Ernst Mach.

1838-1916.

Famoso, filósofo austríaco, ligado a Filosofia da Ciência, particularmente, por ter sofrido grande influência da Escola de Viena, sobretudo, de dois dos seus principais representantes, Schlich e Carnap.

A sua principal ideia, só conhecemos uma fonte que nos revela diretamente os fatos científicos, aquela que se denomina dos nossos sentidos sensoriais, não existe outro caminho para chegar à objetividade do conhecimento.  

Ele atacou em defesa do positivismo lógico, enormemente tudo que resultava de conjecturas metafísicas, por falta de fundamento, como base da experiência derivada dos sentidos.

Para ele tudo que pode ser dito como base a realidade ou a fenomenalidade de um objeto, só é possível qualquer verificação realista se derivar exatamente da experiência, nenhuma outra metodologia do conhecimento será possível.

O fato a respeito disso o diz, com certa sapiência, tudo diferente da experiência, o que será possível, não logicamente a realidade concreta, que se objeta, mas poderá apenas ser evidente e não verificável, o que não poderá ser científico.  

A justificativa experimental é que o desenrolar como uso metodológico, a ciência como tal, deverá tão somente desenrolar ao ser reconstituído como descrição dos fatos dados de forma objetiva pela experiência sensorial.

Seguidor de certa forma de William James, Mach entende a forma pragmática a respeito das leis naturais e de suas aplicações, como produto da necessidade de sentir bem, do ponto vista do nosso desejo com a natureza.

 Todos os conceitos que transcendem as sensações devem ser justificados como mecanismos para compreender somente ao ambiente e situações diversas, como meios aos desenvolvimentos de conceitos.

 Usados para tais fins, cuja finalidade ultima tem como propriedade o descobrimento efetivo das diversidades.

Ele procurou de forma eficiente antecipar de certo modo a Filosofia da Ciência de Quine. Justificativas de conceitos empíricos com equivalência.

 A escolha de uma determinada teoria, ou conjunto epistemológico deve derivar-se pelo caminho cuja natureza seja quanto possivelmente à simplicidade.

A simplicidade é uma grande atitude para o desenvolvimento de uma teoria e sua aplicabilidade em defesa da experiência científica.

 A consciência e a profundidade a respeito da metodologia da escolha.   O que se deve insistir pelo conhecimento do mesmo caminho, uma explanação de identidade própria, cuja natureza não deve prevalecer pela justificativa da contradição.  

O campo da experiência é determinante, a sensibilidade sensorial, não sendo nessa perspectiva, não é possível à formulação de outro entendimento.

Em acordo com as ideias de Mach em que defende que as leis da natureza são meras ferramentas de conceitos, desse modo para ele surpreendentemente  o que não deveria falar ou até mesmo ser verificado, o que se determina como prova em Ciência.

Provar a teoria é de certa forma até absurda porque de certa forma acaba revelando que ela de algum modo, necessita a evidência que é naturalmente verdadeira, o que não é muito justificável por Mach, isso devido a sua concepção epistemológica diferenciada.

O melhor para uma teoria segundo seu entendimento, que não é nada razoável a não ser sua epistemologia da valorização empírica.

 Então demonstra a singularidade do conceito, o que é muito evidente na sua forma e natureza, o que compete ao conceito, o entendimento de uma teoria ordenada de forma efetiva para ajudar entender o conhecimento, a partir exatamente do meio ambiente e o mundo empírico.

Uma grande conclusão da teoria da ciência de Mach, a qual deve ser considerada, em primeiro lugar, o que pode referendar qual o significado dessa perspectiva descrita.

 Diz ele, com veemência, não se deve atribuir qualquer existência substancial aos postulados na conceituação adequada em referência ao saber.

A explicação é muito simples, a teoria cientifica e seu conceito, a respeito de um determinado objeto em estudo, deve se uma referência com relativa objetividade.

Então como entender cientificamente objetos, tais como átomos e sua estrutura de análise, outros em determinação  como,  elétrons e ondas, no entendimento particularizado da Física e de seus fundamentos.

Para ele atribuir qualquer conceito abstrato, as leis da própria Física e de modo particular o que deve dizer, refere-se mais especificamente a natureza do entendimento.

 As supostas ideias acabam por atender muitos mais aos velhos princípios da metafísica e não e não da empiria, essa é a crítica veementemente fundamental.

 É aquilo que disse muito bem Quine as teorias da Física quando não do embasamento eficiente, além de cair em velhos conceitos da metafísica.

Supera qualquer noção epistemológica e leva a uma ação de caráter meramente divino, como se fosse deuses gregos.

Mach chega até mesmo a uma crítica mais contundente, a qual deve ser elaborada aqui, com certa subjetividade. Refere então à ciência da mecânica.

 Sem  que Newton postulasse a ideia de espaço e tempo, na relação absoluta, a força ou quaisquer outras noções do conceito.

 A relação pragmática do campo empírico, de tal modo sobressai a crítica descrita, o restante seria tão somente resquícios de designações transcendentalistas. As miniaturas dos Deuses.

O empirismo da forma que é exposto, associando a positividade lógica elaborada pela Escola de Viena, mas não apenas suas definições conceituais.

O grande perigo por outro lado, não apenas a ele, mas toda a turma da Escola de Viena, ao que engendra numa teoria do extremo.

 Poderá chegar ao denominador daquilo que chamamos por outro lado, de radicalismo que objeta no irrealismo. Como entender o significado de um paradigma, cuja essência não se entende na perspectiva da natureza empírica.  

Essa é, com efeito, a primeira crítica, em decorrência da primeira tese, exagero de materialismo, de conceito  empírico, mas com abstração.

 Poderá atingir em um denominador que podemos chama-lo de idealismo as avessas, a realidade é tão realidade, que se transforma em algo apenas intuitivo abstracional.

Quanto ao terceiro aspecto, Mach ao apoiar tão somente, na sua Filosofia da Ciência, aquilo que é do dado da experiência perceptível.

 Distante da lógica da identificação apenas pelo caminho do conceito, análise poderá até ser razoável, o que de certo modo não é.

O seu grande defeito, não percebido por ele naturalmente, mas deve ser descrito, no conceito da sua elaboração, ao que se refere de forma automática, nega o mundo da metafísica de uma relação cognitiva independente da mente,

Acaba praticando um exagero por fórmula a negação do homem que em algum momento poderá negar a sua capacidade de abstração referente a outros conceitos.

 Os quais não poderiam ser entendidos pela mente, se fosse apenas uma relação do conceito com a metafísica, o que essencialmente descaracteriza-se o próprio fundamento.  

O que é o chamado mundo fenomenal e sua empiricidade com outro mundo, apenas a representação do conceito abstrato, sem afirmação com a realidade praxiológica.

 O mundo para ele é essa experiência vivenciada apenas, o que em outros materialistas chamaram de exagero do campo sensorial.

 A  tal modo que poderá implicitamente negar  até mesmo o materialismo, A  Filosofia científica,  defendida por ele mesmo.  

 

Edjar Dias de Vasconcelos.