Contribuições da Psicopedagogia para crianças com déficits funcionais inclusas em escola regular 

Cássia Maria Lopes Dias Medeiros 

RESUMO

Atualmente, a política educacional prioriza a educação para todos e a inclusão de alunos que, há pouco tempo, eram excluídos do sistema escolar, essas crianças, em muitos casos apresentavam dificuldades de aprendizagem e por isso estavam fadadas ao fracasso acadêmico. No entanto, hoje em dia as escolas estão cada vez mais investindo em atendimento especializado para essa demanda, e é nessa perspectiva que é possível visualizar grandes contribuições da psicopedagogia institucional no âmbito escolar.

Através de um estudo bibliográfico será possível apontar a atuação do psicopedagogo no âmbito escolar para alunos que tenham algum transtorno específico funcional, podendo assim empreender intervenções mais funcionais e produtivas, auxiliando-os no processo ensino-aprendizagem dessas.

Palavras-chave: Psicopedagogia institucional. Transtornos funcionais específicos. Dificuldades de Aprendizagem.

Introdução

Há algum tempo que a Psicopedagogia rompeu com os muros da clínica e vem atuando com muito sucesso em diversas instituições, sejam escolas, hospitais ou empresas, nelas seu papel é analisar e assinalar os fatores que favorecem, intervém ou prejudicam uma boa aprendizagem em uma instituição.

Para Visca (1987), a psicopedagogia se constituiu como uma área do conhecimento, ao mesmo tempo independente e complementar da pedagogia, por abranger questões metodológicas e o trabalho docente especialmente quando esse trabalho é realizado no âmbito escolar e por isso tem um foco maior na aprendizagem.

Nesse contexto escolar a aprendizagem deve ser olhada como a atividade de indivíduos ou grupos humanos, que mediante a incorporação de informações e o desenvolvimento de experiências, promovem modificações estáveis na personalidade e na dinâmica grupal e dessa forma a escola torna-se algo insubstituível na evolução de qualquer indivíduo.

Atualmente, a política educacional prioriza a educação para todos e a inclusão de alunos que, há pouco tempo, eram excluídos do sistema escolar e por possuírem deficiências físicas ou cognitivas, na maioria das vezes, apresentavam dificuldades de aprendizagem e se tornavam parte das estatísticas de fracasso .

Em 2008, o Ministério da Educação/Secretaria de Educação Especial apresentou a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, que acompanha os avanços do conhecimento e das lutas sociais, visando constituir políticas públicas promotoras de uma educação de qualidade para todos os alunos.

Considera-se que devam ser atendidos grupos de alunos com deficiências, alunos com transtornos globais do desenvolvimento, com altas habilidades/superdotação e os com transtornos funcionais específicos. Dentre os transtornos ou déficits funcionais específicos estão: dislexia, disortografia, disgrafia, discalculia, transtorno de atenção e hiperatividade, entre outros. 

Assim pode-se perceber que a Psicopedagogia Institucional pode ser bastante útil para uma melhor integração e aproveitamento acadêmico dos alunos com estes déficits que estão inseridos em escola regular.

Desenvolvimento

A psicopedagogia é uma área de conhecimento relativamente nova se comparada a outras áreas, especialmente aquelas que estabelecem direta relação com a aprendizagem, tendo como principal objeto de estudo as dificuldades de aprendizagem, dessa forma, torna-se necessário a interdisciplinaridade entre outras áreas, dentre as quais merecem destaque aquelas que têm seu estudo direcionado a construção do conhecimento e as fases de desenvolvimento do indivíduo, tanto no âmbito da afetividade quanto da cognição.

Para Visca (1987), a psicopedagogia se constituiu como uma área do conhecimento, ao mesmo tempo independente e complementar da pedagogia, por abranger questões metodológicas e o trabalho docente e da psicologia, por considerar os subsídios das escolas psicanalíticas, piagetiana (ressaltada a importância da epistemologia genética que analisa e descreve o processo da construção do conhecimento pelo sujeito em interação com outros e com os objetos) e a área social, por acreditar nos pressupostos de Enrique-Riviére. Merece ênfase ainda a contribuição da neuropsicologia que possibilita a compreensão dos mecanismos cerebrais que servem de base para o aprimoramento das atividades mentais.

Assim, tanto na clínica quanto na instituição, o Psicopedagogo atua intervindo como mediador entre o sujeito e sua história traumática, ou seja, a história que lhe causou a dificuldade de aprender. Segundo Porto (2006), com essa atitude o psicopedagogo auxiliará o sujeito a reelaborar a sua história de vida, reconstruindo fatos que estavam fragmentados e a retomar o percurso normal de sua aprendizagem. Nas instituições, sejam escolas, hospitais ou empresas a Psicopedagogia vem atuando dessa forma propondo estratégias que favoreçam uma aprendizagem significativa.

Mais especificadamente nas escolas, necessita-se desse olhar já que hoje em dia observa-se que a política educacional prioriza a educação para todos e a inclusão de alunos que, há pouco tempo, eram excluídos do sistema escolar, por ao longo do tempo apresentaram dificuldades de aprendizagem o que conseqüentemente interferiam na alfabetização e no aprendizado.

Em 2008, o Ministério da Educação/Secretaria de Educação Especial apresentou a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, que acompanha os avanços do conhecimento e das lutas sociais, visando constituir políticas públicas promotoras de uma educação de qualidade para todos os alunos.

De acordo com o que já foi citado, o Psicopedagogo, com sua visão multi e interdisciplinar pode contribuir, na perspectiva da educação inclusiva, aguçando o olhar e investido na formação permanente do corpo docente, que é imprescindível para atender o público-alvo sugerido pelo Ministério que inclui: os alunos com deficiência, com transtornos globais de desenvolvimento, com altas habilidades/superdotação e com transtornos funcionais específicos.

Os alunos com deficiência são aqueles que têm impedimentos de longo prazo, de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, que em interação com diversas barreiras podem ter restringida sua participação plena e efetiva na escola e na sociedade. Os alunos com transtornos globais do desenvolvimento são aqueles que apresentam alterações qualitativas das interações sociais recíprocas e na comunicação, um repertório de interesses e atividades restrito, estereotipado e repetitivo. Incluem-se nesse grupo alunos com autismo, síndromes do espectro do autismo e psicose infantil.

Alunos com altas habilidades/superdotação demonstram potencial elevado em qualquer uma das seguintes áreas, isoladas ou combinadas: intelectual, acadêmica, liderança, psicomotricidade e artes. Também apresentam elevada criatividade, grande envolvimento na aprendizagem e realização de tarefas em áreas de seu interesse. Dentre os transtornos funcionais específicos estão: dislexia, disortografia, disgrafia, discalculia, transtorno de atenção e hiperatividade.

Pelo fato dos transtornos funcionais serem considerados os mais comuns na infância e na adolescência passa a ser relevante o estudo da contribuição do psicopedagogo no acompanhamento dessas crianças que geralmente apresentam dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações que prejudicam seu processo de desenvolvimento escolar.

Vale lembrar que esses transtornos devem ser contextualizados e não se esgotam na mera categorização e especificações atribuídas a um quadro, considera-se que as pessoas se modificam continuamente transformando o contexto no qual se inserem.

A proposta de educação inclusiva sugere a implementação de classes de atendimento educacional especializado no qual a atuação do psicopedagogo seria de muita relevância, pois ele seria o profissional capacitado para está realizando o treinamento dos professores através da identificação, elaboração e organização dos recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando as suas necessidades específicas.

As atividades desenvolvidas no atendimento educacional especializado diferenciam-se daquelas realizadas na sala de aula comum, não sendo substitutivas à escolarização. Esse atendimento complementa e/ou suplementa a formação dos alunos com vistas à autonomia e independência na escola e fora dela. Neste processo de buscar conhecer as necessidades educacionais especiais, procurando as alternativas pedagógicas que melhor pudessem atender às necessidades e anseios dos alunos, professores e psicopedagogos trabalhariam juntos respeitando as peculiaridades de cada um.

Outra contribuição da psicopedagogia escolar para esses casos é que segundo Olívia Porto (2006) na escola, a investigação e a ação psicopedagógica tem como foco a prevenção das dificuldades de aprendizagem, essa prevenção passa pela construção de uma dinâmica relacional sadia na instituição, onde o contexto escolar possa voltar-se para os aspectos sadios da aprendizagem e do conhecimento. É preciso auxiliar o resgate da identidade da instituição com o saber e com a possibilidade de aprender.

A reflexão sobre o individual e o coletivo traz a possibilidade da tomada de consciência e da inovação por meio da criação de novos espaços de relação com a aprendizagem.

Assim quando o aluno percebe que apresenta dificuldades em sua aprendizagem, muitas vezes começa a apresentar desinteresse, desatenção, irresponsabilidade, agressividade, etc. A dificuldade acarreta sofrimentos e nenhum aluno apresenta baixo rendimento por vontade própria.

Essa prevenção precisa está aliada ao contato com a família do educando, pois não se pode esquecer que os primeiros ensinantes são os pais, com eles aprendem-se as primeiras interações e ao longo do desenvolvimento, aperfeiçoa-se. Estas relações, já estão constituídas na criança, ao chegar à escola, que influenciará consideravelmente no poder de produção deste sujeito. É preciso uma dinâmica familiar saudável, uma relação positiva de cooperação e motivação. Como atesta Duk (2006):

“As crianças obtêm maior sucesso na aprendizagem quando há coincidência, no que se refere às expectativas e oportunidades de aprendizagem, entre a escola e o lar. Quando pais e docentes atuam juntos, se ampliam as possibilidades de dar suporte aos alunos e melhor atender a suas necessidades educacionais.”

De posse de todas essas informações e vínculos estabelecidos, o psicopedagogo escolar poderia trabalhar no sentido de orientar aluno, família e professor, para que juntos, possam buscar formas de lidar com essas dificuldades, podendo sugerir através de vivências, palestras e/projetos:

  • Estimulação de uma relação de confiança e colaboração;
  • Trabalho de escuta e diálogo;
  • Compartilhamento dos progressos feitos em casa ou na escola em áreas de interesse mútuo;
  • Planejamento e cumprimento dos horários para estudar e realizar as tarefas de casa;
  • Desenvolvimento de estratégias de modelação e resolução de problemas;
  • Que aprendam uns com os outros, ao invés de só querer ensinar;

Partindo dessa premissa de que a construção de conhecimento não pode se limitar a contribuições isoladas é que a psicopedagogia deve ser entendida como uma área de conhecimentos, geradora de uma prática interdisciplinar, não podendo ignorar as contribuições das várias áreas de conhecimentos, a partir das quais, são enfatizados os aspectos cognoscitivos, afetivos, emocionais, sociais, além de outros.

Assim, o Psicopedagogo escolar pode ser responsável por entrar em contato com os profissionais que acompanham essas crianças fora da escola para que se possa trabalhar em conjunto e haja uma sintonia na forma de atendimento fornecido à elas. 

É imprescindível, portanto, a compreensão dos aspectos abordados em cada uma dessas vertentes teóricas acerca da construção do conhecimento em cada fase do desenvolvimento humano, como forma de subsidiar tanto a atuação prática quanto o embasamento teórico do psicopedagogo.

Na perspectiva piagetiana, segundo Coutinho e Moreira (1998), a aprendizagem e o desenvolvimento dão concebidos como processos resultantes da formação contínua de esquemas, os quais são produzidos por meio de adaptação (assimilação e acomodação) e organização. A reequilibração progressiva destes esquemas resulta na formação das estruturas cognitivas que é denominado de equilibração. O equilíbrio é o estado de adaptação do indivíduo que para Piaget significa inteligência.

Piaget ao conceituar a inteligência como adaptação, afirma que afetividade e inteligência são indissociáveis, o que comunga a própria idéia de afeto no contexto da psicanálise que significa força impulsionadora do desejo de conhecer. Daí a importância de se aprender as características de cada fase do desenvolvimento humano como forma de subsidiar o trabalho do psicopedagogo na compreensão e intervenção frente aos problemas de aprendizagem.

De acordo com a teoria freudiana a estrutura da personalidade humana é composta de três grandes sistemas: o id, o ego e o superego atuando um sobre o outro, o que significa que raramente um sistema funciona isoladamente. Dentro do contexto de formação da personalidade esses sistemas estão intimamente relacionados às fases do desenvolvimento mental abordado pela teoria piagetiana, sendo indiscutível a grande influência do afeto em cada uma dessas fases. Para Piaget (apud Oliveira, 1992) é na relação com outras pessoas que a criança supera a fase do egocentrismo construindo a noção do eu e do outro.

O desenvolvimento cognitivo no estágio sensório-motor a criança transita do eu para o social o que para Piaget (1975) existe muito mais troca afetiva evidenciando a importância das interações. Já no estágio pré-operatório o jogo simbólico e a linguagem favorecem novos afetos e interações numa condição pré-cooperativa devido ao egocentrismo, o que no estágio seguinte as trocas afetivas e cognitivas são mais equilibradas sendo posteriormente ampliadas no estágio operacional-concreto.

Dada a grande importância da afetividade na aprendizagem merece ênfase a potencialização das funções neurosensório-motoras e cerebrais responsáveis pela percepção e emoção. Para tanto é necessário que haja qualidade da afetividade na relação professor-aluno, aspecto determinante para o desenvolvimento da criança e para êxito no processo de ensino e aprendizagem.

A conexão entre processos fisiológicos e processos psicológicos não é de causalidade mecânica: são processos paralelos, concomitantes e dependentes reciprocamente uns dos outros. Podemos dizer que cada um é causa do outro e de si mesmo, cada ocorrência numa das séries produz efeitos nesta mesma série e na outra. Deste ponto de vista, é problemático qualquer discurso que pretenda reduzir uma série à outra, seja biologizando o sujeito, seja o psicologizando-o. A psicanálise está assentada neste paralelismo psicofísico de Freud que, provavelmente, é o seu pressuposto mais importante.

Para compreendermos o funcionamento intelectual da criança, a neuropsicologia pode recorrer a diversos profissionais, tais como médicos, psicólogos, fonoaudiólogos,etc, promovendo uma intervenção terapêutica mais eficiente.

Raramente as dificuldades de aprendizagem têm origens apenas cognitivas. Atribuir ao próprio aluno o seu fracasso, considerando que haja algum comprometimento no seu desenvolvimento psicomotor, cognitivo, lingüístico ou emocional (conversa muito, dificuldade de lidar com a realidade, é lento, não faz a lição de casa, não tem assimilação, entre outros), desestruturação familiar, sem considerar, as condições de aprendizagem que a escola oferece a este aluno e os outros fatores intra-escolares que favorecem a não aprendizagem.

As dificuldades de aprendizagem na escola podem ser consideradas uma das causas que podem conduzir o aluno ao fracasso escolar. Não podemos desconsiderar que o fracasso do aluno também pode ser entendido como um fracasso da escola por não saber lidar com a diversidade dos seus alunos. É preciso que o professor atente para as diferentes formas de ensinar, pois, há muitas maneiras de aprender. O professor deve ter consciência da importância de criar vínculos com os seus alunos através das atividades cotidianas, construindo e reconstruindo sempre novos vínculos, mais fortes e positivos.

Cada pessoa é uma. Uma vida é uma história de vida. É preciso saber o aluno que se tem e como ele aprende. Se ele construiu uma coisa, não se pode destruí-la. O psicopedagogo pode ajudar a promover mudanças, intervindo diante das dificuldades que a escola coloca, trabalhando com os equilíbrios/desequilíbrios e resgatando o desejo de aprender.

O processo de aprendizagem e suas interações com o ensino têm sido alvo de inúmeros estudos e avanços das mais variadas áreas em busca de sua compreensão. No entanto, os diferentes olhares teóricos convergem para o mesmo ponto: valorização qualitativa das interações sociais que o aprendiz estabelece em suas aprendizagens formais ou acadêmicas e as informais.

Reclamar, punir, criticar ou insistir que aprendam com mais dedicação ou com práticas de ensino mais exigentes, não irá modificar seus comportamentos, mas poderá acarretar sentimentos contraditórios, inclusive de baixa auto-estima. A criança precisa sentir o desejo, a pulsão pelo aprender, para conhecer tudo o que a cerca, basta apenas oferecer condições para que isso ocorra. Deve-se observar as crianças quanto as suas necessidades e interesses e com elas dialogar sobre estratégias mais oportunas para a transmissão do conteúdo.

A Psicopedagogia Institucional propõe analisar a instituição escolar e suas relações com uma abordagem reflexiva e crítica, buscando construir um espaço que contribua para a redução do fracasso escolar e acolhimento do indivíduo de forma integral e idiossicrática. 

Conclusão 

Pode-se concluir que o campo de atuação da psicopedagogia é a aprendizagem e sua intervenção é curativa e interventiva, pois se dispõe a detectar problemas de aprendizagem e tentar resolve-los além de preveni-los, evitando que surjam outros. Essa atuação pode contribuir de forma positiva no desenvolvimento de crianças com transtornos funcionais específicos inclusas em escolar regular, intervindo na vivência educacional da criança para que ela possa prosseguir sua caminhada ruma à formação e a capacitação intelectual.

Referências 

  • ASSIS, Árbila. L. A. Influências da psicanálise na educação: uma prática psicopedagógica. Ibepex. Curitiba, 2007.
  • BALESTRA, Maria M. M. A Psicopedagogia em Piaget: uma ponte para a educação da liberdade. Ibepex, Curitiba, 2007.
  • BRASIL. Ministério da Educação.  Política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva.  Brasília: MEC, 2008.
  • COUTINHO, Mª Tereza da Cunha & MOREIRA, Mércia. Psicologia da educação: um estudo dos processos psicológicos do desenvolvimento e aprendizagem humanos, voltado para a educação-ênfase nas abordagens ineracionistas do psiquismo humano. Edição atualizada- 6ª edição. Belo Horizonte: LÊ 1998.
  • GOUVEIA, Denise da Cruz. In: RUBINSTEIN Edith (org.). Psicopedagogia: uma prática, diferentes estilos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1999.PIAGET, J. A construção do real na criança. 2 ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1975.
  • OLIVEIRA, M. K. de. O problema da afetividade em Vigotsky. In: LATAILLE, Y. Piaget, Visgotsky e Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus, 1992.
  • PORTO, Olívia. Psicopedagogia Institucional: teoria, prática e assessoramento psicopedagógico. Wak Editora, Rio de Janeiro: 2006
  • VISCA, J. (1987). Clínica Psicopedagógica – epistemologia convergente. Porto Alegre: Artes Médicas.