COMO MOTIVAR O ALUNO NAS AULAS DE LÍNGUA ESPANHOLA

                                                                            Ademir Bandeira Silva[1]

RESUMO

O presente trabalho tem como alvo apresentar os principais motivos que leva um estudante a desmotivar-se de cursar as aulas de língua espanhola. Coloca em foco as dificuldades enfrentadas pelo aluno durante as aulas, porque se desmotivar e não se desmotivar. Com base em teorias de escritores renomados, foi feito um mapa onde mostra os motivos enfrentados pelos aprendizes. Aos poucos alguns paradigmas foram sendo quebrado e mostrado que há outros motivos que levam um aluno há desistir de continuar estudando espanhol. De Maneira sucinta faz uma pequena apresentação da língua espanhola em nível de mundo e convida a estudar esse idioma que a cada dia ganha espaço no mundo. Faz um panorama que mostra o quanto a língua espanhola cresceu e continua crescendo. Mostra que hoje o idioma espanhol já é o terceiro em nível de comércio, ou seja, percorre as entrelinhas do conhecimento e prova que estudar espanhol é muito proveitoso.

Palavra-chave: Aulas de espanhol, estratégias motivacionais, família, professor.

RESUMEM

El presente trabajo tiene como meta presentar los principales motivos que llevan un estudiante a desmotivarse de estudiar en las clases de lengua española. Se pone en foco las dificultades  enfrentadas por los alumnos durante las clases, porque se desmotivar y no se desmotivar. Con base en teorías de escritores renovados, fue se mapeando los motivos enfrentados por los aprendices. Mientras la escrita de él se fue quebrando algunos paradigmas que persistían en la mente de los alumnos y se mostrado que existe otros motivos que llevan un alumno a desistir de continuar estudiando español. De manera sucinta haz una pequeña presentación del idioma en nivel del mundo e invita a estudiar eso idioma que a cada día crece y empieza creciendo. Muestra que hoy ya es el tercer en nivel de comercio, o sea, camina en las entrelineas del conocimiento y prueba que estudiar español es una práctica muy necesaria en los días de hoy.

Palabras-clave: Clase de Lengua español, estrategias motivacionales, familia, maestro.

1.0.INTRODUÇÃO

Existem 22 países que tem como língua oficial o espanhol, são eles: Guatemala, México, Costa Rica, Puerto Rico, Cuba, Republica Dominicana, El Salvador, Nicaragua, Panamá, Venezuela, Colômbia, Perú, Ecuador, Chile, Paraguay, Uruguay, Argentina, España, Filipinas, Honduras, Bolivia, Guinea Ecuatorial, alem desses há outros que utilizam o espanhol como língua extraoficial, por exemplo, Os Estados Unidos. No mundo são aproximadamente 400 milhões pessoas se comunicando em idioma espanhol, sendo o quinto com o maior número de falantes. Já nas transações comerciais hoje é o terceiro mais utilizado, ou seja, ele ganhou o mundo e consequente houve necessidade de ser estudado. Na América, temos um caso particular, o MERCOSUL, um acordo comercial que aproxima os países desse bloco a outros parceiros comerciais.  Por meio deste e outros motivos o Brasil viu a necessidade de introduzir o estudo dessa língua nos currículos escolares.

Baseado em estudos e pesquisas, a nação brasileira gerou documentos que embasaram o ensino de língua espanhola como língua estrangeira. Podendo ser citado como exemplo à lei 11.161 que determina a obrigatoriedade do ensino do idioma nas escolas de primeiro e segunda fase.

A lei que garante a obrigatoriedade do ensino de língua espanhola no Brasil foi sancionada em 5 de agosto de 2005 pelo presidente da república Luiz Inácio Lula da Silva. Está constituída por sete artigos que tratam especificamente sobre o ensino de língua espanhola no Brasil.

Pensando na obrigatoriedade determinada nesse contexto devem-se somar as diversas pesquisas sobre a metodologia de ensino e a análise dos materiais que auxiliam o professor nesse desafio.

Diante do anteriormente exposto, o usuário de língua estrangeira precisa conhecer e dominar elementos e características, como conhecimento linguístico e extralinguístico, cultura, relações sociais e outros. É importante para um aprendiz de língua estrangeira ter consciência de:

De uma língua e sua cultura correspondente seja segunda língua ou língua estrangeira, não deixa de ser competente em sua língua e cultura materna; assim como essa nova competência não deve mantê-lo longe da antiga língua. O aluno não adquire duas formas de atuar e de comunicar-se distintas e que não se relacionam, porém que se converta em plurilíngue e desenvolva uma interculturalidade (Ministério de educação e Cultura e Esporte, 2002, p. 47)

              Conforme a passagem anterior o indivíduo que se predispõe a aprender uma língua estrangeira encontrará algumas particularidades que devem ser consideradas tais como: a relação entre cultura e língua, requerendo do estudante uma postura harmonizadora das diferenças, pois o contraste entre as duas realidades deve aproximar os aspectos comuns e instrumentalizar as diferenças como chave para a compreensão da cultura do outro, concomitantemente, reforçar sua própria cultura e identidade, respeitando a identidade do outro.

A aproximação dessas realidades, língua e estudante gerou no fim do século vinte um conjunto de pesquisas que analisava além do plano linguístico, enfocando a interação e seu uso em diversos contextos da realidade, consequentemente novas preocupações ganharam a atenção dos pesquisadores que segundo Fernández López (2005, p. 719) o aluno recebeu maior atenção na hora da elaboração dos planos curriculares, haja vista a preocupação com as necessidades que deveriam ir aos objetivos propostos nos planos de E/LE, como se pode confirmar na citação a seguir:

As afirmações a respeito e objetivos do ensino e aprendizagem de línguas deveriam fundamentar-se na apreciação das necessidades dos alunos e sociedade, nas tarefas e atividades e no processo linguístico que os alunos têm que fazer para satisfazer essas necessidades e, nas competências e estratégias que devem desenrolar para consegui-la (Ministério da Educação e esporte, 2002, p. 129).

                   Nota que a partir da publicação deste aparato, o aluno começou a ser visto como centro das discursões, ou seja, ele passa da condição figurativa em sala de aula e ganha espaço se tornando um ser ativo, conquistando respeito dos órgãos regularizadores de ensino, sendo inserido no processo de formação de conhecimento. Tido como referencial para produção de possíveis trabalhos.

              Ao realizar esse trabalho, onde o aluno é visto como peça fundamental no processo de aprendizagem buscou-se mostrar que o estudo de língua estrangeira, logo aqui representada pelo idioma de língua espanhola é um processo muito árduo, onde o aluno precisará está sempre motivado para ser estudante. Mas há uma pergunta, como o aluno deverá ser motivado? Ele é quem tem o papel de motivar-se a si mesmo ou o professor é também responsável por motivá-lo.

              Em suas linhas, há uma discursão aonde com base em teorias de escritores que abordam o tema, busca criar e colocar como proposta sugestões de saídas para soluções que levam resolver ou tentar solucionar o problema de muitos estudantes de língua estrangeira.

2.0.DESENVOLVIMENTO TEÓRICO

2.1.Língua estrangeira

            No atual senário escolar brasileiro, percebe-se a necessidade de ampliar o leque de ensino de língua estrangeira no Brasil. O exemplo dessa oferta, após a promulgação da lei 11.161 de 05 de Agosto de 2005 o ensino de língua espanhola foi disponibilizada nas escolas brasileiras nos anos finais do ensino regular. Esta oferta veio singela e mais para respeita uma lei. Percebe-se que o tempo de aula é muito reduzido ficando assim um distanciamento entre professor e aluno. Claro que não é esse o assunto a ser tratado nesse artigo. De forma bem simples com base em teorias, será procurado descobrir os motivos e soluções para motivar o aluno de língua estrangeira/LE.

            A muito se tem trabalhado o tema: as dificuldades de os alunos desenvolverem o gosto pelo aprendizado de uma segunda língua. Inúmeros artigos, teses dentre outros trabalhos acadêmico vem abordando o assunto de maneira relevante. Claro que a maior parte da motivação dos alunos parte do impulso do trabalho do professor em sala de aula. Segundo Pintrich e Schunk, chegam afirmar que “virtualmente tudo o que o professor faz tem forte impacto motivacional nos estudantes” (1996, p. 328). Para Garrido (1990, p. 295),

A função fundamental do professor, que é o elemento mais importante no surgimento e no desenvolvimento da motivação, refere-se à adequada estruturação do contexto escolar, tanto em nível social quanto físico, estruturação que faça surgir no aluno o máximo de emoção, curiosidade, interesse pelas tarefas escolares, pela aprendizagem e pela aquisição de conhecimentos, habilidades e competências.

            Por tanto, cabe ao professor perceber que seu trabalho em sala de aula é parte de fundamental na motivação do aluno, porém de forma limitada.  Ao trabalho do professor existem outros fatores que contribuem para formar um aluno consciente e interessado. Conforme explica Marchesi (2004, p. 130):

As teorias mais atuais sobre motivação e aprendizagem mostram que os motivos de um aluno devem ser entendidos levando em conta suas experiências prévias como um produto de sua interação com os diferentes contextos em que está presente o sentido da aprendizagem escolar.  

A partir da fala de Marchesi, percebe-se que para um aluno desenvolver suas habilidades no aprendizado de uma segunda língua é preciso mais que um bom professor com técnicas maravilhosas e sim a participação de toda em conjunto, família, comunidade escolar etc. Participar no desenrolar das atividades proposta pela escola e criar situações motivadoras leva o estudante ao crescimento intelectual. Desta forma, a família participa integralmente na formação do aluno e com ele cria o que mais o ajudará, a motivação interna. Veja o que diz a respeito deste assunto Alonso Tapia (2000, p.9):

Saber motivar implica ter presentes tanto os contextos da aprendizagem mais próximos como os mais distantes, desde o espaço físico até a família, passando pelos ambientes informais e legais. Apenas considerando esses contextos, poder-se-ão entender alguns comportamentos não motivados para aprender.

Tapia vem reforçar o anteriormente dito. Somente com a participação da família, comunidade e demais membros participantes na vida social do aluno é que o levará a desenvolver estratégias motivacionais para o seu crescimento como aprendiz de uma segunda língua. Vale lembrar que o professor é peça fundamental nesta motivação, mas deve ficar atento que seu trabalho parte do que fora discutido em sala de aula, ou seja, o professor deve criar situações que faça o aluno permanecer com o desejo de caminhar sozinho, mesmo fora do contexto escolar.

Muito se tem cobrado do aluno em sua motivação pessoal. Vale lembrar que para o professor motivar seu aluno ele primeiramente deverá ser motivado no que faz, deve ter em mente sua autoeficácia, ou seja, saber que seu trabalho deverá ter um resultado e esse resultado ser aquilo que foi proposto como meta inicial. Para Garrido (1990, p.304):

O “Sentimento de eficácia do professor” influi poderosamente na motivação deste, influindo também nas atividades escolares escolhidas pelo professor, no esforço que dedicará ao ensino e na persistência antes as dificuldades.

Percebe-se bem na fala de Garrido a importância do professor motivador. O ensino parte do princípio que ele é a peça de ligação entre o saber e aquele que procura conhecer. A partir do que o educador consegue transmitir para seu aluno, isso influi principalmente a maneira de como ele repassa esse conhecimento, logo o aluno desenvolverá melhor a sua capacidade de aprender. Tratando de língua estrangeira, há alguns passos que o aprendiz deverá percorrer para alcançar um bom nível de conhecimento, seja na compreensão auditiva, leitora, oral e escrita.

 Há pouco tempo vem se estudando o tema motivação como ferramenta para aquisição de uma segunda língua. A efetividade foi utilizada na psicanálise como apostes para estudos na área de linguística. Quando uma pessoa procura aprender uma segunda língua ela se lançar no desconhecido e esse pode se interpretar por várias formas, seja na renovação do conhecimento ou até mesmo gerar no indivíduo níveis de dúvida e medos. Para Revuz (1998, p. 217),

Toda tentativa para aprender outra língua vem perturbar, questionar, modificar aquilo que está inscrito em nós com as palavras dessa primeira língua. Muito antes de ser objeto de conhecimento, a língua é o material fundador de nosso psiquismo e de nossa vida relacional.

Ao que se pode observar Revuz coloca que muitas vezes o aluno que já tem certa idade acaba encontrando dificuldades para adentrar ao universo de uma segunda língua. A esse aprendiz muito são os obstáculos, tais como: o aparelho fonador que já se encontra totalmente formado e adaptado à língua materna. Muitas vezes as dificuldades adversas contribuem para o distanciamento do estudante em focar seus estudos no idioma meta.  A partir deste contexto, para alguns a introdução de um novo idioma chega como algo que ele não esperava, ou tinha mente ser diferente. Fora essas dificuldades, podem ser mapeadas muitas outras, como: a capacidade da memória, pouco conhecimento de mudo etc. Mesmo com todas essas dificuldades não se pode se negar o papel desempenhado pela afetividade no ensino de língua estrangeira. Logo se observa que aprender um idioma estrangeiro é muito mais complexo que decorar imensas listas de vocabulários e regras gramaticais.  É preciso que aconteça interação entre os dois universos, nesta mescla é que sai o construir e reconstruir de novos saberes. Conforme assevera Revuz (1998, p. 223),

O que se estilhaça ao contato com a língua estrangeira é a ilusão de que existe um ponto de vista único sobre as coisas, é a ilusão de possível tradução termo a termo, de uma adequação da palavra à coisa. Pela intermediação da língua estrangeira de esboça o deslocamento do real e da língua. O arbitrário do signo linguístico torna-se uma realidade tangível, vivida pelos aprendizes na exultação... ou no desânimo.      

 Observa-se que na fala de Revuz que muitos paradigmas são quebrados, e os estudantes não estão preparadas para tais mudanças. Essa instabilidade muita vezes não aparente somada ao outros fatores efetivos negativos, com a baixa autoestima, ansiedade, desmotivação e outros milhares de motivos podem dificultar o processo de aprendizagem do aluno, levando-o a chegar a seu estágio mais, alto que é desilusão em continuar seus estudos no curso de língua espanhola. Percebe-se que a soma de esses fatores podem dificultar tonto o alcance quanto o aprendizado. Por outro lado, essas serão facilitadas se houver uma intervenção psicológica favoráveis, como motivação, baixa ansiedade e autoconfiança elevada.

O Quadro Europeu Comum de Referência para línguas (2001), importante publicação no campo da didática de línguas estrangeiras, também reconhece que a aprendizagem de idiomas não pode se pautar apenas de cognição:

A atividade comunicativa dos utilizadores/aprendizes é afetada não só pelo seu conhecimento, pela sua compreensão e pelas suas capacidades, mas também por fatores pessoais relacionados com as suas personalidades individuais, que se caracterizam pelas atitudes, motivações, valores, crenças, estilos cognitivos e tipos de personalidades que contribuem para a sua identidade pessoal.

Como se pode perceber, o assunto já era tratado, visto que essas dificuldades afetariam aos alunos. Neste sentido, há necessidade maior de observação do professor em sala de aula, uma vez que os estudantes podem apresentar sinais de desmotivação. Vale lembrar que a motivação parte do aluno, mas ao mostrar esses sintomas, cabe ao professor procurar meios para garantir a permanência deste em sala de aula. Sugere-se uma aproximação maior com a família, uma vez que os principais motivos de desistência parte dos problemas advindo do convívio familiar.

Como proposta, este artigo vem colocando sugestões de como motivar o aluno nas aulas de língua espanhola. Partindo do pressuposto que ele é autossuficiente para motivar-se em seus estudos e o professor é figura mediadora a essa motivação sugere-se algumas situações que ajudará no andamento dos trabalhos. Enquanto educador, uma das principais ações que ele deve priorizar é a transformação da motivação extrínseca ou instrumental do aluno, aquela que ele trás de fora para dentro em motivação intrínseca, a que ele busca argumentos dentro de si para formar-se, deixando de lado algo como notas, prêmios, recompensas, elogios da família, aprovação dos colegas e etc. Para Guimarães (2001, p. 38),

O envolvimento e desempenho escolar de um aluno intrinsicamente motivado podem ser descritos na seguinte: apresentar alta concentração, de tal modo que perde a noção do tempo; os problemas cotidianos ou outros eventos não competem com o interesse naquilo que está desenvolvendo; não existe ansiedade decorrente de pressões ou emoções negativas que possam interferir no desempenho, a repercussão do resultado do trabalho perante as outras pessoas não é o centro de preocupações [...], busca novos desafios após atingir determinados níveis de habilidade e as falhas ocorridas na execução das atividades instigam a continuar tentando.

Conforme a fala de Guimarães (2001, p. 38) há algumas pistas para localizar um aluno motivado intrinsecamente. Claro que a maioria desses alunos não está com a mesma motivação e parte desta desmotivação está na escola. Se observar as experiências realizadas em sala de aula, logo se percebe que a aprendizagem é totalmente extrínsecas motivadas, ou seja, tudo que o aluno faz a ele é atribuído uma nota, isso já o remete a uma necessidade de ganhar alguma coisa pelo que desenvolverá em sala de aula.

Não se podem retirar totalmente essas recompensas, mas o aluno deverá ter em mente que o principal motivo de ele está ali é o conhecimento que vai adquirir e não os pequenos prêmios que poderá receber ao longo do curso. Vale apena lembrá-los que um aluno intrinsicamente motivado vai conseguir assimilar melhor o conhecimento, pois, esse buscará conhecimento não pelo o que ele vai ganhar, mas sim pelo conhecimento que vai adquirir.

3.0.METODOLOGIA DE PESQUISA

              Falar de metodologias aplicáveis em sala de sala para melhorar o aprendizado do aluno de fato é um desafio. Logo se observa através da leitura de vários autores de renome que esse assunto merece mais atenção que se tem dado. Para o ensino de língua espanhola essa dificuldade fica um pouco mais complexa.

              Este artigo veio com uma proposta baseada em teorias, onde em suas linhas procuraram dialogar com os autores os passos percorridos por um estudante de língua estrangeira. Em suma traz uma pergunta: Como motivar o aluno nas aulas de língua espanhola.

              As possíveis respostas foram encontradas em livros, artigos, revistas especializadas e dentre outros meios citados anteriormente no corpo do trabalho. Mas o principal meio motivacional para a realização deste artigo foi encontrar soluções para resolver os problemas encontrados no dia a dia de sala de aula vivenciado por seu autor.             

4.0.ANÁLISE DOS DADOS

              Há quem diga que existem receitas prontas para educar. Este artigo vem provar que isso é uma ilusão, sua finalidade é levantar reflexões que perpassa pelo trabalho do professor até chegar à forma de aprender do aluno.

              Ao ler este trabalho o leitor verá que o ensino de língua espanhola passa por várias etapas e o aprendizado não está diretamente ligada à forma de ensinar do professor, mas sim em um contexto muito maior. Como proposta central trabalha o papel da família, da escolar e da comunidade em geral na formação integral do aluno.

5.0.CONCLUSÃO

            Com um universo de aproximadamente 400 milhões de falantes, o idioma de língua espanhola é uma vertente que a cada dia cresce e ganha espaço. Ocupando o terceiro lugar em nível de comércio é um convite mais que especial para ser estudado. Fora a realidade de 22 países que possuem como língua oficial, este idioma está presente em quase todo o mundo. Ocupando espaço em comunidades gigantescas como a da América do norte, sendo uma saída lógica para a comunicação com os países falantes, principalmente os da América Latina o espanhol está presente como língua extraoficial e cumpre sua função primordial que é contribui com a comunicação entre pessoas.

            Aos brasileiros este idioma foi disponibilizado através de leis e serve como ferramenta de ligação entre culturas. Se observado, todos os países que fazem divisa com o Brasil se comunicam utilizando essa poderosa ferramenta de comunicação.

            Além da questão MERCOSUL, que tem como língua oficial o espanhol, o Brasil necessita manter diálogo com os seus vizinhos, sair da questão ‘portunhol’ e fala de igual por igual.

            Mas como tudo que é novo causa medo, e com o espanhol não foi diferente. No primeiro momento foi aquele alvoroço, todos queriam deixar de estudar outras línguas e passar a estudar o espanhol. Passado toda essa pseudofacilidade, os estudantes caíram no comodismo e viram que a língua era parecida ao português, mas, porém muito diferente. Então surgiu outro problema que era como motivar os alunos na disciplina de língua espanhola.

            Ao decorrer deste artigo, procurou-se mostrar através de textos e teorias os caminhos a ser percorrido para manter esses alunos ativos e compromissados com seus estudos. Através do estudo de teóricos foi comprovado que o meio externo contribui significamente tanto para a desmotivação quanto para a motivação do aluno. A família é peça de apoio aos estudantes, uma vez que é ela que dá suporte aos estudos realizados por eles.

            No atual cenário escolar há também muitos incentivos que desmotivam os alunos a não permanecerem seus estudos no idioma referido. Alguns deles pode se citar como, falta de preparação do professor, falta de apoio da escola ou um incentivo exagerado que acaba moldando o aluno a estudar por uma recompensa material imediata, negando a ele a capacidade de estudar para ganhar conhecimentos em longo prazo.  

            Junto a esses e outros fatores, este artigo tem como proposta, mudar essa visão retrógrada do idioma de língua espanhola, e motivar os alunos a permanecer em seus estudos, mas de maneira concreto, utilizando dos universos externos e internos para somar e alavancar seus conhecimentos.

REFÊNCIAS

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GUIMARÃES, S. E.  R.  A  organização da escola e da sala de aula como determinante da motivação intrínseca e da meta aprender. In: BORUCHOVITCH, E.;  BZUNECK, J. A. A motivação do aluno. Contribuições da psicologia contemporânea. Petrópolis: Vozes 2001. P. 78-95

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PINTRICH, P. R.; SCHUNK, D. H. Motivation in education. Theory, research and applications. New Jersey: Prentice-Hall, 1996.434 p.

REVUZ, C. A língua estrangeira entre o desejo de um outro lugar e o risco do auxílio. Trad. Silvana Serrani-Infante. In: SIGNORINI, l. Língua(gem) e identidade. Campinas: Mercado das letras, 1998. P. 213-230.

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[1] Graduado em Letras e Pós Graduado em Língua Espanhola