Palavras - chave: Fertilização, vida social e conseqüências.
Introdução:
O mundo sempre esta em desenvolvimento. Devido a estes acontecimentos, umas das maiores mudanças ocorreram com as mulheres, pois atualmente a maioria delas procura ter uma vida financeira independente, adiando alguns processos fisiológicos, contudo acabam passando por problemas futuros, como exemplo tem a gravidez.
Estudos mostram que existe vários fatores que podem colocar uma gravidez em risco ou a criança apresentar alguma patologia, obter uma mal-formação e ate mesmo um aborto. A idade pode ser citada como um destes, pois, sabe-se que a partir dos 35 anos, alem de dificuldade para engravidar, a mesma poderá ser de risco, pois o útero e ovários não são tão eficazes como na juventude.


Inicio da Atividade Reprodutiva
De acordo com George Doyle Maia em seu livro “Embriologia Humana”, a formação de ovócitos (óvulos) ocorre no período embrionário e ao nascer, a menina apresenta de 400.000 a 600.000 folículos, na puberdade este numero se reduz para 10.000, durante toda sua vida reprodutiva liberara cerca de 480 óvulos e na menopausa não haverá mais nenhum.
O período médio de atividade reprodutora é de cerca de 40 anos, com inicio da mestruação, denominada menarca, que varia de 12 a 16 anos de idade e final com 46 a 50 anos de idade conhecida como menopausa.

Patologias mais comuns na gravidez após 35 anos
Uma gravidez pode ser de risco em qualquer estagio reprodutor, porem acima dos 35 anos de idade os riscos são maiores, e as principais complicações são: hipertensão arterial, hipertensão gestacional, pré-eclampsia, eclampsia e síndrome Hellp. A autora Sonia Maria Oliveira de Barros em sua obra enfermagem no ciclo gravídico-puerperal, fala que a hipertensão arterial é a doença que mais freqüentemente complica a gravidez, sendo responsável pelo maior índice de morbidade e mortalidade materna e perinatal e também esta presente na maioria dos distúrbios gestacionais.
A pré-eclampsia pode ser considerada como o segundo distúrbio hipertensivo que acontece em 5% a 7% das gestações. Os principais sintomas são distúrbios visuais e cerebrais, como a visão turva e intensas dores de cabeça, dores abdominais, função hepática prejudicada, edema pulmonar e o feto será pequeno para a idade gestacional.

Tratamento, diagnóstico e conseqüência
A hipertensão arterial na gravidez é definida quando a pressão arterial sistólica e/ou diastólica são iguais ou superiores a 14ax90mmhg. Essas alterações devem ser confirmadas pelo menos com duas aferições num intervalo de 4 a 6 horas em repouso; ocorre geralmente após a vigésima semana de gestação e desaparece ate há sexta semana após o parto. O diagnostico precoce e tratamentos adequados são fundamentais para proteger a mãe da hemorragia cerebral, minimizara prematuridade do feto, manter a nutrição e oxigenação do mesmo e seu crescimento.
As conseqüências de uma pré-eclampsia alem dos citados acima são, visão turva, alteração no nível de consciência, hipóxia, coma e morte. A única cura é o nascimento do feto, porem, a decisão de retirar o mesmo é individualizada. Quando decidem manter a gravidez a gestante e o feto devem ser monitoradas rigorosamente, e o tratamento medicamentoso é utilizado a fim de prevenir convulsões e complicações respiratórias da mulher.

Considerações Finais
Ao realizar estudos sobre a conseqüência de uma gravidez na idade avançada, nota-se que alem de várias complicações para a gestante e para o feto, a maioria delas são interligadas, ou seja, um distúrbio pode ser sintoma de outro. Portanto, quanto mais rápido o diagnostico, maior eficácia do tratamento e menor malefício para ambas. Devido a estes acontecimentos e outros é que ressaltamos a importância de um acompanhamento profissional, ou seja, o pré-natal, pois ser mãe é o sonho de pelo menos a maioria das mulheres, e por causa deste, buscam uma realização profissional, pensando no bem-estar futuro.

Referencia Bibliográfica
BARROS, Sonia Maria Oliveira de.Org. Enfermagem no ciclo gravídico-puerperal. Barueri; SP: Monole, 2006.
FERNANDES,Rosa Aurea Quintella.NARCHI, Nadia Zanon. Orgs. Enfermagem e saúde da mulher. Barueri; SP: monole, 2006.
MAIA, George Doyle. Embriologia humana. São Paulo: Atheneu, 2002.