Capacidade de Suporte do Planeta: Limites da Biosfera

Ao longo dos anos, o homem em sua evolução – de homem das cavernas ao ser destemido de hoje - tornou-se a forma predominante de vida na terra, controlando assim, outras formas de vida e ainda desenvolvendo tecnologias que permitem alterar o ambiente natural: o processo desenvolveu-se de forma predatória e sem a devida preocupação com a escassez dos recursos naturais.

Uma complexa relação se dá em face da biosfera, tecnosfera e sociosfera. A biosfera recebe a energia solar - indispensável para que exista vida no planeta. As plantas e algas absorvem essa energia sendo transformada pela fotossíntese em energia química contida na estrutura vegetal formada (recurso renovável) – carboidratos, proteínas e gorduras.

Existem na biosfera os recursos naturais renováveis (alimentos como trigo, arroz e milho, combustíveis como madeira e álcool da biomassa e materiais para vestuário como o algodão) e os não renováveis como combustíveis fósseis: petróleo, carvão e gás natural.

Os recursos renováveis e os não renováveis são levados ao nosso subsistema econômico, onde são transformados em bens e serviços, que necessitamos para o nosso dia a dia - alimentos, transportes, etc. Entretanto não podemos nos esquecer que no momento desta transformação e consumo, geramos resíduos e poluição.

Ocorre que os resíduos e poluição, sejam eles parcialmente tratados ou não, são depositados na biosfera de forma que sejam absorvidos e novamente voltem ao status anterior – assim seria o processo normal, desde que respeitada à capacidade suporte da terra -, ou seja: transformando resíduos nas substancias básicas que haviam formado aquela matéria.

Entretanto devido ao aumento populacional e consumismo aliado a diversos outros fatores a capacidade suporte do planeta vem sendo desrespeitada o que nos remete ao atual caos ambiental.

Não necessitamos ser "letrados" para sabermos que para tudo há um limite a ser respeitado: condição que se não respeitada gera seqüelas, quem sabe, irremediáveis.

Observamos na natureza um extremo respeito entre vidas, contudo o homem - forma predominante de vida e dotado de inteligência – não respeita o seu lar e pior: fecha os olhos aos seus semelhantes de forma a, quem sabe, impedir as próximas gerações de poderem usufruir de uma vida saudável e um mundo habitável.