Até o ano de 2030, teremos o dobro do número de passageiros que passam por nossos aeroportos hoje em dia. Devido a esta estimativa, bem como ao fato de que o transporte aéreo é a única maneira de conectar as cidades do mundo com a economia global, os aeroportos vão sofrer uma mudança significativa nas próximas duas décadas.

Esqueça a iluminação extravagante e as superfícies e pisos super-modernos, a questão mais importante a ser abordada para as futuras mudanças nos aeroportos é a falta de espaço e a necessidade crescente de extruturas compactas. Cientistas, planejadores e sonhadores estão cientes da dificuldade crescente de expandir as infra-estruturas atualmente existentes nos aeroportos , por isso, é provável que a indústria aeroespacial terá que buscar soluções inovadoras que possam ao mesmo tempo  ampliar a capacidade e reduzir os impactos ambientais. Talvez vejamos um investimento pesado em pistas de decolagem vertical, que podem abrigar os aviões do futuro que serão  naturalmente projetados para decolar e pousar verticalmente. Então, ao invés de alguns grandes aeroportos se expandindo, podemos ver dezenas de mini aeroportos cobertos em telhados de painéis solares. Nossos aeroportos do futuro vão se esforçar para não só serem eficientes em termos energéticos, se tornando auto-sustentáveis, reciclando de seus próprios resíduos, além de produzindo sua própria energia.

Uma outra possibilidade é a chamada Aerotropolis. Esta idéia coloca os aeroportos no centro das cidades, que naturalmente se formaram em torno das vias de transporte desde os primórdios da civilização. Aeroportos do futuro terão a principal consideração, ao invés de relegados a um plano secundário. Na situação atual, os aeroportos se encontram nas periferiasdas grandes cidades, mas  isso vai ter que ser abandonado em favor de movê-los para o coração das grandes cidades, em torno do qual tudo o mais é construído. Este modelo de Aerotropolis será como uma mini-cidade em si, um vasto complexo auto-suficiente com varejo, entretenimento, restaurantes, serviços de alojamento, bem como instalações de trabalho onde os turistas podem passar no escritório pela última vez antes da partida. Também conhecida como aerovilles entre alguns engenheiros aerodinâmicos, cientistas e especialistas de viagens, este tipo de aeroporto será um destino de viagem em seu próprio direito, ostentando hotéis de qualidade, restaurantes, cinemas, bares, clubes e locais de música ao vivo e construído em uma paisagem espetacular, fazendo uso de colinas, cachoeiras e vistas panorâmicas.

Outros tópicos que também vão necessitar de boas reformas são a questão da segurança, com a esperança de que os avanços da tecnologia tornarão todo o processo de segurança mais facil e eficiente.  E o processo de embarque, que também precisa ser simplificado para que se gaste menos tempo. Também, pelo fato de que o trânsito vai fluir por entre, e ao redor dos aeroportos duranto todo o tempo, os viajantes serão capazes de se aproximarem de seus portões de embarque sem maiores dificuldades. A distância do check-in para o embarque será reduzida ao mínimo possível. As chamadas de embarque serão feitas mais eficientemente através de telefones celulares, o que também sugere uma experiência cada vez mais personalizada para os passageiros aéreos.

Já estamos vendo exemplos desse pensamento nos novos aeroportos ultra-modernos que estão sendo construídos no Continente asiático  e no Oriente Médio. Sejam lá como forem,  os mesmos terão agora que provar que funcionarm sem problemas e que são mesmo capazes de processar milhões de passageiros e aeronaves e empresas  de vôos comerciais e as de taxi aéreo ano após ano.