CARACTERÍSTICAS PEDOLÓGICAS APLICADAS AO ENSINO MÉDIO NO 2° COLÉGIO MILITAR DA POLÍCIA MILITAR CETI – MARCANTONIO VILAÇA II - 2012.

 

 

 

Objetivo Geral: Identificar a organização da cobertura pedológica no 2° Colégio Militar da Polícia Militar CETI - Marcantonio Vilaça II

 

Objetivos Específicos:

 

  • Coletar os horizontes do solo a partir da coleta amostral;
  • Caracterizar os horizontes do solo e suas propriedades físicas;
  • Analisar em laboratório os horizontes de solo coletado na escola, de acordo com a cor e granulométria.

 

Justificativa

 

O levantamento de solos na área do 2° Colégio Militar da Polícia Militar CETI - Marcantonio Vilaça II, oferece uma oportunidade única para avaliar a variabilidade em escala fina 4 horizontes do solo amazônico e o potencial significado desta variabilidade para os planos de desenvolvimento  urbanos compreendidos como elementos de estudos do ensino médio. Pode-se esperar que a variabilidade horizontes pedológicos afete o processo de entendimento dos alunos e as características da vegetação natural, tanto influenciando a ocorrências das espécies arbóreas (e, portanto outras formas de vida), assim como o nível de estresse ao qual se submetem as árvores quando isoladas em fragmentos florestais.

A variabilidade nas características originais do solo, entre outros fatores, é um elemento chave na determinação da capacidade de suporte humano de determinada região assim como foi para (Fearnside, 1986b), nessa área de colonização da rodovia Transamazônica, por exemplo, os solos variam de níveis de fertilidade semelhantes a aqueles encontrados na área do PDBFF até níveis consideravelmente mais elevados em áreas de terra roxa (Alfisol), assim como em muitas das manchas menores de terra preta do índio (Fearnside, 1984). A ocorrência de manchas férteis de solos, até mesmo em pequenas áreas, é importante no sucesso da agricultura dos colonos, assim como é a habilidade dos agricultores em localizar estas manchas através da identificação das espécies florestais indicadoras que sobre elas crescem (Moran, 1981).

Tendo em vista, a formação dos solos na Amazônia que sofrem com os processos físicos, químicos e biológicos. Em suma, da integração dos materiais minerais e orgânicos da litosfera, da atmosfera, da hidrosfera e, por assim, dizer da biosfera surge o solo. Combinando-se, então, dois processos fundamentais: a alteração da chamada rocha-mãe ou matriz, isto é, do material original e a contribuição da matéria orgânica dos seres vivos.

 

Metodologia

A geomorfologia preocupou-se em estudar as inter-relações em determinada unidade horizontal de espaço no tocante a sua distribuição em relação às faixas indicando a proporção ocupada pela escola por determinada área da superfície terrestre em relação às variações do relevo de Manaus.

Os procedimentos foram realizados no platô onde foi calculada a área para toda a superfície de 1metro por 1 metro dentro da área real do estabelecimento escolar, esse estudo sintetizou os principais horizontes do perfil pedológico colhido.

Para os estudos dos horizontes pedológicos realizamos amostra de solos de diferentes horizontes sendo separados pela cor e horizontes visualizados na tabela de classificação dos solos e colocamos os resultados em uma escala de coloração e disposição granulométricas então ordenadas, estão numeradas em ordem de amostras coletadas para se ter como finalidade de observações experimentais de rochosas sedimentares facilitando a compreensão entre áreas de diferentes empregos das aplicabilidades dos procedimentos e análises de textura e estruturas rochosas.

A coleta e análise desse material representam o valor rochoso ainda inexistente no2° Colégio Militar da Polícia Militar CETI - Marcantonio Vilaça II, considerando o espaço total correspondente ao volume, de sedimentos em proporção ao terreno e o espaço situado entre os tipos de relevos da cidade. 

Material e métodos.

O levantamento do solo na área do 2° Colégio Militar da Polícia Militar CETI - Marcantonio Vilaça II oferece uma oportunidade única de avaliar a variabilidade dos horizontes do solo em um perfil pedológico significando a variabilidade de conhecimentos que podemos absorver entre a teoria e a prática dos conhecimentos geomorfológicos possibilitando ao alunado a compreensão dos solos amazônicos e suas propriedades.

Na coleta do solo:

1° amostra – martelo geológico, régua metálica graduada, 4 copos descartáveis e celular. Vidro relógio, lupa de mão 90 mm de luxe Magnifer.

Área estudada.

Perfil do solo – Latossolo amarelo

Foi aberto um perfil com 7 cm de diâmetro e 5 cm de profundidade onde foi retirado quatro amostras de 40 ml de solo.

Na analise do material do material coletado encontramos:

Descrição dos horizontes:

  • C – Horizonte de rochas alteradas (saprófito). Pode ser subdividido em saprolito grosseiro (parte inferior, onde as estruturas e texturas da rocha estão conservadas) e saprolito fino (parte superior, onde a herança morfológica da rocha não é mais reconhecido).éria orgânica
  • B – Horizonte de acumulação de argila, matéria orgânica e oxi-hidróxidos de ferro e de alumínio.
  • E – Horizonte mais claro, marcado pela remoção de partículas argilosas, matéria orgânica e química.
  • A – Horizonte escuro, com matéria mineral e orgânica e alta atividade biológica.
  • O – Horizonte rico em restos orgânicos em vias de decomposição.

 

No laboratório encontramos para realizar a análise da Granulométrica:

 

Placas de petry

Peneira fina (0,7cm)

Béqueres para separação de sedimentos

Microscópio

Espátula metálica

Bastão de madeira de 10 mm, por 12 cm

Bastões de acrílico

Vidro relógio

Copos descartáveis

 

Caráter Ambiental

 

A urbanização provocou nas cidades crises ambiental que causou enorme impacto ao meio natural agora fragmentado. Sabe-se que essa fragmentação decorre de três fatores básicos: o crescimento populacional, o crescimento da demanda de matéria, energia e o crescimento da quantidade de resíduos gerados no meio ambiente, tanto de origem bióticos e abióticos.

Na cidade de Manaus, há um desequilíbrio que motivar a remoção da cobertura vegetal, alterando a dinâmica da população, que habita as áreas fragmentadas, contribuindo para o desequilíbrio ecológico. Tal processo de transformação desses espaços urbanos culmina com a total impermeabilização do solo.

A cidade deve ser vista como ecossistema aberto que perpetua a cultura urbana por meio de troca de diferentes comunidades florísticas, tanto no termo qualitativo quanto no quantitativo.

Estudar a interdependência entre seus componentes, entender as espécies mais residentes aos impactos ambientais e explorar a sua potencialidade ambiental para o uso racional e sustentado dessas áreas.

 

Abrangência dos interesses

O estudo é direcionado aos alunos do 1º ao 3º ano do ensino médio, tendo em vista suas competências e habilidades em compreender o comportamento dos elementos naturais dispostos na paisagem urbana.

 

 

 

Planilha de Orçamento

 

MATERIAIS

QUANTIDADE

PREÇO R$

Placas de petry

5

R$3,30

Peneira fina (0,7cm)

1

R$2,90

Béqueres para separação de sedimentos

4

R$5,50

Microscópio

1

R$3.120,00

Espátula metálica

1

R$4,00

Bastão de madeira de 10 mm, por 12 cm

1

R$3,00

Bastões de acrílico

3

R$1,50

Vidro relógio

4

R$2,56

Copos descartáveis

4

R$0,20

TOTAL

23

R$3.175, 66

 

Referencia

PHILIP, M. Fearnside. Solo e Desenvolvimento na Amazônia: Lições do projeto dinâmica biológica de fragmentos florestais. Manaus; 2002.

 

TEIXEIRA, Wilson; TOLEDO, M, Cristina Motta; FAIRCHILD, Thomas Rich. Decifrando a Terra. 3ª reimpressão São Paulo, Companhia Editora Nacional

 

Coleção Ambiental, Saneamento, Saúde e Ambiente Fundamentos para um desenvolvimento sustentável Editor Arlindo Philippi Jr São Paulo 2005

 

CARVALHO, Benjamin. Ecologia e arquitetura ecoarquitetura: onde e como e viver o homem. Rio de Janeiro: Globo, 1984.

 

CASSETI, Valter. Elementos de Geomofologia. Goiânia: UFG, publicação n°226, 1994.

 

GUERRA, Antonio José Teixeira; SILV, Antonio Soares da; BOTELHO, Rosangela Garrido Machado. Erosão e Conservação dos solos, Conceitos, Temas e Aplicações. Rio de Janeiro: Bertrand, 1999.

 

FACHIN, Odília. Fundamentos de Metodologia. 5.ed. São Paulo: Saraiva, 2005.

 

REBELLO, Adoréa (org.) contribuições teórico-metodológico da geografia física/Manaus: Editora da Universidade Federal do Amazonas. 5 ed. saraiva 2005

 

CHISTOFOLETTI, Antonio. Geomorlogia. 3. Ed. São Paulo: Blucher, 2007.

 

LEAL, Murilo Cruz. Didática da Química fundamentos e práticas para o ensino médio. Minas Gerais: Dimensão, 2010.