Olhe em volta. Se você vive em um ambiente de trabalho normal, do universo da comunicação, nos dias de hoje, as pessoas estão, certamente, quase enlouquecidas. O corre-corre se tornou palavra de ordem e não há mais como fugir desse cenário. O trabalho consome cada segundo, que requer dedicação, empenho, insights criativos e muito mais. Afinal, lá fora há um mundo de concorrência.

Assusta e motiva pensar o cotidiano de quem lida nesse universo. E é essa pressão, essa necessidade de cumprir prazos, bater metas, superar a si mesmo que move as agências. Mas é também aí que surge a eminência de um erro que pode desacelerar o tão almejado avanço.

Com tantos grandes jobs em pleno vapor, os menores, mas não menos importantes, acabam sendo encarados de maneira equivocada. E o que tanto se teme na criação, acaba por se tornar realidade.

Criar como quem lava a louça. Isso mesmo. De forma desatenta e com demasiada pressa. Como se o que se tem nas mãos fosse uma tarefa qualquer. Algo irrelevante. Um erro, que pode comprometer não apenas o resultado do job em questão, mas ainda comprometer o relacionamento com o cliente no futuro.

Não existem "jobzinhos", "criaçõezinhas", "trabalhinhos". Profissionalismo é imprescindível em qualquer ação, qualquer trabalho. Em uma agência séria, competente, responsável, não cabe o desleixo.

A criação não se faz de atos repetitivos, mecânicos, irracionais. Criar é atitude. No bom e velho dicionário, criar é tirar do nada, dar existência. Para que isso aconteça, é necessário concentração, atenção, dedicação, empenho, vontade, paixão. Muito mais do que o pouco que se precisa para lavar a louça, certo?