Breve Histórico da Evolução da Filosofia do século XIX ao século XX.

Nos meados do século XIX e início do século XX, a Filosofia tomou de forma inefável  a análise aplicativa. A teoria de Darwin modificou profundamente o mundo, isso com a ideia indelével que rejeitava não apenas a possibilidade de Deus ter criado o mundo, mas da negação total da sua existência.

A ideia que a política e a moral miscram tão somente na ação humana. Com o desenvolvimento da concepção marxista do mundo e do homem, quando Deus passa ser entendido apenas como uma ilusão, alienação do espírito humano. A religião é ópio do povo. Marx.

Dois outros grandes filósofos Nietzsche e Shopenhauer, eles acreditavam que a Filosofia do ocidente dada à evolução e mnemonização das tradições grega e judaica- cristãs não estava preparada para solucionar os problemas modernos, resultados das contradições diversas da realidade política.

Eles tiveram como proposta a rejeição dessas tradições na reformulação da Filosofia, para entender o mundo de forma peremptória e criar uma nova epistemologia a qual pudesse justificar nova forma de analise. Nietzsche é severamente crítico a respeito da Filosofia grega como pressuposto do cristianismo, certa miríade a um movimento ideológico, atacou particularmente o platonismo na sua grande obra o Anticristo.

Ao desenvolver sem mitigar a nova crítica possibilitou o surgimento de outras formas de entendimento, formulando questões e respostas entre elas a que foi elaborada por Einstein que procurou oferecer respostas explicativas do funcionamento da natureza e do próprio universo.

  O mundo começa mudar morfologicamente de forma mais definitiva em superação as velhas concepções. A modernidade entra no seu segundo estágio da Filosofia da Ilustração com mediações exuberantemente críticas em relação às formulações do século anterior.  

A psicanálise particularmente a partir de Freud possibilitou ao mundo explicações mais coerentes ao funcionamento da mente, a Filosofia caminhava inexoravelmente em passos rápidos em direção a uma nova concepção da lógica aplicada ao fundamento da linguagem.

Gottlob Frege palilogia ao desenvolvimento da Filosofia na sua questão lógica com os fundamentos da Matemática e a influência mútua das duas Ciências na coerência dessa formulação.

 Posteriormente aconteceu outro fato fenomenológico de suma importância esse modelo em referência influenciou profundamente outro grande filósofo Bertrand Russel.

O que realizou Russel foi muito interessante, ele aplicou a analise da Matemática os princípios da Filosofia de Frege, num processo que modificou profundamente a nova Filosofia, sobretudo, revolucionou o mundo da linguagem.

 Sendo que posteriormente sem parcimônia esse fenômeno da linguística transformou-se na Europa a principal Filosofia em análise aplicada à nova lógica.

Foi nesse quadro que nasceu o grande pensador, trata se de Ludwig Wittgenstein, elaborou o pêndulo do seu  mestre preferido Russel, a defesa da linguagem aplicada a lógica, com fundamento da Matemática.

 Desenvolveu sem solecismo diversas percepções aplicadas a outras Ciências, transformou em um dos maiores pensadores do século passado.

Popper outro filósofo de suma importância que procurou seguir o caminho de Einstein no uso veemente da Filosofia aplicada as Ciências da natureza modificando profundamente não apenas a teoria dos fundamentos.

 Mas, sobretudo, a questão relativa dos paradigmas aplicados aos fundamentos, com a sua teoria da refutabilidade.

A Europa passa viver a ideia defendida por Nietzsche um mundo sem Deus, fundamentado numa Filosofia solerte do indivíduo sozinho, fruto do liberalismo econômico, de certa forma abandonado quanto sua perspectiva de seu futuro existencial nesse mundo, na verdade o insignificado da própria existência.

Nesse momento aparece à Filosofia existencialista defendida particularmente por Heidegger, por sua vez sofreu grande influência de Soren Kierkegaard obra produzida no início do século XX.

 O  que foi profundamente rejeitada nos meados do mesmo, devido sua enálage ideológica ligada a princípio ao partido nazista. Mas com grande importância culturalmente para o final do século em referência.

A partir dos anos quarenta a Filosofia foi profundamente afetada em suas atividades culturais por convulsões políticas particularmente por grandes guerras, ideologias que moldaram o mundo moderno.

 Em 1920 a revolução que criou a União Soviética de inspiração da Filosofia marxista, deu novas formas epistemológicas de interpretação dos conteúdos políticos e sociais.

A teoria marxista prevaleceu atingindo boa parte do mundo até a década de 1980, quando os modelos socialistas, começou entrar em crise, levando dentro deles uma contra revolução inconcussa,  restabelecendo o capitalismo. Nesse momento a teoria do marxismo entra em colisão com os princípios do materialismo histórico.

Em 1930 as democracias liberais ínclitas foram ameaçadas pelo a política fascista levando os filósofos para Inglaterra e os Estados unidos. O pensamento ligado à Filosofia voltou sua crítica liberal ou de esquerda em reação à opressão que sempre sofreram da política de modelos totalitários.

Na segunda guerra mundial a guerra fria seguiu imediatamente o desenvolvimento da Filosofia existencialista, isso após os anos cinquenta, na França, sobretudo, o Florescimento do existencialismo Sartriano, pensadores como Paul Sartre, Simone de Beauvoir e Albert Camus.

Essa tendência indubitável  está em consonância com a literatura europeia e mais particularmente com a francesa, o que foi fundamental e ainda está sendo na direção a Filosofia do século XX.

 Em formatação na determinação da mesma que deverá ser construída indefectivelmente ao novo século em evidência o que está sendo efetuado pelo século XXI.

Edjar Dias de Vasconcelos.