Algumas das muitas iniciativas advindas do meio social é, sem dúvida, coisa para entrar para a história da humanidade. A insatisfação do povo é coisa séria e, por isso, deve ser sempre questionada para que seja averiguado o porquê da insatisfação. Dessa forma, o que é descoberto como falcatruas de pessoas que estão no poder deve ser punido com justiça para que o povo não fique na enganação.
É de se saber que o episódio com o governador do Distrito Federal só teve as conseqüências evidenciadas, até aqui, por iniciativa da OAB de propor à Procuradoria-Geral da República que pleiteasse judicialmente o afastamento do governador e sua prisão preventiva em decorrência de seu suposto envolvimento nos fatos investigados na chamada Operação Caixa de Pandora.
É importante salientar que quando há pleitos do porte registrado com o governador do Distrito Federal, alguém tem que se postar como líder do povo. Nesses momentos nebulosos é preciso que as pessoas saibam como agir; como facilitar para que a justiça seja praticada com requintes de promovam o bem-estar social. Para tanto, essas iniciativas devem ser tomadas por entidades, organizações sociais e ou congêneres. No caso, aqui supracitado, a OAB foi a protagonista da vontade do povo.
O crescimento e amadurecimento do povo, em questões de importância relevante para os caminhos da sociedade, começam por atitudes que asseguram o bem coletivo, portanto, a iniciativa da OAB em propor uma participação mais contundente por parte da Procuradoria-Geral da República, não deve apenas ser aplaudido, mas sim considerado como marco na nossa história. O povo precisa de proteção e isso, sem dúvida, pode ser oferecido pelos bons préstimos da OAB.
O exemplo que agora pode ser seguido é uma luz no advento da justiça em prol da pátria. O episódio do governador do Distrito Federal, infelizmente, não é novidade em nosso país, mas é preciso que o povo tenha voz e vez na prática judicial. A justiça é resguardada a todos, principalmente, quando o problema reflete diretamente na vida social. Sendo assim, a atitude da OAB coloca o povo em evidência na luta pela dignidade nacional.
A atitude da OAB e das militâncias que regem o direito no Brasil, diante da degradação ética evidenciada nos episódios do governo do Distrito Federal, traduz a importância de uma corporação profissional no dever de proteger e definir os rumos políticos de uma nação. Dessa forma, as entidades que zelam pelo bem da sociedade civil, sem dúvida, são instrumentos indispensáveis para a instituição de sociedades democráticas, a fim de que se façam com que a máquina administrativa possa se mover de forma mais ágil.
Muitas das instituições de classe que representam a sociedade civil organizada, não conseguem eliminar o papel das organizações sociais que são capazes de mobilizações astronômicas para o enfrentamento de questões acerca de fatos como os de corrupção dos governos e ou de ameaças aos direitos sociais. O povo tem dignidade e precisa de pessoas que vejam essa dignidade de forma bastante transparente para que a cidadania seja protegida dos males que podem ser provocados por gestores sem compromissos sociais.
Que o exemplo deixado pela OAB seja seguido por outras entidades e organizações, a fim de que, não só a dignidade, mas os direitos do povo sejam assegurados. O momento, agora, é o de apresentar para a população que as falcatruas praticadas pelos homens públicos são punidas com severidade e que a prisão do governador do Distrito Federal, não seja objeto de manobras para abrandar sujeiras futuras. É preciso acreditar na Polícia Federal e, principalmente, na justiça brasileira que, certamente, pode tardar, mas jamais faltar.