Capítulo 8: ''A POLÍTICA ECONÔMICA E SEUS FINS''
Publicado em 06 de dezembro de 2010 por Rosilene Oliveira Brito
NUSDEO, Fábio. Economia Política. Curso de Economia. 3ª edição. Revista atualizada. Ed. Revista dos tribunais. 2001. 376p.
Neste trabalho será feito um detalhamento apenas do capítulo 8 que retrata "A POLÍTICA ECONÔMICA E SEUS FINS", Nusdeo divide esse capítulo em três tópicos fundamentais para compreender o assunto: A definição dos objetivos: Política ou Economia?, Objetivos econômicos e extra-econômicos, e conflitos entre os objetivos ativos e restritos.
No primeiro tópico Nusdeo afirma que a doutrina está ligada aos fundamentos do sistema econômico e logo em seguida define política ou economia, como sendo o estudo das relações entre certas variáveis sob a ótica de que umas serão meios ou instrumentos para que as outras assumam um determinado valor e posição: detalhista e pragmática. Ela não discute as bases filosóficas do sistema, a economia política procura viabilizar os objetivos tidos como necessários ou desejáveis pela comunidade. Ou seja, a economia é exata, mas perde em generalidade. Fábio diz que é extremamente difícil destacar os principais objetivos perseguidos pelas várias nações, mesmo porque eles têm variado, segundo as épocas, as particulares fases da conjuntura e a orientação política dos governos, mas segundo Boulding, aqueles fins mais amplos, de caráter geral, seriam: O progresso econômico, a estabilidade econômica, a justiça econômica e a liberdade econômica.
O progresso segundo ele pode ser taduzido pelo conceito de desenvolvimento econômico e especificá-los em termos técnicos, além de ser uma palavra vazia de conteúdo.
A estabilidade refere-se ao ideal de eliminar as flutuações do nível de renda e de desemprego, justamente uma das maiores vulnerabilidades do sistema.
A justiça, Nusdeo afirma que nunca é demais acentuar o sentido de justiça, principalmente a comutativa, ou seja, aquela presente nas relações sociais de trocas, mas uma troca justa, na justa distribuição de renda ou de riquezas.
A liberdade é um pressuposto do sistema, está ligado aos valores liberal-utilitarista.
No segundo tópico Nusdeo traça os objetivos econômicos e extra-econômicos, mostrando que o pan-economismo é o sentido econômico predominante da sociedade atual, e faz com que os progressos da tecnologia e da economia atraiam a atenção do homem do século XX. Com isso este passa a encará-las sobre o aspecto da racionalidade científica e, na sua reação contra o misticismo ou ideologismo abstrato, levando a um falso conceito de vida individual e social. O pan-economismo decorreu da "A crise da racionalidade" que fez com que as sociedades quebrassem os valores tradicionais, passando a cultuar a racionalidade.
O terceiro tópico definiu os conflitos entre os objetivos ativos e restritos da política econômica, afirmando que o primeiro objetivo corresponde a um novo padrão que se deseja introduzir ou desenvolver no sistema econômico; o segundo referem-se à manutenção de determinados pontos de equilíbrio que não devem ser rompidos, sob pena de se destruírem as condições básicas para o próprio funcionamento harmonioso do sistema. Diz ainda que a diferença entre esses dois objetivos é de índole política , pois os ativos constituem quase sempre metas populares, seja para os empresários, os assalariados e ainda para população em geral. Já os restritivos exigem medidas normalmente impopulares ou de diminuta repercussão política. Exemplo contenção monetária e da preservação ambiental.
Nusdeo conclui afirmando que a política econômica deve ser acompanhada e controlada de perto pela sociedade, inclusive com vistas a evitar a sua captura por grupos de interesses, inteiramente desvinculado do bem - estar geral.
De modo geral esse capítulo mostra o Estado, como a sociedade politicamente organizada, independentemente ou além da mera correção das falhas do mercado, com colocação para estes determinados padrões de desempenho, representado pelos fins, objetivos e metas da política econômica, os objetivos econômicos e extra-econômicos e com esses objetivos ativos e restritivos são analisados.
A metodologia usada pelo ilustre doutrinador é ampla, pois fundamenta com diversas áreas de conhecimento, como: política, economia, jurídica e tecnológica. Pelo fato de criar teorias a cerca de conteúdos pouco abordados, pode-se dizer que sua pesquisa é qualitativa, e quantitativa por acrescentar a teorias já aceitas novas perspectivas e posicionamento a respeito do assunto.
Nusdeo usa como paradigma, estudiosos como Kant, Tinbergen, Boulding e outros para fazer uma análise ampla acerca da política econômica e seus fins, ressalta seus posicionamentos diversos e suas conclusões sobre o tema além de mostrar as correntes da área econômica ? jurídicas que as aceitam e que as rejeitam por alguma contradição.
É uma leitura direcionada tanto para acadêmicos de Direito, como também é destinado para o curso de economia, administração e áreas afins. Entretanto precisa-se de um conhecimento prévio para que se possa entender o assunto, é uma leitura interessante e ampla.
Neste trabalho será feito um detalhamento apenas do capítulo 8 que retrata "A POLÍTICA ECONÔMICA E SEUS FINS", Nusdeo divide esse capítulo em três tópicos fundamentais para compreender o assunto: A definição dos objetivos: Política ou Economia?, Objetivos econômicos e extra-econômicos, e conflitos entre os objetivos ativos e restritos.
No primeiro tópico Nusdeo afirma que a doutrina está ligada aos fundamentos do sistema econômico e logo em seguida define política ou economia, como sendo o estudo das relações entre certas variáveis sob a ótica de que umas serão meios ou instrumentos para que as outras assumam um determinado valor e posição: detalhista e pragmática. Ela não discute as bases filosóficas do sistema, a economia política procura viabilizar os objetivos tidos como necessários ou desejáveis pela comunidade. Ou seja, a economia é exata, mas perde em generalidade. Fábio diz que é extremamente difícil destacar os principais objetivos perseguidos pelas várias nações, mesmo porque eles têm variado, segundo as épocas, as particulares fases da conjuntura e a orientação política dos governos, mas segundo Boulding, aqueles fins mais amplos, de caráter geral, seriam: O progresso econômico, a estabilidade econômica, a justiça econômica e a liberdade econômica.
O progresso segundo ele pode ser taduzido pelo conceito de desenvolvimento econômico e especificá-los em termos técnicos, além de ser uma palavra vazia de conteúdo.
A estabilidade refere-se ao ideal de eliminar as flutuações do nível de renda e de desemprego, justamente uma das maiores vulnerabilidades do sistema.
A justiça, Nusdeo afirma que nunca é demais acentuar o sentido de justiça, principalmente a comutativa, ou seja, aquela presente nas relações sociais de trocas, mas uma troca justa, na justa distribuição de renda ou de riquezas.
A liberdade é um pressuposto do sistema, está ligado aos valores liberal-utilitarista.
No segundo tópico Nusdeo traça os objetivos econômicos e extra-econômicos, mostrando que o pan-economismo é o sentido econômico predominante da sociedade atual, e faz com que os progressos da tecnologia e da economia atraiam a atenção do homem do século XX. Com isso este passa a encará-las sobre o aspecto da racionalidade científica e, na sua reação contra o misticismo ou ideologismo abstrato, levando a um falso conceito de vida individual e social. O pan-economismo decorreu da "A crise da racionalidade" que fez com que as sociedades quebrassem os valores tradicionais, passando a cultuar a racionalidade.
O terceiro tópico definiu os conflitos entre os objetivos ativos e restritos da política econômica, afirmando que o primeiro objetivo corresponde a um novo padrão que se deseja introduzir ou desenvolver no sistema econômico; o segundo referem-se à manutenção de determinados pontos de equilíbrio que não devem ser rompidos, sob pena de se destruírem as condições básicas para o próprio funcionamento harmonioso do sistema. Diz ainda que a diferença entre esses dois objetivos é de índole política , pois os ativos constituem quase sempre metas populares, seja para os empresários, os assalariados e ainda para população em geral. Já os restritivos exigem medidas normalmente impopulares ou de diminuta repercussão política. Exemplo contenção monetária e da preservação ambiental.
Nusdeo conclui afirmando que a política econômica deve ser acompanhada e controlada de perto pela sociedade, inclusive com vistas a evitar a sua captura por grupos de interesses, inteiramente desvinculado do bem - estar geral.
De modo geral esse capítulo mostra o Estado, como a sociedade politicamente organizada, independentemente ou além da mera correção das falhas do mercado, com colocação para estes determinados padrões de desempenho, representado pelos fins, objetivos e metas da política econômica, os objetivos econômicos e extra-econômicos e com esses objetivos ativos e restritivos são analisados.
A metodologia usada pelo ilustre doutrinador é ampla, pois fundamenta com diversas áreas de conhecimento, como: política, economia, jurídica e tecnológica. Pelo fato de criar teorias a cerca de conteúdos pouco abordados, pode-se dizer que sua pesquisa é qualitativa, e quantitativa por acrescentar a teorias já aceitas novas perspectivas e posicionamento a respeito do assunto.
Nusdeo usa como paradigma, estudiosos como Kant, Tinbergen, Boulding e outros para fazer uma análise ampla acerca da política econômica e seus fins, ressalta seus posicionamentos diversos e suas conclusões sobre o tema além de mostrar as correntes da área econômica ? jurídicas que as aceitam e que as rejeitam por alguma contradição.
É uma leitura direcionada tanto para acadêmicos de Direito, como também é destinado para o curso de economia, administração e áreas afins. Entretanto precisa-se de um conhecimento prévio para que se possa entender o assunto, é uma leitura interessante e ampla.