INSTITUTO AVANÇADO DE ENSINO SUPERIOR DE BARREIRAS – IAESB

FACULDADE SÃO FRANCISCO DE BARRERAS - BA

 

 

FERDINANDA MARIA LOPES PROFIRIO

GILDÁSIO FERREIRA DE OLIVEIRA

 

 

 

 

 

Conhecimento dos enfermeiros que atuam na Estratégia de Saúde da Família (ESF´s ) acerca da puericultura

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

BARREIRAS

2013
FERDINANDA MARIA LOPES PROFIRIO

 

GILDÁSIO FERREIRA DE OLIVEIRA

 

 

 

 

 

 

Conhecimento dos enfermeiros que atuam na Estratégia de Saúde da Família (ESF´s ) acerca  da puericultura

 

 

 

 

Projeto apresentado como exigência para a obtenção de nota na disciplina Metodologia da Pesquisa II, do Curso de Enfermagem, 7º semestre, ministrado pela Faculdade São Francisco de Barreiras.

Orientador: Cleide Maria Fernandes

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

BARREIRAS

2013

 

SUMÁRIO

1.        INTRODUÇÃO.. 3

2. OBJETIVOS GERAL.. 4

3.OBJETIVOS ESPECÍFICOS.. 4

4. JUSTIFICATIVA.. 5

5.        PROBLEMA.. 5

6.        HIPÓTESE.. 6

7.  REFERENCIAL TEÓRICO.. 6

8. METODOLOGIA DA PESQUISA.. 8

8.1. TIPO DE ESTUDO.. 8

8.2 .DESCRIÇÃO DO LOCAL DA PESQUISA.. 8

8.3 POPULAÇÃO.. 8

8.4      SUJEITOS DA PESQUISA (AMOSTRA): 9

8.5 INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS.. 9

8.6 DESCRIÇÃO DA COLETA DE DADOS.. 9

8.7 ANÁLISE DOS DADOS.. 9

8.8 CRITÉRIOS PARA INCLUSÃO DOS SUJEITOS.. 9

8.9 CRITÉRIOS PARA EXCLUSÃO DOS SUJEITOS.. 10

8.10 ANÁLISE CRÍTICA DE RISCOS E BENEFÍCIOS DOS SUJEITOS.. 10

8.11   RETORNO DOS BENEFÍCIOS PARA A POPULAÇÃO.. 10

8.12   CRITÉRIO PARA ENCERRAR OU SUSPENDER A PESQUISA.. 11

9.        ÉTICA EM PESQUISA COM SERES HUMANOS.. 11

10.      RESULTADOS ESPERADOS.. 11

11.      COMPROMISSOS DE TORNAR PUBLICO OS RESULTADOS.. 11

12.      CRONOGRAMA.. 11

13 RECURSOS.. 12

13.1. RECURSOS HUMANOS.. 13

14. MATERIAIS DE CONSUMO.. 12

14.1.  RECURSOS DISPONIVEIS.. 13

15. APÊNDICE.. 13

16. REFERÊNCIAS.. 17

                                                                                                                                                      

  1. 1.    INTRODUÇÃO

Historicamente a puericultura no mundo esta ligada com os cuidados a criança, tendo origem ainda na Idade Antiga, na França, no fim do século XVIII. As primeiras formas de assistência ás crianças foram sistematizadas em relação á disciplina, educação, vestuário e alimentação. Entretanto a pediatria irá aparecer como especialidade médica somente na segunda metade do século XIX e na enfermagem na primeira metade do século XX. A puericultura surge em conformidade com as necessidades básicas, dentre os principais objetivos da assistência a saúde infantil desenvolvida nas unidades de Estratégia de Saúde da Família está à promoção e a recuperação de Saúde das crianças, buscando assegurar um crescimento e desenvolvimento saudáveis na plenitude de suas potencialidades, sob o ponto de vista físico, mental e social(ASSIS et al, 2009 p.39).

Essa avaliação deve ser realizada mensalmente, pois se configura como imprescindível para o acompanhamento das etapas do desenvolvimento neuro-psicomotor para identificar a ausência de retrocessos na aquisição das competências, busca também nas várias consultas a existência de más-formações inatas que por ventura possam não ter sido identificadas, reforçando constantemente a necessidade da amamentação exclusiva, como o mais importante agente de saúde para toda a vida do individuo (GARCIA et al, 2008).

Portanto para o enfermeiro a metodologia utilizada na consulta de enfermagem possibilita um maior conhecimento sobre o paciente esta assistência sistematizada ao individuo, á família, e a comunidade com o objetivo de diagnosticar e tratar precocemente(VANZIN, NERY, 1996apud KLEIN, 2011 p.9).

Essa pratica assistencial foi legalizada pela Lei n 7.498/86 que regulamentou o Exercício da Enfermagem e estabeleceu esta atividade privativa do enfermeiro. A partir de então, tem sido alvo de diversas portarias e resolução de diferente instância, inclusive do Conselho Federal de Enfermagem, como a resolução do COFEN/159 que estabelece a obrigatoriedade da realização da consulta de enfermagem em todos os níveis da assistência á saúde em instituição publica e privada e regulamenta as ações do enfermeiro na consulta, prescrição de medicamento e requisição de exames(CAMPOS et al, 2010).

A puericultura tem como base o calendário de consultas preconizadas pelo Ministério da Saúde, que abrange de 0 a 6 anos, sendo no mínimo sete consultas no primeiro ano de vida, duas no segundo e uma por ano a partir do terceiro ano de vida até que a criança tenha seis anos completos. Sendo imprescindível registrar todas as informações no cartão da criança desde seu estado vacinal, peso, altura, desenvolvimento, intercorrências bem como o estado nutricional e as orientações dadas a mãe (alimentação, higiene, vacinação e estimulação). E resaltado também que toda a equipe esteja preparada para identificar fatores de risco e assim também esta realizando a busca ativa das crianças faltosas para a cobertura vacinal (BRASIL, 2004).

Sendo assim, a atuação do enfermeiro na consulta de puericultura é de extrema importância, pois além de acompanhar a criança e a família, é capaz de promover mudanças significativas em todo contexto da comunidade, tanto

no aspecto preventivo como no curativo, instruindo, as famílias para que tenham condições de lidar de maneira satisfatória com seus problemas, criando vínculos com as mesmas, que facilita a compreensão das informações passadas (CAMPOS et al, 2010)

 

2. OBJETIVOS GERAL

Analisar o conhecimento dos enfermeiros que atuam na Estratégia de Saúde da Família (ESF´s) acercada puericultura.

 

  1. 3.            OBJETIVOS ESPECÍFICOS
  • · Conhecer o perfilepidemiologico da amostra
  • · Investigar a atuação do enfermeiro acerca da puericultura
  • · Verificar se o programa de puericultura faz parte das atividades desenvolvidas no ESF´s.
  • · Identificar os fatores que facilitam ou dificultam a pratica do enfermeiro na puericultura. 

 

4. JUSTIFICATIVA

O acompanhamento do crescimento e desenvolvimento é extremamente importante na vida da criança, sabemos que ele faz parte dos programas impostos pelo Ministério da Saúde. No momento em que a consulta é realizada pode ser avaliado o crescimento, desenvolvimento, a cobertura vacinal, o estado nutricional o resultado do teste do pezinho, aleitamento materno, desmame precoce, orientação para o desmame promoção à segurança e prevenção de acidentes, prevenção e controle das doenças diarreicas e prevenção de doenças respiratórias agudas.

Sabendo que a consulta de enfermagem em puericultura tem como objetivos principais a assistência sistematizada, identifica problema de saúde e doença, executando e avaliando os cuidados que contribuam para a promoção, proteção recuperação e reabilitação de sua saúde. Para tanto esta avaliação requer uma sistematização de ações que inclui: histórico de enfermagem, exame físico, diagnóstico, prescrição e avaliação da consulta (CAMPOS, 2011).

É extremamente importante devendo ser iniciada nos primeiros dias de vida da criança, infere-se que as ações de prevenção devem ser adequadas a fim de promover uma melhor qualidade de vida permitindo que esta cresça e desenvolva todo o seu potencial nesta fase.

Sendo assim, torna-se importante analisar o conhecimento dos enfermeiros que atuam nas unidades de ESF´s do município de Barreiras no Oeste Baiano acerca da puericultura, bem como investigara atuação do enfermeiro na puericultura, descrever o perfil da amostra, verificar se o programa de puericultura faz parte das atividades desenvolvidas nas ESF´s, identificar os fatores que facilitam e dificultam a prática do enfermeiro na puericultura.

 

  1. 5.            PROBLEMA

Qual o conhecimento dos enfermeiros que atuam nas unidades de Estratégia de Saúde da Família ESF´s acerca da puericultura?

 

  1. 6.    HIPÓTESE

Espera-se que o enfermeiro tenha conhecimento e realize a consulta de enfermagem conforme preconiza o Ministério da Saúde e a considere um instrumento importante para a promoção da assistência, com o objetivo de prevenir e reabilitar a saúde das crianças.

 

 

7.  REFERENCIAL TEÓRICO

A puericultura, segundo Rocha(2008)é definida como um conjunto de regras e noções sobre a arte de criar fisiologicamente e higienicamente as crianças. Este termo surgiu em 1762, em um tratado do suíço Jacques Ballexserd. Trata-se especificamente dos cuidados que devem ser dispensados as crianças, visando o seu desenvolvimento, envolvendo também ações pré-natais dedicados a prevenção de patologias que se desenvolve no feto e afetam a vida do futuro recém-nascido.

Para Campos (2010) com a implantação da Estratégia de Saúde da Família (ESF) houve um avanço da implantação da consulta de enfermagem nas Unidades Básicas de Saúde, desta forma, esta atividade passou a ser realizada de forma contínua a seus usuários, constituindo uma estratégia de atendimento de caráter generalista, centrada no ciclo vital e na assistência a saúde. A compreensão de como estes profissionais vivencia a consulta de enfermagem pode trazer subsídios para auxiliar no estudo e planejamento de ações educativas voltadas para a capacitação dos mesmos.

Segundo o Ministério da Saúde apudAssis (2010 p.39)

“o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento (CD) faz parte da avaliação integral da criança (0 a 6 anos), sendo parte integrante da puericultura a qual envolve avaliação do peso, altura, desenvolvimento neuropsicomotor, vacinação, intercorrência, estado nutricional, bem como orientação e a à mãe/família/cuidador, sobre os cuidados com a criança (alimentação, higiene, vacinação e estimulação) em todo o atendimento não deixando também de registrar todos os procedimentos no cartão da criança. Ressalta ainda, que toda equipe de saúde deve estar preparada para esse acompanhamento, identificando crianças de risco, fazendo busca ativa de crianças faltosas ao calendário de acompanhamento do crescimento e desenvolvimento, detectando e abordando adequadamente as alterações na curva de peso   e no desenvolvimento neuropsicomotor da criança. Prevê ainda um calendário mínimo de consultas a criança propondo sete consultas no primeiro  ano de vida, duas no segundo e uma por ano a partir do terceiro ano de vida até a criança completar seis anos de idade”.

 

Percebe-se que cabe ao enfermeiro usar metodologias diferenciadas para a percepção dos problemas enfrentados pela criança em relação à nutrição infantil. Segundo Silva et al Rocha e Silva, (2009), a consulta atrelada a visita domiciliar é um exemplo interessante nesta proposta de cuidado. A visita domiciliar e um instrumento de intervenção educativa e assistencial que permite ao profissional conhecer o contexto da vida dos indivíduos e aproximar-se dele, melhorando o vinculo e subsídios para intervenção à consulta de enfermagem requer infra-estrutura e sistematização.           

As condições mínimas de trabalho são garantidas por lei. Klein(2011), infere que o Art. 11, inciso I, alínea “i” da Lei nº 7.498 de 25 de junho de 1986, e no Decreto 94.406/87, que regulamenta, onde legitima a Consulta de Enfermagem e determina como sendo uma atividade privativa do enfermeiro e pós isto é resolvido na Resolução COFEN – 159/1993 a disposição da consulta de enfermagem.

Oliveira, Cadete, (2007, p.10), preconizam que:

 

o modelo clínico da assistência favorece o diagnóstico, a terapêutica, a coleta e o registro de dados necessários ao desenvolvimento da consulta médica”. Em estudos semelhantes sobre o atendimento de enfermagem, durante os procedimentos com crianças na Unidade Básica de saúde, afirmam que apesar de todos os contratempos encontrados pela equipe, o atendimento não deve reduzir-se a realização de cuidados técnicos. Como no caso das mensurações, preenchimento de gráficos, agendamentos e outros, mas, também estabelecer empatia e diálogo com os cuidadores da criança, estabelecendo uma inteiração que reconhece necessidades e limitações, ao intervir sobre a forma de trocas, orientações, observações e cuidados de enfermagem integral a saúde da criança”.

 

Também no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), em seu artigo 4º, afirma que é função da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, á alimentação, à educação, ao esporte, ao laser, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar comunitária e também em seu artigo 7º que a criança tem direito a proteção à vida e a saúde (BRASIL, 1990).

8. METODOLOGIA DA PESQUISA

8.1. TIPO DE ESTUDO

O presente trabalho trata-se de uma pesquisa quantitativa descritiva não experimental de técnica de amostragem não probabilística por conveniência, de caráter exploratório.O estudo quantitativo tem o objetivo de coletar sistematicamente os dados sobre populações, programas e amostras. Caracteriza-se pela precisão e controle estatísticos, utilizando várias técnicas e empregando procedimentos de amostragem (LAKATOS, MARCONI, 2003).

A coleta de dados será por meio da pesquisa de campo, escolhido por aproximar aquilo que desejamos conhecer e estudar, e ainda por ser capaz de criar um conhecimento partindo da realidade encontrada no campo de estudo (MINAYO, 1994).

8.2 .DESCRIÇÃO DO LOCAL DA PESQUISA

Essa pesquisa será realizada na cidade de Barreiras, interior do Estado da Bahia, que possui aproximadamente 140 mil habitantes distribuídos em uma área de 7.989 Km2, com centro comercial e agroindústria em plano de desenvolvimento. Essa região do Oeste baiano comporta 32 municípios. Conta com a rede pública de saúde, clínicas particulares com diversas especialidades.

O cenário da coleta de dados serão as unidades de Estratégia de Saúde da Família de Barreiras. As unidades de Estratégia de Saúde da Criança é composta por 19 unidades que são distribuídas nos bairros da cidade de Barreiras sendo que em cada unidade há um enfermeiro e os demais profissionais que compõem as ESF´s.

8.3 POPULAÇÃO

            Será composta pelos enfermeiros que atuam nas unidades de Estratégia de Saúde da Família. A equipe atualmente é de dezenove enfermeiros(as), que estão distribuídos em dezenove unidades situadas na zona urbana dessa cidade, em bairros distintos no ano de 2013.

8.4 SUJEITOS DA PESQUISA (AMOSTRA):

Farão parte da amostra os profissionais que concordarem em participar da pesquisa. Considerando que cada ESF’s possui um enfermeiro, teremos hipoteticamente uma amostra de dezenove profissionais. A amostra será definida por adesão, onde todos terão oportunidade para participar da pesquisa.

8.5 INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS

Para esta etapa de coleta de dados optou-se pela utilização de um questionário com questões semi-estruturadas onde será aplicado individualmente, o mesmo sera composto por oito questoes abertas e duas questoes fechadas que serão respondidas depois dos participantes terem assinadio o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.

8.6 DESCRIÇÃO DA COLETA DE DADOS

A coleta de dados será realizada no período de setembro a outubro de 2013, após aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa da Faculdade São Francisco de Barreiras.

 No primeiro momento será solicitado, através de um documento permissão à coordenadora das Unidades de Estratégia de Saúde da Família autorização e realização da coleta de dados, em seguida estabelecido um contato direto com os enfermeiros (a) da unidade onde serão agendados data e horário para aplicação do questionario.

8.7 ANÁLISE DOS DADOS

A coleta de dados será desenvolvida através de um questionário contendo questões semi-estruturadas, que será respondido mediante autorização dos sujeitos participantes, e assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (ANEXO A), com elaboração específica conforme a resolução 196 do conselho nacional de saúde.Posteriormente as informações obtidas serão tabuladas e analisadas, os resultados serão apresentados em forma de gráficos e tabelas e a análise será feita por meio da estatística descritiva.

8.8 CRITÉRIOS PARA INCLUSÃO DOS SUJEITOS

Serão incluídos para compor o grupo de amostra profissionais enfermeiros (as) que atuam a mais de três meses nas referidas unidades.As que concordarem em participar do estudo.

8.9CRITÉRIOS PARA EXCLUSÃO DOS SUJEITOS

Os que se sentirem intimidados.Que recusarem a participar do questionário, não assinando o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) e os enfermeiros (as) que atuam menos de três meses na unidade.

8.10 ANÁLISE CRÍTICA DE RISCOS E BENEFÍCIOS DOS SUJEITOS

Diante da pesquisa abordada pode-se inferir que os enfermeiros poderão vir a sofrer algum risco de abalo emocional, uma vez que alguns questionamentos poderão afetar o seu psicológico. Por outro lado estas questões poderão suscitar o interesse pelo tema abordado, levando a uma aquisição de conhecimento, ou reinteração das aprendizagens já adquiridas.

Para minimizar o risco de haver possíveis constrangimentos as entrevistadas serão realizadas individualmente. Caso ocorra qualquer dano psicológico os participantes serão encaminhados a Clínica escola de psicologia da Faculdade São Francisco de Barreiras (FASB).

Além disso, o Comitê de Ética e pesquisa da Faculdade São Francisco de Barreiras será informado dos efeitos adversos ou fatos relevantes que modifiquem o desenvolvimento desse projeto. Os participantes da pesquisa não terão ônus ou qualquer benefício financeiro com a pesquisa e poderão desistir no momento que quiserem.

8.11RETORNO DOS BENEFÍCIOS PARA A POPULAÇÃO

 A pesquisa ficará disponível a população em geral para possíveis estudos que poderão ser feitos posteriormente, e até mesmo para obtermos subsídios que nos auxiliem no planejamento de ações educativas voltadas ao preparo dos profissionais.

Esse estudo poderá beneficiar os profissionais enfermeiros, uma vez que após os resultados, intervenções poderão ser feitas junto a esses profissionais. Além do conhecimento, percepção da relevância dessa temática, mudança comportamental, social e política. Faz necessário salientar que os resultados obtidos por meio dessa pesquisa serão encaminhados para a publicação em Congressos (CIC) e Revistas Científicas.

 

8.12CRITÉRIO PARA ENCERRAR OU SUSPENDER A PESQUISA

Em caso de desistência do entrevistado, doenças, morte ou qualquer outra fato que possa vir a impedir a coleta de dados, como, greve ou férias na instituição, essa pesquisa será encerrada ou suspensa.

  1. 9.    ÉTICA EM PESQUISA COM SERES HUMANOS

Dado que os sujeitos do estudo são seres humanos obedeceremos ao previsto na Resolução 196/96 do Ministério da Saúde do Brasil submetendo-o à análise e julgamento do Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Faculdade São Francisco de Barreiras (FASB) que é reconhecido pelo Conselho Nacional de Pesquisa com Seres Humanos (CONEP) sendo apresentado por meio de seu envio e de carta de encaminhamento à presidência juntamente com Folha de Rosto padronizada pelo SISNEP.

Após a apreciação e a anuência desses órgãos será iniciada a coleta de dados. Para tanto, os participantes do estudo serão esclarecidos dos objetivos da pesquisa e receberão o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, elaborado conforme as normas da Resolução 196/96, que versa sobre os aspectos éticos em pesquisas envolvendo seres humanos (Conselho Nacional de Saúde, 1996). Cada participante receberá uma cópia do citado termo, após sua assinatura.

Os pesquisadores procederão aos devidos esclarecimentos aos sujeitos da pesquisa sobre o objetivo deste estudo e verificará o seu interesse em participar do mesmo. Será garantido aos profissionais, o sigilo das informações, a voluntariedade na participação e a possibilidade de interromper o preenchimento do instrumento a qualquer momento, sem penalidade alguma e sem prejuízo às suas atividades profissionais.

10. RESULTADOS ESPERADOS

            Espera-se que o enfermeiro realize a consulta de enfermagem (puericultura) não só pela obrigação em realiza-la, mas por considera-la um instrumento importante para a promoção da assistência, com o objetivo de prevenir e reabilitar a saúde das crianças, famílias e comunidade na qual estão inseridas.

 

11. COMPROMISSOS DE TORNAR PUBLICO OS RESULTADOS

Os resultados da pesquisa estarão disponíveis a todos e publicamente nas dependências da biblioteca da Faculdade São Francisco de Barreiras, assim que houver a apresentação e publicação dos dados colhidos

13.1. Recursos Humanos

Acadêmicos: Ferdinanda Maria Lopes Profirio e Gildásio Ferreira de Oliveira

Orientadora Específica: Cleide Maria Fernandes

 

 

15. APÊNDICE

15.1 Instrumento de coleta de dados

 

 1. Perfil epidemiológico:

Idade:­­­­­_________________

Sexo:        Masculino

 Feminino

Tempo de formação: ___________________________

Tempo de atuação:____________________________­­­_

Especialização:Sim

                                         Não

Qual?______________________________________________

2. Descreva sobre a puericultura?

__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________________________________________________________

3. É realizado a puericultura nessa unidade?

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

4. Existe um impresso padronizado na unidade para a realização da consulta de puericultura?

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

5. Até que idade é realizado a puericultura nessa unidade?

__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________________________________________________________

6.Você enquanto enfermeiro (a) tem conhecimento da agenda de puericultura preconizada pelo Ministério da Saúde? Descreva-a.

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

7. Quais os instrumentos que você considera necessário para auxilia-lo durante a consulta de puericultura?

_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

8. Os instrumentos os quais você considera importante encontra-se disponível na unidade?

__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

             

9. É realizado capacitação junto aos enfermeiros da unidade a cerca da puericultura e qual a frequência?

_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

 

10. Descreva se tem dificuldades para realizar a puericultura e cite-as?

__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

16. REFERÊNCIAS

 

ASSIS et al, COLLET, REICHERT, SÁ. Processo de trabalho da enfermeira que atua em puericultura nas unidades de saúde da família. Rev.Bras.Enfer.Brasilia. 2011 jan, fev.

 

BRASIL. Manual de normas técnicas e rotinas operacionais do programa nacional de triagem neonatal. Ministério da saúde, Secretaria de Atenção a Saúde. Brasiliade Departamento de Atenção Especializada.  2 ed,2004.

 

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Agenda de compromissos para a saúde integral da criança e redução da mortalidade infantil. Série A. Normas e Manuais Técnicos.  Brasília, 2004,80 p.

 

CAMPOS et al, SILVA, RIBEIRO, SARPOLL. Consulta de enfermagem em puericultura: a vivência do enfermeiro na estratégia de saúde da família. 2010. Revista Escola de EnfermagemUSP, 2010; 45 (3): 566- 74.

 

CAMPOS, Roseli Márcia Crozariolet al. Consulta de enfermagem em puericultura: a vivência do enfermeiro na Estratégia de Saúde da Família. Rev. esc. enferm. USP, São Paulo, v. 45, n. 3, June 2011.  

 

GARCIA et al, MACHADO, FERNANDES, MIRAPALHETE,BURILLE, QUADROS. Avaliação do programa de puericultura em uma unidade básica se saúde do município de Pelotas/RS. XVII CIC X Enpos. 2008.

 

KELIN ,  A. P.   A importância da sistematização da consulta de enfermagem na puericultura 2011.Projeto de conclusão de pós-graduação LatoSenso-Atenção Básica de Saúde da Família-FIOCRUZ Universidade Federal de Mato Grosso do sul UFMS Campo Grande-MS.

LAKATOS; MARCONI, 2003, apud SOUZA, A. P. e SOUZA, J. V. Percepção das gestantes com idade superior a 35 anos frente as principais intercorrências de uma gravidez tardia . Barreiras BA, 2012.

 

MINAYO, 1994, apud SOUZA, A. P. e SOUZA, J. V. Percepção das gestantes com idade superior à 35 anos frente as principais intercorrências de uma gravidez tardia . Barreiras BA, 2012.

 

OLIVEIRA; CADETE, 2007, apud LARA et al, WIECZORKIEVIC e MAIA. Característica do atendimento de enfermagem nível médio na consulta de puericultura. Saúde e Meio Ambiente. V. 1, N. 1, Dez2012

 

VARZIN. NERY; apud. KELIN ,  A. P.   A importância da sistematização da consulta de enfermagem na puericultura 2011.Projeto de conclusão de pós-graduação LatoSenso-Atenção Básica de Saúde da Família-FIOCRUZ Universidade Federal de Mato Grosso do sul UFMS Campo Grande-MS.