“Planejar” essa é a palavra chave para qualquer pessoa que deseja ter uma relação saudável com as suas finanças, no entanto engana-se quem imagina que planejar é nunca gastar e apenas poupar dinheiro. Afinal ele é bom e também foi feito para ser gasto e nos ajuda a aproveitar a vida, no entanto, de nada adianta consumir, descontroladamente,  sentindo um grande prazer imediato e depois a pessoa vai se culpar por ter gasto mais do que poderia. Para que isso não aconteça a palavra-chave, é “planejamento”! Como um bom planejamento financeiro, é possível descobrir quais gastos estão sendo excessivos e quais hábitos de consumo podem ser alterados, para que a pessoa consiga ter uma vida financeiramente tranquila.

Muita gente faz planilha de gastos e se acostuma a fechar o mês no vermelho, sem detectar e mudar os vilões do seu orçamento. Um bom planejamento é aquele em que a pessoa consegue, mensal mente, gastar menos do que a renda que ela tem disponível. Quem deseja realizar um planejamento eficaz, precisa estar atento a situações em que os gastos e a renda não estejam em harmonia, quero dizer, situações que levam a gastar mais do que se ganha. Para tornar o planejamento mais fácil de ser realizado, vamos apresentar uma lista intitulada: Os mandamentos do planejamento financeiro.

Fique atento primeiro mandamento, procure entender o seu padrão de renda, muita gente superestima, o valor que ganha, seja considerando o salário bruto ao invés do líquido ou considerando como ganho fixo o valor proveniente de um bônus especial. Para conseguir realizar um planejamento eficaz, é preciso considerar apenas o valor real que será recebido em cada mês, e a partir deste valor, estabelecer quais gastos poderão ser realizados. Para tanto, desconsidere de sua renda básica, eventuais gratificações ou alguma outra receita extra, como restituição de imposto de renda, entre outras.

Se você é um autônomo que não está 100% seguro de qual é efetivamente sua renda, faça anotações precisas de seu faturamento, durante algum tempo, para então determinar a média de suas rendas. E vale destacar que todas as despesas diretas, com a sua atividade, devem ser excluídas antes de considerar aquilo que será a sua renda pessoal. Cabe aqui uma importante reflexão: O seu padrão de vida deve estar de acordo com a sua renda e não de acordo com o que você gostaria de ter. Não é incomum encontrar pessoas que desejam ter um padrão de vida similar ao de um parente, um colega de trabalho, quem sabe um colega da sua comunidade religiosa. Mas se sua situação real de vida, seja pelo tamanho de sua renda ou pelo tamanho de sua família for diferente das pessoas que vivem ao seu lado, certamente seu padrão de vida não poderá ser igual!

Você tem que estabelecer seu padrão de vida, ou seu padrão de consumo, com base na sua renda líquida. Isso é fundamental para ter uma vida financeira equilibrada. Afinal, não é incomum pessoas que não fazem planejamento financeiro pessoal e acabam assuindo dívidas do cartão de crédito ou assumindo emrpéstimos pessoais de instituições financeiras diversas. Algumas dessas financeiras, como a itaucre por exemplo, incentivam que os consumidores façam uma análise de suas reais necessidades antes de contratar um crédito o qual não o precisa, realmente.