O colesterol, vilão para muitos, é também um composto essencial à vida. Contudo, é fundamental que as taxas de colesterol estejam controladas e controladas para que o organismo funcione de forma saudável. 

O colesterol distribui-se um pouco por todos os órgãos, estando o seu principal metabolismo localizado no fígado. Muitas hormonas e até vitaminas são produzidas devido à ação do colesterol. Na verdade, ao contrário do que se pensa, mais de metade do colesterol que circula no nosso corpo é produzido por ele mesmo e apenas uma pequena percentagem provém da alimentação.

É importante saber que existem dois tipos de colesterol, os chamados bom e mau colesterol. Esta designação está relacionada com o seu efeito que pode ser o de proteger o coração (colesterol bom ou HDL) e, por outro lado, acumulação em artérias responsável por problemas cardíacos (colesterol mau ou LDL).

Mas afinal quais as causas desse problema? Trata-se uma doença de hábitos ou é hereditária? Confira!

1.            Dieta inadequada

Todos sabemos que alimentação à base de gordura saturada não é saudável e pode trazer diversos problemas. Pois bem, fique sabendo que o mesmo é válido para o colesterol. Então se o seu objetivo é diminuir os índices de colesterol mau, modere o consumo de carnes vermelhas, leite, ovos, queijo, alguns óleos vegetais, manteiga, margarina, bolachas e biscoitos processados e batata frita. Prefira leite e iogurte desnatados, queijo fresco, peixe, frango e peru.

2.            Peso excessivo

Ter peso a mais não é apenas uma questão de estética, principalmente aquela gordura abdominal. Não, ela não é inofensiva! Existem estudos que relacionam a diminuição do colesterol bom, com o aumento da circunferência abdominal. Comece a trabalhar esse ponto e as alterações positivas nas suas análises não demorarão a aparecer.

3.            Atividade física

Ausência de atividade física e sedentarismo? Resultado: altos níveis de colesterol mau e baixa taxa de colesterol mau. Não é necessário tornar-se um atleta de alta competição, mas algumas mudanças no dia-a-dia podem ter um efeito drástico de melhoria da sua condição física. Sempre que possível, substitua o carro por um passeio a pé, o elevador pelas escadas e um fim de tarde no sofá por uma boa caminhada.

4.            Idade e sexo

A idade não perdoa e é verdade. Com o passar dos anos, a tendência é um aumento natural dos níveis de colesterol mau no sangue. A boa notícia é que após os 50 anos, tudo tende a estabilizar no caso dos homens. Para as mulheres o período mais crítico é logo após a menopausa, mas com hábitos de vida saudáveis tudo tenderá também para o equilíbrio.

5.            Hereditariedade

Apesar de ser um pouco mais raro, acontece. Existem situações em que a tendência para ter colesterol elevado pode ser familiar/herditário. Normalmente, os primeiros sinais surgem precocemente e em idades em que ter colesterol alto não é comum. Nestas situações é importante fazer uma avaliação exaustiva, entrar com medicação e mudar as rotinas para que estas envolvam práticas que promovam a saúde.

6.            Tabagismo e alcoolismo

Muita investigação tem sido desenvolvida ao longo dos últimos anos com o objetivo de identificar os mecanismos através dos quais o tabaco e álcool influenciam os níveis de colesterol no sangue. No entanto, os resultados obtidos até ao momento tornam claro que existe uma relação direta significativa que não pode ser desmerecida.

7.            Hipotiróidismo, diabetes e doenças nos rins

Quando surge um diagnóstico de colesterol elevado é essencial exames mais aprofundados. Doenças como hipotiróidismo, diabetes e patologias renais podem estar na origem da alteração de valores e precisam ser tratadas com urgência

Fontes:

  1. Colesterol Alto - URL: euroClinix Brasil
  2. Causas, sintomas e tratamento da hipercolesterolemia - Associação Hipercolesterolemia Familiar
  3. High Colesterol (em inglês) - Mayo Clinic