IMP - INSTITUTO MATOGROSSENSE DE PÓS - GRADUAÇÃO 

PSICOPEDAGOGIA

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

JUCIANE DA SILVA

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

SORRISO / MT

2014

IMP - NSTITUTO MATOGROSSENSE DE PÓS - GRADUAÇÃO

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

BRINQUEDOTECA: CRIANÇA APRENDE BRINCANDO COM JOGOS E BRINCADEIRAS

 

Trabalho de Conclusão de Curso  apresentado à IMP- Instituto Matogrossense de Pós – Graduação no curso de Psicopedagogia.

 

 

 

 

 

 

SORRISO / MT

2014

SUMÁRIO

 

1.   INTRODUÇÃO........................................................................................04

2.   O BRINQUEDO E A BRINCADEIRA NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL...............................................................................................07

3.   A IMPORTÂNCIA DA LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL...............................................................................................10

4.   CONCLUSÃO.........................................................................................20

5.   REFERÊNCIAS......................................................................................24

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  1. INTRODUÇÃO

      Nossa sociedade mudou, temos uma inversão de papéis e valores, mais informações do que podemos absorver, a mulher trabalha fora, o avanço tecnológico é grande, a família mudou, a criança mudou o aluno e a escola também mudaram. As mudanças tecnológicas mudaram as formas de brincadeiras. As crianças deixaram de brincar na rua, jogar bola, pular amarelinha e passaram a jogar videogames e jogos de computador, ignorando o sol que brilha a convidar as brincadeiras na rua. Tanta mudança gera confusão e expectativas, por isso, a escolha por este tema que trata da importância do brincar, ou ainda, como o lúdico interfere no desenvolvimento; para Wallon, se dá através de uma interação entre ambientes físicos e sociais, sendo que os membros desta cultura, como pais, avós, educadores e outros, ajudam a proporcionar à criança participar de diferentes atividades, promovendo diversas ações, levando a criança a um saber construído pela cultura e modificando-se através de suas necessidades biológicas e psicosociais. Por isso, a importância da brincadeira, pois é a criação de uma nova relação entre situações do pensamento e situações reais.

         Brincar é coisa muito séria. Toda criança deveria poder brincar. A brincadeira contribui para o processo de socialização das crianças, oferecendo-lhes oportunidades de realizar atividades coletivas livremente, além de ter efeitos positivos para o processo de aprendizagem e estimular o desenvolvimento de habilidades básicas e aquisição de novos conhecimentos.

        As brincadeiras aparentemente simples são fontes de estímulo ao desenvolvimento cognitivo, social e afetivo da criança e também é uma forma de auto-expressão. Talvez poucos pais saibam o quanto é importante o brincar para o desenvolvimento físico e psíquico do seu filho. A idéia difundida popularmente limita o ato de brincar a um simples passatempo, sem funções mais importantes que entreter a criança em atividades divertidas.

       A partir de muitos referenciais teóricos, é possível observar uma série de conceitos importantes, visando o bom desenvolvimento da aprendizagem da criança e o papel de pais e educadores nesta função tão importante que é educar uma criança. No presente estudo pretendo colaborar com a discussão e reflexão sobre a importância do brincar e da brincadeira no desenvolvimento da  criança, verificando o papel da família no desempenho escolar das crianças e no processo de inclusão do brincar no quesito educacional, e a influência do brinquedo e as vantagens que a brincadeira traz para o desenvolvimento da criança.

    Além de incentivar a conscientização dos pais e educadores sobre um trabalho conjunto para a introdução do brinquedo na aprendizagem da criança.

O principal objetivo deste trabalho é compreender o papel da brincadeira no desenvolvimento infantil, bem como a utilizar uma sala para brincadeira como ferramenta pedagógica. A maioria dos pensadores e educadores que trabalham com este tema ressalta a importância da brincadeira no processo de aprendizagem e socialização. Infelizmente, tenho observado que a brincadeira não faz parte do projeto pedagógico de algumas escolas e da ação de alguns professores. Este principio me levou a mergulhar nesta temática para melhor compreendê-la e descobrir como a brincadeira pode ajudar o professor em seu fazer pedagógico

E a criança em seu processo de aprendizagem.  Piaget (1976) diz que a atividade lúdica é o berço obrigatório das atividades intelectuais da criança. Estas são apenas algumas formas de desafogo ou entretenimento para gastar energia das crianças, mas meios que contribuem e enriquecem o desenvolvimento intelectual. Ele afirma: “o jogo é, portanto, sob as suas duas formas essenciais de exercício sensório-motor e de simbolismo, uma assimilação real à atividade própria, fornecendo a esta seu alimento necessário e transformando o real em função das necessidades múltiplas do eu. Por isso, os métodos ativos de educação das crianças exigem todos que se forneça às crianças um material conveniente a fim de que, jogando, elas cheguem a assimilar as realidades intelectuais que, sem isso, permanecem exteriores à inteligência infantil” (Piaget 1976, p. 160).

       Wallon fez inúmeros comentários onde evidencia o caráter emocional em que os jogos se desenvolvem, e seus aspectos relativos à socialização. Ele demonstra seu interesse pelas relações sociais infantis nos momentos de jogo: “A criança concebe o grupo em função das tarefas que o grupo pode realizar, dos jogos a que pode entregar-se com seus camaradas de grupo, e também das contestações, dos conflitos que podem surgir nos jogos onde existem duas equipes antagônicas” (Wallon 1979, p. 210). Entre as concepções sobre o brincar, destaca-se as de Frobel, o primeiro filósofo a justificar seu uso para educar crianças pré-escolares.

      Frobel foi considerado por Blow (1991) o psicólogo da infância, ao introduzir o brincar para educar e desenvolver a criança. Sua teoria pressupõe que o brinquedo permite o estabelecimento de relações entre os objetos do mundo cultural e a natureza, unificados pelo mundo espiritual. Um tipo especial de jogo está associado ao nome de Maria Montessori. Trata-se dos jogos sensoriais, baseados nos “jogos educativos” pensados por Frobel, estes jogos auxiliam a formação do futuro adulto. Montessori, segundo Leif e Brunelli (1978), elaborou os “ jogos sensoriais” destinados a estimular cada um dos sentidos. Para atingir este objetivo, Montessori necessitou pesquisar uma série de recursos e projetou diversos materiais didáticos para possibilitar a aplicação do método. Durante muito tempo confundiu-se “ensinar” com “transmitir” e, nesse contexto, o aluno era um agente passivo da aprendizagem e o professor um transmissor. A idéia de um ensino despertado pelo interesse do aluno acabou transformando o sentindo do que entende por material pedagógico. Seu interesse passou a ser força que comanda o processo da aprendizagem, suas experiências e descobertas, e o professor um gerador de situações estimuladoras e eficazes.

 

  1. O Brinquedo e a brincadeira no desenvolvimento infantil

 

Iniciar um curso é buscar conhecimento para melhorar a práxis pedagógica. E pensando nesta busca que o educador deve estudar constantemente, apesar das barreiras que ele pode encontrar em seu caminho.

O uso de brinquedos e jogos como materiais pedagógicos, do ponto de vista da psicopedagogia, necessita da percepção do contexto em que se encontram inseridos. Estes instrumentos não são objetos que trazem em seu bojo, um saber pronto e acabado. Ao contrário, eles são objetos que trazem um saber em potencial, que pode ser ou não ativado pelo aluno.

A razão para a escolha desse tema é a barreira que pais e professores ainda têm sobre o uso do lúdico em sala de aula. Esse termo ainda é desconhecido por muitos e, de acordo com o Dicionário Aurélio, lúdico significa: “Referente à, ou que tem o caráter de jogos, brinquedos e divertimentos”. Contrariamente ao que se pensa a brincadeira e o jogo também podem ser educativas e não apenas fontes de recreação e lazer dentro do contexto escolar. Diante do objeto aqui delimitado, tem-se como problema a seguinte formulação: Como podemos contribuir para o processo de desenvolvimento infantil se utilizando o lúdico dentro do contexto escolar?

Contudo estudos mostram que teorias antigas e ultrapassadas, diziam, em síntese, a brincadeira deveria ser usada para descansar das atividades “sérias”. Entretanto, outros estudos demonstram que o lúdico usado de forma correta e planejada também se torna uma atividade séria, estimulante e enriquecedora. Deste modo o professor pode planejar seu ato pedagógico de acordo com os anseios e necessidades da sua turma, a fim de tornar o ato de aprender muito mais prazeroso. Pois através das atividades lúdicas o desenvolvimento da criança ocorre de modo que as relações entre os aspectos motores, cognitivos, sociais e afetivos se tornem fatores importantes desse processo de aprender e ensinar.

O professor que utiliza as atividades lúdicas consegue conhecer o aluno não só em questão da aprendizagem como também as questões relacionadas ao desenvolvimento geral da criança. Com a brincadeira e o jogo a criança cria, transforma, inventa, tornando o aprender um processo contínuo, simples, complexo, mas prazeroso. Portanto ao considerarmos a escola como um espaço de aprendizagem, entendemos que as atividades lúdicas como o brincar e o jogar utilizados dentro da sala de aula contribuirão para o processo de desenvolvimento infantil, sendo que o professor ao utilizar-se no ato pedagógico dos aspectos lúdicos justifica o trabalho remetendo-nos a refletir sobre esta proposta na tentativa de se compreender melhor o lúdico e minimizar os problemas em relação ao uso incorreto do lúdico dentro do contexto escolar.

Nas ultimas décadas a educação vem procurando fazer reflexões sobre sua própria identidade, onde as discussões abrangem conceitos, metodologia, pesquisas e atuação profissional. Desta maneira a educação infantil e fundamental I redirecionou seus objetivos possibilitando, destacar dentro deste contexto escolar a importância do lúdico para as crianças de (0á6anos).  Possibilitando assim ao professor uma maneira de avaliar e reavaliar como o lúdico foi utilizado no passado e como atualmente ele é utilizado, mas não somente, como também a forma de utilizar do lúdico com os alunos (educação do lazer e uma educação para o lazer).  De modo que as contribuições do brinquedo e do brincar não interferem no jogo e nem nas diferentes formas de se utilizar do jogo.

Tudo isso se destaca, pois em cada fase da criança ela se utiliza do jogo de acordo com seu desenvolvimento e aprendizado. Dentro desse novo pensar a brincadeira pode ser fundamental para o desenvolvimento e a construção do conhecimento em diversas áreas.

Como também o professor poderá observar para intermediar o lúdico e a aquisição da aprendizagem de forma correta para solução de conflitos internos e externos das crianças.

Dentro desta pesquisa pode se notar que lúdico começou a ser usado na educação desde a antiguidade com Platão e Aristóteles que associavam o lúdico e a aprendizagem como formas de estudo com prazer. Nesta mesma época, eram utilizadas guloseimas em formatos de números e letras para que houvesse uma aprendizagem lúdica e cativante desenvolvendo todos os aspectos cognitivos da criança.Essa é a escola da modernidade alegre, dinâmica e com as relações entre aprender e ensinar.

Toda criança em processo de desenvolvimento vive buscando a cada momento nova função e a construção de novas habilidades, o que as faz buscar uma atividade que possibilite manifestar de forma intensa toda sua funcionalidade.

A criança que brinca apresenta um crescimento e um desenvolvimento de forma natural. Pois no ato de brincar muitas vezes a criança não está pensando em ficar mais inteligente ou  ser uma pessoa bem sucedida quando adulta, mas sim ela brinca por que é divertido, desafiador e promove momentos de disputas que  podem até em certos momentos serem frustrante, mas não deixando de ser divertido

Por esse motivo a criança que brinca mostra-se saudável e feliz.

A educação, hoje, está centrada na criança como individuo. Cada tipo de atividade, trás algo como contribuição para tal desenvolvimento, mas a ordem de prioridades para o ensino dessas diferentes atividades mudou consideravelmente. Deixamos de pensar no que o aluno irá precisar no futuro, e passamos a nos preocupar em como podemos ajudar agora. Por isso, podemos dizer que organizar uma rotina que envolva tantas emoções, necessidades e ações aliadas a uma proposta educacional, é um desafio constante para quem trabalha na educação infantil.
            Concebendo se a escola como lugar de preparação e capacitação do ser humano, tendo-se como premissa à formação integral do educando, um efetivo trabalho para estimular futuros educandos com competência que se espera diante de uma sociedade em constante mutação, cremos na importância de ações pedagógicas especialmente delineadas para esse fim, com professores e alunos interagindo em momentos de brincadeiras e aprendizagem.

3.   A IMPORTÃNCIA DA LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Para que melhor possamos entender este trabalho é necessário que as pessoas  saibam o que é o lúdico. Atividades lúdicas são todo e qualquer movimento que tem como objetivo produzir prazer quando de sua execução, ou seja, divertir o praticante. A atividade lúdica também é conhecida como brincadeira.Sumariamente teríamos as seguintes caracteristicas sobre elas: - são brinquedos ou brincadeiras menos consistentes e mais livres de regras ou normas; - são atividades que não visam a competição como objetivo principal, e mas a realização de uma tarefa de forma prazerosa; - existe sempre a presença de motivação para atingir os objetivos.

            Na atividade lúdica,  ela convive com diferentes sentimentos de realidade interior e, aos poucos, aprende a se conhecer e a aceitar a existencia dos outros. É importante receber as crianças  em locais que proporcionam  a ludicidade: parquinhos, sala de brinquedos, brinquedoteca.

            Jogo simbóloco, o faz – de – conta tem uma natureza imitativa. A criança constroi simbolos, transforma, inventa o real naquilo que deseja. Geralmente, a criança em suas brincadeiras se transforma em adulto, imitando situaçoes ja vivenciadas, reproduzindo o comportamento dos pais, professores e irmãos. Nesse momento ele passa a repetir situaçoes vividas, as vezes a procura de soluções para algumas situaçoes.

            Na brincadeira infantil, a criança revive suas alegrias, seus medos, seus conflitos, resolvendo – os à sua maneira e transformando sua realidade naquilo que quer. Internaliza regras de conduta, desenvolve valores que orientarão seu comportamento.

            A brincadeira livre, a criança da asas a imaginaçã, aprende a lidar com o mundo e a  formar sua personalidade. Podemos utilizar os jogos e suas brincadeiras ( atividades lúdicas) tambem no periodo de adaptação e socialização ao meio escolar, especialmente as que valorizam a motricidade infantil. A criança tem uma tendência  natural para expressar – se corporalmente, utilizando palavras e gestos na expressão de suas emoções e ideias e usa a motricidade para relacionar – se com o ambiente em que está inserida e com as pessoas que compõem.

Todas as crianças são artistas criativos. Não pense, só porque elas copiam algumas coisas da vida real, que isto testemunha contra aquela afirmativa; usa experiências da vida para enriquecimento, experimentação e prova. Mas pense bem antes de oferecer-lhes coisas possantes, tais como o nosso teatro, para as copiarem cedo demais na sua vida. (SLADE, 1978, p. 35)

            No ato de brincar os sinais, os gestos, os objetos e os espaços valem e significam outra coisa daquilo que aparentam ser, ao brincar as crianças recriam e repensam os acontecimentos que lhe deram origem, sabendo que estão brincando. O principal indicador da brincadeira entre crianças é o papel que assumem enquanto brincam, ao adotar outros papéis na brincadeira, as crianças agem à frente da realidade de maneira não literal, transferindo e substituindo suas ações cotidianas pelas ações e características do papel assumido utilizando objetos substituídos.

            Nos livros de Paulo Freire ele nos traz que a brincadeira favorece auto-estima das crianças, auxiliando-as a superar progressivamente suas aquisições de forma criativa. Brincar contribui, assim, para a interiorização de determinados modelos de adulto, no âmbito de grupos sociais diversos. Nas brincadeiras, as crianças transformam os conhecimentos que já possuam anteriormente em conceitos gerais com os quais brincam. Por exemplo, para assumir um determinado papel na brincadeira a criança deve conhecer alguma das suas características, seu conhecimento provem da imitação de alguém ou de algo conhecido, de uma experiência vivida na família ou em outros ambientes, do relato de um colega ou de um adulto, de senas assistidas na TV ou narradas em livros.

      Para brincar é preciso que a criança tenha certa independência para escolher seus companheiros e os papéis que irão assumir no interior de um determinado tema e enredo, cujos desenvolvimentos dependem unicamente da vontade de quem brinca. Pela oportunidade de vivenciar brincadeiras imaginativas e criadas por elas mesmas as crianças podem acionar seus pensamentos para a resolução de problemas que lhes são importantes e significativas, proporcionar a brincadeira, cria um espaço no qual as crianças podem experimentar o mundo e internalizar uma compreensão particular sobre as pessoas os sentimentos e os diversos conhecimentos.

Existe termos que, por serem empregados com significados diferentes acabam se tornando imprecisos como o jogo, o brinquedo e a brincadeira. A variedade de jogos conhecidos como o faz-de-conta, simbólica, motores, sensórios motores, intelectuais ou cognitivos, de exterior, interior, individuais ou coletivos, metafóricos, verbais, de palavras, político, de adultos, de animais, de salão e inúmeros outros mostra a multiplicidade de fenômenos incluídos na categoria jogo. A perplexidade aumenta quando observamos diferentes situações receberem a mesma denominação.( Kishimoto, 2002, p.01)

As brincadeiras de faz-de-conta, os jogos de construção e aqueles que possuem regras, como os jogos de sociedade, jogos tradicionais, didáticos, corporais... Propiciam a ampliação dos conhecimentos infantis por meio da atividade lúdica. É o adulto na figura do professor, portanto que na instituição infantil, ajuda a estruturar o campo das brincadeiras na vida das crianças. Conseqüentemente é ele que organiza sua base estrutural, por meio da oferta de determinados objetos, fantasias, brinquedos ou jogos da delimitação e arranjo dos espaços e do tempo para brincar. Por intermédio das brincadeiras os professores podem observar e constituir uma visão dos processos de desenvolvimentos das crianças em conjunto e de cada uma em particular, registrando suas capacidades de uso das linguagens, assim como de suas capacidades sociais e dos recursos afetivos e emocionais que dispõem.

Entendemos que o educador é um mediador, um organizador do tempo, do espaço, das atividades, dos limites, das certezas e ate das incertezas do dia-a-dia da criança em seu processo de construção de conhecimento. É ele que cria e recria sua proposta político-pedagógica e para que ela seja concreta critica, dialética, este educador deve ter competência técnica para fazê-la.(Santos,1997, p.61)

            A intervenção baseada na observação das brincadeiras das crianças, oferecendo-lhes materiais adequados, assim como um espaço estruturado para brincar permite o enriquecimento das competências imaginativas, criativas e infantis. Cabe ao professor organizar situações para que as brincadeiras ocorram de maneira diversificada para propiciar às crianças a possibilidade de escolherem os temas, papéis, objetos e companheirismo com quem brincar ou os jogos das regras e de construção e assim elaborarem de forma pessoal e independente suas emoções, sentimentos, conhecimento das regras sócias.

O movimento é uma importante dimensão do desenvolvimento e da cultura humana. As crianças se movimentam desde que nascem, adquirindo cada vez maior controle sobre seu próprio corpo e se apropriando cada vez mais possibilidades de interação com o mundo. Engatinham caminham, manuseiam objetos, correm, saltam, brincam sozinhas ou em grupo, com objetos ou brinquedos, experimentando sempre novas maneiras de utilizar seu corpo e seu movimento. Ao movimentarem, as crianças expressam sentimentos, emoções e pensamentos, ampliando as possibilidades do uso significativo de gestos e posturas corporais. O movimento humano, portanto, é mais do que simples deslocamento do corpo no espaço: constituindo-se em uma linguagem que permite as crianças agirem sobre o meio físico e atuarem sobre o ambiente humano, mobilizando as pessoas por meio de seu teor expressivo.

É difícil tratar a Educação Musical na infância senão em forma de jogo. A atividade infantil é um propriamente dito. Difícil também é dicotomizar a Educação Musical de sua função  social, de sua pratica (tradicional ou critica) e de sua relação com o jogo. As atividades lúdicas são indispensáveis à crianças para a apreensão dos conhecimentos musicais do desenvolvimento da percepção da imaginação das fantasias e de sentimentos onde jogos e brincadeiras, podem ser uma maneira prazerosa de experimentar novas situações e ajudar-las a compreender e a interagir mais facilmente com o mundo cultura e estético. (Santos1997, p.55)

Assim o que caracteriza a produção musical das crianças nesse estágio é a exploração  do som e suas qualidades- que são: altura, duração, intensidade e timbre – e não a criação de temas ou melodias definido precisamente. A expressão musical das crianças nessa fase é caracterizada pela ênfase nos aspectos intuitivo e afetivo e pela exploração (sensório motor) dos jogos: cantam enquanto brincam, acompanham com sons os movimentos de seus carrinhos, dançam e dramatizam situações sonoras diversas, conferindo “personalidades” e significados simbólicos aos objetos sonoros ou instrumentos musicais e à sua produção musical. O brincar permeia a relação que se estabelece com os materiais: mais do que sons podem representar personagens, como animais, carros, máquinas, super-heróis, etc. A partir dos três anos de idade aproximadamente os jogos com movimentos são fonte de prazer, alegria e possibilidade efetiva para o desenvolvimento motor e rítmico, sintonizados com a musica, uma vez que o modo de expressão característico dessa faixa etária integra gesto, som e movimento.

Além de cantar a criança tem interesse também em tocar linhas melódicas nos instrumentos musicais, buscando entender sua construção. Torna-se muito importante poder reproduzir ou compor uma melodia, mesmo que usando apenas dois sons diferentes e percebe o fato de que para cantar ou tocar uma melodia é preciso respeitar uma ordem, à semelhança do que ocorre com a escrita de palavras. A audição pode detalhar mais, e o interesse por muitos e vários estilos tende a se ampliar.

Embora o significado da imitação não seja exatamente a mesma, à importância de processos imitativos para a constituição da representação é apontada por autores que estudam a representação mental como Piaget, Wallon e Vigotski.  Se a representação nasce da imitação o aparecimento de brincadeiras simbólicas depende do domínio de processos imitativos.(Kishimoto2002, p. 41) 

A imitação é à base do trabalho da interpretação. Imitando sons vocais, corporais, ou interpretar quando, então, imitam expressivamente. É importante brincar, dançar e cantar com as crianças, levando em conta suas necessidades de contato corporal e vínculos afetivos. Deve se cuidar para que os jogos e brinquedos não estimulem a imitação gestual mecânica e estereotipada que, muitas vezes, se apresenta como modelo para as crianças. São importantes as situações nas quais se oferecem instrumentos musicais e objetos sonoros para que as crianças possam explorá-los, imitar gestos motores que observam, percebendo as possibilidades sonoras resultantes.

O jogo é uma realidade móvel que se metamorfoseia conforme a realidade e a perspectiva do observador e do jogador. Por tais razoes é necessário considerar o contexto no qual esta presente o fenômeno, a atitude daquele que jogo e significado atribuído ao jogo pelo observador. (TRIFU,1986,p.11)

Os jogos as brincadeiras, a dança e as praticas esportivas revelam, por outro lado, a cultura corporal de cada grupo social, constituindo-se em atividades privilegiadas nas quais o movimento é aprendido com significado. Dado o alcance que a questão motora assume na atividade da criança, é muito importante que, ao lado das situações planejadas especialmente para trabalhar o movimento em suas varias dimensões, a instituição reflita sobre o espaço dado ao movimento em todos os momentos da rotina diária, incorporando os diferentes significados que lhe são atribuídos pelos familiares e pela comunidade.  Nesse sentido, é importante que o trabalho incorpore a expressividade e a mobilidade próprias às crianças. Assim um grupo disciplinado não é aquele em que todo se mantém quietos e calados, mas sim um grupo em que os vários elementos se encontram envolvidos e mobilizados pelas atividades propostas. Os deslocamentos, as conversas e as brincadeiras resultantes desse envolvimento não podem ser entendidos como dispersão ou desordem, e sim como uma manifestação natural das crianças. Compreender o caráter lúdico e expressivo das manifestações da motricidade infantil poderá ajudar o professor a organizar melhor a sua pratica, levando em conta as necessidades das crianças.

O jogo continua presente nas propostas da Educação Infantil como o advento do freudismo, como mecanismo de defesa de impulsos não satisfeitos. Neofreudianos, especialmente Erikson, Winnicot e outros, enfocam a importância do jogo para o desenvolvimento frente as pressões oriundas do meio sócio-cultural. (KISHIMOTO, 2002, p.p. 23,24)

            A dimensão expressiva do movimento engloba tanto as expressões e comunicação de idéias, sensações e sentimentos pessoais como manifestações corporais que estão relacionados com a cultura. A dança é uma das manifestações da cultura corporal dos diferentes grupos sociais que esta intimamente associada ao desenvolvimento das capacidades expressivas das crianças. A aprendizagem da dança pelas crianças, porem, não pode estar determinada pela marcação e definição de coreografias pelos adultos. A dimensão subjetiva do movimento deve ser contemplada e acolhida em todas as situações do dia-a-dia na instituição de educação infantil, possibilitando que as crianças, utilizem gestos, posturas e ritmos para se expressar e se comunicar. Alem disso, é possível criar, intencionalmente, oportunidades para que as crianças se apropriem dos significados do movimento.

            Os jogos e brincadeiras que envolvem as molduras de voz, as melodias e a percepção rítmicas-tão características das canções de ninar, associadas ao ato de embalar, brincadeiras ritmadas que combinam gestos e musica-podem fazer parte de seqüências de atividades. Essas brincadeiras, ao propiciar o contato corporal da criança com o adulto, auxiliam o desenvolvimento de suas capacidades expressivas. Um exemplo é a variante brasileira de uma brincadeira de origem portuguesa no qual o adulto segura a criança em pé ou sentado em seu colo e imita o movimento do serrador enquanto canta: “serra, serra, serrador,... serra o papo do vovô...”.

            As mímicas faciais e gestos possuem um papel muito importante na expressão de sentimentos e em sua comunicação. É importante que a criança na faixa etária de zero a três anos de idade conheça suas próprias capacidades expressivas e aprenda progressivamente a identificar as expressões dos outros, ampliando sua comunicação. Brincar de fazer caretas ou de imitar bichos propicia a descoberta das possibilidades expressivas de si próprio e dos outros. Participar de brincadeiras de roda ou de danças circulares, como “A galinha do vizinho” ou “Ciranda, cirandinha”, favorecem a noção de ritmos individuais e coletivos, introduzindo as crianças em movimentos inerentes a dança. Brincadeiras tradicionais como “A linda rosa juvenil”, na qual a cada verso corresponde um gesto, proporcionam também a oportunidade de descobrir e explorar movimentos ajustados a um ritmo, conservando fortemente a possibilidade de expressar emoções.

Se Piaget, Wallon e Vygotski colocam a imitação como a origem de toda representação mental e a base para o aparecimento do jogo infantil, Bruner(1976) tem uma nova forma de interpretar o desenvolvimento da atividade simbólica. Para o autor, a origem da atividade simbólica não depende apenas de jogos de exercícios funcionais, mas de brincadeiras compartilhadas entre mãe e a criança que conduzem as atividades motoras e vocais. Observa-se que todo um conjunto de atividades da criança que é assim reintroduzido entre os jogos de exercícios funcionais e os jogos simbólicos.(BRUNER, 1976, p.45)

            O espelho continua a se fazer necessário para a construção e afirmação da imagem corporal em brincadeiras nas quais meninos e meninas poderão se fantasiar, assumir papeis, se olharem. Nesse sentido, um conjunto de maquiagem, fantasias diversas, roupas velhas de adultos, sapatos, bijuterias e acessórios são ótimos materiais para o faz-de-conta, com eles, e diante do espelho, a criança consegue perceber que sua imagem muda, sem que modifique a sua resposta. O professor pode propor atividades em que as crianças, de forma mais sistemática, observem partes do próprio corpo ou de seus amigos, usando-as como modelo, como, por exemplo, para moldar, pintar ou desenhar. Essa possibilidade pode ser aprofundada, se forem pesquisadas também obras de arte em que partes do corpo foram retratadas ou esculpidas.

            Nesse tipo de trabalho não há necessidade de se estabelecer uma hierarquia previa entre as partes do corpo que serão trabalhadas. Pensar que para a criança é mais fácil começar a perceber o próprio corpo pela cabeça, depois pelo tronco e por fim pelos membros, por exemplo, pode não corresponder à sua experiência real. Nesse sentido, o professor precisa estar bastante atento aos conhecimentos prévios das crianças acerca de si mesmas e de sua corporeidade, para adequar seus projetos e a melhor maneira de trabalhá-los com o grupo de crianças.

            A música, na educação infantil mantém forte ligação com o brincar. Em outras culturas as crianças brincam com a música, jogos e brinquedos são transmitidos por tradição oral, persistindo nas sociedades urbanas nas quais a força da cultura de massas é muito intensa, pois são fonte de vivencias e desenvolvimento expressivo musical. Envolvendo o gesto, o movimento. O canto, a dança e o faz-de-conta, esses jogos e brincadeiras são expressão da infância. Brincar de roda, ciranda, pular corda, amarelinha entre outras são maneiras de estabelecer contato consigo próprio e com o outro, de se sentir único e, ao mesmo tempo parte de um grupo, e de trabalhar com as estruturas e formas musicais que se apresentam em cada canção e em cada brinquedo.

            A criança deve desenvolver a inteligência não para substituir a arte, mas para dar a arte da infância os instrumentos de eficácia, a fim de que ávida seja capaz não apenas de sobreviver, mas de ter prazer. Os professores trabalham sobre as crianças e os adolescentes para despertar as possibilidades de prazer de beleza e de alegria que existe neles.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

4.   CONCLUSÃO

 

Diverso ponto levantado a respeito do tema estudado possibilitou a esse estudo chegar a diversas conclusões, dentre elas: que o lúdico é usado na educação das crianças desde a antiguidade, que sua pratica foi evoluindo como passar dos anos, mas com a busca acelerada do desenvolvimento intelectual virou apenas o recheio entre atividades ditas pedagógicas, e com esta aceleração ficou esquecido o quanto uma simples brincadeira perdendo toda sua função pedagógica de desenvolver no aluno um desenvolvimento dentro de todos os aspectos humanos. Precisa-se mudar este olhar sobre o lúdico, pois através do lúdico a criança se capacita e se desenvolve buscando novas habilidades, que são adquiridas através da utilização do brincar e do jogar dentro do contexto escolar deixando métodos antigos de alfabetização que deixava as crianças desmotivadas a superar desafios e com isso sempre produzindo somente aquilo que foi construído pelo professor.

Assim o lúdico de forma total revela a natureza da criança, possibilitando ao professor descobrir na criança suas dificuldades e anseios e soluciona-los de forma simples e criativa. Mas com a conclusão desta pesquisa podemos despertar em pais e professores um novo olhar para o lúdico, e demonstrar que ao invés de transmitir conhecimento é preciso transformar e construir, para que estas mudanças realmente ocorram. Na construção do conhecimento devemos nós entregar as ações lúdicas como o brincar e o jogar proporcionando a cada jogar a construção de uma nova aprendizagem, sempre respeitando aquele que aprende suas individualidades, sua participação e suas frustrações, assim os motivando a cada brincar e jogar. Que o lúdico possa ser ferramenta para o professor dentro de sala de aula, mas que seja feito com planejamento respeitando objetivos e metas daquele que aprendem.

Da minha convivência com as crianças, é possível encarar que, quando as crianças brincam, elas o fazem para satisfazer uma necessidade básica que é viver a brincadeira. No entanto, a insistência de que a brincadeira precisa ter uma função "pedagógica" inserida numa lógica produtivista limita suas possibilidades e impede que as crianças recriem constantemente as formas de brincar e se expressar.

Diante do exposto, torna-se cada vez mais evidente que, para pensar a educação física no âmbito do trabalho pedagógico com crianças de pouca idade, faz-se necessário articular diferentes áreas do conhecimento e diferentes profissionais. Assim como na construção de um mosaico, profissionais vão articulando saberes e práticas que não podem ficar reduzidos a uma única disciplina ou a uma única área do conhecimento. Isso se acreditamos que as crianças, assim como nós, adultos, também são capazes de produzir cultura.

É muito importante que o professor perceba os diversos significados que pode ter a atividade motora para as crianças, contribuindo para que ela tenha uma percepção adequada de seus recursos corporais. A organização do ambiente, dos materiais e do tempo visam auxiliar e devem ser amplos o suficiente para acolher as manifestações da motricidade infantil, para poder organizar e avaliar se a criança esta se desenvolvendo ou não perante os demais, principalmente nos berçários, onde a atenção deve ser redobrada para uma possível resolução futura.

A criança se movimenta nas ações do seu cotidiano e se lavarmos isso em consideração veremos que as brincadeiras podem estar presentes na rotina das pré-escolas tanto quanto estão presentes na vida doméstica da criança e os professores que utilizam essas brincadeiras em seus planejamentos poderão estar criando propostas de atividades de maneira a conhecer o modo de pensar e agir de cada criança como forma de aproveitar esses constantes movimentos associando saber com sabor.

                   É necessário que a criança brinque para expressar suas fantasias, desejos e experiências, pois o mundo do faz-de-conta é possível dominar suas angústias e seus medos, aumentar suas experiências e aprender que é permitido errar e tentar de novo, sem críticas promovendo sua criatividade e favorecer para a expressão de sua personalidade.

                   Há crianças que são sobrecarregadas de afazeres domésticos, sua vida é preenchida por coisas sérias que não permitem brincar. Há outras que são deixadas de lado, não recebem estímulos, não brincam seja por descaso de adultos ou pelo material que a cerca, e é na escola que ela brinca e usa a imaginação e a criatividade, é nesse espaço que ela pode ser criança.

                   Brincar é uma atividade prazerosa e altamente criativa. Fazer um brinquedo e vê-lo tomar forma e funcionar é o caminho mais eficaz para desenvolver a habilidade manual e a criatividade. Quando brincamos tudo vale, podemos transformar o erro em um acerto e até uma solução nova que dará origem a outro brinquedo, com isso estamos criando.

                   A brincadeira na educação infantil é muito importante tanto que as escolas estão investindo nelas como meios para uma aprendizagem significativa de modo que sintam o prazer de aprender, e também como forma de resgatar o ato de brincar por muitos já esquecidos. Os pais andam ocupados, não tiram tempo para seus filhos, preferem deixá-los em frente à televisão ou comprar-lhes brinquedos que não lhes permitem usar a imaginação, esquecem que olhar, tocar, curtir, montar, desmontar, correr, pular, experimentar, se movimentar, faz parte do ser criança, e que podem ser explorados na escola.

                   Os brinquedos e brincadeiras contribuem na formação do indivíduo e os professores podem aprimorar sua prática pedagógica incorporando atividades lúdicas a sua rotina, isso com certeza irá garantir para a criança progressos em que desenvolvimento. As brincadeiras ultrapassam os limites da atividade física, ela se baseia numa certa imaginação da realidade, onde a criança tem a liberdade de criar, de ser um personagem, de viajar sem sair do lugar, dramatizar, fazer parte de um cenário. A brincadeira é um meio fundamental para a criança resolver problemas emocionais que fazem de seu desenvolvimento, um meio dela compreender o mundo em que vive.

                   Iniciamos essa pesquisa na intenção de verificarmos a contribuição dos brinquedos e das brincadeiras no desenvolvimento das crianças em idade pré-escolar e aprendemos muito no desfecho dela. Vimos que a brincadeira é algo que pertence à criança e um dos assuntos mais importantes em se tratar no diz respeito ao desenvolvimento infantil é brincar.

                   Através das brincadeiras, ela começa a aprender como o mundo funciona, a criança se expressa pelo ato lúdico.

                   À medida que as crianças crescem, seus pensamentos se desenvolvem e intensifica-se também seu processo de socialização, as crianças aprendem como lidar com respeito mútuo, partilhar seus brinquedos, dividir tarefas e tudo aquilo que implica uma vida coletiva o que torna mais fácil o trabalho dos professores que com eles convivem.

                   Porém dentro do conceito que a pré-escola deve oferecer melhores condições para o desenvolvimento da criança, brincar é uma realidade do dia-a-dia das crianças, e para que elas brinquem é suficiente que não sejam impedidas de exercitar sua imaginação.

A imaginação é um instrumento que permite a criança relacionar suas necessidades e interesses de um mundo que pouco conhecem e que estão ansiosos, cheios de curiosidades para compreendê-lo, é um meio que utilizam para entender o mundo dos adultos. Brincando ela investiga, conhece a si mesma, reflete, organiza, desorganiza, destrói o mundo a sua maneira. Impedir uma criança de brincar é tirar dela a oportunidade de construir o seu conhecimento e se é brincando que ela adquire esse conhecimento podemos concluir que brincar na pré-escola é essencial para a preparação dessa criança, em seus primeiros contatos com a escola e que se forem, bem trabalhados permanecerão por toda a vida, pois, é a base de sua estrutura educacional.

5.   REFERÊNCIAS

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FREIRE, Paulo, Pedagogia do Oprimido. 4. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992

GARCIA, Jesus Nicasio. Manual de dificuldades de aprendizagem: linguagem, leitura, escrita e matemática/ trad. Jussara Haubert Rodrigues - Porto Alegre: ArtMed, 1998.

KISHIMOTO, Tizuko Morchida. O jogo e a educação infantil. São Paulo: Pioneira, 2002.

NUNES, Terezinha. Dificuldades na aprendizagem  da leitura: teoria e pratica/ l – 4ª ed – São Paulo - Cortez, 2001.

PIAGET, Jean. A linguagem e o pensamento da criança/ trad. Manuel Campos – 6ª ed. – São Paulo: Martins Fontes, 1993. – ( Psicologia e Pedagogia).

SANTOS, Santa Marli Pires dos.o lúdico na formação do educador/ Petrópolis,  Vozes 1997.

SLADE, Peter. O jogo dramático infantil/ trad. Tatiana Belinky; direção de edição– São Paulo: Summus, 1978.

www.dislexiadeleitura.com.br     

ZORZI, Jaime Luiz. Aquisição da Linguagem Infantil, Desenvolvimento, Alterações, Terapia- São Paulo: Pancast, 1993