Introdução


Como escreveu o memorialista e artista plástico Tomoo Handa, um "turbilhão de sentimentos" tomou conta dos imigrantes japoneses e de seus descendentes no Brasil durante a década de 1940. Sentimentos como nacionalismo, discriminação, angústia e insegurança deram o tom ao período. Quando o sol nascente deixou de brilhar na geopolítica mundial em agosto de 1945, sua luz difusa serviu para alimentar o terror vivenciado pelos imigrantes japoneses no pós-guerra. A chama da esperança só reacenderia na década seguinte.
Divisor de águas na história dos japoneses no Brasil, os acontecimentos da II Guerra Mundial (1939-1945) calaram fundo na alma nipônica aqui radicada, acabando por reforçar na mente de grande parte dos imigrantes e seus familiares as raízes de permanência.


1. Década de 1940: Tempos sombrios para os imigrantes e descendentes...


"Quando a guerra terminar...
Queremos viver sob o "hi-no-maru"


A política de caráter nacionalista e assimilacionista durante a Era Vargas (1930-1945) atingiu seu auge no início da década de 1940. O olhar intolerante para com os estrangeiros. associado aos acontecimentos da guerra, na qual o Japão tornou-se, a partir de 1942, "país inimigo" do Brasil, foram responsáveis pelo momento em que a colônia japonesa aqui radicada viveu seus momentos mais difíceis.
Na mente de muitos japoneses questionamentos surgiram: Quais valores sociais e culturais deveriam nortear o modo de vida de grande parte dos imigrantes e, principalmente, de seus descendentes? O japonês ou o brasileiro?
Somado a essas dúvidas, havia um discurso antinipônico veiculado por autoridades, intelectuais e pela imprensa, baseado no mito do " perigo amarelo". Discurso este, alimentado por estereótipos no qual os japoneses eram vistos como " inassimiláveis", " imperialistas" e "traiçoeiros". O efeito prático desta discriminação pode ser sentida nas ações do governo varguista perante aos "súditos do Eixo". Proibiu-se falar japonês em público, alfabetizar ou ensinar línguas estrangeiras, publicar jornais, revistas, panfletos em japonês, reunir-se em grupos, criar associações ou sociedades, deslocar-se de uma cidade a outra sem salvo-conduto, os estrangeiros deveriam portar a famosa carteira de identificação "modelo 19" ou a certidão de registro "modelo 20". Foram tempos sombrios. As dificuldades de comunicação, deslocamento e as prisões de caráter arbitrário acabaram por isolar cada vez mais os imigrantes japoneses, principalmente no interior do estado de São Paulo. Na realidade, produzindo o efeito contrário à política de nacionalização idealizada pela intelligentsia varguista.
Em meados de 1941, o navio Buenos-Aires maru, em um ato que acabou por se tornar simbólico, trazia ao Brasil a última leva de imigrantes, encerrando um período iniciado em 1908. Naquele momento, sonhos que alimentavam a "ida" para o Brasil, ou a " volta" para o Japão, tornaram-se distantes... Um novo momento marcado por apreensão e dúvidas teve início.
Em 28 de janeiro de 1942, o Consulado-geral do Japão encerrou suas atividades diplomáticas no país, deixando sem representação governamental oficial os japoneses que aqui residiam. Após o rompimento do Brasil com os países que compunham o Eixo (Alemanha, Itália e Japão), uma série de atos de vandalismo e depredação ocorreram contra os japoneses em várias regiões, principalmente nos estados de São Paulo e do Paraná. Para muitos imigrantes, principalmente os recém-imigrados pairava no ar um sentimento de abandono, verdadeira " orfandade"...
Ao longo dos anos de guerra ocorreram muitas prisões. Em algumas regiões do interior do estado de São Paulo, devido a grande quantidade japoneses de presos, as delegacias enviavam para a Hospedaria dos Imigrantes os "excedentes" que ficavam em sua maioria, uns 3 ou 4 dias e depois eram liberados. Aqueles acusados de "quinta-colunismo" (espionagem) e considerados "criminosos políticos" eram enviados para a Casa de Detenção na capital paulista, onde aguardavam julgamento. Mesmo assim, a maioria dos imigrantes japoneses sob constante vigilância dava continuidade as suas vidas, criando formas de "adaptação" ao novo contexto de privações que estavam vivenciando.
Alguns imigrantes expressaram aqueles difíceis momentos de forma poética, foi o caso do Kikuji Iwanami (agricultor e poeta), que teve muitos dos seus poemas em língua japonesa confiscados e queimados no período e que soube na forma de tanka, expressar a dificuldade e a angústia vivenciados no cárcere:

"É tão injusto...
Eixo e aliados
foram palavras
que eu aprendi quando
já estava na prisão"

Todo esse clima de apreensão, discriminação e, principalmente, desinformação contribuiu para que se reforçasse entre os imigrantes japoneses e muitos de seus descendentes, o sentimento de Yamato Damashii, ou Espírito Japonês. União, nacionalismo, patriotismo se tornavam o fio condutor da esperança da vitória militar japonesa na guerra e volta ao Dai Nihon (Grande Japão).


2."Morte aos quintas-coluna!" : Discriminação e repressão aos japoneses durante os anos de guerra

Várias são as histórias relativas às privações, discriminação e violência vivenciada pela comunidade japonesa durante os anos de guerra no Brasil. A maior parte associadas ao contexto político, mas também a xenofobia e a ignorância por parte da população e das autoridades brasileiras com relação a aspectos associados à cultura e aos costumes dos imigrantes japoneses aqui radicados.
Aos olhos de muitos brasileiros todos "amarelos" eram iguais. No centro de São Paulo, na Av. São João, havia pastelarias de propriedade de chineses que com frequência passavam a sofrer depredações por parte de brasileiros mais exaltados. Cansados do vandalismo, os proprietários colocaram uma faixa com os dizeres: " Somos amigos, não somos JAPONESES, somos CHINESES". Uma versão diferente, diz que muitos japoneses associados ao trabalho nas tinturarias (muito visadas por vândalos anti-Eixo), mudaram de ramo e foram trabalhar em pastelarias para que pudessem se passar por "chineses" e desse modo não serem molestados, histórias da guerra...
Em julho de 1943, os imigrantes japoneses que viviam na cidade litorânea de Santos tiveram pouco mais de 24 horas para evacuar a região. Mais de quatro mil passaram pela Hospedaria dos Imigrantes na cidade de São Paulo e depois foram distribuídos pelo interior do estado. O jornal A Tribuna de 10 de julho de 1943, publicava a seguinte manchete: "Quase todos proprietários de chácaras (japoneses), eles puseram à venda quase tudo quanto possuíam. Vendiam a qualquer preço, pois não havia tempo para regatear. Um deles, para desfazer-se de sua chácara, em Santa Maria, vendeu três porcos, uma carroça e um muar pela quantia de mil cruzeiros. As galinhas eram vendidas a dois ou três cruzeiros".
Na região de Acará, no estado do Pará, muitos japoneses e descendentes junto a outros estrangeiros foram confinados no espaço que pertencia a Companhia Nipônica de Plantação e que foi transformado por ordem do governo paraense em um campo de concentração destinados aos "súditos do Eixo".
A II Guerra Mundial pode ser vista sob vários prismas quando falamos dos imigrantes japoneses. Se por um lado existem múltiplas histórias de discriminação e prisões com relação aos japoneses e seus descendentes aqui radicados, por outro lado temos histórias de nisseis (segunda geração) que participaram da FEB (Força Expedicionária Brasileira) e foram enviados para o norte da Itália para combater ao lado dos aliados contra o Eixo, no caso os alemães. Foram cerca de 40 os filhos de isseis (segunda geração) convocados em 1944.
Personagem interessante, testemunha ocular dos horrores da II Guerra Mundial no front italiano pela FEB, foi o médico nissei Massaki Udihara (1913-1981). Católico devoto, formado em medicina pela Universidade de São Paulo, escrevia poesias em inglês, tinha domínio da língua francesa, italiana, além da japonesa. Aos 31 anos ele foi convocado como reservista para FEB em 1944, servindo como tenente do 6° RI (Regimento de Infantaria) e não como médico. Em seu diário sobre os momentos vivenciados na guerra, Udihara descreveu de modo claro e direto suas impressões do conflito entre 1944 e meados de 1945. Os momentos vividos no norte da Itália são retratados sob a ótica de uma pessoa ilustrada, pacifista, contrária a guerra. Para ele "...houve momento em que senti o desejo de ficar louco... Isso só para ficar longe de tudo isso".
Infelizmente, as prisões e os atos arbitrários por parte das autoridades brasileiras contra os japoneses se tornaram corriqueiros. O preconceito, a falta de preparo e a má-fé de muitos delegados e investigadores, principalmente nas cidades do interior do estado de São Paulo, favoreciam delações, prisões arbitrárias, furtos as residências de imigrantes e até mesmo, agressões físicas. Mas o pior ainda estava por vir, no seio da própria colônia japonesa, teria início uma crise que calou fundo na alma de cada imigrante que vivenciou aqueles anos: a Shindo Renmei.

3. 1945 -A derrota japonesa e seus efeitos...

"Não sei o que fazer, pensando nisto e
naquilo, como estivesse de pé na escuridão"
(Yoshio Abe. 15 de agosto de 1945)

A situação dos imigrantes japoneses aqui radicados que já era tensa e apreensiva durante a guerra, parecia tomar rumos inimagináveis naquele momento. Terminada o conflito na Europa em maio de 1945, tudo parecia se acalmar, mas em 06 de junho do mesmo ano, o governo brasileiro declarou guerra ao Japão, mais uma triste notícia naqueles anos difíceis... O que parecia impossível na mentalidade de quase todos os japoneses aqui radicados, ocorreu. No dia 14 de agosto de 1945, o imperador Hiroito ? idolatrado pelos súditos japoneses como uma figura Divina ? veio ao rádio, pela primeira vez e comunicou a nação japonesa a rendição incondicional do Império do Sol Nascente. Foi um choque para o povo japonês e que teve repercussões terríveis do outro lado do mundo, atingindo como um raio a colônia japonesa no Brasil.
Incredulidade. Foi a primeira reação que muitos dos leais "súditos" do Grande Japão sentiram quando a notícia da derrota foi divulgada em jornais, revistas e principalmente "boca-a-boca". Divulgava-se que na realidade a notícia era falsa, se tratando de propaganda norte-americana. Mais boatos passaram a ser divulgados entre os japoneses. Em vários locais da capital e do interior do estado de São Paulo, ocorreram comemorações da "vitória do Japão".
Além da divulgação de notícias absurdas como essas, também eram distribuídas e vendidas fotografias grosseiramente adulteradas, ilustrando a "vitória". Um caso bastante conhecido foi o das fotos publicadas na edição de 16 de setembro de 1945 do jornal A Tribuna de Santos, ilustrando a assinatura da rendição japonesa a bordo do encouraçado norte-americano Missouri. Vendidas como "prova da verdade" da vitória do Japão na guerra, as foto foram manipuladas. Em uma delas, no lugar da bandeira norte-americana, encontrava-se a bandeira japonesa. A legenda, escrita em japonês, informava que os Aliados se rendiam incondicionalmente ao vencedor exército nipônico na Baía de Tóquio...
Tomoo Handa em sua obra "O Imigrante Japonês: História de sua vida no Brasil" analisou a situação da seguinte forma:
"Esse estado psicológico formou uma couraça para rejeição de qualquer opinião alheia que abalasse os pensamentos dos japoneses ante a instabilidade de uma situação que se modificasse a cada segundo. Tal fenômeno era favorecido por não haver notícias através de jornais e língua japonesa, e pelo fato de aguerra não estar sendo travada diante de seus olhos.
O único ponto de apoio que os japoneses tinham consistia na transmissão dos resultados pela Emissora Militar Central. Por isso, as notícias eram espalhadas por todos os cantos. Quando a notícia transmitida diferia muito da dos países inimigos e era alguém que falasse português que a transmitia, achavam que era ?intriga da oposição?"
Alarmados com os vários boatos veiculados e objetivando esclarecer a colônia sobre os verdadeiros rumos tomados pela guerra, um grupo de japoneses residentes na capital paulista, considerados "esclarecidos", pois além de dominar a língua japonesa, conseguiam ler e escrever em português e tendo acesso direto às notícias e informações sobre a guerra, veicularam um memorial em língua japonesa aos seus conterrâneos em 05 de outubro de 1945 . Com este memorial , tentaram apaziguar e esclarecer sobre a situação do pós-guerra de forma idônea. Dar fim aos boatos era o principal objetivo do memorial.
O documento divulgado na capital e no interior do estado de São Paulo, causou a ira daqueles que propagavam a "vitória". Calcula-se que pouco mais de 10% dos mais de 200 mil japoneses e descendentes radicados no Brasil acreditavam plenamente no memorial. Havia muita dúvida no ar, mas a maioria não aceitou o documento divulgado. Os signatários do memorial e aqueles que o divulgaram pelo interior do estado foram considerados "traidores" e deveriam receber uma lição caso não se retratassem publicamente pelo "erro" cometido. Mas quem eram aqueles que propagavam ardorosamente a "vitória" japonesa e acusavam de traição aqueles que compactuavam e divulgavam a verdade?


4. Um caos sem precedentes na história dos japoneses no Brasil: a Shindo Renmei

O caráter repressivo do nacionalismo varguista, as diferenças de caráter social e ideológico entre os próprios imigrantes reforçadas durante a guerra, a derrota nipônica e o "fanatismo" de um pequeno grupo de japoneses foram a combinação perfeita para o fatídico racha ocorrido no seio da colônia japonesa em fins de 1945. De uma forma até certo ponto simplista, pode-se dizer que a colônia japonesa se dividiu em dois grupos. De um lado os katigumi ("vitoristas"), que devido a falta de fontes de informação em língua japonesa e pela maioria viver quase que isolada no interior do estado de São Paulo, acreditavam na "vitória" do Japão na guerra, este grupo perfazia quase 80% da colônia.
De posição contrária se encontravam os makegumi ("derrotistas" ou "esclarecidos"), grupo formado por aqueles que tinham acesso aos meios de comunicação em língua portuguesa, possibilitando assim a formação de uma consciência da verdade e que, por esses motivos, divulgavam a notícia real de que o Japão havia perdido a guerra e consequentemente o Imperador Hiroito deixava de ser uma figura "divina".
A Shindo Renmei (Liga dos Seguidores do Caminho dos Súditos) foi em grande parte produto deste universo confuso pelo qual passava a colônia japonesa no pós-guerra. A sociedade se destacou por sua organização, liderança e capacidade de aglutinar cerca de 120 mil japoneses e descendentes em torno, a princípio de um ideal: a manutenção do Yamato Damashii e a convicção de que o Japão não havia perdido a guerra.
Cartas anônimas contendo ameaças de morte, atentados com bombas de mostarda caseiras e atitudes extremas como assassinatos, foram os meios encontrados por alguns katigumis ligados a Shindo para combater e "purgar" a colônia japonesa dos "traidores" ou "corações sujos".
A primeira vítima da Shindo Renmei a tombar foi Ikuta Mizobe, Diretor Superintendente da Cooperativa Agrícola de Bastos, tradutor e divulgador do termo de rendição japonesa na cidade de Bastos em março de 1946.
Foi descoberto depois que o assassino de Mizobe, o jovem Satoru Yamamoto, fazia parte do braço armado da Shindo. O grupo de assassinos vestidos de capa amarela fazia parte da Tokkotai (abreviação de Taiatari Tokubetsu Kogekitai) ou "pelotão dos moços suicídas". O fato dos tokkotai representarem o braço armado da Shindo Renmei, só foi descoberto tempos depois pelo DOPS/SP quando ocorreu a prisão de alguns de seus integrantes. Havia a orientação dos dirigentes da Shindo para que caso fossem presos, os tokkotais não deveriam mencionar em hipótese alguma sua filiação a sociedade.
Por quase um ano (1946-1947) atos de violência e assassinatos assombraram a colônia japonesa, tornando-se acontecimentos únicos na história das imigrações que para cá vieram. As ações da Shindo Renmei ocorreram apenas no Brasil, nenhum outro país que recebeu imigrantes japoneses em seu território (ex. Estados Unidos, Peru, México, Argentina etc.) presenciou fato parecido. Acabando por se tornar um dos grandes tabus (até os dias de hoje) da comunidade japonesa aqui radicada.
No início de abril de 1946 agentes da polícia política fizeram uma batida na sede central da Shindo, no bairro do Jabaquara, na capital paulista. Ali prenderam, sem nenhuma resistência, alguns dos principais dirigentes da sociedade. Entre os objetos apreendidos se encontravam uma fotografia do altar da pátria armado na sede da Shindo Renmei com a reprodução adulterada da foto do encouraçado Missouri; dinheiro japonês usado durante a ocupação das ilhas do Pacífico, mapas esquemáticos do estado de São Paulo com as cidades do interior, onde estavam instaladas as filiais da sociedade; manuscritos e cartas em japonês; bandeiras do Japão, entre outros objetos de "caráter subversivo".
A apartir destas prisões a polícia política começava a desmantelar o núcleo central da sociedade. Uma verdadeira " caça aos nipônicos" aconteceu e milhares de japoneses se encontravam presos em várias delegacias do estado de São Paulo. Em agosto de 1946 o presidente da república, General Eurico Gaspar Dutra, decretou a expulsão dos 81 japoneses que se encontravam presos no Instituto Correcional da Ilha Anchieta, litoral norte do estado de São Paulo, acusados de atos de terrorismo. No entanto a expulsão nunca ocorreu efetivamente e boa parte dos presos japoneses foi colocada em liberdade a partir de 1948.
Em janeiro de 1947, quando ocorreu oficialmente o último assassinato no bairro da Aclimação, na capital paulista, a Shindo Renmei como entidade organizada não existia mais, passando a fazer parte da memória da colônia japonesa, cuja ordem era administrar o esquecimento dos tristes fatos ocorridos no período.
O saldo trágico, entre março de 1946 e janeiro de 1947, foi de 23 mortes e 147 feridos, a maior parte das vítimas foi de makegumis. O "Caso Shindo Renmei" como ficou conhecido entre as autoridades policiais e jurídicas é considerado um dos processos com o maior número de indiciados na história do Brasil com mais de 600 japoneses.
Passado o vendaval, era o momento de curar as feridas da vergonha e da incredulidade que ainda pairavam no ar. Os primeiros passos dados rumo a nova realidade deixaram de ser símbolos de "resistência" para se transformar em símbolos de "permanência". Adotar efetivamente o Brasil como pátria e criar os filhos sob o pavilhão verde-amarelo, mas sem nunca perder a essência do Espírito Japonês era o novo desafio a ser alcançado pelos japoneses, principalmente com relação as suas próximas gerações.

Bibliografia consultada:

Kikuji Iwanami. Terratempo. Tankas. São Paulo, Aliança Cultural Brasil-Japão, 1993.

Rogério Dezem. Shindô Renmei: terrorismo e repressão. São Paulo, AESP/Imprensa Oficial, 2000.

Tomoo Handa. O Imigrante Japonês. História de sua vida no Brasil. São Paulo, T.A. Queiroz Editor/Centro de Estudos Nipo-Brasileiros, 1987.