O medo faz parte do mecanismo de sobrevivência do ser humano. Ao sentir medo, nosso organismo libera diversas substâncias para que fiquemos alertas e, em teoria, tenhamos mais chance de sobreviver.

Na infância, no entanto, sentimos medos coisas e situações irreais e impossíveis, pois nosso intelecto ainda está em desenvolvimento e não temos experiência de vida para nos apoiar.

A imaginação fértil também ajuda a criar medos irreais. Monstros que se escondem embaixo da cama, bichos invisíveis, medo do escuro. O medo que a criança sente é tão forte quanto o nosso, com a diferença que pode ser baseado em impossibilidades e fantasia.

Como adultos, devemos primeiramente acalmar qualquer criança, oferecendo proteção. Ao se sentir protegidas, elas se acalmam quase que imediatamente. Pergunte o que aconteceu e escute com atenção, sem rir ou desprezar o que a criança falar. Em caso de ser um medo fantasioso, tente conversar e mostrar para a criança que não há monstro ou problema algum ali e que esse tipo de medo é normal e irá passar.

Ao escutar, oferecer proteção e explicar que está tudo bem, seu papel como adulto estará feito. Os medos irracionais desaparecem naturalmente com o tempo e maturidade.