Talentoso, profundo conhecedor sobre enredo de carnaval, sobretudo, em temática africana, Arlindo Rodrigues, falecido em 1987, foi um grande destaque da cultura carnavalesca. Confira a sua trajetória no carnaval carioca.

Passagens marcantes em grandes escolas de samba

Acadêmicos do Salgueiro foi a primeira escola de samba do carnavalesco. Comandada por Fernando Pamplona, a vermelho e branco, em 1960, trouxe ao público o samba-enredo “Quilombo dos Palmares”. Até 1972, ano de sua saída, Arlindo Rodrigues participou também de outros carnavais memoráveis com outros enredos: “Chica da Silva” (1962), “História do Carnaval” (1965) e “Festa para um Rei negro” (1971).

Depois da primeira experiência no Acadêmicos do Salgueiro, o carnavalesco conquistou notoriedade devido ao seu requinte que deslumbrava o público e foi responsável por muitos títulos. Em 1974, quando criou a “Festa do Divino” pela Mocidade Independente de Padre Miguel, e mais tarde pela Imperatriz Leopoldinense, escola onde arrepiou os corações dos fãs carnavalescos com o desfile campeão “O que que a Bahia Tem”, em 1980.

Arlindo Rodrigues ainda tivera passagens significativas, embora curtas, em Vila Isabel (1977) e União da Ilha do Governador (1986), por onde oficialmente, embora tenha voltado para uma agremiação em Imperatriz Leopoldinense (1987), encerrou a sua carreira.

Arlindo Rodrigues, um símbolo do carnaval

O carnavalesco, dito como um dos maiores em seu ofício, deixa saudades. Até hoje o seu legado pode ser visto em desfiles, principalmente em criações, e certamente o seu legado é uma condição válida para comprar ingressos do carnaval 2013.