Lucélia Ribeiro[1]

Entendemos esse elemento como um norteador relevante na construção de aprendizagens significativas essencial, mas pouco privilegiado em sala de aula. Devemos, pois na condição de participantes ativos no processo de ensino e aprendizagem, formarmos nosso próprio julgamento, elaborar e desenvolver metodologias e aplicar posicionamentos próprios para o uso e trato do livro didático.

Entendemos que o livro didático tem sido um principal recurso, mas não o único que os professores e alunos fazem uso em sala de aula para as atividades de ensino e da aprendizagem formal nas referidas disciplinas.

É verdade também que em muitos momentos reservados para a sua seleção e escolha para utilização desse elemento em salas de aula nos anos letivos constitui-se de um fator intrigante e preocupante, pois através dos bancos de dados fornecidos a nós enquanto docentes, percebemos que nem sempre o livro escolhido é o real, o que vai trazer consonância e o desenvolvimento em sala de aula. O Ministério da educação, através da PNLD oferece subsídios para escolha, porém nem sempre o escolhido é o que atende e/ou atenderá as expectativas da clientela naquele momento.

Na minha visão docente, percebo que o livro didático muitas vezes se torna um pano de remendos, onde muitas vezes é utilizado para atender a propósitos planejados de ultima hora pelo professor, e por que não dizer também do aluno. É interessante seu uso com complementações de outros materiais elaborados pelo professor e pela equipe pedagógica da escola.

Afirmamos também que o livro didático não define currículo nem deve ser o único instrumento de trabalho em sala de aula, trazendo um entendimento primordial para a escola. O que se encontra escrito no livro didático não é tudo o que o professor deve ensinar, mas sim utilizar como suporte para efetivação de melhorias de aprendizagem em sala de aula ou fora dela. 

Esse material é sim um fator de diálogos e de interesse da docência aliando-se as discussões travadas sobre o seu uso e os múltiplos olhares que devemos ter com esse elemento que pode ser inovador e bastante explorado. Explorado, sim na sua real importância dentro do ambiente de sala de aula por todos, garantindo sua objetividade e cabendo ao professores e alunos entenderem que o livro didático será sempre um agente auxiliar no processo de ensino-aprendizagem, e não um suporte para aulas muiotas vezes mal planejadas. entendemos que se enquanto docentes olharmos para esse instrumento como mais um suporte em nossas aulas, estaremos assim atendendo a real importância desse instrumento para o  ambiente escolar.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


COSTA, Antonio Carlos Gomes da. O professor como educador: um resgate necessário e urgente. Salvador: Fundação Luís Eduardo Magalhães, 2001;

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 8ª ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1998.

MÓDULO IMPRESSO: Faculdade de Tecnologia e Ciências/Ead.

REVISTA APRENDIZAGEM. A Revista da Prática Pedagógica. Ed. Melo. Ano 02- nº. 6 – maio/junho 2008.


[1] Lucélia Ribeiro – Graduada em Letras. Cursando Pós-graduação Psicopedagogia Clinica Institucional e Clínica