PESQUISAS SOBRE CÂNDIDO LADISLAU JAPIASSÚ DE FIGUEIREDO E MELLO.


Cândido Ladislau Japiassú de Figueiredo e Mello, foi um Médico, Advogado, Desembargador e um dos principais ícones da política do Brasil Império.
Nascido na Cidade de Salvador na Bahia, no ano de 1799, estudou Direito em Coimbra ainda jovem. Na Faculdade de Medicina de Salvador iniciou estudos sobre a Biologia, e sobre a febre amarela no Brasil, que naquele período era um mal extremamente grande, os quais renderam a publicação de vários livros, entre eles: febre amarela no Brasil Outros XIX d.C. e memória sobre a febre amarela e sobre o seu tratamento. Foi também um grande Advogado, atuando na causa de Jorge Theodoro Cabral e Thimotheo entre outros, no ano de 1833.
Cândido Japiassú teve uma vida polêmica, ao enveredar pelos estudos jurídicos e pela política. Foi nomeado pelo então Imperador do Brasil Pedro I para o Cargo de Ouvidor Mor do Estado de São Paulo, e pelo que a História indica chegou ao posto máximo de Grão Mestre na Maçonaria, dessa forma, estava muito próximo de vários políticos maçons, como o patriarca da Independência do Brasil, o conselheiro José Bonifácio de Andrada e Silva, o qual era amigo íntimo de Pedro I.
Quando de sua estadia por São Paulo o jornal de oposição chamado de O Observador Constitucional, foi palco de injustas calúnias contra Dom Pedro I e a todo sistema Imperial que estava iniciando no novo País. Vale ressaltar que se não fosse pelos Maçons e pela garra de muitos abnegados brasileiros, como José Bonifácio, Pedro I e Cândido Japiassú, este País em tese talvez não existisse, pois os liberais tinham um profundo desejo de fragmentar o País inteiro, como ocorreu com as colônias espanholas que se transformaram em vários Estados independentes.
Mais o episódio que marcaria a vida do então Ouvidor Mor do Estado de São Paulo, foi sem dúvida, a questão do assassinato do jornalista italiano chamado Líbero Badaró, que culminou com a renúncia ao trono do então Imperador Pedro I. Esse episódio é cercado de incertezas e dúvidas, certo ou não é que imputaram a Cândido Japiassú o fato do mesmo poder ter recebido ordens de Pedro I para dá cabo a vida do algoz jornalista.
Tal fato ocorreu no dia vinte de Novembro de 1830, considerado, tal dia como o dia do jornalista.
Tendo sua vida tumultuada por esse fato, mesmo havendo a condenação do culpado pelo assassinato o lavrador alemão Henrique Stock, que morreu na prisão perpétua jurando ser inocente, Japiassú preferiu ficar no Rio de Janeiro e passou a advogar.
Além de Japiassú, o Diocesano Dom Manuel Joaquim Gonçalves de Andrada, também foi citado como possível autor intelectual de tal fato. O certo mesmo, é que Japiassú fugiu para Corte no Rio de janeiro, onde foi julgado e absolvido pelo fato imputado.
Depois de aposentado foi advogar, onde fez defesas épicas, tendo como cliente, seu amigo e patriarca da independência José Bonifácio, em relação a questões ainda não entendidas de forma correta, no ano de 1856.
Como escritor na área jurídica, escreveu livros muito bons, como: defesa que fez no júri da corte, do patriarca da independência do Brasil, etc... Outros 1856, defesa que no dia 28 de setembro do corrente ano fez, e que improvisou no júri, orando a favor de Jorge Theodoro Cabral e Thimotheo José Pinto e Outros, de 1833, o Brasileiro em Coimbra, periódicos 1823 e o século periódicos, 1851.
Depois de uma vida dedicada à causa do Brasil, morreu em Salvador, onde foi enterrado na Igreja matriz da Capital dos Baianos, no pelourinho, com todas as honras do Império.

ESCRITO POR AQUINO CORREIA JAPIASSÚ FERRO.
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