COMISSÃO DA VERDADE OU UMA AÇÃO DISFARÇADA DO MINISTRO VANNUCHI.

 

Quando se fala em Comissão de Verdade, teme-se que de uma hora para outra, surjam movimentos mais aguerridos, mais fanatizados e até radicalizados.

Um exemplo? Por favor, um exemplo? O MST invade instalações militares, destroem instalações, pontes, estádios, praças que levam o nome de algumas personagens, que de uma forma ou outra participaram ativamente da Revolução de 64.

O Ministro Vannuchi, infelizmente demonstra que é um dos grandes “arius” do estafe governamental.

Homem letrado, culto, nível superior, eloqüente, estudioso e mais uma vez infelizmente é um tremendo “arius rugispinis” que tenta de uma forma ou outra reviver problemas que já fazem parte de um passado, de 25 anos. Não consegue levar em consideração que poderá haver o efeito rebote e este poderá ser fatal. Qual seja o organismo não terá mais condições de reagir e pode levar até a morte. Morte está que representará todas as conquistas liberais, neoliberais, democráticas, sociais, financeiras, educacionais, nacionais, econômicas, educacionais. Efeito rebote do tipo “chaves”. Provavelmente é isto que o ilustre, aliado ao ministro Tarso Genro, (aquele cuja filha Luciana Genro, do PSOL, discorda da atual posição, tanto como político, como pessoa e que declarou “... lamenta que Tarso tenha comprado a versão de Luiz Fernando Corrêa (diretor-geral da Polícia Federal) e que a PF esteja sendo usada para salvar (Daniel Dantas”. 

 

Olvida o ministro Vannuchi que se houver uma ação, da qual se busquem velhos esqueletos nos armários, e estes esqueletos, segundo suas palavras são militares, haverá também a situação semelhante, na qual se buscarão velhos esqueletos dos ditos revolucionários, e pior ainda, alguns nem esqueletos são. Estão vivos. Um dos exemplos é a Sra. Dilma Rousseff. Mas vamos ainda citar mais alguns da corriola revanchista: Franklin Martins, José Dirceu e José Genoíno. Este então nem se fala. Implicado em corrupção de desvio de verbas na Câmara Federal. Pior ainda, traiu seus companheiros de luta armada. Metido a guerrilheiro no Araguaia, não agüentou o repuxo. Na realidade e comenta-se que durante as suas tresloucadas aventuras no Araguaia, o que mais sabia fazer era tomar banho de rio e ficar pescando tucunarés. Diziam os seus “camaradas” que além de excelente cozinheiro é um excelente preparador de genuína caipirinha (sem trocadilhos).

Houve situações de exceção. Tanto de uma parte como de outra. Uns foram presos, porque praticavam atos de terrorismo puro. Quem seqüestrou o embaixador norte-americano, Charles Burke Elbrick? Não se recordam por quê? Queria a libertação dos companheiros Luís Travassos, José Dirceu, José Ibrahim, Onofre Pinto, Ricardo Vilas, Maria Augusta, Ricardo Zarattini e Rolando Frati, João Leonardo, Agonalto Pacheco, Vladimir Palmeira, Ivens Marchetti e Flávio Tavares.

 

Mais a coisa não ficou por ai.

Exigiam a publicação do Manifesto, que nas primeiras linhas dizia assim: “Grupos revolucionários detiveram hoje o Sr. Charles Burke Elbrick, embaixador dos Estados Unidos, levando-o para algum lugar do país, onde o mantém preso. Este ato não é um episódio isolado. Ele se soma aos inúmeros atos revolucionários já levados a cabo: assaltos a bancos, nos quais se arrecadam fundos para a revolução, tomando de volta o que os banqueiros tomam do povo e de seus empregados; ocupação de quartéis e delegacias, onde se conseguem armas e munições para a luta pela derrubada da ditadura; invasões de presídios, quando se libertam revolucionários, para devolvê-los à luta do povo; explosões de prédios que simbolizam a opressão; e o justiçamento de carrascos e torturadores.”

 

Então pergunto. O que está pretendendo o ministro Vannuchi? Que nunca trabalhou duro, na sua vida, sempre viveu de expedientes. Provavelmente a sua Carteira de Trabalho não se compara á de um metalúrgico, de um motorista de caminhão que percorre rodovias esburacadas, de motoristas de taxis, que passam mais de 20 horas no volante, para conseguir comida e dignidade para seus familiares.

 

E pasmem. Em entrevista à Folha de São Paulo, com a maior pureza angelical diz o seguinte:

FOLHA - As buscas no Araguaia evidenciaram diferenças entre sua área e o Ministério da Defesa.

VANNUCHI - Houve uma primeira distância, mas acabou havendo uma decisão também presidencial de entendimento. O problema de origem que existia, e permanece, é que eles não obtêm informações diretamente de oficiais que comandaram aquela operação antiguerrilha, que estão vivos, que podem ser localizados, que deveriam se convencer a falar pelo bem do Brasil.

 

Ministro Vannuchi e companheirada. Está implícito que o subterfúgio escorregadio, das suas palavras:

“... que deveriam se convencer a falar pelo bem do Brasil é uma forma indireta de pressionar as forças armadas e constrangir a sociedade brasileira como um todo. 

Infantil? Beócio? Ingênuo? Nenhum dos três.

O Ministro Paulo Vannuchi é o maior e melhor representante da espécime do Arius heudelotii e Arius Rugispinis.

O que de melhor poderia fazer pelo Brasil o Ministro Vannuchi?

Vai para casa dormir, que o senhor está com sono. E deixa o Brasil em PAZ.

Observação: Arius = bagre.