Cidadão Contribuinte: impressões sobre o vocabulário político na mídia
Publicado em 21 de novembro de 2009 por Maro Lara Martins
Cidadão Contribuinte.
Dois termos que andam inseparáveis na análise conjutural realizada pela mídia brasileira. Dois termos que a rigor possuem significações diferentes das apresentadas quando juntas. No fundo, referem-se a uma situação na qual a democracia é vista de forma procedimental. Cidadania no caso em questão se refere ao pagamento de tributos, neste caso o indivíduo adquire a condição de cidadão ao efetuar o pagamento, diga-se obrigatório se bom cidadão, dos tributos cobrados pelo Estado. Esse ponto nos leva a uma segunda especulação. Qual seja, o carater conflitivo da cidadania pode ser exercido, neste caso evidentemente, pelo contribuinte-cidadão, que cobra do Estado, entendido aqui como gerstor dos impostos, uma boa opção de investimento dos recusrsos extraídos de cada contribuinte. A questão se complexifica quando há a associação entre a personagem pictórica desse cidadão contribuinte, ao denotar seu compromisso personalista e privado nas opções de investimento e gasto realizado pelo Estado, na medida em que o dinheiro que o Estado gasta é considerado como seu, uma usurpação privada. Podemos afirmar que ao associar a condição de cidadania à de contribuinte, as reinvidicações serão procedimentais, quando muito. Ainda há um longo caminho a trilhar nesta dissociação.
Dois termos que andam inseparáveis na análise conjutural realizada pela mídia brasileira. Dois termos que a rigor possuem significações diferentes das apresentadas quando juntas. No fundo, referem-se a uma situação na qual a democracia é vista de forma procedimental. Cidadania no caso em questão se refere ao pagamento de tributos, neste caso o indivíduo adquire a condição de cidadão ao efetuar o pagamento, diga-se obrigatório se bom cidadão, dos tributos cobrados pelo Estado. Esse ponto nos leva a uma segunda especulação. Qual seja, o carater conflitivo da cidadania pode ser exercido, neste caso evidentemente, pelo contribuinte-cidadão, que cobra do Estado, entendido aqui como gerstor dos impostos, uma boa opção de investimento dos recusrsos extraídos de cada contribuinte. A questão se complexifica quando há a associação entre a personagem pictórica desse cidadão contribuinte, ao denotar seu compromisso personalista e privado nas opções de investimento e gasto realizado pelo Estado, na medida em que o dinheiro que o Estado gasta é considerado como seu, uma usurpação privada. Podemos afirmar que ao associar a condição de cidadania à de contribuinte, as reinvidicações serão procedimentais, quando muito. Ainda há um longo caminho a trilhar nesta dissociação.