Empédocles de Agrigento.

490-430 a. C.

 Exuberante coomólogo e filosofo, nasceu em Agrigento ao sul da Cicília.  Aproximadamente pelo ano 490-430 a. C.

 Seu  grande mérito deu se no desenvolvimento da filosofia no seu eminente esforço, para conciliar as duas principais  correntes filosóficas do seu tempo.

As concepções vigentes de Parmênides e Heráclito, procurando formular o primeiro grande processo de síntese do mundo helênico.

 A sua principal tese, procurava entender Parmênides a racionalidade desenvolvida por ele,  o entendimento científico da sua lógica aplicada ao princípio de identidade, ao que veio servir mais a  tarde aplicação da racionalidade lógica aristotélica ao aspecto do principio da forma.  

Portanto, aceitava de Parmênides a ideia fundamental que a existência e a permanência do ser, simplesmente são. Entretanto, por outro lado, procurava valorizar uma forma evidentemente lógica de tornar a racionalidade dos dados captados pelos nossos sentidos.  A questão mais essencialmente empírica.  

O que significa essa nova epistemologia do entendimento formulado na perspectiva de uma conciliação entre o campo empírico e a lógica racional.

 A outra tese fundamental desenvolvida por ele, necessário ao entendimento a respeito do entendimento da sua cosmologia refere se especificamente aos quatros elementos primordiais, a terra, o fogo, água e o ar.

A sua tese esses elementos misturam entre si em diferentes formas, pelo principio do movimento, nesse caso ele utiliza o principio da dialética de Heráclito.

 Tudo  se transforma, mas numa lógica de reconciliação com Parmênides ele admite o principio da permanência na mudança.

Ele desenvolveu o fundamento dos dois princípios básicos dessa relação da natureza, cujo conceito universal entende se apenas por lógicas universais opostas, sendo a contradição o caminho da síntese e da identidade.

 Mas a mesma não permanece eternamente nela mesma, é apenas um estagio para contínua movimentação da realidade em direção a transformação e elaboração do novo momento não apenas da realidade mas da reconstrução.     

Não existe de certa forma o parmente, mas ele não é  tão somente o movimento, a realidade muda naturalmente, mas na mudança existem elementos daquilo que chamamos de permanência ou princípio da identidade ou seja, o que possibilidade naturalmente ao conhecimento.

Seus dois princípios opostos fundamentais na explicação da realidade, o primeiro deles em grego philia, cujo significado tem o seguinte entendimento epistemológico, refere especificamente ao princípio do amor.

Esse principio  é basicamente responsável  pela a força a qual é explicada em física de atração  e ao mesmo tempo de união, instabilidade entre os oposto na realidade material composta pelo mundo dos átomos.

É responsável pelo desenvolvimento do movimento, nada nele de certo modo é fixo, mas ao mesmo tempo leva a uma harmonização na diversidade, o mundo é o que é pela aplicação de sua lógica.

O outro princípio defendido pela sua visão cosmológica helênica,  fundamenta de certo modo, na etimologia em grego neikos, cuja tradução para nosso idioma recebe o seguinte significado,  etimologia de ódio.

A função cosmológica do neikos determina-se pela força física aplicada da repulsão, a matéria constantemente desagrega, esse princípio é o fundamento da mudança e ao mesmo tempo da preservação da identidade.

A desagregação é responsável pelo movimento da decadência, da dissolução das coisas da separação permanente, a materialidade toda desagrega e reagrega, essa é lógica da essência da realidade em mudança.

Para Empédocles todas as coisas existentes na realidade estão submetidas a esses dois princípios fundamentais, são eles necessária a sobrevivência da própria natureza e do mesmo modo a todos os homens.

A realidade é esse movimento, qualquer força  em particular tem essa lógica, tudo volta a uma  grande reciclagem e ela é a  realidade no cotidiano do tempo, as forças cíclicas determinam tudo, constituíndo a essência da ordem natural na formulação da identidade.

Edjar Dias de Vasconcelos.