Skin cancer: Level of knowledge of the rural workers barrocão. Cáncer de la piel: Nivel de conocimiento de los trabajadores rurales barrocão. Ana Paula Costa de Souza Prestes ¹ - ([email protected]); Cátia da Silva Oliveira¹ ? ([email protected]); Maryell Alexsandro da Cruz Conceição¹? ([email protected]); Taline de Souza Filgueiras¹ -([email protected]); Cacilda Ferreira dos Reis² - ([email protected]). ¹ Acadêmico (as) da graduação do 5º semestre de Enfermagem da Faculdade são Francisco de Barreiras ?FASB, Barreiras - (BA). ² Orientadora, mestre em Política Social pela UNB-(DF). ___________________________________________________________ RESUMO Objetivamos na pesquisa verificar o grau de conhecimento dos trabalhadores rurais do Barrocão sobre o câncer de pele e sua prevenção. O procedimento metodológico envolve uma pesquisa quantitativa, de natureza exploratória. Mediante a aplicação de um questionário envolvendo 30 trabalhadores rurais. Verificamos o baixo nível de conhecimento dos mesmos em relação à patologia, de modo que não utilizavam todas as medidas de prevenção, se expondo de forma e horários inadequados ao sol. Diante do exposto, observamos a necessidade de intervir de forma a orientar os mesmos sobre os aspectos a respeito do câncer de pele e sua prevenção. PALAVRAS-CHAVE: Câncer, Epidemiologia, Fatores de Risco, Conhecimento, Prevenção. ___________________________________________________________ ABSTRACT Concentrated on research to assess the level of knowledge of the rural workers Barrocão about skin cancer and its prevention. The methodological procedure involves quantitative research, exploratory in nature. Using a questionnaire involving 30 rural workers. We note the low level of knowledge regarding their condition, so that did not use all the preventive measures, if out of shape and inadequate time in the sun. Considering the above, we see the need to intervene in order to guide them on matters concerning the skin cancer and its prevention. KEYWORDS: Cancer, Epidemiology, Risk Factors, Knowledge, Prevention. ___________________________________________________________ RESUMEN Se concentró en la investigación para evaluar el nivel de conocimiento de los trabajadores rurales Barrocão sobre cáncer de la piel y su prevención. El procedimiento metodológico consiste en la investigación cuantitativa, de carácter exploratorio. A través de un cuestionario con 30 trabajadores rurales. Tomamos nota del bajo nivel de conocimientos en cuanto a su condición, de modo que no utilizó todas las medidas preventivas, si fuera de forma y la falta de tiempo en el sol. Considerando lo anterior, vemos la necesidad de intervenir con el fin de orientarlos sobre las cuestiones relacionadas con el cáncer de la piel y su prevención. PALABRAS CLAVE: Cáncer, Epidemiología, factores de riesgo, el conocimiento, la prevención. ___________________________________________________________ 1 Introdução Estatísticas mundiais demonstram que a mortalidade por doenças crônico-degenerativas vem aumentando, destacando-se entre elas as neoplasias. Dados publicados pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA), revelam que cerca de 10 milhões de casos novos de câncer ocorreram em todo o mundo no ano de 2000, acarretando aproximadamente 6 milhões de mortes. No Brasil, as estimativas do INCA indicam que no ano de 2003 devam ter surgido cerca de 402.190 casos novos de câncer culminando na ocorrência de aproximadamente 126.960 óbitos (MS/INCA, 2003). Na Bahia, as neoplasias ocupavam, em 2001, a quarta posição em relação aos grupos de causa de mortalidade. Já o município de Salvador apresenta como principais grupos de causa de mortes as doenças do aparelho circulatório e as neoplasias como 1ª e 2ª causas, sendo que esta última superou as causas externas desde 1999 (MS/DATASUS, 2003). Configurando-se como um importante problema de saúde pública, o conhecimento sobre a incidência e mortalidade do câncer torna-se fundamental para estabelecer prioridades na prevenção, planejamento e gerenciamento dos serviços de saúde. Neste contexto, as atividades relacionadas à vigilância do câncer (registros de câncer, populacionais e hospitalares) e dos fatores de risco (inquéritos populacionais, estudos epidemiológicos), compreendem a difusão de informações sobre mortalidade e morbidade por câncer (MS/INCA, 2001; 2002). A mortalidade por câncer apresenta uma estreita relação com os serviços de atenção à saúde considerada como de relevante importância na determinação da redução que a mesma já apresenta nos países desenvolvidos. Este dado aliado à constatação de que é possível reduzir a mortalidade a partir de ações direcionadas para a prevenção e o diagnóstico precoce, tem orientado as ações do Ministério da Saúde (MS) através do INCA (MS/INCA, 2001; 2002). Nesta perspectiva o MS vem implementando os fundamentos de uma Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer, visando principalmente à redução da incidência e da mortalidade por câncer, através da adoção de medidas de prevenção capazes de detectar o câncer precocemente e da melhoria da rede assistencial reorganizando a capacidade instalada para a oferta de tratamento adequado Tendo a perspectiva de auxiliar nesse processo, foi implantado o Programa de Avaliação e Vigilância do câncer (PAV/ SESAB/ INCA), que tem entre suas atribuições garantir informações relevantes, atualizadas e de qualidade sobre os agravos e os riscos de adoecer e morrer por câncer. As informações aqui disponibilizadas (Tabela l) visam o monitoramento e a análise da situação do câncer, contribuindo para o planejamento e avaliação das ações e intervenções no âmbito da atenção oncológica do Estado da Bahia, subsidiando os gestores da saúde e as instituições assistenciais para a tomada de decisões (MS/INCA, 2008). TABELA 1. Programa Nacional de Controle do Câncer da Pele. Programa Nacional de Controle do Câncer da Pele Bahia, Ano: 2008 Características n % Sexo Masculino 615 31,6% Feminino 1333 68,4% Total 1948 100,0% Cor Branca 615 31,6% Parda 945 48,5% Negra 379 19,5% Amarela 9 0,5% Total 1948 100,0% Fotoproteção atual Exposição ao sol com proteção 584 30,0% Exposição ao sol sem proteção 1274 65,4% Não se expõe ao sol 90 4,6% Total 1948 100,0% História pregressa de Ca da Pele Sim 119 6,1% Não 1829 93,9% Total 1948 100,0% História de Ca da Pele na Família Sim 242 12,4% Não 1706 87,6% Total 1948 100,0% O que motivou o exame TV 848 41,2% Rádio 388 18,9% Cartaz / Panfleto 246 12,0% Palestras 11 0,5% Jornal 69 3,4% Amigos/ Vizinhos/ Família 399 19,4% Outros 97 4,7% Total 2058 100,0% Nota: Os 1948 pacientes podiam citar mais que 1 motivo. FONTE: Sociedade Brasileira de Dermatologia. 2008. O câncer de pele é o mais comum do ser humano responsável por 1/3 de todos os casos de câncer do mundo. O principal fator de risco no desenvolvimento de câncer de pele é a exposição solar. A exposição solar crônica é fator mais importante na gênese de um câncer de pele (ESTEINER, 2007). O objetivo do presente trabalho é analisar, qual o nível de conhecimento dos trabalhadores rurais do povoado do Barrocão, em relação ao câncer de pele e sua prevenção, fatores de risco, levantando informações relacionadas às existências de programas de saúde sobre a doença no município. Foram incluídos neste estudo 30 pessoas com idade entre 20 a 60 anos de um povoado localizado no município de Barreiras-BA, de nível socioeconômico diversificados. Os questionários foram realizados com perguntas fechadas através de uma abordagem quantitativa e, de natureza exploratória, por pesquisadores, tendo como foco a percepção da patologia câncer de pele. Cada trabalhador foi investigado, uma vez que tivessem concedido autorização verbal e escrita mediante o preenchimento do termo de consentimento livre e esclarecido. 2 Metodologia A pesquisa foi de natureza exploratória através de visitas feitas às residências dos trabalhadores rurais do povoado do Barrocão do município de Barreiras-BA, onde os mesmos serão escolhidos aleatoriamente, pesquisando 30 trabalhadores, entre esses, homens e mulheres. A finalidade do estudo foi conhecer a real situação dos trabalhadores rurais observando os perigos vivenciados por eles através da exposição imprópria ao sol. Foi aplicado um questionário com 15 perguntas objetivas buscando identificar o que as pessoas da zona rural sabem a respeito do câncer de pele e sua prevenção. Assim, o projeto aconteceu por meio de uma abordagem quantitativa e baseada no método indutivo, com o objetivo de levar aos trabalhadores rurais um maior conhecimento e esclarecimento a respeito do tema proposto, procurando sempre o bem estar físico das pessoas, cuidando da sua saúde. A pesquisa foi aplicada após aceitação verbal e escrita da participação dos pesquisadores através da leitura e assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido conforme estabelece a Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde e após aprovação do Comitê de Ética da Instituição. 3 Desenvolvimento O câncer é uma das doenças mais comuns e graves vistas na medicina clínica. As estatísticas mostram que algumas formas de câncer atacam mais de um terço da população contribuem com mais de 20% de todas as mortes, sendo a doença responsável por mais de 10% do custo total com cuidados médicos nos países desenvolvidos. O câncer é invarialmente fatal, se não for tratado. O diagnóstico precoce e o tratamento imediato são vitais, e a identificação de pessoas em risco aumentaram de câncer antes de seu desenvolvimento é um objetivo importante das pesquisas do câncer (THOMPSON & THOMPSON, 2002). Os dados (Gráfico 1) coletados demonstraram que 23,43% dos entrevistados tinham entre 36 a 40 anos e 20% deles de 41 a 45 anos de idade. Em relação à raça ou etnia 50% são pardos, 36,66% negros e 13,34% brancos. GRÁFICO 1. Distribuição Quanto a Raça ou Etnia Com relação às formas de proteção (Gráfico 2), a pesquisa demonstrou que os trabalhadores não utilizam todos os meios de proteção adequada, pois, 41,67% utilizam bonés e chapéus, 25,00% camisas de manga comprida, 10% calça. É preciso indicar que 23,33% não utilizam medidas de proteção. Sem deixar de mencionar o uso de protetor solar, onde 26,66% utilizam, e 73,34% não utilizam, ressaltando que 40% se expõe ao sol entre 6 e 11 horas, 6,66% entre 12 e 16 horas e 53,34% se expõe durante todo o dia. GRÁFICO 2. Distribuição Quanto a Forma de Proteção Quanto à cor dos olhos e dos cabelos encontramos 20,34% dos trabalhadores rurais com olhos castanhos claros, 20,66% com castanhos escuros e quanto aos cabelos, 30,04% castanhos, 21,30% negros e 6,66% loiros. Levando em consideração a freqüência de exposição ao sol durante a infância ou adolescência foram obtidos os seguintes dados (Gráfico 3): 93,34% ficaram expostos ao sol sem prevenção, 3,33% ficaram expostos, mas se preveniram e, apenas 3,33% não ficaram expostos aos raios solares. GRÁFICO 3. Exposição ao Sol Durante a Infância ou Adolescência Observamos também que 100% desses trabalhadores não tiveram nenhuma mancha ou pinta que tenha sido retirada por um médico. Quanto à queimadura de pele (Gráfico 4), 3,33% tiveram somente uma vez ou até três vezes, 3,34% mais de uma vez. Entretanto 93,33% desses trabalhadores não tiveram queimadura solar. GRÁFICO 4. Quanto à queimadura de pele O câncer não é uma doença única, mas sim um nome usado para descrever as formas mais virulentas de neoplasia, um processo de doença caracterizado por uma proliferação celular descontrolada, que leva a uma massa ou tumor (neoplasma). Para um neoplasma ser um câncer, entretanto, ele tem que adicionalmente ser maligno, o que significa que seu crescimento não é mais controlado e o tumor é capaz de invadir os tecidos vizinhos ou se espalhar (disseminar-se por metástase) para sítios mais distantes, ou ambos. (Os tumores que não fazem metástase não são cancerosos, mas são chamados de tumores benignos, embora seu tamanho e localização possa torná-los tudo, menos benignos, para o paciente) (THOMPSON & THOMPSON, 2002). O câncer de pele é o câncer mais comum do ser humano, responsável por 1/3 de todos os casos de câncer do mundo. Dados americanos mostram que 1 em cada 6 americanos desenvolverá câncer de pele ao longo de suas vidas. O principal fator de risco no desenvolvimento de câncer de pele é a exposição solar. O risco de câncer de pele em indivíduos brancos dobra a cada 8-10º de decréscimo de latitude, mostrando que quanto mais próximo do equador, maior a exposição solar, maior o risco de câncer de pele. A exposição solar crônica é o fator mais importante na gênese de um câncer de pele. O risco de desenvolver um CBC é 5 vezes maior aos 75 anos se comparado a um individuo de mesma cor de pele com 50 anos. Isto mostra a importância do efeito cumulativo da exposição à radiação solar. Contudo, a exposição aguda, as queimaduras solares que geram bolhas, também são fatores de risco no desenvolvimento de câncer de pele. Pessoas com história de queimaduras solares na infância têm um risco maior de desenvolver melanoma (ESTEINER, 2007). A pele, o maior órgão humano é uma barreira grossa e elástica que cobre o corpo e protege o compartimento muscular e as estruturas internas. É composta por uma camada externa, a epiderme de origem ectodérmica, e pela derme subjacente, de origem mesenquimal. A estrutura da pele varia consideravelmente de uma área do corpo para outra, incluindo mudanças na espessura dos seus componentes e nas suas estruturas especializadas de origem epitelial (p.ex. pêlos, linhas, glândulas sudoripas e glândulas sebáceas). A pele é comummente afetada em doenças sistêmicas, além de ser o local de muitas doenças limitadas a ela. É freqüentemente danificada por estímulos externos como radiação, luz solar, toxinas, irritantes, alérgenos e agentes infecciosos. A pele tem suscetibilidade singular ao dano induzido pela exposição à radiação solar. Luz visível e UV penetram na pele e produzem importantes efeitos biológicos. Alguns deles, como a fotoativação da vitamina D, são benéficos, mas a maioria é danosa. A pele tem um número de defesas naturais contra a luz UV. Apesar dessas defesas, a radiação UV danifica os queratinócitos e induz malignidade. O dano da radiação UV também induz imunossupressão local e sistêmica e pode induzir alto-imunidade quando queratinócitos apoptóticos e auto-antígenos são apresentados aos linfócitos em doenças como o lúpus eritematoso (NORRIS, 2005). O exame da pele é um componente crítico da abordagem completa ao paciente. Através do aprendizado de como examinar a pele e abordar o diagnóstico de doenças cutâneas, o médico pode focar na lesão que necessite de terapia ou forneça importante informação sobre a saúde sistêmica do paciente. Outras lesões podem ser de preocupação cosmética para o paciente apesar de terem pouca ou nenhuma significância médica. Como o sistema orgânico que faz interface com o meio ambiente, a pele tem uma gama extensa de propriedades mecânicas, bioquímicas, imunológicas e neurológicas que informa e protege cada indivíduo. A pele tem também a vasta habilidade de alterar seus componentes celulares e acelulares em resposta a insultos internos e externos, um processo que leva, a mudanças subsequentemente definidas como desordens ou doenças. O exame físico da pele pode fornecer informação sobre doenças cutâneas e sistêmicas e, às vezes, diagnostica serias condições médicas em um estado assintomático. Desordens cutâneas usualmente podem ser visualizadas diretamente pelo paciente e pelo médico. Por exemplo, o paciente não apenas sente o prurido e desconforto de uma reação de dermatite de contato alérgica à hera venenosa, como também vê as lesões vesiculosas e crostosas da pele. O surgimento de novas lesões ou a mudança repentina em uma lesão existente pode provocar reações emocionais em pacientes ou membros de sua família. O médico deve aprender como vê as mesmas erupções usando uma abordagem sistemática cuidadosa que leve a um diagnóstico específico e tratável (ARMSTRONG, 2005). De modo global, as taxas de incidência do câncer de pele estão aumentando devido à maior exposição recreacional ao sol, ao aumento da expectativa de vida e a depleção da camada de ozônio. Acima de 99% dos casos de câncer de pele do tipo não-melanoma ocorrem em pessoas brancas. Estes tumores de pele são vistos freqüentemente nos idosos, especialmente naqueles com pele clara e exposição prolongada ao sol. Contudo os tumores de pele não-maelanoma começam a ser cada vez mais encontrados em pessoas com 30 a 40 anos de idade. O fator de risco mais importante é a exposição à radiação ultravioleta do sol. A radiação UVB é a mais perigosa, mas existente cada vez nas evidências sugestivas de que a UVA é provavelmente carcinogênica. O horário e o padrão de exposição ao sol, estão associados com diferentes tipos de câncer de pele. Em geral, os tumores de pele não?melanoma, estão associados com exposição cumulativa e, ocorrem com maior freqüência, nas áreas com exposição máxima ao sol (por exemplo; face, dorso das mãos, e antebraços) (Robbins & Cotran, 2005). A exposição intermitente ao sol, especialmente na infância, está associada com um risco aumentado de carcinomas basocelulares, enquanto que a exposição cumulativa ao sol, parece está relacionada com o desenvolvimento do carcinoma de células escamosas. Os indivíduos de pele clara, olhos claros, cabelos vermelhos, tem uma tendência maior de sofrer queimaduras, em vez de bronzear, com uma história de graves queimaduras solares, estão relacionadas com um maior risco de apresentar tumor de pele não-melanoma. As estratégias de prevenção primária estão voltadas para a redução para a redução da exposição ao sol. A educação pública e dos pacientes, deve estimular o uso regular de protetores solares com um FPS (Fator de Proteção Solar) de 15 ou mais, especialmente na infância, e vestuários de proteção contra os raios solares (por exemplo; chape de palha com abas). Evitar o uso de bronzeadores solares e reduzir a exposição ao sol, especialmente no horário das 10 horas da manhã às 16 horas da tarde, soa medidas aconselháveis. A redução da espessura da camada de ozônio foi relacionada com o aumento da radiação ultravioleta e, aumentando a incidência de tumores de pele não-melanoma. Atualmente não existem evidências de que um exame de pele total é eficaz na redução da mortalidade ou mobilidade por tumor de pele do tipo não-melanoma (SCHUCHETER, 2005). 4 Conclusão O povoado Barrocão é uma localidade que possui uma carência de postos e agentes de saúde que possam esclarecer e proporcionar aos mesmos conhecimentos sobre determinadas patologias, principalmente sobre o Câncer de pele, visto que a população deste povoado encontra-se em constante exposição ao sol que é o principal agente causador do Câncer de pele, devido à sua necessidade de sobrevivência que é o trabalho rural. As pessoas deste povoado se expõem ao sol de forma prolongada e freqüente por atividades profissionais, neste caso por serem trabalhadores rurais, têm maior probabilidade de contrair o Câncer de pele, devido os mesmos não possuir acesso direto com meios informativos, como: televisão, campanhas de prevenção e conscientização, enfatizando o Câncer de pele. É preciso informar que 99% dos casos de câncer do tipo não-melanoma ocorre em pessoas brancas. Esses tumores de pele são vistos freqüentemente nos idosos especialmente aqueles de pele clara e exposição prolongada ao sol. Contudo, os tumores de pele não-melanoma começam a ser cada vez, mas encontrados em pessoas com 30 a 40 anos de idade (SCHUCHETER, 2005). As estratégias de prevenção primária estão voltadas para a redução da exposição ao sol. A educação pública e dos pacientes, deve estimular o uso regular de protetores solares com o fator proteção solar (FPS) de 15 ou mais, especialmente na infância e, vestuários de proteção contra raios solares (por exemplo, chapéu de palha com abas). Evitar o uso de bronzeadores solares e reduzir a exposição ao sol, especialmente no horário das 10 da manhã às 16 horas da tarde, são medidas aconselháveis (SCHUCHETER, 2005). Diante do exposto, e a perceptibilidade durante o período intervencional constatei que há uma grande necessidade de programas de saúde voltados à classe dos trabalhadores rurais do povoado do Barrocão, que esclareçam aos mesmos, sobre os fatores de risco, prevenção e a descoberta precoce do câncer de pele, através do auto-exame, que é primordial para o tratamento e a possível cura. Referências Bibliográficas 1. ARMSTRONG, Cheryl. Doenças da pele. In: GOLDMAN, Lee; AUSIELO, Dennis. Ceccil Tratado de Medicina Interna. Tradução Ana Kemper et al. 22º ed. Rio de Janeiro: Elsevier. 2005. 2. ESTEINER, Denise. Câncer de pele. Disponível em: . Acesso 15 de Maio de 2009. 3. KUMAR, Viana, FAUSTO Nelson, e ABBAS, Abul K. Robbins e Cotran: Patologia: Bases Patológicas das Doenças. Tradução Maria da Conceição Zacharias. 7º ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005 il. 4. MS-Ministério da saúde. Indicadores de Morbidade e Fatores de Risco. Disponível em: . Acesso 15 de Maio de 2009. 5. 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