A artrite reumatóide é um gênero de artrite (inflamação articular) na qual as articulações dos dedos das mãos e dos pés ou de outras articulações do corpo se tornam dolorosas, inchadas, rígidas e, nos casos mais graves, deformadas.

Trata-se de uma doença com crises moderadas porém freqüentes, embora a frequência, o número de articulações atingidas e a gravidade dos sintomas sejam variáveis de pessoa para pessoa.

A artrite reumatóide é uma doença autoimune e surge geralmente no adulto jovem ou de meia-idade sendo muito mais frequente nas mulheres do que nos homens.

Os principais sintomas da doença são, numa fase inicial, a febre leve, o mal-estar geral e dores que antecipam os sinais articulares específicos. As articulações afetadas ficam inchadas, vermelhas, quentes e doloridas. Os tecidos em torno das articulações também podem ficar inflamados o que acarretará o enfraquecimento dos ligamentos, tendões e músculos nesse local. Poderá verificar-se igualmente alguns sintomas de fadiga devido à anemia que frequentemente acompanha esta doença.

O diagnóstico é efetuado pelo médico reumatologista com base no estado do paciente, na sua história clínica, na evolução dos sintomas, na radiografia das articulações atingidas e através de análise ao sangue.

O tratamento da artrite reumatóide é realizado por meio do uso de anti-inflamatórios não esteroides que se destinam a aliviar a dor e a rigidez articular; também se utilizam os anti-reumáticos como os sais de ouro ou a penicilamina, que são uma forma de tentar atrasar a progressão da doença; também são indicados os imunossupressores como os corticosteroides e a azatioprina para suprimir o sistema imunitário caso os anti-reumáticos não tenham surtido o efeito desejável no controle da doença.

Para muitos pacientes, a ingestão de medicação específica para a artrite reumatóide será para toda a vida e em grande parte dos casos os pacientes conseguem ter uma atividade diária normal.