CENTRO UNIVERSITÁRIO DE DESENVOLVIMENTO DO CENTRO-OESTE - UNIDESC

Curso: Direito

Semestre: 4° - Noturno

Professor: Paulo Roberto Beserra de Lima

Aluno: Eddy Willian Santos de Jesus

ILANA CASOY

Motivada a escrever sobre crimes em série e na maioria das vezes de grande repercussão, pelo fato de sempre ser intrigada com a mente humana, Ilana Casoy precisava entender o que ocorre na mente de uma pessoa que comete tais crimes tão repugnantes e inaceitáveis pela sociedade. Assim iniciou suas pesquisas no museu do crime em São Paulo e no museu do Tribunal de Justiça, onde participou do curso de perícia da Academia de Polícia para poder interagir e adquirir mais conhecimentos relacionados à sua pesquisa. Um caminho totalmente contrário ao de sua formação, administração, pela FGV.

Logo após se entregou ao trabalho de campo e aos poucos se incluiu no meio profissional que trata de tais crimes juntamente com psicólogos, psiquiatras, legistas, promotores e advogados que se dedicam integralmente a tal assunto. Sempre acompanha cada caso como se fosse o primeiro e único, participando desde a leitura do inquérito policial até o julgamento, e também durante o cumprimento da pena dos criminosos.

Dedica-se totalmente ao caso estudado de tal forma a se colocar no lugar do criminoso para tentar entender sua mente, seus motivos, e o que levou a ser uma pessoa tão cruel, pois sabe que apesar de ser considerado um monstro, essa pessoa também é um ser humano como nós. Enquanto não descobre tudo o que for necessário ou relevante para entender essa mente, Ilana Casoy não descansa.

 Além de ser uma referência neste assunto, Ilana Casoy é uma grande escritora, que conta os casos mais complexos e famosos que participa, seja na acusação ou na defesa. As obras mais famosas são: “O quinto mandamento: Caso se polícia”, onde relata o caso de Suzane Louise Von Richthofen que junto com o namorado e cunhado, conhecidos como irmãos cravinhos, assassinaram seus pais, o casal Richthofen, com golpes de bastão, também se destaca “A Prova é a Testemunha”, que aborda o assassinato de Isabella Nardoni por seu pai Alexandre Nardoni e sua Madrasta Ana Carolina Jatobá, ambos condenados há respectivamente 31 anos, 1 mês e 10 dias de prisão, e 26 anos e 8 meses, curiosamente a mesma idade que possuíam na data do julgamento, Alexandre 31 anos, e Ana Carolina 26 anos de idade.

Atualmente trabalha em uma nova obra relatando o caso de Gil Rugai, acusado de assassinar o pai e a madrasta, Luis Rugai e Alessandra Troitino em março de 2004. Gil Rugai foi condenado a 33 anos e 9 meses de prisão, porém poderá recorrer a sentença em liberdade.