Técnica simples, consagrada e eficaz de memorização!

Ultimamente, vemos, através dos meios de comunicação (jornais, rádios, televisão, internet, etc.), que vem crescendo o número de pessoas que se distraem com facilidade, que estão com a “cabeça na Lua ou na Constelação de Andrômeda”. A distração ou desatenção é, sem dúvida, uma das grandes queixas das pessoas em, praticamente, todos os estados brasileiros. “Brancos” ou “apagões” são os termos mais utilizados por pessoas que se autointitulam “esquecidas”, “de memória fraca, ruim ou péssima” e etc.

Se você é um daqueles que esquece as chaves, a carteira, o celular, os óculos, o guarda-chuva, a caneca, a blusa ou jaqueta, os chinelos, a ferramenta, o documento, o dinheiro ou qualquer outro objeto em qualquer lugar, peço-lhe que pare e respire, atenciosamente, e veja, que, tais ocorrências são reflexos ou projeções da mente coletiva (de todos), do subconsciente. Você é apenas mais um veículo que carrega e manifesta todas as informações, de todos os tempos, a todo instante. Saiba que o sistema chamado “seu nome aqui” pode se sobrecarregar a qualquer momento, tendo como possíveis consequências os esquecimentos. Esquecimentos ou “brancos” na memória não são uma exclusividade sua. Fique tranquilo! Não fique chateado! Esses fenômenos acontecem a todas as pessoas em níveis ou graus e frequências diferentes. E mesmo os especialistas, professores ou conhecedores profundos em técnicas de memorização (mnemônica) não estão imunes a lapsos repentinos de atenção – a arte da memorização. Isso é difícil ocorrer aos mesmos porque aperfeiçoam e/ou treinam, constante, estratégica e inteligentemente, a memória, tendo como base as diversas técnicas de memorização surgidas ao longo do tempo, em vários locais do mundo. Contudo, eles também podem esquecer qualquer coisa, principalmente, objetos pessoais ou não em qualquer lugar. Sim! Incrível?! Isso é possível! A enxurrada de informações cotidianas (geralmente maçantes ou repetitivas), que nos cercam e que se localizam no passado ou futuro (a mente inconsciente), acomete todas as pessoas, indiscriminadamente. Ninguém escapa! Um ciclo de acontecimentos (informações) que se repetem automática, padronizada ou previsivelmente, todos os dias, a nossa volta, (...dormir, acordar, café da manhã, filhos na escola, faculdade, reuniões, trabalho, almoço, lanche da tarde, jantar, tomar banho, escovar os dentes, lazer ou diversão... dormir...) impede interesses em coisas (informações) que estão fora do nosso campo habitual de atenção. Essa ocorrência comum significa desinteresse – a estagnação mental.  Sem o princípio fundamental da memorização chamado interesse (eu quero), não há nenhuma possibilidade de se memorizar algo, conscientemente. Essa é a primeira coisa (informação) a ser observada por quem se rotula como “esquecido”, “cabeça fraca” e “analfa...”, por exemplo. E se você tem a “Neura” de checar ou verificar mais de uma vez se apagou as luzes, trancou as portas, desligou o aparelho eletroeletrônico, pegou todos os documentos e as chaves ou o celular, por exemplo, saiba, mais uma vez que, não está só. Milhões de pessoas passam por isso corriqueiramente. Não há nada de positivo ou engraçado em admitir a “Neura” em sua cabeça, na sua mente. Caso a admita, constantemente, o seu crescimento pessoal, profissional e espiritual não serão evidentes, e, sim, subdesenvolvidos, limitados. Você não precisa da “Neura”, uma sombra densa. Ou precisa? Você pode demiti-la, agora mesmo, e experimentar a fluidez, o movimento limpo e claro em sua mente. Mas, para isso, você tem que se interessar, querer, verdadeiramente. Vá direto ao ponto! Não faça rodeios!

Na era da informação, aparelhos ou equipamentos tecnológicos seduzem, fácil e ardilosamente, muitas cabeças. E, como sabemos, especialistas, professores ou mnemonistas são usuários fiéis da tecnologia. Sem esta, de certo modo, não seriam o que são hoje. Antes de adentrarmos mais na questão da tecnologia, quero lhe dizer que não sou aversivo às tecnologias eletrônicas, digitais ou computadorizadas. Pelo contrário, gosto e admiro tais resultados que a mente humana alcançou. Sou usuário mediano e consigo usá-las com habilidade satisfatória, aos olhos dos experts. Sim, elas (as tecnologias) são ferramentas de grande utilidade e eficiência no desenvolvimento ou aperfeiçoamento da mente ou cognição. Veja bem, são ferramentas as serem usadas, dominadas! O domínio sobre as tecnologias – e sobre qualquer outra coisa – implica abandono. Se não houver abandono, se não houver o desapego, você será mais um EM (Escravo Moderno) ou ES (Escravo Social). E isso pode trazer conseqüências desagradáveis para sua cabeça, a sua mente. Você pode compreender isso?

Venho observando publicações (artigos, livros, e-books, etc.) que auxiliam qualquer pessoa a encontrar objetos “perdidos” ou seus pertences. Os ensinamentos consistem em levantar e analisar, sistematicamente, em vários passos, as chances ou possibilidades de se achar os objetos “perdidos” – é o dono do objeto que está perdido. E a tecnologia também está contribuindo com os “esquecidos”, oferecendo-lhes dispositivos tecnológicos em vários formatos (chips) que se fixam em objetos pessoais e até mesmo no aparelho que os detecta a distâncias específicas e/ou programadas. Smartphones, Iphones e Tablets são exemplos de aparelhos contemplados pela inovação tecnológica. Com essa grande ajuda da tecnologia, o São Longuinho e seu substituto (outro santo que pode encontrar objetos perdidos pra você) terão, de certa forma, aposentadoria garantida e inquestionável.

Mas, e se o objeto “perdido” for o aparelho que detecta os objetos pessoais “perdidos”?

Certamente, não sou o primeiro ou único a fazer essa pergunta. E sabendo desta possibilidade, certos fabricantes dos dispositivos tecnológicos (chips) estenderam, obviamente, a fixação dos mesmos aos aparelhos que detectam. Bingo!!! Bingo? Será que é bingo?! Pode ser bingo até certo ponto, porém, observe que o aparelho que detecta objetos pessoais “perdidos” exige outro aparelho que o encontre, caso o primeiro seja “perdido”. E, consecutivamente, aparelho detecta aparelho, que detecta aparelho, que detecta aparelho... ...em momentos de desatenção coletiva.

A grande aceitação do público, que é vasto, sobre essa ajuda da tecnologia (os dispositivos que encontram objetos pessoais “perdidos”) tem, por trás das cortinas, uma relação causal intrínseca e latente primária – insegurança e preguiça. A “falta de tempo” ou o “tempo corrido” no dia a dia são um dos melhores exemplos de argumentos empregados para convencer alguém a adotar os chips ou dispositivos que encontram os objetos pessoais “perdidos”, encobrindo, ligeiramente, a causa raiz ou primária já mencionada. Esse auxílio tecnológico somado a tais argumentos proporcionam um efeito colateral negativo – a dependência emocional sobre as tecnologias digitais (eletrônicas). Ou seja, uma mescla de insegurança (dúvida sobre a própria capacidade mental) e preguiça em memorizar onde foi colocado determinado objeto pode constituir a cabeça de muita gente nesse momento, principalmente, da chamada “Geração Y” em diante, do público jovem ávido por todo tipo de tecnologia da informação.

Ambas as ajudas citadas acima, o passo a passo sistemático para encontrar objetos pessoais “perdidos” e a tecnologia com os dispositivos localizáveis, levantam uma questão elementar:

Para que procurar se você pode memorizar?

Rodrigo Cardoso de Lima

Pesquisador independente em várias áreas ou campos da Psicologia e especialista em PMCC, Práticas de Memorização no Cotidiano Comum, através de estruturas globais de aprendizagem. Também é autor do Agbook e Clube de Autores e, atualmente, vem pesquisando relações intrínsecas entre Psicologia Analítica, Cognitiva, Social ou Comportamental, Transpessoal, Psicobiologia, Psicopedagogia, Filosofia da Mente, Epigenética, Neurociências e Ciências Holísticas.


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Boa Leitura!!