A doutrina do marxismo analítico ou da escolha racional é parte de uma corrente política filosófica pós-rawlsiana.

Defendem os seus teóricos que ela apresenta um rigor argumentativo com escrupulosa atenção e análise cuidadosa conceitual.

No entanto, há quem duvide que essa doutrina seja, realmente, marxista, já que evita subscrever a obra de Marx e só discute algumas preposições teóricas.

Isso se dar, porque a referida doutrina aderiu a um individualismo metódico que não é comum nas obras de Marx, o que coloca em dúvida tais assertivas.

Como sabemos, o marxismo analítico parte do pressuposto que o desenvolvimento tende a ser historicamente contínuo com a especificação do capitalismo, mostrando que o socialismo é factível e desejável, não encontrando uma explicação plausível e coerente, o que a descaracteriza de marxista.

Para que seja marxista, é preciso que ela prove que Marx tinha uma teoria da justiça, o que é pouco provável pela época em que ele desenvolveu suas idéias. Deve provar, ainda, que os trabalhadores desenvolviam suas atividades através da coerção, o que não provavelmente não provarão, já que os trabalhadores contemporâneos, dentro do estado democrático de direito, desenvolvem seus talentos livremente.

Além do mais, Marx não fala da sociedade futura e nem mostra soluções para as mesmas, não explicando como elas podem se transformar no decorrer dos tempos.

Logo, não consegui o marxismo mostrar que a sua doutrina coincide com a vontade moral d todos os membros da sociedade, para que fosse considerada, realmente, em analítica.

Mas, sem sombra de dúvidas, o marxismo analítico teve o seu papel importante, no momento em que trouxe tais discussõespara a filosofia política contemporânea, não tendo medo, os seus defensores, de deixar de serem marxista.

Com efeito, o marxismo analítico, por ingenuidade, mostrou as suas deficiências e fulminou com a doutrina marxista, quando entro para o ramo da filosofia política.