O alumínio (Al) é considerado como o terceiro elemento químico mais abundante na crosta terrestre, onde compreende aproximadamente 7,1% (Lindsay, 1979). Os minerais de argila primários e secundários
são em grande parte, estruturalmente formados por Al2O3, juntamente com SiO2, porém é em solos ácidos que o alumínio causa prejuízos. Cerca de 30% da área da crosta terrestre é composta de solos ácidos (pH  5,5), o que corresponde a mais de 50% dos solos potencialmente agricultáveis no mundo, sendo que as regiões tropicais e subtropicais contam com a maior porção (60%) (VON UEXKÜLL; MUTERT, 1995).

Efeitos do alumínio sobre a fisiologia a planta.

Alterações bioquímicas e fisiológicas do alumínio na planta têm sido observadas por vários autores (Wright, 1943; Rees & Sidrak, 1961; Naidoo et al., 1978; Zhao et al., 1987; Mcquattie & Schier, 1990) são elas:

? Alterações na membrana das células da raiz;
? Inibição da síntese de DNA e da divisão celular;
? Inibição do elongamento celular;
? Alterações na absorção de nutrientes e no balanço nutricional;
? Efeito sobre a simbiose rizóbio/leguminosa.