GLEYSE FERNANDES DA COSTA

RESUMO

Atualmente, nas escolas de ensino médio e fundamental da rede pública e particular, alunos e professores utilizam em seu estudo da língua portuguesa, gramáticas que não possuem fundamento científico, que não se baseiam em estudos linguísticos. É importante que os professores façam um estudo gramatical com uma relevância linguística, analisando o atual conteúdo de morfologia estudado nas escolas. Em busca de uma alternativa de conteúdo mais racional e crítico, fundamentado em princípios científicos. Através desse estudo sobre a validade do atual ensino sobre morfologia em nossas escolas possibilita a necessidade de se produzir um manual que orientem docentes e discentes no estudo morfológico, objetivando um melhor aproveitamento de ambos.

Palavras-chaves: Morfologia. Estudo Linguístico. Gramática. Ensino

RESUMEN

En la actualidad, en las escuelas primarias fundamentales de la red pública y privada y el promedio, los estudiantes y los profesores utilizan en su estudio de la lengua portuguesa, las gramáticas que se basan en la Ciencia, que en se basa en lingusticos estudios. importante que los profesores hacen un estudio gramatical con una relevancia lingustica, el análisis de la morfología actual contedo estudió en las escuelas. En busca de una alternativa contedo más racional y crítico, basado en principios científicos. A través de este estudio sobre la validez de la enseñanza actual de la morfología en las escuelas permite a la necesidad de producir un manual para orientar a los profesores y estudiantes en el morfolgico estudios con la intención de un mejor uso de ambos.

Palabras clave: Morfología. Lingustico estudio. Gramática. Educación

INTRODUÇÃO

Observa-se que os professores ensinam aos alunos as a língua portuguesa utilizando gramáticas, que não se baseiam em estudos linguísticos. Dentro dessa problemática busco através deste trabalho visar à relevância do estudo gramatical em ser analisado no âmbito linguístico, desde as séries do ensino fundamental e médio. Possibilitando ao aluno formar uma visão crítica em relação aos conteúdos no estudo morfológico e tornando o ensino gramatical mais prático. Pois os mesmos aprimoram uma visão mais crítica, somente quando chegam ao estudo acadêmico.

Primeiramente se expõe um conceito sobre Morfologia, enfatizando os seus diferentes conceitos empregados por alguns linguistas e pela NGB (Nomenclatura Gramatical Brasileira). Serão abordados os temas: Classes e Funções da Palavra, embasada por Mattoso Câmara Junior, onde será especificada a diferença entre classe gramatical e a função gramatical; As Classes dos Vocábulos; As Funções do Vocábulo e Classe e Função. Na qual o trabalho apresenta o objetivo de esclarecer e repassar uma compreensão dos questionamentos nos estudos gramaticais feitos nas escolas. Por fim propondo ao professor uma reflexão dos assuntos ensinados em sala de aula, de melhor forma analisar a gramática, proporcionando ao aluno um melhor rendimento nos estudos de morfologia.

1. A MORFOLOGIA E SEUS CONCEITOS

A palavra morfologia vem do grego e significa o estudo da forma (em seu sentido literal) ou estudo da figura. Tem como objetivo o estudo da estrutura e dos processos de flexão e formação dos vocábulos, bem como a classificação dos vocábulos. Em linguística, morfologia é o estudo da estrutura, da formação e da classificação das palavras. A característica da morfologia é estudar as palavras olhando para elas isoladamente e não dentro da sua participação na frase ou período. Dentro das gramáticas a morfologia está agrupada em dez classes, denominadas classes de palavras ou classes gramaticais. São elas: Substantivo, Artigo, Adjetivo, Numeral, Pronome, Verbo, Advérbio, Preposição, Conjunção e Interjeição.

O conceito de morfologia pode se definir de duas formas, um na visão dos gramáticos, que abrange as regras impostas nas gramáticas consagradas em nosso país, com base na NGB (Nomenclatura Gramatical Brasileira), lei criada, em 1971, e que rege a nossa língua oficial; e o outro defendido pelos lingüistas com base científica, onde a língua tem uma estrutura e regras de funcionamento, por isso, tem que ser entendida criticamente.

Analisa-se as citações de alguns gramáticos, como Almeida (1983, pág. 80) "Segunda parte da gramática (...) (gr. Morphê=figura + logias=estudo), que trata das palavras: a) quanto à sua estrutura e formação; b) Quanto às suas flexões; c) Quanto à sua classificação", LUFT (1989 pág. 71) "Disciplina que se ocupa do sistema morfológico da língua, do aspecto formal das palavras, vem do grego morphê+log (os)+ia= tratado, estudo das formas". Comparam-se as duas definições, de Almeida e Luft, ambas não diferem quanto ao campo de estudo da morfologia, utilizam o termo palavras ao invés de vocábulos e pregam a norma estabelecida pela NGB (sem contestação), no qual se leva a deduzir serem as gramáticas prescritivas, consideradas como meros modelos de reprodução, sem nenhuma postura crítica.

Já os linguístas se diferem bastante dos gramáticos prescritivos, Monteiro (1991, pág. 203) "A morfologia trata da estrutura e dos processos de flexão e formação das palavras. Cabe-lhe ainda, segundo as gramáticas, a tarefa de classificar os vocábulos." E Câmara Jr.(1996, pág.130) "Trata dos morfemas e sua estruturação no vocábulo (sintagma lexical)", mediante essas citações percebe-se as diferença nos conceitos. Monteiro e Câmara Jr. concordam ao distinguirem na morfologia o estudo dos morfemas, deixando de lado o estudo das classes de palavras, que, para Monteiro, deve ser dividido em classes e funções.

O que se critica na NGB é a concepção gramatical sem fundamento linguístico onde "não raro procedeu com timidez (...) não assumir atitudes doutrinárias radicais levou-a a certas incoerências e à manutenção, em alguns casos, de certos pontos de vista superados" (Câmara Jr., 1972).

2. CLASSES E FUNÇÕES DAS PALAVRAS

A maior apreensão dos linguistas é tornar o estudo da gramática mais racional e crítico, embasado em teorias que possibilitem um conhecimento da língua a partir de sua estrutura funcional e semântica. Para Mattoso Câmara Júnior, o melhor modo de analisar os vocábulos formais portugueses é o critério morfossemântico, pois o sentido só pode ser determinado com o auxílio da forma. Então se passa a ter três tipos de vocábulos formais: nomes, verbos e pronomes, sendo essas as classes dos vocábulos, não as funções.

Entende-se por classe que sua função morfológica é determinada prescrita, dependendo dos seus constituintes morfemáticos, como os nomes, verbos e pronomes; para indicar o nome, por exemplo, em substantivo ou adjetivo, depende de sua função dentro do contexto frasal (sintaxe). Por isso o substantivo (função) pode ser representado por um nome (classe) ou por um pronome (classe). Por exemplo:

O computador é meu (substantivo representado por nome). O lápis é meu.

Isso é meu (substantivo representado por pronome). Isso é meu

A NGB, oposta a esse pensamento considera dez classes de "palavras", divididas em dois grupos: variáveis (substantivo, adjetivo, pronome, artigo, numeral e verbo) e invariáveis (advérbio, preposição, conjunção e interjeição). Todos os livros didáticos utilizam essa classificação. Enfatiza-se o termo didático por perceber abstrair a didática de um procedimento científico ou filosófico, não encontrando em tal aprovação fundamento científico ou filosófico que a justifique.

Um equívoco pela a NGB e seus gramáticos em suas análises, quando classificação do grau como flexão, como no exemplo: "Os substantivos são flexíveis (...) podem flexionar de três maneiras diferentes: a) Quanto ao gênero; b) Quanto ao número e c)Quanto ao grau." (Almeida, 1983, pág. 97) Nota-se que o grau é flexão, então o advérbio, que modifica quanto ao grau, não caberia ao grupo das palavras invariáveis, mas das variáveis.

3. AS CLASSES DOS VOCÁBULOS

O nome e o verbo são vocábulos que possui semantema, que se classifica como palavra. Se tiver o semantema am-, pode ter o nome o amo (senhor) ou o verbo eu amo; o que caracterizado principalmente o nome são as suas desinências (de gênero e/ou de número), também, o verbo é caracterizado por suas desinências (modo-temporal e/ou número-pessoal).

Entanto, o amo (senhor), há a probabilidade de oposição em singular e plural (por exemplo, os amos). No verbo, já existe a probabilidade de oposição em número e pessoa (por exemplo, amais) ou em modo e tempo (por exemplo, amava). Para quem estuda flexão verbal adotaria cearíamos como forma verbal de cear, pela incidência da desinência modo-temporal -ria- e da desinência número-pessoal-mos, além do conhecimento em vogal temática - a-. Também reconheceria os nomes, quem já estudou flexão nominal, meninas bonitas pela incidência das desinências nominais de gênero -a- e de número - s. Numa perspectiva semântica, os verbos atualizam representações dinâmicas, enquanto os nomes traduzem visões estáticas.

Nos pronomes se diferenciam aos nomes mais pelo sentido (aspecto semântico) do que pelo aspecto mórfico. Se induzirmos ao aluno a ausência de expressão de grau para os pronomes e própria para os nomes, mas a real diferença é que os pronomes possuem sentido dêitico, ou seja, "não designam pessoas, coisas, conceitos ou qualidades em geral (como fazem os nomes), mas, sem limitação a uma dada categoria de idéias, denotam um indivíduo específico ou indivíduos específicos de qualquer categoria" (Câmara Jr., 1977), ou seja, os pronomes indicam, enquanto que os nomes representam.

4. AS FUNÇÕES DO VOCÁBULO

Os papéis exercidos pelas classes dos vocábulos necessitam de um critério sintático, das relações sintagmáticas e paradigmáticas exercidas. No qual a relação sintagmática, vista nesta definição: "A dependência que existe entre dois elementos seqüenciais de uma mesma cadeia chama-se relação (dependência, função) sintagmática (de sintagma: conjugado de duas unidades consecutivas onde o valor de cada um se define por relação ao valor da outra)." (Lopes,1995, pág. 88).E o paradigma, fundamentado nos estudos de Mattoso Câmara Jr., LOPES descreve: "Um paradigma é uma classe de elementos que podem ser colocados no mesmo ponto de uma cadeia, ou seja, são substituíveis ou comutáveis". (1995, pág. 90).

Diante de uma relação sintagmática se analisa que o substantivo é o elemento e, já o adjetivo é o elemento determinante No exemplo, Homem rico; percebe-se que "homem", dentro do sintagma nominal, é determinado por "rico", que é determinante; portanto, "homem" é um substantivo e "rico", um adjetivo.

Entende-se que qualquer vocábulo que trocar este, praticará a função de adjetivo, o mesmo acontecendo com "rico". Entretanto pode se esperar que os pronomes só possam consistir em marcos determinante (adjetivos); numa construção como exemplo: Em esta é minha; "esta" é determinado por "minha", sendo este substantivo e "minha", adjetivo.

5. CLASSE E FUNÇÃO

Analisando-se os conceitos acima, não se pode confundir classe gramatical com função. Sendo que as classes gramaticais são encontradas pelas desinências características ou pelo sentido dêitico, também se tem a função que é obtida pelo critério sintático, dependendo qual a função praticada pelo vocábulo no sintagma, pela semelhança entre os termos da frase.

Visa-se a compreender a dificuldade encontrada, ao expor dez classes gramaticais propostas pela NGB, que será analisada em prol de diferenciar as classes e funções indicadas pelos linguístas.

a) Substantivo: É a classe que designa os seres em geral, conforme NGB. Também segundo SACONNI "O substantivo é o nome de todos os seres que existem ou que imaginamos existir (1990, pág. 124)

Analisa-se que o substantivo não é classe, mas e sim uma função. Que tipo de ser é este? Então o substantivo é um termo que dentro de um sintagma nominal é apontado por um adjetivo. Ex. Mulher elegante; onde elegante determina mulher, que é substantivo. Em outro exemplo: Isto não está errado; isto é determinado pelo adjetivo errado, com circunstância negativa, funcionando como substantivo.

b) Adjetivo: O adjetivo é a palavra que expressa qualidade segundo NGB, mais profundamente determina "É a palavra (...) que caracteriza o substantivo, indicando-lhe qualidade, estado, modo de ser ou aspecto". (Terra, 1991,).

Ao criticar as duas citações, diante de observar que o estudo do adjetivo incluso nas classes de palavras, no qual realmente, o adjetivo e o substantivo são funções. No sintagma mulheres elegantes, encontramos nos dois vocábulos a mesma desinência de gênero -a- e a mesma desinência de número-s. Tais desinências caracterizam os vocábulos pertencentes à classe dos nomes. O que diferencia as duas palavras é sua relação funcional, onde elegante caracteriza e mulher é caracterizada, exercendo elegante a função de adjetivo e mulher a função de substantivo.

c) Artigo: "Artigo é a palavra que serve para determinar ou indeterminar o substantivo". (Saviolli, 1994, pág. 273) e conforme a NGB.

A classificação do artigo como palavra, no qual o mesmo não possui valor semântico próprio, não possui um semantema, sendo simplesmente um vocábulo. A sua classificação como artigo não passa de um pronome, visão amplamente defendida por José Lemos Monteiro, em livros e artigos.

Deste modo, analisa-se segundo classificação da NGB, o artigo como um coordenador de tempo e espaço com função dêitica e considera-o, numa visão linguística relacionado à classe dos pronomes, com papel de adjetivo.

d) Numeral: Segundo Sacconi, um gramático tradicional, numeral diz numeral "é a palavra que dá idéia de número". (1990, pág. 168)

Uma definição bastante restrita necessita ter o cuidado ao criar uma classe em transmitir idéia de. Então se cria uma classe denominada de passado, por dar idéia de passado (velho, antigo, anterior, antes, etc.). Idealizando uma visão diferente da NGB com o numeral exercendo uma função e pertencendo a uma classe por critérios estruturais, como exemplo: Dois garotos correram, dois funciona como determinante de garotos, sendo, portanto, adjetivo; o outro exemplo: Dois é par, dois é determinado por par, sendo, portanto, substantivo. Logo, os numerais da NGB devem ser classificados como pertencentes à classe dos nomes, com função de substantivo ou adjetivo, e não como numerais.

e) Pronomes: Conforme a NGB e SACCONI "Pronome é a palavra que substitui ou acompanha um substantivo (nome), em relação às pessoas do discurso (...) pronomes substantivos são aqueles que substituem o substantivo; pronomes adjetivos são aqueles que acompanham o substantivo." (, 1990, pág., 171)

O pronome no elemento designado ao "artigo" exerce aqui ressaltar uma falha de nomenclatura, face o não afastamento dos gramáticos tradicionais entre classe e função, no qual o pronome é uma classe, pelo seu caráter dêitico, que pode ter a função de substantivo, exemplo: isto é incrível; ou de adjetivo, exemplo: este garoto é incrível.

f) Verbo: Segundo FERREIRA "Verbo é a palavra que, por si só, indica um fato (em geral ação, estado ou fenômeno) e situa-o no tempo". (1992, pág.) e NGB concorda.

Sendo que o estudante adota um verbo na frase, mas a NGB persiste em conceituar "classes" de palavras por um critério semântico independente, sem relação distintiva com outras palavras.

Pode-se distinguir o verbo por dois critérios fundamentais: o desinencial e a variação temporal. Monteiro (1991) proporcionou a forma "bacorejaríamos", sendo um verbo e apontou que uma pessoa que estudar o verbo, reconheceria pelas suas desinências -ria- (modo-temporal) e - mos (número-pessoal), ainda que não soubesse o seu significado. Outra forma possível é a variação temporal. Ao analisar a frase "eu fui à compras", poderíamos obter variações como "eu vou à compra", "eu iria à compra", "eu irei à compra", etc. Realmente, o verbo é uma classe de palavras, mas não porque indique fenômeno, ação ou estado, mas pela oposição de seu quadro desinencial característico, que o difere, por exemplo, dos nomes.

g) Advérbio: Para os gramáticos tradicionalistas, como SACCONI "advérbio é a palavra invariável que modifica essencialmente o verbo, exprimindo uma circunstância". (1990, pág., 252)

A definição acima necessita de atributos, uma vez que o advérbio pode estar relacionado com o adjetivo ou com outro advérbio. No primeiro exemplo: Eu estou muito triste. Percebe-se que, na frase o advérbio muito está relacionado ao adjetivo triste. Outro exemplo: Cheguei muito tarde, enquanto muito está relacionado ao advérbio tarde, que por sua vez está relacionado ao verbo cheguei.

Mas o grande problema de se classificar o advérbio como classe é não se entender a diferença entre classe e função. Como a classe gramatical é identificada por critério mórfico e semântico, ou seja, seu quadro desinencial e seu valor semântico. O advérbio é um componente terciário, que produz um termo determinante, como na frase: O homem chegou de madrugada. Onde homem é determinado pelo adjetivo o e pelo verbo chegou. Já o verbo chegou é determinado pelo advérbio de madrugada, que o situa no tempo. Então o advérbio não é uma classe, mas uma função, pertencente à classe dos pronomes.

h) Preposição e Conjunção: Ressaltam-se duas definições dadas pelo gramático SAVIOLI de acordo com a NGB: "I - Preposição é a classe de palavras que: . Do ponto de vista sintático, liga palavras entre si. . Do ponto de vista mórfico, é invariável. II - Conjunção é a classe de palavras que: . Do ponto de vista sintático, liga palavras entre si. . do ponto de vista mórfico é invariável." (1994, pág. 376 e 381)

O autor inicia utilizando o termo palavras, no qual cabe usar vocábulos. No entanto o gramático individualiza os dois termos, visto que, um agrupa "palavras" e o outro agrupa orações. Bem que o gramático não levou em importância a "preposição" na frase "perdeu o trem por estar atrasado", onde a determinada "preposição" une duas orações; também não levou em consideração a "conjunção" na frase "há mais coisas entre o céu e a terra do que vossa vã filosofia possa imaginar", também a determinada conjunção agrupa vocábulos e não orações.

i)Interjeição:Por interjeição, não considera-se classe de palavras, e sim frases de situação, como exemplo: viva! Valha-me Deus!

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Como se percebe, os livros didáticos expõem ao aluno hoje, uma gramática geralmente despojada de fatos científicos. Como as classes gramaticais estudadas atualmente não obedecem ao que realmente são também não constituem na gramática uma diferença entre classe e função.

A classe gramatical se entende como sua função morfológica propriamente dita, sendo três: o nome, o verbo e o pronome, á partir de um critério morfo-semântico, sendo que o sentido é definido com o auxílio da forma. A função se entende como as relações que se processam nos eixos sintagmáticos e paradigmáticos, dependendo da sua função dentro do contexto frasal, e podem ser: substantivo, adjetivo e advérbio. Os conectivos permanecem somente relacionando vocábulos ou frases, sem cumprir função ou ter classe. Do mesmo modo as interjeições, que são simplesmente frases de situação, não formam função ou classe.

Apreende-se que os graduados em letras necessitam incluir essas teorias debatidas em sua plenitude crítica para que os também sejam capazes de propor uma perspectiva no futuro próximo, se formando professores mais críticos em relação ao material didático utilizado e com maior compromisso com o conteúdo ministrado.

BIBLIOGRAFIA

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