Constituição Federal e o fim do Golpe Militar

O Golpe Militar de 1964, diz respeito a um regime descaracterizado pela democracia, onde era predominante a cessação de direitos, a opressão, a censura. Onde tudo era disciplinado pelos militares, sem poder de reação do povo. 

Por conta de o país enfrentar uma crise política e diante da vontade de reforma de Jânio Quadros, as classes burguesas demonstraram-se preocupadas e temiam que o atual presidente pudesse redirecionar a forma de governo para o comunismo.

O povo foi enganado com a promessa de democracia, falsa, que na verdade deu início a um regime autoritário, se mostrando totalmente diferente, onde os cidadãos perderam seus direitos, e tudo era controlado pelo governo intervencionista, de uma forma que até a oposição partidária fosse controlada.  

Apesar de até hoje sofrermos com os reflexos causados pela ditadura militar brasileira, tanto na economia, quanto na política, ela promoveu o interesse dos cidadãos à reforma política, que muitas vezes ergueu-se em movimentos demonstrando sua força.

Depois de sofrer muitas alterações constitucionais, a perca de muitos direitos, a Constituição Federal de 1988 demarcou o início da democracia, garantindo direitos antes renegados pelos militares. Ulysses Guimarães, que era presidente da Assembleia Nacional Constituinte, declarou o documento como sendo de liberdade, democracia e justiça social.