Como FAZER o feedback
Publicado em 14 de maio de 2014 por João Paulo Martins de Ávila
Como preparar o feeback
Se para receber o feedback, precisamos ouvir o que a outra pessoa fala como um depoimento e não com acusação, quando fornecemos um feedback devemos fazê-lo da mesma maneira. Para isso, é necessário ter um ótimo contato com nossas emoções, porque qualquer repressão poderá transformar o depoimento em julgamento.
A primeira coisa que devemos fazer para preparar um feedback eficaz é analizar a nossa intenção real. Saber o que está nos impulsionando. Logo após, precisamos conseguir o maior número possível de dados objetivos.
Após isso é necessário descobrir as possibilidades de melhoria e planejar o acompanhamento dessa melhoria.
Como dar um feedback
O feedback deverá ser apresentado individualmente, sempre que apresentar falhas ou comportamentos inadequados. Quando fornecido em grupo, precisa focalizar exclusivamente o comportamento do grupo.
Sempre marque data e hora para a reunião e sempre cumpra os horários definidos de início de de fim do encontro.
Procure ser mais descritivo do que avaliativo. Escute com atenção, ouça realmente o que o outro tem a dizer. Isto vale para quem fornece e para quem está a receber o feedback.
Se o feedback forindividual, começe abordando dois ou três pontos positivos da pessoa. A princípio isso pode passar a impressão de falsidade, de agradar primeiro para depois criticar, mas na verdade ésta não é a finalidade; ao contrário: continua a ser dar parâmetros.
Se não dissermos para a outra pessoa onde ela estáagindo de forma correta, ela não ficará sabendo, e assim perderemos a grande chance de motiva-la a continuar a agir assim. Precisamos sempre nos lembrar de que pensamentos não fazem barulho.
Por último deverá discutir como eliminar o problema, descobrindo assim as possibilidades de melhoria e fazendo a proposta de um planopara o acompanhamento do andamento do processo.
Podemos saber quando um feedback foi bem dado quando ambas as pessoas sairem da reunião com a sensação melhor do que quando entraram.
Por: João Paulo Ávila