O vitiligo é uma doença não contagiosa caraterizada pela destruição dos melanócitos, ou seja, pela perda da pigmentação da pele originando manchas brancas na pele e, inclusivamente, possibilidade de despigmentação do cabelo.

A forma e extensão das manchas é variável e podem surgir em diversos pontos, sendo alguns dos mais comuns os dedos, pescoço, genitália, olhos, cotovelos e joelhos.

Existe uma maior incidência da doença em pessoas com patologias oculares e em 30% dos casos existe uma tendência hereditária no aparecimento do vitiligo.

A doença pode aparecer em qualquer idade embora com maior probabilidade ente os 10 e os 15 anos ou entre os 20 e os 40 anos e pode agravar-se com o estresse físico ou emocional bem como com a ansiedade.

Existem atualmente três teorias que tentam explicar o aparecimento da doença:

a) A teoria imunológica (encara o vitiligo como uma doença autoimune devido à geração de anticorpos antimelanócitos).

b) Teoria cititóxica (possibilidade dos metabólitos intermediários poderem destruir as células melanocíticas)

c) Teoria neural (defende que um mediador neuroquímico seria responsável pela destruição de melanócitos ou impediria a produção de melanina).

Não há qualquer sintoma associado ao aparecimento do vitiligo. Por este motivo, o paciente recorre ao dermatologista devido ao incômodo estético que a doença acarreta.

O diagnóstico é efetuado sem qualquer dificuldade bastando por vezes o exame do doente com lâmpada de Wood não havendo, geralmente, a necessidade de recorrer a biopsia.

O tratamento varia de acordo com a extensão e número de lesões. Por isso, para o vitiligo mais grave pode ser necessário recorrer à despigmentação das áreas de pele normal e para o vitiligo menos grave opta-se, regra geral, por um tratamento tópico.

Outros tratamentos possíveis e que apresentam bons resultados são, no caso da doença estacionar, os minienxertos em áreas crômicas localizadas bem como a ingestão de alimentos com carotenos e administração de betacarotenos que permitem à pele ganhar uma cor amarelada protetora que produz igualmente um efeito estético satisfatório.

A fotoquimioterapia é outro método de tratamento eficaz que consiste na utilização sistêmica ou tópica de substâncias fotossensibilizantes seguidas de exposição a radiação ultravioleta.