Como Aprender Ensinar Competências. Antonio Zabala, material para prova do concurso público.
Publicado em 29 de agosto de 2013 por Edjar Dias de Vasconcelos
Como aprender ensinar Competências.
Antonio Zabala desenvolve um trabalho pedagógico com objetivo para oferecer instrumentos que ajudem aos professores a interpretar e ao mesmo tempo compreender realmente o que acontece na aula, para melhor conhecer o que se deve fazer.
Objetivo pedagógico de Zabala tomar as medidas corretas, para recuperar o funcionamento normal pedagógico, isso por um lado, fazer funcionar o que deve funcionar, por outro, revisar o que foi ensinado o que não está de certo modo claro.
A prática educativa exige procedimentos de análises, o que consiste basicamente como objetivo o profissional da educação ser cada vez mais competente naquilo que faz o que significa proceder como bom professor, só é possível, se de fato o professor tiver domínio de um bom processo de síntese, o que se denomina de competência adquirida.
Não existe nenhuma possibilidade do professor burro ser eficiente, o trabalho é dificultado na medida em que os alunos percebem a ignorância do professor em referência. A pedagogia desenvolve-se mediante fatores fundamentais, o conhecimento e a experiência.
Para Zabala as atuações pedagógicas passam pelo conhecimento e pelo controle das variáveis que intervêm nelas. Conhecer essas variáveis permitirá ao professor, previamente, planejar o processo educativo, e, posteriormente, realizar a avaliação do que aconteceu pedagogicamente.
Portanto, em um modelo de percepção da realidade da aula está estreitamente vinculado ao planejamento, a aplicação e avaliação. Nessa dialética necessária desenvolve-se a formulação da boa prática de ensino.
Para compreender ação educativa, ele escolhe como fundamento de análise, a atividade como tarefa de exposição, o próprio mecanismo de ensino aprendizagem que deverá ser efetuado.
O conjunto complexo de todas as variáveis que imprimem nos processos de ensino ao desenvolvimento da aprendizagem. A prática eleita suas sequências de atividades ou comportamentos didáticos.
O que significa um conjunto de atividades definidas estruturadas e bem elaboradas para a efetivação dos objetivos da educação, com fundamentos, início, meio e fim.
As variáveis que usarão para as análises da prática educativa, quais sejam, como ordens sequenciais as atividades pedagogicamente, com o conhecimento de cátedra na aplicação e uso do método.
O desenvolvimento do ensino aprendizagem, suas aplicações de sequencias lógicas, definindo o mecanismo da aprendizagem, na relação do papel do professor e do aluno.
Como se deve ser organizado as aulas, exposição de conteúdos, as características próprias no uso dos materiais didáticos, a existência de dificuldades normais e a preparação do professor, para atender as perspectivas curriculares, recursos didáticos e o papel da avaliação.
O que deve ser considerado que o ensino tem uma função social, o conhecimento de como deve aprender os instrumentos teóricos, fazendo com que a análise prática seja epistemologicamente reflexiva.
Zabala objetiva aspectos referenciais, sendo que estão ligadas ao fundamento epistemológico da educação, fontes usadas como referências do sócio-antropológico, o que compreende como papel evidentemente a respeito da sua concepção ideológica, o sentido mais político da questão.
A pergunta fundamental para que educar? O fundamento filosófico fonte epistemológica, que define a função e a razão do saber a relação do mesmo com o papel das disciplinas. Nesse aspecto em especial a função social e política do mecanismo do ensino aprendizagem.
Outro aspecto indispensável envolve as fontes psicológicas e didáticas, o que se pode responder epistemologicamente como ensinar e o que ensinar.
Qual o verdadeiro objeto da didática, o professor não pode desconhecer os níveis do desenvolvimento, a questão cognitiva, as estratégias da aprendizagem, o entendimento das concepções dos mecanismos do ensino aprendizagem. Contrariamente a didática seria um fracasso.
A função social e política do ensino e a concepção epistemológica a respeito dos processos de aprendizagem, os instrumentos de análises que devem ser utilizados, sua resposta evidentemente, dado a sua concepção social política pedagógica.
Define Zabala que o grande objetivo é sempre a escolha dos melhores, na relação pedagógica em defesa da capacidade da melhor elaboração, ao desenvolvimento do próprio ensino.
É função do professor, determinar claramente os objetivos da educação e objetivar as capacidades que desejam desenvolver com seus alunos.
A grande dificuldade é que existem variáveis métodos para classificar as capacidades humanas.
Zabala utiliza os meios da cognição, a elaboração intelectual e o equilíbrio da autonomia pessoal, o fundamento afetivo no atendimento da lógica interpessoal na atuação do campo social, o fundamento mais político possível.
Para ele quais os tipos de capacidade do sistema educativo que deve ser considerado como instrumento epistemológico.
Sua resposta nos conteúdos conceituais, princípios e fundamentos, técnicas e métodos atitudinais, valores e regras, desenvolvendo a seguinte classificação o que se deve saber? O que se deve fazer? Logo em seguida a terceira perspectiva o que se deve ser?
Desse modo, como saída ele propõe a formação integral, no uso diário das diversas naturezas de conteúdo, construindo a formatação do equilíbrio.
Zabala defende a ideia lógica que não é possível ensinar nada, sem partir evidentemente de alguma ideia como referência, no desenvolvimento da aprendizagem.
Daí decorre como fundamento pedagógico, o professor deve levar em consideração, as diversidades do aluno, como modelo da estruturação, para a formação dos caminhos do ensino aprendizagem.
Dessa forma o critério para o desenvolvimento do ensino aprendizagem, serão sempre as capacidades e os conhecimentos prévios de cada aluno, a proposição a qual deve servir como orientação ao comportamento didático.
Na verdade ele é um construtivista, que possibilita a compreensão das complexidades dentro nos mecanismos do ensino aprendizagem, o que significa que o próprio aluno terá que ajudar de alguma forma o estabelecimento da aprendizagem.
Na ação construtivista, o papel fundamental e necessário, o aluno não pode deixar de ser protagonista contrapondo de certo modo a ação ativa do educador clássico.
A natureza dialética do movimento pedagógico define-se parâmetros fundamentais, passando por diversas etapas complementares, a respeito da atividade mental do aluno, chegando obviamente, ao sentido lógico.
Colocado as condições básicas amplas o processo e ensino aprendizagem, segundo a sua concepção construtivista do saber, os conteúdos sofrem classificações.
O entendimento das relações factuais os que se determinam como conhecimento dos fatos, situações, dados, fenômenos reais e situados na realidade da singularidade.
São conhecimentos indispensáveis para o entendimento das informações problemáticas, na vida real, entende-se que o aluno compreendendo esse modelo de análise, é capaz de realizar o entendimento perfeito necessário as equações da cidadania.
O papel reprodutivo da construção pedagógica, exercícios construtivos e reprodutivos a respeito do comportamento da linguagem, favorece no mecanismo de síntese, de suas representações e significações do mundo real.
A situação criada compreendida em relação aos fatos, ou outras significações, formulam as relações de causa e efeito, na perspectiva do mundo prático, no uso constante da interpretação, como sujeito real por parte do aluno no entendimento do objeto.
O que muito é diferente na metodologia da interpretação em relação a compreensão, na exposição dos fenômenos distintos entre as ciências, denomina o conhecimento do espírito, relação da identificação cultural próxima ao sujeito com o objeto.
O que possibilita exclusivamente a interpretação, dado ao caráter relativo do campo da subjetividade, o que é exclusivo da interdisciplinaridade.
Ao que é muito diferente em relação ao campo da compreensão, quando o sujeito é totalmente independente do objeto, o que significa a definição do método da compreensão, aplicado exclusivamente ao campo das ciências da natureza.
Nesse sentido epistemológico, a compreensão é objetiva, porque compreende apenas os entendimentos da objetividade, como exemplo, não se discute os fundamentos de um exame de DNA, o que é necessário apenas compreendê-lo. Razão pela qual as ciências da natureza é transdisciplinar.
Dado a complexidade dessas relatividades, compete ao professor entender todos esses fundamentos, o que significa na prática a impossibilidade de desenvolver um trabalho pedagógico com professores de baixa qualificação cultural.
O que significa para o autor o grande problema da educação não está tão somente nos alunos. Por outro lado, não é apenas uma questão de método, mas envolvem diversidades amplas, que vão alem do procedimento pedagógico, a questão essencial do domínio epistemológico de todas essas variáveis expostas.
Edjar Dias de Vasconcelos.