COMPETÊNCIA SOCIAL E DIRIGIBILIDADE SOLIDÁRIA: PROPENSÃO DE HABILIDADES COGNITIVAS REDUZIDAS NO TRÂNSITO – ESTUDO DE CASO – TREINAMENTO INÉDITO. Desafio à superação de defasagem de conhecimento para aprovação teórica do DETRAN/PE iniciativa de inserção social 15/04/2015 Tiberio Melo de Araujo Administrador Escolar Email: tibé[email protected] 081.99261303   Sumário Resumo Pag. 3 Apresentação Pág. 4 Introdução Pág. 5 Ocorrência Pág. 6 Estudo de caso Pág. 7 Justificativa Pág. 9 Objetivo geral Pág. 9 Apropriação Pág. 10 Método de construção adjunta Pág.10 Prova dinâmica Pág.12 Razões de demanda Pág.12 Critérios práticos pedagógicos para modalidades de ensino Pág.13 Processo do estado psicológico Pág.14 Método específico de usabilidade Pág.14 Possibilidades Pág.14 Conteúdos aplicados Pág.15 Duração do treinamento Pág. 15 Registros de casos e a utilidade do projeto Pág.15 Meta Pág.16 Competência social para o trânsito Pág.17 Conclusão Pág. 19 Bibliografia Pág.20 Resumo O Plano Nacional de Redução de Acidentes e Segurança Viária para década de 2011-2020 compreende a profundidade do agravamento que permeia quadros de elevada insatisfação social com o sistema de trânsito no Brasil. O cidadão que desejando conquistar o direito de dirigir veículos motorizados se encontrava desestimulado e impedido ao acesso a condução veicular em virtude do limitado conhecimento. Para isso, com objetivo de oferecer um cenário condizente, foi interessante tomar iniciativa de caráter pontual, que acolhedora, se mostrou de significativa contribuição para um seguimento de candidatos que necessitando da sua regularização, ingressaram numa via de estudo para fortalecer o conhecimento. Nesse sentido, em proveito do tema - um pacto para vida – apresentamos experiências de treinamento específico e inédito de candidatos com dificuldades de aprendizagem teórica para exame de habilitação, realizados no contexto do trânsito, que formalizou importante proposta de colaboração em benefício de uma sociedade que precisa se proteger no trânsito. COMPETENCIA SOCIAL E DIRIGIBILIDADE SOLIDÁRIA: PROPENSÃO DE HABILIDADES COGNITIVAS REDUZIDAS NO TRÂNSITO – ESTUDO DE CASO – TREINAMENTO INÉDITO. “Ao educador não cabe escolher às condições em que vai educar, mas a ação educativa não dispensa uma sólida compreensão da realidade” Mário Medeiros, professor UFPE. Apresentação Se dispondo a reverter esse quadro embaraçoso mediante adequado treinamento, rompemos esse cenário na perspectiva de contemplar o candidato, atraído pela oportunidade de sentir-se incluído a participar do sistema de trânsito como meio de articulação social de essencial necessidade. Captar métodos através dos quais ensina combinar a falta de conteúdo, o preenchimento de noções equivalentes e convicção de aprendizagem, sintetiza alternativa de reforço que pretende clarear com instruções os conteúdos programáticos delineados para compreensão e assimilação do candidato. Explorar suas potencialidades fazendo crer na relação existente entre a norma e a técnica, estreita modos de diferentes critérios aporte para compreensão, tratamento do tema e aplicação da resposta indicada. “Se as pessoas que circulam no espaço seguem as regras estabelecidas para isso, todos igualmente se beneficiam” (ITT). Interessante é desse modo, proporcionar àqueles que no processo de capacitação possa encontrar a resolução para referida insatisfação se tornando regular usuário do trânsito. Tiberio Melo de Araujo Administrador Escolar Especialista em Administração Escolar e Planejamento Educacional - UFPE Introdução Seguir padrões de dirigibilidade solidária no trânsito se trata de realçar a referida expressão para perceber a realidade pontual de um seguimento que pede socorro e interessa a todos. Mesmo se tratando de um sistema por demais explorado, ainda se concebe arestas que um encontro de circunstâncias autoriza apará-las. O presente trabalho tem sua feitura movida pela inédita iniciativa deste autor de ir ao encontro do importante seguimento de pessoas, que candidatos a se habilitarem ao direito de dirigir, ainda sim, quando necessária sua reeducação, encontram barreiras erguidas em função do baixo grau de conhecimento geral. Desenvolver reflexões pedagógicas que resgatem valores, atitudes, condutas e conhecimento compatíveis, que façam vezes as exigências das normas instituídas para participação no sistema de trânsito que ao mesmo tempo aponte possibilidades de superá-las. Construir uma didática simples que permita o acesso à compreensão dos fundamentos estabelecidos e das relações sociais para adequação dos protocolos inerentes ao direito de dirigir, remete aqueles candidatos que apresentam dificuldade de aprendizagem teórica, a uma situação limite diante de uma linha demarcatória do conhecimento. “Candidato interessado e participativo em sala de estudo apesar do conteúdo estudado, diante da prova embota seu raciocínio, fecham-se às porteiras de sua memória e o ato de ser avaliado se torna um terror que trava os conteúdos conhecidos”. (A.Cury - Cód. Da inteligência pag. 23) Avançar nesse paradigma é fomentar mudança desafiadora. ”Conta a história, que o maior desafio da vida de Einstein, era fazer entender a uma criança, a teoria da relatividade”. Compor elementos para promover oportunidade é assumir compromisso de alastrar um treinamento para consolidação de um desempenho progressivo e suficiente, firmado no querer do interessado, ajustados a paradigma flexível que demanda mudanças significativas nas pretensões de habilitação do candidato. A mente treinada, catalogada, edifica a capacidade de resolução do condutor, nesse caso a instrução tem papel crucial para utilização dos recursos disponíveis no desempenho com resultado favorável. Emissão total de CNH/PE entre os anos de 1999/2015: 5.194.681 dados DETRAN PE População do Estado de Pernambuco 8.796.032 Ocorrência Uma abordagem em que candidatos à habilitação de veículos motorizados são avaliados para medir sua capacidade de desempenho consolida os efeitos movedores quando se concretiza o pós-treinamento a uma situação real. Identificar os fatores fora do padrão de dirigibilidade solidária – execução de procedimentos dirigidos, orientados para o proveito de uma feitura bem realizada no trânsito cujos métodos visam à social condição de dirigir um veículo, movido por atos de consciente colaboração - acontece com o treinamento dos candidatos que a princípio não apresentam noção básica suficiente de padrão de benefício esperado, que diga respeito ao sistema de eficiência que considera o cuidado; as condições favoráveis de dirigir com respeitos as regras; a saúde; o bom senso; o modo natural e adequado de comportamento e tratamento igualitário; incentivo a cidadania no trânsito, demais eventos inesperados e prejudiciais. A dirigibilidade solidária requer a inclusão do principio de moderação, recurso de interesse social para movimentos compatíveis. A dirigibilidade tem por orientação a educabilidade, aptidão para receber a educação, formação que condiciona o candidato a dirigir, perceber o grau de importância do seu envolvimento no sistema coletivo, ampliar a compreensão de como melhor agir. A observação e a adequação de conceitos de competências pretendem tornar visíveis as suas condicionantes, por isso, é necessário compreender às variadas facetas de um sistema que oportuniza o preenchimento de lacunas despercebidas e traduzidas se revelam extremamente significativas para o alcance de um padrão de dirigibilidade. A educação denota o uso de instrumento capaz de formar cidadãos colaboradores, em condições de suficiência para enfrentamento das travessuras do transito. A partir dos dezoitos anos, candidatos de todas as idades estão ajustados ao treinamento de reforço teórico. Mas, diante da dificuldade de aprendizagem, o candidato requer o domínio de um veículo para uso de deslocamento, se torna com essa pretensão alvo do treinamento, formação que atesta ao candidato reconhecimento se sua fração de conhecimento, assumindo o limite das plenas condições de exercer um trânsito de colaboração, eficiente e saudável. Formula como contrapartida, a aprendizagem significativa e consistente, recursos ensino aprendizagem, padrão de acolhimento indicativo de que os resultados esperados sejam alcançados com suficiência. Conhecer antes de realizar se constitui em um importante recurso de escolha, elemento fundante da consciência, uso do livramento que deve ser bem incorporado. “Cognição é o ato ou processo da aquisição do conhecimento que se dá através da percepção, da atenção, associação, memória, raciocínio, juízo, imaginação, pensamento. É o conjunto dos processos mentais usados no pensamento na classificação, reconhecimento e compreensão para o julgamento através do raciocínio para o aprendizado de determinados sistemas e soluções de problemas. Mas a cognição é mais do que simplesmente a aquisição de conhecimento e conseqüentemente, a nossa melhor adaptação ao meio - é também um mecanismo de conversão do que é captado para o nosso modo de ser interno. Ela é um processo pelo qual o ser humano interage com os seus semelhantes e com o meio em que vive, sem perder a sua identidade existencial. Ela começa com a captação dos sentidos e logo em seguida ocorre à percepção. É, portanto, um processo de conhecimento, que tem como material a informação do meio em que vivemos e o que já está registrado na nossa memória” @. Estudo de Caso: Treinamento inédito Foi foco principal dessa experiência inovadora a abertura de oportunidade de ensino aprendizagem de pretensos candidatos a dirigir, que se encontravam desalinhados no sistema. A ampliação de possibilidades através do treinamento adjunto – orientação do instrutor junto ao aluno - permitiu conferir ao candidato a permissão para dirigir ou reciclagem em dificuldades cognitivas para aprovação teórica, - terceira etapa do processo de aquisição da Carteira Nacional de Habilitação - objeto principal para autonomia e inserção social posto pela realidade do candidato. Não damos por conta, que os limites intelectuais do candidato previstos no CTB Lei 9503/97 referente à primeira etapa do processo de habilitação – o cadastro - não o impede de ser contemplado com a PPD. Alguém já viu associação de pessoas que apresentam dificuldades de aprendizagem, se manifestar contra as normas de acesso a PPD (CNH)? Não, pois, não precisam. Procedimentos escusos abafam a referida insatisfação e os põe de forma regular, mesmo sendo inaceitável. Rozestraten (1988) com relação ao baixo grau de aproveitamento denuncia a formação, modo precário. O individuo cidadão possuidor da possibilidade de expressar a solidariedade no plano social, inquietação que se fundamentada na competência adquirida para o trânsito, prioriza a ajustada convivência, se inteirando das modalidades de conteúdos e aprendizagem com mútua interação, baseada na perspectiva do outro. Hugo Assum acredita na superação dos hábitos individualista em detrimento de hábitos cooperativos, que indica a coerência entre a aprendizagem e a pratica. Mediante essa demanda, apresentamos o DETRAN/PE por iniciativa desse administrador escolar, proposta de melhoria para treinamento de candidatos com diversos níveis de dificuldade pretendentes a obtenção da autorização para dirigir. Anuncio esse seguimento de um contingente expressivo e vulnerável, diante do quadro de capacitação e acesso as condições de aprovação teórico-técnico para conquista da Permissão Para Dirigir – PPD. Trata de um formato extensivo, que propõe através de aulas de reforço adjunto, requerer nova oportunidade de acesso a participação no sistema de trânsito, tendo como objetivo a superação de um quadro indesejado, observada sua singularidade, satisfação pessoal e inserção social. Após acompanhar o sistema de formação de condutores por mais de doze anos na qualidade de instrutor, diretor de ensino e geral de CFC e presidente do SINDCFC-PE Sindicato dos proprietários de Centro de Formação de Condutores do Estado de Pernambuco. A partir da observação de expressivo contingente de candidatos com inclinável percentual de aproveitamento na prova teórica do DETRAN-PE repercutindo de modo indesejável nas modalidades de Permissão Para Dirigir (PPD) e Reciclagem, nos levou a constatar a existência de um seguimento carente de instrução alternativa de candidatos à obtenção do direito para dirigir em relação ao conteúdo existente para aferição do conhecimento. Essa descoberta se deu em função de alguma necessidade e interesse. Buscou-se oferecer elementos da representação de acontecimentos extraindo possíveis trajetórias para transformação. As orientações quanto à norma e a técnica de dirigir, requisitos essenciais do correto modo de agir, se apresentam mais acolhedora aos candidatos quando a aprendizagem se desenrola com acompanhamento adjunto do instrutor. Nesse ínterim, interessante foi, apresentar uma proposta – em estudo - a autoridade de transito local DETRAN-PE uma proposta pedagógica específica, destinada a esse público alvo - usuários e candidatos- de comprometida escolaridade, a fim de promover oportunidade da aprovação por competência através do retreinamento adequado aos referidos candidatos que se encontram as margens do saber. Até o ano de 1998 a exigência do processo para conquistar a habilitação (PPD), era inicialmente entre os requisitos, apenas assinar o nome. Esse quadro prejudicial revelou a partir da introdução do Código de Trânsito Brasileiro Lei 9.503/97. Essa demanda significativa em razão de necessidade pessoal do candidato torna-se extremamente vulnerável. Diante desse cenário, entendemos como importante contribuição para o sistema, viabilizar condições para esse público que se encontrava com defasagem de conteúdos se insurgirem para o adequado treinamento. Frota de veículos em Pernambuco/ Março 2015 Total 2.662.549 Justificativa Desde o ano de 2009 a empresa constituída T.M de Araujo – atuando na área de educação para o trânsito, realizou treinamentos com centenas de candidatos com defasagem de conhecimento. Considerou os mais diversos tipos de embaraço, obtendo expressiva aprovação. Atualmente em razão da necessidade de deslocamentos, principalmente dirigida à área produtiva, a autorização para dirigir (CNH) tem demonstrado ser de muita importância para o interesse do crescimento social, sugerindo uma imprescindível atenção à qualificação da iniciação ou continuação do direito de dirigir em nível de preenchimento de conteúdos e edificação do candidato, cujo empercilho prejudica o cidadão mais humilde. Essa proposta nasceu da verificação de que até quarenta por cento de cada turma treinada em média num CFC, apresentava graus de dificuldades de aprovação e entre estes os que enfrentam portais de comprometida assimilação, ficando sem opção do reforço adequado para melhor qualificação, pois não existia essa modalidade. Várias são as razões que impedem um melhor desempenho na aprendizagem a exemplo de base escolar, insatisfatória aprendizagem no CFC, razões de trabalho, ansiedades em geral, fatores determinantes numa reprovação. Em virtude desses aspectos, o retreinamento enunciou o preenchimento de lacuna ainda não atendida, podendo ser produzida uma interessante contribuição de completude na capacitação, desenvolvendo metodologias que enfatizam conteúdos de modo a instruir o cidadão condutor, as condições de confiança necessária que incorporada à aprendizagem realizada, obtenha resultados positivos. Objetivo geral Dotar o candidato ou interessado de prévio conhecimento dirigido, com a finalidade prover melhor modo de aprendizagem, atender um público penalizado, visando desobstruir os obstáculos relacionados à prova teórica para permissão para dirigir (PPD) e reciclagem, fazendo com que as normas e as técnicas integrem a capacidade de inserção social. Infrações mais cometidas nos meses de janeiro/fevereiro/março 2015: transitar com velocidade superior a permitida em até 20%: 143.210 dados Detran - PE Apropriação Desenvolver a aplicação de conteúdos impulsionadores é fundamental para os resultados esperados, assim, o modo perceptivo e de leitura de um enunciado, a condição de interpretação e construção de resposta organizada, que atenda a critério lógico, primário, inibidores da possibilidade de sérios ou irreversíveis danos pessoais no trânsito objeto da aprendizagem. Garantir informações de vital importância para participação no transito, considerar fatores que facilitam a aprendizagem, são elementos para instrumentalização do reforço, a saber: motivação, concentração, avaliação, seriedade, formulando segundo P.Senge a expansão da capacidade de produzir os resultados que verdadeiramente desejamos na vida. Método de instrução adjunta Simplificar o modo de transmitir conteúdos, adaptados a progressão do conhecimento restaurador, se faz necessário com o uso de condicionamentos operantes munidas de imagens e associações, demonstrações e exercícios de recondução aos temas com o aproveitamento de sistemas facilitadores de maneira clara, concernente e paciente. Uma moldura de interação consiste numa adequada rotina de procedimentos instrucionais, que superposta reforça a compreensão e retenção da memória. O referido padrão apresenta situação de flexão na progressão do conteúdo aplicado, estabelece conexão com o que se precisa aprender. Rotina de aprendizagem de reforço se constitui dos seguintes elementos: 1. Avaliação 2. Revisão 3. Instrução 4. Reavaliação Recursos para o ensino/aprendizagem: 1. Uso de avaliação escrita 2. Revisão de conteúdos em quadro branco 3. Instrução do conteúdo programático com uso de computadores 4. Uso de resumos por temas 5. Exercício de consistência de conteúdos 6. Reavaliação de preparação para prova A consolidação do candidato acontece no treinamento, quando se prioriza a construção de recurso de uso técnico para construção da resposta: A – Significação da pergunta e compreensão B - Finalidade C – Associação D – Palavras chaves E – Repetição F – Correlação entre a pergunta e a resposta G - Finalização Manusear o sistema de avaliação eletrônica, identificando: A - A questão que está se fazendo, a questão que já se fez, a que falta fazer; através das cores do acesso de confirmação do sistema. Com isso, o candidato ao realizar a prova quando uma questão impõe dúvidas, para não estender o tempo em mais de um minuto por questão; se dirige a outra questão, respondendo aquelas questões de domínio, deixando para o final às que apresentam maior dificuldade de raciocínio. B – Realizar a leitura de um enunciado duas vezes para melhor aceitação da memória e compreensão do que se pede. C – Condicionar a resposta de um minuto, tempo médio estabelecido para resposta por questão num total de trinta questões. D – Assinalar a resposta de maneira concentrada, sob pena de responder uma questão no quadrante errado, sabendo a resposta certa. E – Manter atenção no enunciado quando solicita: todas as respostas estão certas; a exceção; é errado, a primeira e a segunda estão erradas ou certas e assim por diante. F – Usar na incerteza o método da eliminação G – Comportamento controlado, evitando ansiedades e nervosismo H – Para quem não tem domínio do cursor, usar o teclado I – Se engrandecer diante da prova, confiar no que aprendeu J – Abordagem de experiências usuais L - Ênfase pontuais Prova dinâmica É plenamente recomendável, mudança no modelo da prova teórica em uso atualmente para o aproveitamento de imagens virtuais, produzindo retratação de possibilidades reais, emerge das regras, um formato inversor com dinâmica moderna, reflexiva e coerente com os movimentos conferidos nas vias de trânsito, transportadas para uma situação real. Referência: Testes de situações, fonte DETRAN CE. Disponível na sala de aula virtual – AUTOTRAN – ferramenta tecnológica de simulação e assimilação pedagógica. Razões de demanda Com a finalidade de potencializar o uso da ferramenta do retreinamento, com a clareza e preenchimento de conteúdos adequados a obtenção de êxito na aprendizagem, o candidato interessado leva em conta para procura os seguintes fatores de destaque: 1. Segunda ou mais reprovação 2. Prazo findo de validade 3. Considerável grau de desconhecimento do conteúdo programático 4. Necessidade de aprovação por exigência de emprego 5. Razoável ou acentuada dificuldade de leitura e compreensão 6. Alternativa de avaliação para indicação de quantidades de aulas a ser aplicada Ensinar exige a convicção de que a mudança é possível - Freire 2002 Pedagogia da Autonomia Editora Paz e Terra Critérios práticos pedagógicos para modalidade de ensino Proporcionar plenas condições de oferecer o ensino adequado, com uso de métodos e conteúdos compatíveis com a carência de conhecimento revelado pelo interessado, com objetivo da aprendizagem. Evidencia e contribui esses aspectos, para facilitar a aprendizagem. Esse método promove o preenchimento na ausência desse tipo de capacitação de caráter individual com base em critérios, a saber: 1. Grau de instrução; 2. Indicativos emocionais; 3. Objetos de assimilação. Processo do estado psicológico O suporte psicológico contribui diretamente para a atividade ensino aprendizagem, procurando de maneira peculiar, fornecer subsídios adequados ao objeto em exame. Nesse cenário, é de fundamental importância mudar o modo de pensar, situar um profissional em psicologia, que no processo tem a atribuição de avaliar estratégias para redução do fracasso no teste e tecer considerações, avaliações e atender o candidato na sua especificidade, realizando uma análise cuidadosa no processo de representação sobre a aprendizagem. Porém a reprovação pode estar não apenas entendida pelo aspecto de defasagem de conteúdos esclarecedores, mas com prejuízos emocionais decorrentes de experiências anteriores em razão de lacunas de aprendizagem, que se insurge de maneira global na sua existência. Assim, pelo fato de considerarmos então a especificidade individual, temos que colher e investigar os reais motivos que o levam a reprovação tanto no tocante a aprendizagem, como na sua relação de estar “em um momento de testar a sua capacidade”, pois isso irá interferir e muitas vezes determinar o desempenho emocional. O importante nesta fase se faz, quando trazemos o candidato a se conhecer melhor e/ou reconhecer suas limitações, levando ao crescimento pessoal através da identificação das retenções que surgiram no decorrer da vida. O psicólogo tenta transportá-lo ao plano global e não restringimos apenas a obstáculos pontuais. Método específico de usabilidade O tratamento de conteúdos exigidos – aproveitamento transportado para avaliação digital – denota a falta de domínio de alguns candidatos ainda estranho ao uso do computador, procedimento que requer uma prática mínima para feitura da prova eletrônica. Assim, identificado o público alvo e suas condições de realização, extraída a necessidade de aplicar métodos facilitadores de simples eficácia, que conduza a compreensão, interpretação e escolha das alternativas compatíveis. Desse modo se concretizou: 1. Observação do domínio de uso através de testes prévios e específicos; 2. Utilização de inserções de conteúdos para preenchimentos de temas de reforço; 3. Avaliação de modelos comparativos de conteúdos, cuja repetição pedagógica – exercícios – facilita o registro de memória; 4. Aplicação de mecanismo digital que dispensa o uso de mouse -instrumentalização do teclado – proposta de adequar o candidato a realidae da prova. Assegurar às respostas de convicção, incluindo na resolução final o recurso da alternativa pontual; Possibilidades A valoração adicional na construção de competência do candidato, reflete um panorama que promove interseção e visa à conquista do direito de dirigir, numa perspectiva de benéfico desempenho diante da inconcebível realidade do trânsito com base no uso de possibilidades de aplicação didática. Com isso, a presente proposta se constituiu alicerçadas na concepção da realidade existente que desse modo foi percebida as origens de insatisfação decorrentes dos candidatos que após conclusão de um curso teórico, não se encontravam nas condições mínimas de uma aprovação havendo de se considerar a retomada de oportunidade através do retreinamento, recurso eficaz e facilitador para aprovação por competência. A adesão voluntária de acreditação na possibilidade de êxito revigora o desejo de participação com base em bom referencial teórico, apropriados em torno de um objetivo comum de caráter educador. Conteúdos aplicados Toda abordagem está vinculada as resoluções do CONTRAN com base no CTB Lei 9.503/97 e Resoluções específicas: 166/04, 168/04, 198/06, 231/09, 358/10(anexo) 493/14 Cap. IV art.31 Duração O retreinamento acontece com no máximo três horas diárias de aula, e no mínimo cinquenta minutos, conforme agenda e conteúdo programático oferecido as seguintes condições: 1. Revisão de matérias com base em resumos de conteúdos específicos com tratamento singularizado; 2. Revisão contemplada com mais conteúdos e recursos facilitadores, considerando o grau de dificuldade do candidato. 3. Avaliação e seleção de possibilidades, quando o candidato apresenta alto grau de dificuldade diante da leitura e compreensão. Indicativos de resultados apresentados no momento da prova determinando sua repetição até aprovação: 1ª Prova: aproveitamento de 40% a 50% (por cento) 2ª Prova: aproveitamento de 50% a 60% (por cento) 3ª Prova: aproveitamento de 70% a 80% (por cento) a partir de 21 pontos. Registros de casos e a utilidade do projeto: Candidato 1 – Após seis reprovações na prova teórica em função do comprometido grau de escolaridade e falta de adequado treinamento, foi enganado por um grupo de pessoas nas adjacências do DETRAN PE, oferecendo completar a pontuação necessária para alcançar vinte e um pontos. Inclusive, com participação de uma funcionária, excluída do quadro de funcionários do DETRAN-PE e outros participantes do esquema que foram presos. Com o treinamento, o candidato obteve o resultado de 26 (vinte e seis) pontos. Em razão das sucessivas reprovações foi convidado a comparecer a diretoria de operações do órgão de trânsito para uma consulta, visto o seu baixo grau de instrução e sua assinatura, declaravam dificuldade acentuada de aprovação. Afirmou que o êxito foi obtido em função do treinamento, se colocando a disposição para repetir o feito, comprovando sua pontuação. Sua PPD foi liberada, revelando o esquema que foi envolvido. O referido candidato é vendedor ambulante de frutas, adquiridas na CEASA Recife, onde se sujeitava a gratificar agentes de trânsito para poder trabalhar com seu veículo. Candidato 2 – Condutor com mais de trinta anos de taxi, com a CNH suspensa em razão de uma aceleração brusca. Depois de nove tentativas, recebeu o adequado treinamento. Trata-se de um taxista muito conhecido na Praça de Boa Viagem, que trabalhava com taxi arrendado, sendo a ele negado o veículo taxi para trabalhar com base em renda diária. Foi treinado por dois meses, obtendo 21 (vinte e um) pontos na sua aprovação. Candidato 3 – Candidato com sessenta e nove anos, interessado em fazer o retreinamento. Afirmava que dificilmente passaria na prova teórica e prática por uma série de razões. Foi aprovado nas duas etapas alcançando o resultado de 22 (vinte e dois) pontos na prova teórica. Candidato 4 – Candidato natural do Estado de Pernambuco, residente no de pouca leitura, com o documento de identidade constando ainda o timbre “ANALFABETO”. Sujeito a perder o emprego de caminhoneiro na empresa no Estado onde residia – dirigia sem a CNH – foi a provado na prova teórica alcançando 25 (vinte e cinco) pontos. Mediante esses fatos, trata essa proposta caráter singular de uma iniciativa destinada a alcançar expressivo contingente de candidatos ao direito de conduzir veículos motorizados que se encontram vulneráveis para, tanto na área intelectual como emocional com atingindo 90 (noventa) porcento de aprovação. Meta Condicionar o candidato para consecução da competência social, ajustar parceria ou criar convênios com entidades interessadas no intuito de receber recomendação do treinamento para candidatos que apresentam algum tipo de dificuldade para aprovação teórica. O sugestivo compromisso equivale a uma conexão de articulação, colaboração e apoio aqueles que são mais visados, os candidatos tênues. Os resultados são positivos, acrescentando mais uma opção facilitadora a disposição do candidato favorecido por um sistema de educabilidade para o trânsito que se atento, se interessado, avança no processo, rompe percalços. Competência Social para o trânsito “Quase todos os seres vivos agem buscando livrar-se de contatos prejudiciais, provavelmente, esse tipo de comportamento, desenvolve-se devido ao seu valor de sobrevivência”. Skinner1983 A construção de modalidades de relacionamentos positivos favorece os contornos da boa e necessária convivência social. Como superar e se esquivar de tantas situações de desconforto operacional. Comportamentos socialmente competentes se envolvem com significativo grau de contribuição, o outro não é descartado e assim, a capacidades e torna de caráter coletivo. Edificar o candidato para vida no trânsito trata-se constituí-lo para dinâmica de movimentos que impõe a necessidade de regras, técnicas e interação. São evidentes as determinações da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, quando elege a preparação e o grau de satisfação, como requisitos fundantes de aprendizagem. Consulta as orientações da UNESCO, encontramos entre as quatro aprendizagens fundamentais: o fazer, o ser, viver juntos. É razoável que esses princípios deságüem na capacidade de desenvolver a competência social e solidária, aprendizagem que candidatos ao direito de dirigir devem adquirir habilidades de coerência entre os direitos e os deveres adaptados a um comportamento colaborador no trânsito, perspectiva de contenção de tantos sinistros resultantes de práticas inoperantes dos condutores. Se às conseqüências positiva de seu comportamento é evitar conflitos a recompensa no sistema é não produzir conflitos e/ou sinistros. Comportamento solidário anuncia qualidades de atos preciosos, registros de formação essencial para competência social. Nenhum motorista que se preze não deve atuar tanto no trânsito como na vida, com atitudes desreguladas do seu eixo, imagine um comportamento arredio, arrogante em casa, no trabalho, desenha possibilidades de conflitos no trânsito. Exercitar recursos sociais como os princípios de cidadania confere ao condutor a utilização de fatores de proteção e colaboração. O cenário do trânsito se apropria de uma dinâmica de deslocamento, cuja circulação expõe situações de perigo. Um comportamento socialmente competente se consagra previdente; cooperativo, participativo e sintonizado com protocolos operacionais de modo coerente com o sistema de trânsito explorado. Essa construção individual aplicada ao condutor é condição primária remanescente de uma capacitação bem sucedida, quando o condutor interpreta que os propósitos enunciados na aprendizagem afetam a vida diária e entende que integrados ao delineado procedimentos são imperativos. É de suma importância perceber o condutor cidadão no trânsito como pertencentes núcleos de equipes e interesses – família, amigos, responsabilidades – que se refere a uma inclusão do processo de vida. Quando nos envolvemos em um acidente, os outros vão nos socorrer, nos tratar, assumir ônus, sofrer conosco. Portanto, essa proximidade e a disposição das funções – médico disponível para socorrer - o movimento no trânsito não admite atitudes isoladas se não corresponder ao bom senso das ordens que estabelecidas, devem ser obedecias, cooperando para o bem estar do ser humano. Contudo, compreender modelos e experiências de razoável bom senso, sintetiza o patrulhamento emocional. Havemos de considerar marcos referencias que instituídos definem um conjunto de orientações pedagógicas, clareza de finalidade social, leitura dos eventos, certificação de tendências interessantes, relação de valores, pontos positivos a título da Resolução 166/04 anexo, que trata das Diretrizes e Políticas Nacional de Trânsito. Cuida à disposição de regras, normas e Lei, de instrumentos de competência social com objetivo de evitar vítimas que se observadas promovem a segurança social. As limitações de desempenho afetam a vida diária e é acrescentada pelas habilidades que se inserem de maneira reduzidas, inclusive, somando-se a isso, o falseamento de exames no Brasil. A capacitação através do treinamento, ergue uma atuação de aprendizagem que em situações reais, demonstram os efeitos da aquisição do conhecimento de evidente condição de habilidade para o trânsito funcional. O treinamento aflora características de conduta singulares mediante regras estabelecidas, como esforço do candidato de aferir resultado positivo. É sabido que no sistema de trânsito o condutor de pouca instrução se apresenta como elemento de risco, constituindo motivo de reforço para aprendizagem e assim, reduzindo a possibilidade de conflitos e perdas, imputando a formação como base essencial para competência social evitando circunstâncias agressivas no meio coletivo. Nesse caso, o candidato é tema central os conteúdos circundantes, condensar ambos os fatores cria situação de desembaraço, desobstrução na cadeia do conhecimento. Conclusão As estatísticas de acidente com morte e outros tipos de sinistros no Brasil, merecem reflexão, mas também ações de combate, pois, são de uma agressão sem limite, escandalosas e de conhecimento público e notório. Projeto de pesquisa de Lenise Seerig UF Pelotas – sobre a “Motocicleta: perfil do usuário, prevalência acidentes e fatores associados”. Registra o baixo nível educacional da população brasileira, que afeta a capacidade de recolher e interpretar informações aumenta a ignorância em relação aos riscos existentes. A incompletude de informação, fatores culturais, comportamentais e sociais apresentam-se na diversidade das causas que culminam a origem e manutenção de acidentes de trânsito. O perfil do infrator reincidente aponta idade de 41 a 50 anos, com mais de 12 anos de habilitação e baixa escolaridade – dados Programa de pós-graduação de psiquiatria da UFRG Psicóloga Aurinez Schmiltz-. Criar oportunidade de treinamento para um seguimento que não deixa de dirigir por razões de insuficiência de formação, é colaborar para regularização. Os obstáculos que encerram esses acessos são removidos e abrem-se as cortinas de possibilidades, o treinamento alcança todos os setores da sociedade, inclusive para aprender a dirigir. Integrar a aprendizagem proporciona a oportunidade de prover que os candidatos de limitados conhecimentos, se capacitem de modo a contribuir com parcela de colaboração de importante benefício social no trânsito. Graduar a importância da educação como instrumento de inserção e em termos de educação para solidariedade, representa dispor de proposta na tentativa de fazer o candidato com reduzido saber, a encarar dificuldade de aprendizagem através de estímulos de reconhecido valor para que não haja desistência antecipada. A participação autorizada no sistema de trânsito do candidato deve ser fruto do esforço individual, sendo sua feitura confeccionada de modo natural, descrição de acessos mínimos de reaproveitamento. Nesse quadro, situa-se a gradiente importância da competência social, comportamento de favorecido desempenho, no uso de habilidades de convivências pactuadas, mediante capacidade de adentrar no sistema de trânsito e dele não ficar a margem, permitindo ao cidadão conviver pacificamente e ascender na sua missão de vida Bibliografia: - Como estudar – Marco Antonio Oliveira Fernandes -–Cartela de série especial - B2012Barros, Fischer & Associados - Como se faz análise de conjuntura – Herbert José de Souza – Editora vozes - 2001 - O código da inteligência – Augusto Cury – Ediouro 2008 -Pedagogia do desafio – Mário Medeiros - Professor UFPE – Quinta do livro – 1998 -Pedagogia da autonomia - Paulo Freire 2002 Editora Paz e Terra -Programa de atualização de instrutores e examinadores de trânsito - DENATRAN 2015 -Reciclagem para condutores infratores do Código de Trânsito Brasileiro ITT, Juarez Porto, Stella Figueiredo – Editora SENAC 2007 @ Competência e Sensibilidade Solidária: educar para esperança – Armando Rocha Junior – UPM/@ Ensaio: Assmann, Hugo e Sung, Jung Mo – Kuster, Margaret Oliveira – Psicóloga clínica e hospitalar, Mestre em ética. @ A importância da avaliação da competência social em educandos com deficiência intelectual – Aidyl Perez-Ramos, Maria A. Silva - USP @ A Avaliação da competência social: formação para professores – WWW.scielo.br/pdf