apresentou um forte desenvolvimento econômico, melhorando sua visibilidade como sede da Copa do Mundo, mas que não resolve suas desigualdades sociais.

A ampliação de áreas industriais no nordeste brasileiro, por exemplo, melhora o aspecto sócio-econômico dessa região-problema desconcentrando o Centro-Sul. Proporciona geração de emprego, além de fortalecer o terceiro setor a nível regional e nacional a partir das exportações.

A boa imagem do desenvolvimento brasileiro com diversos acordos internacionais criou uma perspectiva positiva de melhorá-la com a vinda da Copa do Mundo. E com ela acelera as inúmeras infra-estruturas deficientes ou inacabadas nas cidades-sedes onde ocorrerão os jogos. Serão, em média, 10,5 milhões de reais gastos para realizar o evento que deixará os fanáticos por futebol contentes com a expectativa de sentir fortes emoções.

No entanto, esses valores investidos apenas no evento, desagrada a maioria da população que necessita adquirir melhores serviços, principalmente, nos setores da educação, saúde e segurança. O “padrão” FIFA dos estádios fez refletir sobre os investimentos que utilizam os recursos públicos, na qual surgiram manifestações espalhadas pelo país após a reivindicação do aumento da passagem em São Paulo.

Portanto, é importante perceber o que é prioridade no Brasil onde foi conquistado economicamente sendo que possa ser repassado legalmente e de forma justa para aqueles que realmente precisam ter uma boa qualidade de vida.