Contexto:
As reformas dos sistemas de saúde contemporâneas estão se desenvolvendo em paralelo com um outro importante processo de reforma, o das organizações estatais, denominado de nova gestão pública.
A essência da proposta da nova gestão pública pode ser definida como o movimento dos governos no sentido de deslocarem-se do fazer para o garantir que as coisas sejam feitas. Para E. S. Savas a palavra "governo" vem de um vocábulo grego que significa
"navegar". O papel do governo é navegar, não remar. Prestar serviços é remar. E o governo não é bom remador.
No mesmo passo, os defensores do estado moderno afirmam ser necessário dar grande vigor à função de navegação (regulação), reduzindo, tanto quanto possível, o papel de prestador direta de serviços. Além de identificar a necessidade de separar os papéis de financiador/regulador daquele de prestação de serviços, são identificados, também, três blocos: a propositividade que visa a assegurar clareza de missão e de objetivos; a responsabilização que intenciona aumentar a responsabilidade dos gerentes frente as necessidades e representações dos usuários do sistema e a performance que objetiva dar incentivos ao para melhorar o desempenho institucional.