CHOQUE CULTURAL

  1. 1.   É uma perturbação emocional (desconforto emocional) que é o resultado de uma mudança de ambiente para outro.
  1. 2.   Sentimento de confusão e desorientação que enfrentamos quando nos mudamos para uma outra cultura. Esta não é uma reação contra a pobreza ou falta de higiene, pois os de terceiro mundo quando chegam num país do primeiro mundo experimentam o mesmo choque.

Desorientação que vivemos quando todos os mapas e diretrizes culturais que aprendemos quando crianças não funcionam mais.

3.  É o fato de que todos os padrões culturais que adquirimos se tornam sem sentido. Sabemos menos que as crianças sobre a vida aqui – como falar, como cumprimentar os outros, comer, fazer compras, etc.

 4.     Reação que se tem por querer manter a uniformidade e a recusa em encarar a diversidade.    

 

 

 

SINAIS QUE NOS ALERTAM QUANDO ESTAMOS ENFRENTANDO O CHOQUE CULTURAL

  1. 1.    Sensação de desorientação – é comum a pessoa sentir certo incômodo e certa sensação de ansiedade, especialmente se ainda não entende a língua local.
  1. 2.    Desejo de estar só – sente urgência de escapar das reuniões (com nativos) e passar o tempo em companhia de pessoas de sua própria cultura.

 

  1. 3.    Comparação de culturas – Constantemente nota as diferenças entre as normas de conduta de sua própria cultura e as da cultura hospedeira. Em geral, fica expressando essas diferenças às pessoas que se encontram ao seu redor.

 

Proceder desta forma com freqüência leva o povo do lugar a pensar que ele está ofendendo seu modo de viver.

  1. 4.    Menosprezo pelas normas culturais – Não compreende os valores e motivos nos quais se fundamenta a forma de proceder do povo. Interpreta as normas locais de acordo com que elas significariam em sua própria cultura. Manifesta um desprezo pelas formas de conduta local e até desafogue sua frustração com ira ou faça pouco caso delas. Pode até taxá-las de “estúpidas”, “não bíblicas” ou “primitivas”.

 

 

  • O missionário deve se conformar às normas de comportamento da sociedade onde ele se encontra. Isto é respeitar a consciência do outro.

 

  1. 5.    Sensação de estar preso –  Sente-se tão fracassado que já não quer mais tentar falar a língua. Não pode sair da cultura, mas teme não conseguir aprender a viver nela e ser eficiente em seu ministério. Com freqüência sente desejo de fugir, mas não pode.

 

 

6.  Sentimentos de hostilidade – Experimenta uma amargura secreta ou declarada para com os responsáveis pela sua situação. Pode ser contra os que o colocaram nesta situação ou contra o trabalho que está realizando. Pode ser que jogue a culpa no povo do lugar ou em determinados líderes de sua própria cultura – e até mesmo em Deus.

 

7.  Sensação de fracasso ou autodesprezo  - sensação de que o progresso no aprendizado da língua ou no ministério caiu a quase zero. Os níveis normais de aprendizagem ou do progresso alcançado no trabalho parecem mais importantes do que realmente são. A essa altura, é comum sentir-se intensamente frustrado.

 

8.  Recusa a falar a língua – aquela sensação de que as pessoas estão rindo pelas costas. Se sente privado do principal meio de interação com as pessoas. Prefere usar interpretes.

     

      Possui um bloqueio mental e consciente; diz: “Cheguei até aqui e daqui não passo. Também não quero ser a vida toda dependente de outro”.

      A saída é: “Vou embora, não fui criado para ser dependente de outro como uma criança.

 

 

“9.  Tentar voltar parcialmente à nossa cultura de origem recriando em parte o ambiente de nosso país de origem para ali vivermos - Podemos sair e aprender a viver na nova cultura e, no devido tempo, nos sentirmos à vontade nessa cultura, como se fosse a nossa própria, ou talvez ainda mais.

 

 

10.     Queixar-se constantemente de situações e não conseguir ver nada de positivo na cultura local.

 

 

11.     Começar a sentir profunda saudades das coisas familiares.

 

 

12.     Excesso de “boas” atividades - Ficar preocupado com asseio, saúde e educação dos filhos.

 

COMO SUPERAR O CHOQUE CULTURAL

 

  1. 1.    “Não jogue a toalha” - Quase todos os missionários passaram por isso mas conseguiram superá-lo.
  1. 2.    Faça as seguintes perguntas a si mesmo:

a)    Quais os meus valores prioritários?

b)    Quais os valores prioritários da comunidade?

c)    Até que ponto estes valores são coerentes com os princípios bíblicos?

d)    Qual valor devo abrir mão à fim de melhorar o meu relacionamento com o povo?

 

  1. 3.    Reconheça sua falta de flexibilidade cultural.

 

4.         Não se trate como uma pessoa culpada.

 

5.      Peça ajuda ao Senhor.

 

6.      Busque ajuda de missionários mais experientes.  

 

 

UMA AUTO – AVALIAÇÃO

 

  1. 1.    Qual é a sua reação ao estar perto de uma pessoa suja?

Até qual ponto do aspecto ou aparência física de uma pessoa mostra espiritualidade? Uma pessoa espiritual deve ser limpa?

 

  1. 2.    Como reage quando alguém cospe no assoalho de sua casa?

 

  1. 3.    Como se sente ao ficar perto de pessoas que estão conversando em outra língua que você não entende?
  1. 4.    Como você reage quando as pessoas riem de você?
  1. 5.    Qual é a sua atitude em face do hábito deles de falar sobre sexo em público?
  1. 6.    Quando crianças tentarem ensinar brincadeiras a seu filho, brincadeiras estas que envolvem piadas sobre sexo e sofrimento?
  1. 7.    Como você reage quando for preciso observar o sofrimento de alguém?
  1. 8.    Como você reage quando assediado constantemente, quando interrompem seu horário de descanso?
  1. 9.    Como reage quando tem que tratar um paciente que está sendo exorcizado?
  1. 10.  Como reage quando não o louvam por sua dedicação ao serviço a eles?
  1. 11.  Como você reage quando invadem o seu quintal para roubar frutas, e isso é prática normal dentro da cultura.

 

 

  1. 12.  Como você reage quando dizem querer copular com sua esposa ou manifestam, de demonstram querer conhecer as partes íntimas de sua filha?

 

13.  Como você reage quando soltam um “pum” ou mesmo limpam a coriza do nariz nos cabelos, isto enquanto você está comendo?     

14.       Como você reage quando comem bicho de pé e piolhos enquanto você come?

 

  1. 15.  Como você reage quando, em vez de usar a cadeira, sentam-se na mesa de sua casa?

 

16.       Como você reage quando vê alguém sendo espancado porque violou uma padrão cultural?  

 

17.  Como você reage quando vê seu filho adotando hábitos estranhos à sua cultura? Como procuraria preservá-lo dessa situação?

 

CHOQUE CULTURAL INVERTIDO – O Evang. E a Div. De Culturas – pg 77

 

Choque cultural experimentado quando voltamos para “casa” depois de uma longa residência fora de nossa cultura. É sentir-se estranho em nossa própria cultura; estamos fora de compasso com o estilo de vida que uma vez pareceu tão importante, mas agora parece tão extravagante e egocêntrico.

 

Pesquisas mostram que os indivíduos que se ajustaram com mais sucesso a uma nova cultura têm maior dificuldade na readaptação à sua velha cultura

Causas

 

  1. 1.    Nossa cultura mudou e nós também.
  2. 2.    As coisas que antes pareciam tão naturais, agora parecem extravagantes e insensíveis num mundo cheio de necessidades.
  3. 3.    A relação com a família e igreja é muito tênue e as conversas se mantém num nível muito superficial.
  4. 4.    Ficamos estagnados economicamente e tecnologicamente. Até nosso vocabulário ficou velho.

        RELATIVISMO CULTURAL (EXERCÍCIO: RELATIVISMO E EVANGELHO)

 

 

Primeira Parte

 

Essencial : Estes itens (normas, práticas, costumes) são essenciais à igreja em qualquer época (Marque com E na lista)

Optativo : Estes itens (normas, práticas, costumes) podem ou não ser válidos para a igreja em qualquer local ou época (Marque com O na lista).

  1. 1.    Saúda-se com ósculo santo.

2.      Não se deve apelar à justiça civil para resolver uma disputa entre cristãos.

3.      Mulheres devem usar o véu quando oram ou falam.

4.      Lava-se os pés dos irmãos antes da Santa Ceia.

5.      Impõe-se as mãos numa consagração ao ministério.

6.      Evita-se comer sangue.

7.      Não se deve beber vinho ou bebida alcoólicas.

8.      Os crentes devem usar um pouco de vinho, por causa do estômago (I Tim 5:23).

9.      Unge-se os doentes com óleo para curá-los.

10. Mulheres não devem usar o cabelo em tranças, jóias de ouro, pérola ou aparato de vestuário (I Tim 2:9)

11.     “Não vos ensina a própria natureza ser desonroso para o homem usar cabelo comprido? E que, tratando-se de mulher, é para ela uma glória? (I Cor 11:14-15).

12.     Usa-se somente vinho verdadeiro e pães asmos na Santa Ceia.

13.     Usa-se suco de uva não fermentado e pão comum na Santa Ceia.

14.     Escravidão é lícito, se tratar bem os escravos.

15.     O culto deve ser centralizado numa pessoa, no caso o pastor.

16.     O culto deve ser participativo: um tem salmo, outro doutrina, outro revelação...

17.     As mulheres não devem ensinar os homens.

18.     Ore de olho fechado e diga Amém ao terminar a oração.

19.     Curve a cabeça e de graças a cada refeição.  

20.     Eleja seus líderes por voto de todos os membros.

21.     Levante as mãos para orar ( I Tim 1:8).

22.     Confesse os pecados uns aos outros.

23.     Confesse seus pecados a sós com Deus.

24.     Dê exatamente dez por cento de sua renda /safra para Deus.

25.     Construam um edifício para cultuar a Deus.

26.     Confesse a Cristo publicamente por meio do batismo.

27.     Não fume cigarro ou charuto / deve-se abster de toda forma de mal (I Tes 5:22)

28.     O pregador deve sempre usar terno e gravata.

29.     Não se pode pregar de shorts ou bermuda.

30.     Gente que não trabalha não deve comer.

31.     Somente uma pessoa autorizada, que possua credencial pode ministrar a ceia.

32.     Qualquer outra pessoa crente pode ministrar a ceia do Senhor.

33.     Os crentes se reúnem no primeiro dia da semana (20:27).

34.     Os crentes devem dar sua oferta para a obra de Deus no primeiro dia da semana (I Cor 16:2).

35.     Não deve ser polígamo.

36.     Não se divorciar de seu cônjuge exceto por adultério.

37.     Não se deve divorciar de seu cônjuge por nenhuma razão.

38.     Confessar a Cristo publicamente através do batismo.

39.     Casa de crente não deve Ter cinzeiro; quem quiser fumar que fume do lado de fora.

40. crente não deve participar de eventos culturais tais como shows de música popular, apresentação teatrais, etc.

41.     Filho de crente não deve participar de Festa Junina na escola.

42.     Não se deve deixar de ir ao culto dominical para assistir o Brasil disputar a final da Copa do Mundo.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                       

 

 

 

Segunda Parte

 

Reflita sobre o processo usado para separar os itens “essenciais” dos “negociáveis”. Que princípio ou princípios dirigiram sua decisão? Escreva o método utilizado, num relato simples ou conciso.

O grupo deve perceber e questionar se a decisão dele foi baseado em princípios bíblicos ou normas culturais.

 

Responda: Seus itens “essenciais” são tão importantes que o impediram de se associar a um grupo que não praticasse todos eles?

 

 

Relativismo

1a Definição

 

A posição cultural relativista tem como fundamento a idéia de que os indivíduos são condicionados a um modo de vida específico e particular, por meio do processo de endoculturação. Adquirem, assim, seus próprios sistemas de valores e sua própria integridade cultural.

Toda cultura é considerada como saudável para os indivíduos que a praticam. Todos os povos formulam juízos em relação aos modos de vida diferentes dos seus. Por isso o relativismo não concorda com a idéia de normas e valores absolutos e defende o pressuposto de que as avaliações devem ser sempre relativas à própria cultura onde surgem.

Os padrões e valores de certo ou errado, dos usos e costumes, das sociedades em geral, estão relacionados com a cultura da qual fazem parte . Dessa maneira, um costume pode ser válido em relação a um ambiente cultural e não no outro e, mesmo, ser repudiado.

1.      Ex: “Não matarás.” – o respeito à vida do outro constitui-se um traço comum a toda a humanidade.

            O questionamento relativista: Quem? Quando? Como? Onde?

A.      Esquimós: Praticam o gerontocídio (senilicidio).

Motivo: Não querem ser um peso ao grupo e maximizar as condições de sobrevivência da sociedade.

  1. Japão: é comum o suicídio do endividado à fim de limpar seu nome e de sua família.

C.      Sawis (caçadores de cabeça) – a traição como virtude.

            Há um espaço sagrado aonde esta pessoa pode se abrigar em tempo de perseguição.

            Costume judaico: Adonias se segura nos chifres do altar de sacrifício à fim de se proteger de Salomão.

2.  “Não furtarás”- O direito a propriedade é inalienável, mas antes é necessário distinguir a noção de propriedade e posse.

  1. A.   Refere-se a um objeto de uso pessoal, individual (flechas, arcos, peças do vestuário, canoas,etc).
  2. B.   Terra e solo – Ninguém é proprietário deste, tudo pertence a coletividade. O direito de pose implica em usufruto.
  3. C.   Devem ser distinguidos propriedades de ordem material e imaterial (danças, ritos, música, espíritos).
  4. D.   Como assinalam as propriedades? Quem são os proprietários?

Não furtar como preceito se aplica, muitas vezes, não a todos do grupo, mas principalmente a grupos de localidades distantes.

2a Definição

“As pessoas concebem mal as maneiras pelas quais chegaram a suas crenças e valores. Cada um age como se tivesse atravessado, independentemente, um processo de julgar e avaliar suas opiniões. Mas um exame realizado sem idéias preconcebidas, mostrará que o indivíduo não poderia tê-las desenvolvido sozinho e que, se o destino o tivesse colocado sob outros céus, seria um membro fiel da sociedade russa ou esquimó.

Nossa suposição a respeito da racionalidade e da evidência de nossos valores parece ser uma ilusão socialmente alimentada – o dogmatismo a exibir-se sob o disfarce da razão.

De fato o costume decide o que é verdadeiro e o que é falso e estas distinções são expressões de preferência subjetiva e egocêntrica.”

“A aprendizagem no ambiente social é essencialmente coercitiva e não crítica. Os costumes são adotados por um processo não racional. Eles (os costumes) não provocam o pensamento: ocorre exatamente o oposto, o pensamento já está estabelecido e incorporado aos costumes.

Não lugar neste esquema para a razão e compreensão, quando se trata das aspirações do grupo e das relações humanas.

Cada indivíduo nasce neles (nos costumes), assim como nasce na atmosfera; não os analisa nem critica, assim como um nenê não analisa a atmosfera antes de começar a respirar. Todos estão submetidos à influência dos costumes e são formados por estes, antes de poderem raciocionar a respeito

“Dêem-me uma dúzia de recém-nascidos saudáveis, bem constituídos, e meu próprio mundo específico para criá-los; garanto que, escolhendo qualquer um, ao acaso, posso treiná-lo a fim de transformá-lo em qualquer tipo de especialista que eu possa escolher – médico, advogado, artista, diretor comercial e mesmo mendigo e ladrão – sem considerar os talentos, inclinações, habilidades e raça de seus ancestrais.”

A essência do mesmo pensamento é:

A natureza biológica do homem não é nem boa nem má, nem agressiva, nem submissa, nem guerreira, nem pacífica, mas neutra. O homem é capaz de desenvolver-se em qualquer direção, dependendo do que o ambiente e a cultura o obrigam a aprender. É um erro supor que o homem pode aprender a guerrear mais facilmente do que a viverem paz. Asinclinações estão no ambiente social.

Ex: Índios Hopi (E.U.A) – Viver em paz com os outros é o ideal. A violência física é rara entre eles, e é considerada vergonhosa quando ocorre. O preceito contra a agressividade se estende às crianças.

       Os Yanomámis se distinguem desta sociedade, pois neste grupo é enfatizado a coragem, a força e a superação da dor e do medo (Criança correndo atrás da mãe)

Duas Variantes Dentro do Relativismo

 

  1. A.   Relativismo ético – deve ser julgado com base somente no fato de contribuir ou não para a perpetuação da etnia em questão.
  • Roubo de mulheres ou não? Existência da casa comunitária ou não? Infanticídio/ gerontocídio.
  • Não precisamos pregar o evangelho, pois vivem harmonia consigo mesmo, com a sociedade..
  1. B.   Relativismo cultural – está relacionado com a validade de um costume sob o aspecto de seu valor funcional dentro de uma cultura e não estipula que essa cultura seja o determinante exclusivo do que é certo e errado.

 

Perguntas: “Funciona? Está alcançado o fim desejado? Se está não é errado mas “diferente”.

Existe uma cultura que poderíamos usar como padrão de aferição para outras culturas?

       

  1. 2.    A relatividade cultural ensina que uma cultura deve ser compreendida e avaliada dentro dos seus próprios moldes e padrões, mesmo que estes pareçam estranhos e exóticos. Flexibilidade e maleabilidade de mente adquirida na convivência com o povo pode, muitas vezes, contrariar os interesses da cultura evangélica dominante.
  • Funeral visa o que? Tito e o enterro.

 

3.  Os grupos humanos têm direito de possuir e fazer desenvolver sua própria cultura. A introdução de elementos estranhos a sua cultura devem ser avaliados, pois podem causar danos irreparáveis (casa comunitária).

 

4.  Os princípios da palavra de Deus são normativos, mas cuidado para não confundir o conteúdo com a embalagem, aquilo que é acessório com aquilo que é importante. 

 

Exemplos: No Brasil come-se manteiga; na África ela serve para untar o corpo. Pescoços longos (mulheres girafas da Birmânia), lábios deformados (indígenas brasileiros), pés pequenos (na China),  ser gordo para o Yanomámi, constituem valores culturais para essas sociedades.

O infanticídio (praticado pelos Yanomámis) e o gerontocídio (praticado pelos esquimós) são totalmente rejeitados por outras culturas, pois colocam em risco a sobrevivência do grupo.

 

 

O exemplo do mandamento bíblico da hospitalidade

 

“Philoksenia” (I Pd 4;9)

                1. A quem devemos hospedar? Todos? (judeus hospedava somente o seu “próximo” – da nação ou da família.

2.        Quanto tempo hospedar? A maneira de recebê-los? Aonde ficarão os hóspedes?

3.           Quais serão seus privilégios? Abrir a geladeira? Deitar na minha cama?

E se houver abuso: como fazer?

  • Manual eclesiástico do 1o século onde continha instruções sobre hospitalidade: “um apóstolo não deve se hospedar mais de um dia, em caso de necessidade dois. Se ficar três dias é falso profeta. Se ficar mais de dois dias deve trabalhar para viver, se negar a fazê-lo está mercadejando a Palavra de Deus.

 

 

  1. Paulo e seu relativismo – A liberdade de transitar em dois mundos (I Cor 9:19-22)

I.  O verbo “ganhar” (Kerdaino) aparece cinco vezes no parágrafo, mas no verso 22 muda para “salvar”(sozo).

II.     Se coloca como para ganhar o  maior número de pessoas? Como escravo (19).

III.      Duas áreas da vida que como um escravo abriu mão: Identidade racial (20) e sensibilidade religiosa (21). 

  • Visando que alvo: ganhar o maior número possível.

IV. Vs 21 – O judeu tinha 613 mandamentos – 365 negativos (um para cada dia do ano) e 248 positivos. Todos foram escritos para que o judeu comum sentisse seguro no seu relacionamento com Deus. Estes eram aceitos como se fossem o caminho para a vida.

V.  O que faz Paulo? At 16:3 ; At 21:17-23 (Paulo era um verdadeiro Camaleão Cultural e mostra sua adaptabilidade na expressão “por todos os modos-22”).

VI.    O missionário modelo é livre para...

                                                                       Com o fim de...

VII. Em Gal 2:11-14 Aonde Pedro errou? Não estava ele tentando transitar em dois mundos? Qual foi o problema?

 

“Se Paulo já não sentia necessidade alguma de cumprir regulamentos e as cerimônias judaicas como obrigações divinas, ele não caia no outro extremo, considerando tais coisas proibidas aos cristãos; dali para frente, elas não passavam de tradições indiferentes em termos morais e religiosos, que podiam ou não ser observadas, conforme ocasião.”  (Bruce)