Estamos em tempos avançados em termos de educação. À medida que
chegam as informações, aumenta a velocidade da nossa rotina.
Na educação, vivenciamos uma revolução favorável às nossas crianças. As tecnologias também facilitam a comunicação e informação do saber, podemos dizer assim.
Mas, pára para se pensar nos sentimentos da criança? Nas vontades que elas têm de estarem perto de seus pais ou responsáveis? De ouvir um NÂO?
Pais e educadores devem se autoavaliar e fazer constantes mudanças em seus comportamentos. Como dizia Paulo Freire: " Não há vida sem correção, sem retificação".
Não podemos esquecer que todas as experiências da criança, sejam boas ou más, influenciarão na personalidade deste indivíduo quando adulto.
O excesso de atividades para as nossas crianças não significa estarmos atentos à educação. Educar talvez seja mais simples e mais econômico do que se imagina. Além das aulas extras e cursos, esquecemos da parte mais importante nesta formação, nossos olhares têm que estar voltados para a formação do ser humano pelo qual somos responsáveis.
Devemos ter diálogo com nossas filhos, conversas estas que duram às vezes alguns minutos, onde ambas as partes sejam ouvidas.
Nestas rápidas conversas, nossos filhos sentem-se queridos e acolhidos. É onde encontrarão forças para enfrentar o mundo que os espera.
A educação está no olhar, nos cinco minutos que puder ouvir e nos instantes que puder abraçar.