O que seria essa tal de comunicação que todos falam?
Seria escrever bem, falar bem, a fim de emocionar leitores; ou ser aplaudido por amigos, parentes ou aquela tia-avó maluca?
Estuda-se no mínimo 4 anos para receber o Bacharel.
Pronto.
Diploma na parede.
Agora sou um profissional de comunicação.
Sei de tudo.
Será?
Antes de mais nada, é preciso encarar meu público.
Mas não como um mero receptor das informações, como se fossem seres passivos, esperando ser atingidos por mensagens.
E sim alguém que toma a iniciaiva no processo de comunicação emitindo questionamentos.
Se estou preparada para apresentar respostas, cria-se um processo permanente de comunicação.
De duas mãos.
E a comunicação é isso.
Não se trata de ser só palestrante.
É preciso ser ouvinte.
Aliás, um ótimo ouvinte para que o processo em si esteja arquivado.
Para que outros apreenam com o que foi proposto.
Para que lembrem em algum dia útil o que se ouviu,
o que se leu.
E aí, vou ter o tal orgulho que se referia meus pais no dia da formatura.
Vou olhar a parede, aquele diploma,
E sorrir aliviada:
Tá feito!