CARACTERIZAÇÃO CONCEITUAL DOS

COMPORTAMENTOS DE SUICÍDIO1

                                                                                                          

 

                                                                                                                     Elaine P. FRANCO2

                                                                                                                    Joyce M. DA SILVA

                                                                                                                        Priscilla S. ZENTI

 

Prof. Me. Claudemir GOMES3

 

 

Faculdade da Fundação Educacional Araçatuba-SP

 

RESUMO: O presente artigo busca investigar o suicídio como um comportamento pertencente a toda sociedade, para isso o artigo compreendera o ser humano em diversas fases da vida, caracterizando algumas particularidades que proporcionam um maior entendimento na forma como as pessoas se comportam dentro de seus nichos sociais. A cultura, economia, política e a maturidade social nos diversos países, são alguns fatores que influenciam e predizem como os indivíduos se relacionam, pensam e agem durante estas fases. A partir desta dinâmica do desenvolvimento pretendemos abordar a questão do suicídio. O estudo do suicídio e dos fatores associados a esse tipo de comportamento tem interessado a muitos pesquisadores. Esses estudos têm sido direcionados para um melhor conhecimento a respeito desta forma de comportamento, ampliando o olhar para uma questão polêmica de diferentes leituras sociais.

 

 

Palavras-Chave: Suicídio. Ideação suicida. Comportamento suicida.

 

 

1      INTRODUÇÃO

 

As diversas fases da vida, como a infância, adolescência, período adulto e terceira idade, são caracterizadas por algumas particularidades que proporcionam um maior entendimento na forma como as pessoas se comportam dentro de seus nichos sociais. A cultura, economia, política e a maturidade social nos diversos países, são alguns fatores que influenciam e predizem como os indivíduos se relacionam, pensam e agem durante estas fases.

A adolescência pode ser destacada por algumas características, como o desenvolvimento do auto-conceito, auto-estima e de conceitos mais complexos. É uma fase caracterizada pelo aumento das responsabilidades sociais, familiares e, até mesmo criminal, com a utilização do estatuto da infância e adolescência. Pode ser considerada ainda como um

 

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1  Titulo de pesquisa realizada na disciplina Seminários de  pesquisa III, do Curso de Psicologia da Fac-FEA.

2  Acadêmicas concluintes do Curso de Psicologia da Fac-FEA.;         
     End. Eletr: [email protected];  [email protected]; [email protected]                                                                              

3  Prof. Orientador do Artigo, docente do Curso de  Psicologia da Fac-FEA. Endereço eletrônico: [email protected]

período de grande aprendizagem de normas, conceitos sociais e morais, mesmo que às vezes sejam contrariados e violados no sentido da experimentação dos limites.

Também é uma fase de acentuadas mudanças biológicas e hormonais que proporciona, muitas vezes, dúvidas, inquietação e mudanças de comportamento em relação aos pares sociais (amigos) e família.

A partir desta dinâmica de desenvolvimento pretende-se abordar a questão do suicídio. O estudo do suicídio e dos fatores associados a esse tipo de comportamento tem interessado a muitos pesquisadores conforme o demonstra a grande quantidade de trabalhos publicados sobre este assunto. É óbvia a importância desses estudos para um melhor conhecimento a respeito desta forma de comportamento de modo a ensejar o desenvolvimento de condições para sua previsão e controle, medidas essas de alcance social e humano indiscutíveis. (LEWIS,M.1995).

A investigação desta temática permitirá a realização de muitas contribuições teóricas aos acadêmicos do Curso de Psicologia da Fac-FEA, bem como aos demais interessados nesta questão.

            Para tanto, este artigo apresentará a questão histórica do conceito sobre o suicídio, definindo-o tecnicamente. Em seguida buscará apresentar ­as modalidades de representação do comportamento suicida­, bem como indicar as maneiras e os procedimentos de identificação do comportamento suicida na psicologia.

            A pesquisa será constituída por meio da abordagem qualitativa tendo por base o levantamento da literatura bibliográfica, artigos científicos relacionados ao tema direcionado à área da psicologia.

 

2  DESENVOLVIMENTO

 

2.1 Considerações iniciais

 

            Este artigo apresentará em seguida as considerações temáticas projetadas na introdução deste estudo. Desta forma, descreverá as investigações realizadas sobre as questões histórico-conceituais da origem e da definição do tema o suicídio.  Nas considerações sobre o suicídio, focará os seus aspectos psicossociais determinantes e dos fatores associados a esse tipo de comportamento. Sabe-se que a pesquisa atual tem declarado muito interesse sobre esta questão. Esses estudos têm sido direcionados para um melhor conhecimento a respeito desta forma de comportamento, ampliando o olhar para uma questão polêmica de diferentes leituras sociais.

2.2 O suicídio

 

Não tem sido possível determinar com precisão  a  existência de uma causa para o suicídio. Trata-se de um fenômeno que é a culminância de uma  série  de  fatores  de  ordem ambiental, cultural, biológica, psicológica, política, tudo isto acumulado na biografia de um sujeito.

O estudo dos fatores acima elencados de forma unilateral levará, fatalmente, a  resultados  também unilaterais, que não conseguem compreender o ser humano, e mais especificamente o suicídio, em toda sua complexidade (FAIRBAIRN, 1999).

As transformações que o pensamento acerca do fenômeno suicídio e do suicida vêm sofrendo estão relacionadas às diferentes formas que as relações humanas vêm adquirindo com o decorrer do tempo, as quais podem ser expressas social, política, religiosa, antropológica e filosoficamente.

O Suicídio tem várias expressões culturais, portanto diversos sentidos históricos e sociais. Essas diferenças sócio-culturais de interpretação variam de cultura para cultura. Como por exemplo, na Grécia este ato era visto como uma transgressão, já na sociedade oriental, o suicídio, segundo aponta DIAS (1991), tem uma conotação positiva sendo valorizado como um ato de coragem, ou um ato honroso.

 Cada cultura apresenta particularidades especificas e, por conseqüência uma maneira diferente de adoecer, morrer ou recusar-se a vida. Assim, os modelos de comportamentos individuais variam de cultura para cultura. Uma cultura pode de formas distintas favorecer ou chegar a incitar o suicídio. Está claro que o suicídio não pode ser compreendido fora do contexto social que ele ocorre (CASSORLA, 2005).

Na antiguidade o individuo era conduzido pelos regimes do Estado, a religiosidade neste momento era amena, sem influenciar na vida deste individuo, que era extremamente vinculado ao Estado. Neste contexto a morte só era concebida em decorrência de guerras e batalhas que eram freqüentes naquela época.

Segundo apontam KALINA; KOVADLOFF, o suicídio surge em meio a este sociedade como algo testemunhado, ou seja, o individuo deveria pedir permissão ao seu poder maior, o Estado, para então consumar o ato suicida. Se não procedesse desta forma o suicídio era considerado um delito, ou ato transgressor, não pelo fato de ter posto fim a sua vida, mas por tê-lo feito sem autorização. Este suicida sem honra era privado de suas honras fúnebres e suas mãos eram amputadas e enterradas a parte, acreditando-se assim que este cadáver voltasse para uma possível vingança.

Na Idade Média a religiosidade era muito presente, considerando então que a salvação do homem estava restritamente ligada aos atos pecaminosos antes de sua morte. Então quanto mais transgressões o homem cometesse, menos chance teria de deleitar sua alma no reino dos céus após sua morte. Neste momento histórico a vida era totalmente pertencente a Deus, o criador do homem, significando que não se pode atentar contra o que não lhe possui, o que sugeri o suicídio mais uma vez como um ato desonroso que impedia o indivíduo de receber sua salvação.

Algumas medidas foram expostas pela Igreja como penas religiosas que pudessem garantir novamente o poder a religião, de forma que ninguém iria transpor a regra da vida, diminuindo-se assim o numero de suicídios. Tais penas foram arrastar o cadáver pela rua, pendurá-los pelos pés, queimar seu corpo publicamente, ou até expor-lhes o corpo nú, cabe ressaltar que esse temor de expor o seu corpo nu após a morte, era sentido principalmente pelas mulheres.

No momento em que as pressões do Estado e Igreja perdem sua evidencia o individuo passam a ter mais autonomia sobre sua vida pessoal. A Revolução Francesa vem ser decisiva na exclusão das medidas repressoras contra o individuo suicida, quando propõe seus ideais de igualdade, fraternidade e liberdade.

Atualmente na sociedade capitalista o individuo ainda é visto como um indivíduo transgressor, pois ele rompe com as regras da cultura social que não aceitam a possibilidade da morte e vivem a cultura da vida. 

Diante de toda a desaprovação social sobre o tema suicídio, ainda existem estudiosos que defendem o direito do individuo de decidir sobre a própria morte, já que este momento pertence a cada um. Os autores GUILLON; BONNIEC em sua obra sobre Suicídio defendem a idéia de livre arbítrio, e do direito de decidir entre vida e morte, direito esse que segundo eles foram confiscados pela sociedade.

Diante deste breve levantamento histórico sobre o suicídio é observável que a natureza social deste fenômeno recebe diferentes significações em cada cultura, o que nos limita concebê-lo apenas em uma perspectiva religiosa que nos remete ao pecado, ou a uma perspectiva médica e ou psíquica que incita a noção de sintoma. Portanto o fenômeno suicídio o tenha o caráter de protesto, de honra ou de solução de problemas, não é só um problema do individuo suicida, mas sim um problema inerente a toda uma sociedade pertencente.

De acordo com o levantamento histórico sobre suicídio é importante ressaltar que o termo foi utilizado pela primeira vez em 1737 por Desfontaines. O significado tem origem no latim, na junção das palavras sui (si mesmo) e caederes (ação de matar). Esta conotação especifica a morte intencional ou auto-infligida. Num aspecto geral, o suicídio é um ato voluntário por qual um indivíduo possui a intenção e provoca a própria morte. Pode ser realizado através de atos que podem ter as formas conscientes ou inconscientes (GALVÃO, ABUCHAIM,2006).

Na verdade em todos existem impulsos ou pulsão de vida e de morte; sendo que as primeiras levam ao crescimento, desenvolvimento, reprodução e ampliação da vida, já as pulsão de morte lutam para fazer o ser humano voltar a um estado de inércia (elas acabam vencendo pois o ser humano em geral tende a morrer algum dia). A vida em todo seu estado de desenvolvimento e evolução até a morte é resultado de interação dessas duas pulsões.

 

O suicídio pode ser individual ou coletivo, suas formas e causas podem ser as mais variadas possíveis. O suicídio deve ser compreendido como um ato complexo, permeado por diversas variáveis, desde as questões genéticas até diversas variáveis psicológicas e socioculturais (Cassorla, 1992; Durkheim, 2000; Baptista, 2004)

 

Além das questões relacionadas ao sofrimento de quem tenta se suicidar ou mesmo dos parentes e amigos dos suicidas, outras avaliações devem ser consideradas. As tentativas bem como os suicídios estão ligadas a uma série de fatores de risco que devem ser levados em consideração por profissionais de saúde, principalmente clínicos e equipes de ambulatórios e enfermarias, para que se possam diagnosticar precocemente indivíduos que tenham ideação suicida, e acompanhar, de forma mais focada, aqueles que já tentaram o suicídio (FEIJÓ,M.,1998).

O suicídio é um dos comportamentos que visa encontrar solução para um problema existencial atentando contra a própria vida. Esse fenômeno tem sido cada vez mais comum entre adolescentes dos 15 aos 25 anos. Nesta faixa etária são considerados apenas números oficias, ou seja, suicídios declarados, excluindo morte por acidentes provocados (CASSORLA, R. M. S., 2005).

A questão a ser tratada é porque tantos adolescentes com uma expectativa de vida diante de si tornam-se tão desesperados a ponto de colocar um fim a sua própria vida.  A explicação para esse problema nos parece difícil, pois a causa do suicídio não pode ser encontrada apenas em um fator precipitante, mas na história de vida, nos conflitos anteriores.

É como se fosse uma escalada de problemas que desde cedo foram se acumulando, desta forma alcançando um ponto culminante na adolescência e na transição para a fase adulta. A adolescência é um dos períodos mais propícios ao comportamento suicida. Neste período é importante ressaltar que se trata de um período de mudanças em todos os aspectos; sociais, familiares, físicos e afetivos (LEWIS, M. ,1995).

A Organização Mundial da Saúde (DIEKSTRA; GULBINAT, 1993) apresenta dados em que o suicídio ocupa o terceiro lugar entre as principais causas de morte no mundo.

Para uma avaliação de comportamento de risco na adolescência, é necessário, antes de tudo, haver um entendimento da dimensão psicossocial, na qual o jovem está inserido. Vive se um período de intensa pressão socioeconômica, no qual os adolescentes fazem parte de uma população ativa profissionalmente, muitas vezes com grande parte de contribuição na renda familiar. Por outro lado, a violência intra e extra familiar tem atingido proporções alarmantes, e os jovens podem ser tanto vítimas como agressores.

As drogas; a timidez; o fracasso escolar; problemas de relacionamento familiar, sentimental e sexual; todavia, esses fatores se mostram mais potentes se vierem acompanhados da depressão, que se apresenta como a principal causa de suicídio nessa faixa etária.

Segundo NUNES (1998) o individuo que comete o suicídio sente-se não pertencente a sociedade, e como se perdesse sua identidade, não achando lugar para si, e como se sentisse incompetente por não realizar suas expectativas.

Para Durkheim (1973, p. 479) o suicídio é considerado um fenômeno social e é assim definido:

 

Chama-se suicídio todo caso de morte que resulte direta ou indiretamente de um ato positivo ou negativo praticado pela própria vitima, ato que a vitima saiba dever produzir esse resultado. A tentativa é o ato assim definido, mas interrompido que a morte tenha resultado.

 

 

            Para o individuo que tenta o suicídio o seu ato será concretizado sem fracassos, quando este ato não obtém êxito, passa a ser uma tentativa frustrada, e o adolescente ou o jovem adulto precisa lidar com a vergonha moral que se estabelece com a tentativa de suicídio.

Muitas das diretrizes políticas já inseridas em nossa sociedade, tais como o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e as ações dos Conselhos Tutelares e Ministério Público vêm subsidiar e apoiar atitudes dos profissionais de saúde na proteção da população adolescente.

A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) recomenda aos países colaboradores que incluam políticas de atenção à saúde de adolescentes, oferecendo critérios objetivos e planos de implementação da pesquisas e avaliação de programas de saúde.

Existem várias leituras sobre o tema suicídio que vem ressaltando algumas reflexões. Para SAMPAIO (2000), o suicídio trata-se de um fenômeno que não merece uma consideração simplista de ser “um desejo de morte” ou um sinônimo de morte com tem sido entendido. Pelo contrário, é uma questão complexa que exige maior capacidade e flexibilidade para atender a todas as variáveis envolvidas no fenômeno. Quando se caminha na direção do seu significado pode-se perceber uma série de envolvimentos que podem estar presentes na vida de uma pessoa e, em dado momento, esse episódio pode ser resultante em um ato suicida, tentativas de suicídio ou comportamentos auto-destrutivos em sua vida.

De outro modo, compreende-se que os estudos que fazem a relação entre o suicídio e os transtornos mentais, não são recentes. Os estudos mais prevalentes realizados entre as vítimas apontam o transtorno depressivo e a dependência ou abuso do álcool e/ou a outras substâncias psicoativas, como elementos mais presentes na situação estudada. Estudos ainda comprovam que em indivíduos com tendência suicida, existe a presença de traços impulsivos ou impulsos agressivos que tendem a se manifestar em comportamentos de aniquilamento e autodestruição, esses traços também estão presentes em transtornos da personalidade limite e anti-social, que são dois quadros caracterizados pela importante presença de traços impulsivos e agressivos. (Shirakawa I.)

 

2.3  Formas e procedimentos do suicídio   

 

O suicídio é  comumente  dividido  em  três  categorias:  ideação  suicida,  tentativas  de suicídio (ou  comportamento  suicida  não  letal)  e  suicídio  propriamente  dito.  Ter-seía dessa forma em um dos extremos as  idéias, pensamentos e desejos suicidas, e no outro, o ato do suicídio completo, ficando as tentativas de suicídio localizadas entre ambos. A ideação suicida tem sido vista como  tendo um  importante valor preditivo na avaliação do  risco para o suicídio. Segundo Turecki (1999) apud GON, Suelem et all. O suicídio, cujos tópicos estão assim descritos:

 

  • Ideação Suicida : refere-se a pensamentos suicidas ou pequenos atos alto destrutivos. A  presença  de  ideação  suicida  e  de  uma  história  prévia  de  tentativa  de  suicídio constituem  importantes  fatores  de  predição  quando  se  busca  avaliar  o  risco  de  suicídio, podendo  caracterizar  um  primeiro  passo  para  a  consolidação  do  ato  destrutivo  fatal.

 

  • Tentativa de Suicídio: refere-se ao ato da tentativa sem êxito do ato suicida. As tentativas de suicídio  representam  uma  classe  de  fenômeno  distinta  do suicídio onde o paciente comunica o seu sofrimento psíquico para ser socorrido. Esses eventos podem  evoluir  para  suicídio  dependendo  de  circunstâncias relacionadas  com  a  letalidade  do  método  escolhido  e  o  acesso  a  serviços  de emergência.  Nem todos os sobreviventes a um ato suicida pretendem viver, da mesma forma que nem todas as mortes ocorridas foram desejadas. Esse quadro de ambivalência é descrito na literatura.

 

 

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

            O suicídio é um tema muito presente no campo da Psicologia, além disso, é um tema muito complexo, pois se trata de um fenômeno influenciado por uma série de fatores de ordem ambiental, cultural, biológica, psicológica, social e política. Os fatores individuais ambientais e de ordem da estrutura funcional do cérebro também podem estar relacionados.

            Sobre este tema tem sido considerável que profissionais multidisciplinares têm se empenhado diante dele, seja para conhecê-lo melhor ou para que se ampliem as áreas de intervenção no fenômeno suicídio.

            Diante deste breve estudo foi compreendido que o ato suicida está relacionado a um conjunto de fatores que o antecedem, talvez a pessoa não busque a morte em si, mas esteja em busca de acabar com seu sofrimento. Os sintomas do suicida geralmente soam como uma forma de pedir socorro, sendo traduzido pelo fim da vida.

O suicídio e a tentativa de suicídio são fenômenos complexos, constituindo forte desafio à compreensão dos fatores desencadeantes, exigindo, estudos interdisciplinares de forma a evitar uma visão unidimensional do problema. Neste artigo, abordou-se a questão do suicídio, ressaltando os fatores de risco e os fatores de proteção ao suicídio, chamando a atenção para a necessidade de políticas de prevenção  e a construção de ações integradoras que visem ajudar os indivíduos a re-significar a existência.  Concluindo, este artigo apresentou os conceitos históricos sobre o suicídio, definindo-o tecnicamente. Apresentou, em suas considerações discursivas ­as modalidades de representação do comportamento suicida­, bem como indicou as maneiras e os procedimentos de identificação destes comportamentos na psicologia. Desta maneira pode-se afirmar que os esforços realizados na construção da pesquisa foram constituídos de êxito pelas diversas formas compreensivas obtidas pelos seus integrantes sobre o tema estudado, bem como pela possibilidade de se compartilhar com outros acadêmicos estas informações.

REFERÊNCIAS UTILIZADAS

 

CASSORLA, Roosevelt M. S. O que é Suicidio. São Paulo: Brasiliense, 2005.

DIAS, Maria Luiza. Suicido: Testemunhos do Adeus. São Paulo: Brasiliense, 1991.

DURKHEIM, Émile. O suicídio: estudo de sociologia. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

FENICHEL, Otto. Teoria Psicanalítica das Neuroses: fundamentos e bases da doutrina psicanalítica. São Paulo: Atheneu, 2004.

                     

SKINNER, B. F. Ciência e o Comportamento Humano. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

 

FEIJÓ,M. Suicido entre a razão e a loucura. São Paulo: Editorial, 1998.

 

FAIRBAIRN, G. J. Reflexão em torno do suicídio. A linguagem e a ética do dano pessoal. São Paulo: Paulus,1999.

 

LEWIS, M. Tratado de psiquiatria da infância e adolescência. Porto Alegre: Artes Medicas, 1995.

 

ROCHA, Suelem Gon; SILVA, Gabriela G. Identificação e caracterização das questões sobre o suicídio; uma abordagem psicanalítica. Araçatuba: Fac-FEA, 2008. TCC.

 

TURECKI, G. O suicídio e sua relação com o comportamento impulsivo-agressivo. Rev. Brasileira de Psiquiatria: Genética, 21, 1999.  

 

KALINA, E. ; KOVADLOFF, S. As cerimônias da destruição. Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1993

GUILLON, C. ; BONNIEC, Y. L. Suicídio: modo de usar. Trad. por J. HENRIQUES e P.C. DOMINGOS, Lisboa, Antígona, 1990.

Shirakawa I - O suicídio como momento psicótico. Bal Priquiatr, 1987, 20:20

NUNES, E.D. O Suicídio – reavaliando um clássico da literatura sociológica do século XIX, 1998. Fonte: http://www.scielo.br/pdf/csp/v14n1/0199.pdf

http://www.spectrumgothic.com.br/gothic/suicidio.htm

 

 

 

 

 

APÊNDICE

 

CHARACTERIZATION OF CONCEPTUAL BEHAVIORS SUICÍDE

 

ABSTRACT: This paper investigates the suicide behavior as belonging to any society, for this article understood the human being in various stages of life, featuring some special features that provide a greater understanding in how people behave within their niches social. The culture, economy, politics and social maturity in different countries, are some factors that influence and predict how people interact, think and act during these phases. From this dynamic development we intend to address the issue of suicide. The study of suicide and factors associated with this type of behavior has interested many researchers. These studies have focused on a better understanding about this form of behavior, enhancing the look for a controversial issue from different social readings.

 

Keywords: Suicide. Suicidal ideation. Suicidal behavior.