INTRODUÇÃO

Pipa é uma praia pertencente ao município de Tibau do Sul ? Rio Grande do Norte. Está localizada a 85km de Natal, capital do estado do RN. As informações sobre a localidade, salvo menção específica, baseiam-se em Cavalcanti (2001). O que antes se caracterizava como uma vila de pescadores, hoje é um dos principais destinos turísticos do Brasil graças a descoberta de surfistas, na década de 70, que estavam em buscas de boas ondas e lá encontraram. Pipa se tornou um pólo turístico do estado do Rio Grande do Norte muito rapidamente. Em decorrência desse acelerado processo de crescimento do turismo observa-se hoje problemas sociais, econômicos e ambientais, atingindo tanto a comunidade humana local.
Atualmente os passeios de barco para observar os golfinhos na enseada da Praia da Pipa constituem-se num dos principais atrativos turísticos da área. Esse tipo de atividade é denominado de Turismo de Observação de Cetáceos (TOC). O TOC surgiu com a mudança global de mentalidade em relação às baleias, ocorrida a partir do final da década de 1970, quando as pessoas (e os governos que as representam) passaram a ver nesses animais como mais do que carne e gordura para o comércio.
A caracterização dos possíveis impactos do turismo de observação de golfinhos na Praia da Pipa, assim como a determinação do perfil sócio-econômico e cultural dos barqueiros e turistas que realizam este tipo de turismo são abordagens relevantes para dimensionar o público envolvido e o quanto essa atividade representa para a economia local.
A descrição das concepções dos moradores, barqueiros e turistas sobre a importância da conservação ambiental, assim como dos impactos do TOC e conservação dos golfinhos no local são questões que permitirão compreender como os atores envolvidos nessa atividade percebem-na e com isso espera-se gerar subsídios para ações educativas voltadas para reduzir os possíveis impactos.
Esse estudo teve como objetivo geral caracterizar as operações de turismo de observação dos golfinhos em Pipa. E como objetivos específicos:

a) Caracterizar as operações de turismo de observação de golfinhos na Praia de Pipa ? RN;
b) Caracterizar o perfil sócio-econômico e cultural dos barqueiros que operam barcos e lanchas e turistas que realizam os passeios para observar os golfinhos;
c) Caracterizar as concepções dos moradores, barqueiros e turistas sobre a importância da conservação ambiental, possíveis impactos do TOC e sobre a conservação dos golfinhos no local.

MATERIAL E MÉTODOS

O estudo foi desenvolvido no período de agosto de 2010 a julho de 2011. A coleta de dados foi realizada no período de 20 a 25 de abril de 2011, que foi o feriado da Semana Santa. As coletas foram realizadas na Praia do Centro em terra, depois que os turistas desembarcavam do passeio de barco para ver os golfinhos.
A pesquisa de campo realizou-se dentro do cronograma previsto, se caracterizando como quali-quantitativa, seguiu os objetivos propostos.
As embarcações que operam com TOC em Pipa são as escunas e as lanchas. Há duas escunas, que tem capacidae média de 65 passageiros e estas fazem três viajens por dia. O valor do passeio é de R$30,00 independente da época do ano. Existem ainda três lanchas e estas podem fazer até cinco viajens por dia. O valor pago por esse passeio é o mesmo pago pelo feito na escuna. Podem ser levadas até doze pessoas por passeio. A duração dos passeios, em ambos os tipos de embarcação, é de uma hora e meia. Os turistas que desejam realizar o passeio têm que esperar na beira da praia até que a sua opção de embarcação esteja pronta para buscá-lo. O trajeto entre a praia e a embarcação é feito em uma canoa de madeira com motor de popa.
O passeio tem início na Praia do Centro, chegando à Enseada dos Golfinhos, na qual é feita uma parada de cerca de 30 min para banho livre e admiração dos golfinhos e da vegetação do local, e indo até o Chapadão da Pipa, onde se pode ver a pedra em forma de pipa que deu origem ao nome da praia. Depois disso, a embarcação retorna a Praia do Centro para o desembarque e o embarque de novos turistas.
As embarcações que realizam os passeios na Praia do Madeiro e Praia do Curral (Enseada dos Golfinhos) em geral não respeitam a legislação federal, pois chegam a menos de 100 metros do animal, o que é proibido, e desligam o motor. Na barraca dos coletes salva-vidas há um fiscal da prefeitura de Tibau do Sul que observa toda a atividade dos barqueiros e que recolhe o valor de R$1,00 de cada pessoa que embarca para fazer o passeio para a manutenção da atividade.
Alguns barqueiros disseram que o trabalho feito na praia pelos projetos lá existentes e pela constante fiscalização estão dando resultados, pois o número de golfinhos cresceu em alguns anos. A tripulação também demonstrou um largo interesse na preservação da praia como um todo.
Também foram entrevistados turistas que acabavam de desembarcar do passeio para observar os golfinhos e moradores da praia da Pipa. Alguns deles relataram achar que o motor do barco perturba os animais e se mostraram incomodados por ter contribuído para isso realizando o passeio. As perguntas feitas a esses turistas tinham como objetivo relatar o grau de envolvimento deles com o passeio e com as possíveis conseqüências que o mesmo poderia ter com a região e com a população autóctone humana ou de golfinhos. O grau de preocupação dos entrevistados foi mensurado através de gráficos.
Diante do exposto, é notável que a atividade de Turismo de Observação de Cetáceos executada na Praia da Pipa deve ser revista, baseada na sustentabilidade e envolvendo todos os atores do cenário: moradores, turistas e barqueiros.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

? Perfil dos turistas que frequentam a Praia da Pipa

Entre os turistas entrevistados, 68% estavam pela primeira vez em Pipa e somente 32% estava visitando novamente a praia. Assim, é possível detectar a constante vinda de turistas novos à Pipa.
A constância de novas pessoas visitando locais de grande fluxo turístico também é percebida em um estudo feito na Praia do Forte - Bahia, onde 80% dos turistas estavam lá pela primeira vez e desejavam retornar (Alvarenga e Barreto, 2007).
No que se refere a escolaridade dos turistas foi verificado que 70% possuía formação superior completo, 20% tinha curso superior incompleto e 10 % tinha segundo grau completo.
É de suma importância frisar que quanto maior o nível de escolaridade, o nível de exigência do turista por pordutos e serviços de maior qualidade tende a crescer em virtude das informações constantes que eles têm acesso, o que faz aumentar seus níveis críticos acerca do oferecido a eles (Brasileiro e Queiroga, 2011).
Foram feitos também questionamentos acerca da renda desses turistas que visitam Pipa e obsrevou-se que 38% dos entrevistados possuem uma remuneração mensal entre 3 e 5 salários mínimos, enquanto 30% recebe até 3 salários. Dos outros 32%, metade chegam a receber acima de 5 salários, e o restante preferiu não responder.
O turismo não é algo barato de se praticar. Dados colhidos na pesquisa de Aguiar (2010), na ilha de Fernando de Noronha, mostram que a renda dos turistas que geralmente frequentam o local é de mais de 5 salários mínimos. Porém esse fator é presente na ilha devido ao alto gasto que os turistas têm com as taxas ambientais, que são diárias, e que garantem a permanência dele no local, além dos gastos comuns que se faz em um destino como hospedagem, alimentação, transporte e passeios diversos.
Os passeios realizados na praia foram, 64%, comprados diretamente dos barqueiros. Enquanto que 24% obtiveram do guia da van e os 12% restantes, compraram na pousada ou hotel.
A obtenção dos passeios por meio dos guias da van foi um dado novo a aparecer durante as entrevistas, nem mesmo nas respostas pré-disponíveis no questionário havia essa opção. Esses turistas não estavam hospedados na Praia da Pipa, mas sim em Natal e utilizavam esse serviço de transporte, oferecido pelo hotel a um custo a parte, para visitar as praias de seu interesse. O turista também tem a opção de comprar esses passeios de uma agência de viagens. Havia essa opção no questionário, porém nenhum dos entrevistados obteve o passeio dessa maneira, o que não ocorre com o turista de Fernando de Noronha, que 60% compram o passeio junto com as passagens e hospedagem (Aguiar, 2010).
Do ponto de vista ambiental, as opiniões ficam divididas. Diante do questionamento se considera os passeios de barco prejudiciais aos golfinhos, 54% acha que sim e 46% acha que não.
Pode-se perceber a partir das repostas fornecidas pelos turistas que, mesmo com o grau de escolaridade e renda elevados, a satisfação sentida ao ver os golfinhos deixa em segundo plano a preocupação com o bem estar dos animais.
Um estudo realizado por Santos (2003) diz que o boto-cinza altera seu comportamento mediante a presença de barcos turísticos na Baía dos Golfinhos em Pipa, que faz com que o golfinho se alimente menos e mude o seu mergulho e atividade aérea.

? Perfil sócio-cultural dos moradores da Praia da Pipa

Observando os dados abaixo, é possível perceber que grande parte da população autóctone tem formação escolar básica. Tendo 12% o primeiro grau incompleto, 56% o primeiro grau completo, 12% o segundo grau incompleto e 20% o segundo grau completo.
A Avenida Baía dos Golfinhos em Pipa, que há algumas décadas era quase toda ocupada por moradores nativos, hoje se vê ocupada por aparelhos turísticos. Conclui-se que antigos usos são substituídos, colocando em risco a sobrevivência da resistência do lugar. É importante destacar o fato de que uma população com menos instrução, não atenderá para o perigo que o turismo mal planejado poderá lhe causar, por isso é necessário ampliar os horizontes educacionais do local (Araújo, 2002).
A renda mensal dos moradores se caracteriza da seguinte forma: 4% recebe menos de um salário mínimo, 8% recebe um salário mínimo, 10% é sem renda (adolescentes ainda em fase escolar) e 78% recebe mais de um e até três salários.
A produção do espaço em Pipa expõe, de um lado, a expulsão dos moradores locais da orla marítima e da rua central e, de outro, a construção de um "território turístico", ou seja, locais onde restaurantes, bares e pousadas ocupam o espaço, tendo como suporte para essa construção a atividade turística. Dentre outros fatores, o baixo grau de escolaridade dessa população pode favorecer essa marginalização exercida sobre eles (Araújo, 2002).
Foram realizados também perguntas aos moradores com o intuito de saber quantos já fizeram o passeio de barco para ver os golfinhos. Mediante as respostas, foi possível notar que 92% já fizeram o passeio e apenas 8% não.
De acordo com um estudo feito na Praia do Forte ? Bahia, uma pequena parcela dos moradores avistaram baleias, que é o grande atrativo local, e os outros afirmaram que gostariam de vê-las, mas o preço é elevado para o nível econômico deles (Alvarenga e Barreto, 2007).
Aos moradores da Pipa também foi perguntado se os passeios prejudicam os golfinhos e 74% responderam que sim, enquanto 24% responderam que não prejudica em nada os animais.
Dados interessantes estes acerca desse questionamento, pois ao analisar as respostas dos turistas, percebeu-se que os números crescem quanto a opinião de não achar os passeios prejudiciais aos animais. Isso se dá devido ao turista visar mais a satisfação pessoal, enquanto que o morador não concorda, optando, em maior parte, pelo "sim", o passeio é prejudicial ao animal.
O TOC é uma atividade que cresce mais a cada dia, mas junto a isso, cresce também a preocupação com os animais que acabam por se tornar vítimas do processo como um todo, pois alguns profissionais da área não respeitam suas limitações. Assim, vários países tem adotado normas de avistagem para o controle da atividade, principalmente limitando o número de embarcações e a distância entre estas dos grupos de animais (Engel, Macedo e Simões, 2005).
A curiosidade a respeito desse dado, é o nível de escolaridade do morador que é inferior ao do turista, porém ele está mais ciente sobre os passeios e seus males ao meio ambiente.
O presente estudo também realizou questionamentos envolvendo o conceito sustentabilidade, onde foi perguntado para os moradores se eles já tinham ouvido falar deste. E 30% afirmou que já ouviu falar, enquanto que a maior parte, 70% nunca ouviu falar no termo antes.
Para que haja um turismo sustentável em Pipa, é necessário integrar todos os atores envolvidos no cenário, ou seja, a participação do comércio local na criação de serviços destinados aos turistas, assim como a criação de cursos de capacitação profissional para a população e seminários de conscientização sobre sustentabilidade (Teixeira, 2007).

? Perfil dos barqueiros que operam os barcos que fazem os passeios para a observação dos golfinhos

A questão da escolaridade foi pesquisada com os barqueiros a fim de construir um panorama da formação profissional deles. Os resultados foram: 33.3% possuem o primeiro grau incompleto, 55.6% possuem o primeiro grau completo e apenas 11.1% possuem o segundo grau completo.
Os barqueiros da Praia da Pipa participam da atividade turística sem saber exatamente o que de fato está acontecendo no local. Um turismo desgovernado e que cresce a cada dia sem planejamento que segundo Ansarah (2001), tem como meta manter as facilidades e serviços para que uma comunidade satisfaça suas necessidades. A informação é uma ferramenta fundamental para a tomada de decisões e facilita investimentos na área (Bissoli, 2002).
O turismo de observação de golfinhos é um dos atrativos da praia da Pipa, logo foram realizados questionamentos aos barqueiros se essa atividade era sua principal fonte de renda. Todos responderam que sim. Diante desse resultado foi possível notar que o turismo de observação de golfinhos é uma boa alternativa de fonte de renda já que todos os barqueiros questionados exercem somente essa função para se sustentar.
Segundo Barreto e Alvarenga (2008) a observação de cetáceos em ambiente natural gera benefício econômico para a população autóctone, promove pesquisa científica, e ainda ocasiona o desenvolvimento de campanhas educacionais do meio ambiente.
Também foi perguntando aos barqueiros quem são os maiores compradores dos passeios de barco e os resultados foram os seguintes: 75% dos passeios são vendidos diretamente por eles aos turistas e os outros 25% são comprados por hotéis e pousadas que desejam oferecer aos seus hóspedes.
Para os barqueiros da Pipa é mais vantajoso vender o passeio diretamente ao turista sem ter que passar para agências de turismo, pois assim sua margem de lucro aumenta.
Essa situação já é diferente na Ilha de Fernando de Noronha, por exemplo, onde o maior número de passeios de barco é vendido para as operadoras de turismo e vendido incluso no pacote ao turista final (Aguiar, 2010).
Para finalizar a análise dos dados, foi feito aos barqueiros a seguinte pergunta: Você considera os passeios de barco prejudiciais aos golfinhos?
Surpreendentemente, 58.3% consideram que sim, que o passeio é prejudicial aos animais e 41.7% consideram que não. Nota-se que os barqueiros, por ter mais contato com as pessoas responsáveis pelas regulamentações ambientais do local, estão mais bem informados acerca dos perigos que esses passeios podem acarretar para os golfinhos. Eles alegam que a proximidade das embarcações com os golfinhos é muito alta e preocupante e que o barulho do motor atordoa os animais. Os pilotos das escunas dizem que as lanchas perseguem os golfinhos a fim de satisfazer os pedidos dos turistas de se aproximar cada vez mais dos animais.
A Praia da Pipa é um lugar tipicamente turístico e a maior parte da sua população trabalha nessa atividade direta ou indiretamente. O TOC surge como uma poderosa alternativa na obtenção da consolidação econômica do local. Desta maneira, é necessário criar normas objetivas para que o turismo não afete tão diretamente a vida dos animais (Paula e Simões-Lopes, 1997).

CONCLUSÃO

Mesmo sendo considerado como fonte de um impacto potencial aos animais, o Turismo de Observação de Cetáceos assume um importante papel educativo e é uma das principais formas de uso não letal de cetáceos. Essa atividade deve ser extremamente controlada e fiscalizada por ser instável já que cada animal se comporta de uma forma diferente perante a presença humana. Deve também equilibrar satisfação do turista, do animal e da população, exercendo uma prática sempre saudável da atividade para todos.
No caso específico da Praia da Pipa se tornou possível comprovar que o TOC é um dos principais atrativos do lugar, juntamente com as outras belezas que a natureza lá tem a oferecer. Os resultados obtidos com esse estudo mostram que Pipa ainda tem muito a avançar para que o turismo praticado lá como um todo se torne sustentável.
O fato de boa parte dos turistas que visitam Pipa não acharem os passeios de barco prejudiciais aos golfinhos pode ser pelo fato de eles acharem que se prejudicasse, não estaria sendo realizado já que o fiscal da prefeitura fica ali a mostra na praia para todos comprovarem que a atividade é fiscalizada.
No caso dos barqueiros, mesmo apresentando um nível de escolaridade baixa, administram muito bem os passeios, sempre ilustrando-os contando os fatos hisóticos do local e tirando quaisquer dúvidas dos turistas.
Os moradores em geral se colocam à margem de todo esse cenário turístico da Pipa, pois as pessoas envolvidas na atividade ainda não integraram essa parcela tão significativa do local, fazendo com que todos possam desfrutar igualmente.
É necessário que haja uma integração entre comunidade local, barqueiros e empresários nessa luta pela consolidação do turismo sustentável na Praia da Pipa, para que este perdure e que gere bons frutos para todos.

REFERÊNCIAS

AGUIAR, E. V. de. O Turismo de Observação de Golfinhos Realizado nos Barcos de Passeio em Fernando de Noronha. Monografia ? Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, 2010.

ALVARENGA, L. C. A.; BARRETO, K. D. M. Avaliação do Turismo de Observação de Baleias Jubarte Megaptera novaeangliae em Praia do Forte ? Bahia, como Ferramenta de Educação Ambiental. Bahia, 2007.

ANSARAH, M.G.R. Teoria geral do turismo: Turismo, como aprender, como ensinar. 2. ed. São Paulo: SENAC, 2001. v. 2. , p. 11 ? 36.

ARAÚJO, M. C. C. Uma viagem insólita: de um território pesqueiro a um "paraíso" turístico ? Pipa/RN. Dissertação (Mestrado) ? Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2002.

BISSOLI, M. A. Estágio em Turismo e Hotelaria. São Paulo: Aleph, 2002.

BRASILEIRO, M. D. S.; QUEIROGA, A. A. Animação Turística na Hotelaria de João Pessoa ? PB: Uma análise da demanda. João Pessoa: Revista Iberoamericana de Turismo, 2011.

CAVALCANTI NETO, M. D. Praias Potiguares. Natal: Editora, 2001.

ENGEL, M. H., MACEDO, R. H. F.; SIMÕES, D. G. Turismo de Observação de Cetáceos como Ferramenta no Estudo do Comportamento de Baleias Jubarte (Megaptera novaeangliae). Revista de Ecologia, 2005, Vol. 7, Nº 1, 3-14.

PAULA, G. S.; SIMÕES-LOPES, P. C. Mamíferos aquáticos e impacto humano: diretrizes para conservação e "utilização não letal". Atas Colóquio Franco-Brasileiro. Florianópolis, Santa Catarina ? 1997.

SANTOS, E. Estudo do comportamento do boto-cinza, Sotalia fluviatilis (Cetacea-Delphinidae) em presença de barcos de turismo na praia da Pipa ? RN. Dissertação (Mestrado) ? Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2003.

TEIXEIRA, A. C. C. Análise da demanda turística do município de Rosana-SP como base para propostas de investimentos no setor. Rosana, 2007.