Com a baixa do dólar os preços dos produtos importados dos Estados Unidos está mais atrativo do que nunca.

Uma pesquisa recente na região de Miami na Flórida mostra que hoje os brasileiros são de longe os que mais gastam nos shoppings da região.

A pesquisa mostra ainda que os eletrônicos ainda são os produtos que mais atraem os consumidores brasileiros: câmeras e filmadoras digitais, GPS, Ipads e Ipods, computadores e acessórios e outros produtos similares. As marcas mais procuradas são Nikon, Canon, Samsung, Sony, Dell, Acer, etc.

Com o aumento do poder aquisitivo dos brasileiros, outro tipo de produto vem ganhando terreno entre os brasileiros que visitam Miami: são as roupas e acessórios de moda. A gama de produtos neste setor é enorme, desde roupas de marca até óculos, tênis e sapatos, bolsas e carteiras, tudo interessa ao brasileiro. As principais marcas no ramo da moda são: Nike, Lacoste, Abercrombie, Victoria?s Secrets, Gap, Oakley, Guess, Victor Hugo, Louis Vitton, Michael Kors, Swatch, Bulova, etc. São tantas opções de marca e modelos que os visitantes chegam a ficar atordoados.

A presença de brasileiros nos "malls" de Miami não é novidade, sempre foi muito comum. A novidade está na quantidade de pessoas, que surpreende até mesmo os lojistas. Para se ter uma idéia da importância do consumidor brasileiro, todas as grandes lojas hoje possuem vendedores que falam português.

A explicação do fenômeno é simples: a diferença de preço é tão grande que comprar importados nos Estados Unidos para revender no Brasil se tornou um negócio atrativo e milhares de brasileiros vivem disso.

É claro que nem tudo é tão fácil na vida dos sacoleiros. É preciso ter um visto (que já não é fácil), enfrentar a rotina extenuante dos aeroportos e ainda correr o risco de ser apanhado pela alfândega e ter suas mercadorias apreendidas. Como acontece com a maioria das atividades, para grandes lucros é preciso assumir grandes riscos e empregar muita energia.

Mas o brasileiro é por natureza um indivíduo criativo e criou uma maneira alternativa de tirar proveito da diferença do dólar. Motivados pela falta do visto ou mesmo pela comodidade e segurança, muitos brasileiros estão descobrindo a importação pelos correios.

Com esta ferramenta, acesso à internet e um pouco de conhecimento, é possível comprar nos Estados Unidos sem sair de casa. O preço pago a mais pelo frete e imposto de importação acaba sendo compensado (ou quase) pela economia nas passagens aéreas, despesas com hotel e alimentação.

As possibilidades são tão boas que a atividade já se tornou a fonte primária de renda de muitos brasileiros, tanto residentes nos Estados Unidos quanto no Brasil. Os "brasileiros do Brasil" compram através dos "brasileiros dos Estados Unidos" para revender. Estes por sua vez se encarregam da aquisição e despacho dos produtos nos Estados Unidos.

Nem tudo dá lucro. O segredo está em saber escolher os produtos com maior margem e liquidez e ainda ter uma boa rede de relacionamento para poder oferecer. Também é preciso talento com vendas. Um bom produto nas mãos de um bom vendedor é certeza de vendas rápidas.

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